O restaurante MoDi, com duas sedes no bairro de Higienópolis em São Paulo, é referência em culinária italiana. Mas não é só a massa ou a carta de vinhos que fazem sucesso nas unidades. O drink Jeanne, uma caipirinha feita de limão, tangerina, caju e gengibre, já conquistou a clientela. Confira abaixo a receita, que é perfeita para um dia refrescante.

Rendimento: 1 drink

Ingredientes: 
2 gomos de tangerina
20 ml de limão tahiti
1 caju
50ml de vodka
Gengibre caramelizado

Modo de preparo:
Coloque no copo o limão, a tangerina e o gengibre. Esmague até extrair o suco. Acrescente o caju e macere novamente. Em seguida, coloque a vodka e o gelo. Mexa bem. Decore o copo com a parte do caju que está com a castanha.

Ter uma casa agradável é muito importante e no Vamos Receber estamos sempre pesquisando possibilidades de tornar nossos ambientes ainda mais confortáveis. Desta vez, resolvemos nos dedicar a outro espaço, onde se pode passar horas e horas seguidas do dia. Produzimos um escritório masculino, procurando uma decoração elegante, discreta e aconchegante ao mesmo tempo! 

Encontramos o cenário ideal para essa produção no projeto da arquiteta Caroline Gabriades. O espaço nos permitiu incluir os toques de decoração que queríamos!

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Em alguns pontos estratégicos, acomodamos vasos de Murano da coleção de Paula Bassini com arranjos florais. Buscamos cores fortes e peças arrojadas para combinar com um ambiente masculino.

Além, dos vasos em diversos modelos e tamanhos, usamos bowls e pesos de papel, também de Murano, e outros acessórios, como os kits de couro e de madeira para escritório da loja Cecilia Dale. Aproveitando a luz natural do dia que entra pela janela, escolhemos um modelo de vaso grande, preto e com bolhas trabalhadas com ouro para ressaltar o cristal e iluminar o ambiente.

Para florir este vaso, Marcinho Leme, da Milplantas, criou um arranjo com orquídeas cymbidium, planta pendente de pétalas amarelas e miolo vinho.

Neste mesmo cantinho, experimentamos um abajur de Murano com o mesmo trabalho das bolhas em ouro e cúpula preta by Paula Bassini. A peça também pode ser composta com a cúpula branca, mas, neste caso, gostamos do preto para combinar com outros elementos da decoração, como as estantes ao lado, a cômoda e a persiana.

Um detalhe charmoso e muito funcional é o organizador de couro caramelo, usado aqui como porta-revistas e livros, mas esta é uma peça versátil e que pode acomodar pastas e outros itens a desejar.

Sobre o mesmo móvel, em cima de dois livros, dispusemos um bowl de Murano berinjela. Sugerimos diversos usos para esta peça, como agrupar clips, cápsulas de café ou mesmo balas e doces para oferecer às visitas.

O lugar central e mais ativo do escritório é a mesa de trabalho, onde concentramos objetos e utensílios que aliam charme e funcionalidade. Para a escolha destes elementos, partimos das cores e materiais da mesa e mais uma vez apostamos em flores para alegrar o ambiente.

Aqui, usamos um modelo menor de vaso, repetindo o padrão de preto com trabalhos dourados com orquídeas do tipo sapatão, em tons de vinho, arranjadas por Marcinho da Milplantas. Ao lado do vaso com flores, optamos por um pequeno bowl, usado como porta-lápis.

Outros acessórios para escritório compõem uma mesa prática, como os organizadores em couro para cartões e outros objetos, porta-durex e um peso de cristal Murano em tom berinjela.

Acessório indispensável no cotidiano de um escritório agitado, é a lixeira de couro marrom, uma peça linda, também da loja Cecilia Dale, que combinou com o mood elegante e masculino que queríamos imprimir.

Uma mesa de apoio também pode ser uma ótima opção. Sobre ela, acomodamos dálias no tom vinho em mais um belo Murano.

Ao lado do vaso, usamos mais um peso de cristal Murano em cima de um livro de arte. E assim, naquele cantinho, uma certa paisagem natural e refrescante pode trazer renovação e boas ideias para quem ali estiver trabalhando.

Projeto de arquitetura: Caroline Gabriades | Vasos, abajour e pesos: Paula Bassini | Objetos de escritório em madeira e couro: Cecilia Dale | Arranjos: Milplantas

Esperamos que tenham gostado da nossa produção!

Beijos!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

O Brasil demonstrou toda sua audácia, criatividade e força de vontade na Rio 2016. Realizamos boa parte desta edição contaminados por essa vibração olímpica. E aqui mostramos toda a ousadia nacional do design, do décor e das artes, com alguns bons exemplos do resto do mundo também. Ambientamos os mais recentes lançamentos do mobiliário autoral brasileiro – a maioria saída do forno durante os Jogos Olímpicos – em uma produção exclusivíssima, como só Casa Vogue é capaz de fazer. Entrevistamos o madrileno Jaime Hayon, um dos designers mais fora da curva que este século já viu. Preparamos um roteiro extenso da 32ª Bienal de Arte de São Paulo, com foco nas obras de artistas de última geração em prol de um futuro não apocalíptico, e dos intrépidos eventos que acontecerão em paralelo.

As casas deste mês? Tudo menos que banais. De Felipe Diniz, na capital paulista, a Paola Navone, em Milão, a coragem e o destemor no uso das cores, no mix de padrões e, principalmente, no acúmulo de coleções, histórias e paixões dos moradores. Por fim, apresentamos duas novas iniciativas importantes da Casa Vogue: a exposição Utopias Cariocas, montada na Semana Design Rio, de 1º a 4 de setembro, na capital fluminense, para a qual a revista convidou dez dos mais importantes escritórios de arquitetura daquela cidade a revelarem seus sonhos urbanos ainda não realizados; e o Prêmio Casa Vogue Design, um projeto inovador que visa identificar os grandes criadores e criações do mercado nacional de móveis e acessórios para a casa, e que conta com um júri composto por renomados influenciadores do setor, a começar por ninguém menos que a arquiteta e designer espanhola radicada em Milão, Patricia Urquiola. Pura ousadia!

A capa da edição 373

Na bela ilha de Capri, uma das pérolas da região da Campania na Itália, esta casa serve como hospedagem para turistas no topo das montanhas, na cidade de Anacapri. São apenas duas suítes que faziam parte de um convento italiano do século 17. O banheiro possui piso de cerâmica colorida e paredes caiadas de branco como manda a tradição da ilha. Na área de banho, são dois chuveiros. Repare nos afrescos que lembram aqueles da cidade histórica de Pompeia. Projeto do studio Zetastudio. Aproveite e leia a matéria completa sobre esta hospedaria.

No passado, era apenas uma construção localizada no Brooklyn, pertencente à YMCA – a célebre associação cristã de moços que se tornou polêmica na música do grupo americano Village People. Após os anos 1980, tornou-se um prédio comum, com apartamentos e este loft.

E então veio uma reforma recente, em um futuro de mais liberdade para um casal que coleciona arte, livros, e ama oferecer jantares divertidos aos amigos. Eis, em poucas linhas, um resumo da história do Brooklyn Heights Loft, que ganhou projeto do escritório de arquitetura Elizabeth Roberts.

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Os quartos, antes fechados e pequenos, tiveram as paredes demolidas para surgirem novos e amplos espaços. Base de todo o décor, o branco traz o imóvel a um presente mais claro e emoldura o colorido que atrai atenções nas paredes.

Assim, as coleções dos moradores se exibem orgulhosamente – caso da biblioteca que ocupa a parede do living em prateleiras ajustáveis e acessada por uma escada corrediça. Curiosamente, as obras dão pitadas de cor, aliadas à arte contemporânea, que aparece por perto.

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No espaço reservado ao jantar, próximo da cozinha aberta, outra boa ideia: as cadeiras diferentes reforçam a atmosfera despojada, que tem elegância justamente pelo hi-lo que Elizabeth Roberts sabe propor.

O bar Original, na Vila Madalena, é um dos endereços mais tradicionais da botecagem paulistana. Durante os fins de semana, o estabelecimento oferece alguns pratos tipicamente brasileiros, como picadinho, costelinha e arroz de rabada. É a receita deste último que ensinamos abaixo. Confira o passo a passo.

Tempo de preparo: 20 minutos

Ingredientes:
3 tomates cereja
1 prato raso de agrião
1 colher de café de cebolinha picada
1/2 copo americano de molho rôti
2 colheres de sopa cheias de molho de tomate
2 colheres de servir cheia de arroz cozido
2 tomates picados
2 xícaras de chá cheias de rabada cozida e desfiada
2 colheres de sopa cheias de cebola picada
1 fio de azeite

Modo de preparo: 
Em uma frigideira, refogue a cebola no azeite até dourar. Acrescente o molho de tomate e o molho rôti. Deixe até levantar fervura. Coloque a rabada desfiada e refogue por 3 minutos. Acrescente o arroz e o tomate picado e mexa por 2 minutos. Mas atenção: tire do fogo antes que o tomate fique muito mole. Pique metade do agrião e a cebolinha e misture com o arroz. Decore com a outra metade do agrião e o tomate cereja.

Reduto de bons momentos em família ou amigos, a cozinha merece um projeto especial com marcenaria planejada. Esse recurso facilita a organização do espaço, com armários e gavetas para armazenagem de utensílios e acessórios e também confere uma boa dose de personalidade ao décor. Vale à pena investir em móveis pensados especialmente para a sua cozinha, que além de funcionalidade, podem esbanjar cores que vão além do tradicional.

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1.Azul e minimalista

Nesta cozinha criada pela empresa sueca Ikea, predominam as linhas retas e armários, que dispensam ornamentos. O destaque fica para a cor inusitada para o ambiente: o azul celeste escolhido para a marcenaria superior resgata a estética vintage das cozinhas do passado.
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2. O amarelo é destaque

Projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake para a Ornare, o mobiliário desta cozinha é  feito de madeira com pintura acetinada branca. Marca registrada do arquiteto, os traços curvos nos balcões e bancadas estimulam a convivência, além de funcionarem como elementos decorativos nas portas dos armários e no tampo da mesa.
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3. Neutra e elegante

Na proposta da cozinha projetada pela Artesano, a combinação do acabamento amadeirado claro com o branco das portas e bancada cria uma composição clássica, complementada por itens na cor preta. A presença da ilha, por sua vez, traz praticidade, pois a bancada pode ser utilizada como apoio ou mesa.
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4. Vermelho, por que não?

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A bancada central, em conjunto coma mesa de refeições em desnível, traz à cozinha da Favo, um dinamismo gráfico que decora e organiza o ambiente ao mesmo tempo. A ideia prova que é possível apostar num tom vibrante como o vermelho e balancear com pelas em cores neutras para obter um espaço despojado.
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5. Digna de chef

Funcional, com estilo atemporal e particularmente ampla, a cozinha da Bontempo tem bancada com cuba esculpida de corian e portas sem puxadores aparentes. As áreas escuras levam revestimento fazem um elegante contraste aos móveis predominantemente neutros.
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6. Branca e iluminada

A estética industrial deste ambiente ganha leveza ao incorporar o branco. Os armários e a mesa aparecem em linhas simples e retas; um belo contraste com a textura rústica da parede. As portas em madeira natural aparecem despretensiosamente e adicionam um ar descolado à decoração.
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7. Muito tons de azul

Assinada pelo arquiteto Flavio Castro, do FCstudio, esta cozinha prova que escolher um único tom para os armários não é sinal de monotonia. Originalmente brancos, eles ganharam uma nova pintura com três tons de azul. Além disso, os puxadores foram retirados e as portas niveladas. Um jeito charmoso de reaproveitar a marcenaria antiga sem gastar muito.
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8. Sóbria e elegante

Para esta cozinha, a arquiteta Caroline Gabriades escolheu tons neutros para os armários. Na parte inferior, preto e acima, branco para criar uma sensação de leveza. A iluminação pontual sobre a bancada é outro destaque e auxilia no preparo dos alimentos. Para completar, uma mesa com tampo de madeira traz uma textura aconchegante ao espaço.
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9. Grafismos e degradê rosa

O arquiteto Gustavo Henrique Barone seguiu o gosto da proprietária deste apartamento para escolher as cores da cozinha. "Como ela ama rosa, decidi explorá-la, mas na forma de um degradê para evitar um layout cansativo demais", revela o profissional, que cobriu as portas dos armários laqueados com diferentes nuances do tom.

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10. Armários estratégicos

Além de armazenar os utensílios da casa, esta marcenaria planejada pelo o escritório britânico Nimtim serve como divisória de ambientes. O tom azul serenity foi o escolhido para colorir o móvel e puxadores amarelos dão graça ao décor. Com divisões de diversos tamanhos, é possível guardar todos os eletrodomésticos e criar um visual limpo, ideal para ambientes pequenos.
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11. Pequena e versátil

Criada pelo escritório especializado em reformas e projetos de decoração Ah! Sim, esta cozinha aproveita cada centímetro do enxuto apartamento. Na parte inferior, armários na cor cinza trazem um toque contemporâneo ao ambiente e acima, portas revestidas de um discreto vidro leitoso fazem o espaço parecer maior. A divisória ripada faz uma suave transição para a sala de jantar.
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12. Atmosfera lúdica

Na cozinha do apartamento projetado pelo escritório HAO Design, predomina o estilo contemporâneo, com uma ilha revestida de pastilhas pretas, de onde sai uma mesa de madeira clara, e armários no tom azul. O conjunto de três pendentes de concreto brinca com a paleta do ambiente, assim como as cadeiras de modelos e cores diferentes.
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13. Luminosa e delicada

Esta cozinha recebeu o toque elegante da designer de interiores americana Laura Lee Clark, que substituiu os tons escuros do antigo projeto pela luminosidade do branco laqueado e dos detalhes de inox. A generosa bancada de mármore completa o décor, acompanhada de banquetas de metal redondas.
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14. Integrada com o escritório

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Em busca de otimizar metros quadrados, a integração dos ambientes foi feita de forma inusitada pelo estúdio House Design: a cozinha divide espaço com atividades de trabalho através de uma mesa de madeira, que pode ser utilizada para jantar ou produzir. A estante também é peça-chave: feita de estruturas amarelas, complementa o ar leve da composição.
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15. Verde e divertida

Neste ambiente, os armários são o foco de toda a atenção. O tom verde é uma ótima opção para decorar um espaço enxuto sem exageros, e os puxadores com formatos diferentes são os responsáveis pelo toque lúdico.
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16. Retrô, rosa e bege

O rosa cobre as paredes e dá um toque charmoso para receber um bege acinzentado que passeia pelos armários de laca, portas e chega à faixa de azulejos que cobre a área molhada desta cozinha, assinada pela arquiteta Andrea Murao.
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17. Luxo e poder

Nesta cozinha desenhada pela designer de interiores australiana Fiona Lynch, quem brilha é o inusitado armário dourado. Os móveis retos, os revestimentos de madeira e o mármore trazem um equilíbrio harmônico.
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18. Esconde e mostra

Criado pelo Koichi Takada Architects, este projeto exibe uma dupla de portas ripadas de madeira, que pode exibir ou ocultar a bancada, transformando a cozinha, quando necessário, em uma sala de jantar.
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19. Charme escandinavo

Com uma paleta enxuta de cores, esta cozinha aposta no mix de texturas para incrementar o espaço. Várias nuances de cinza se espalham por diferentes tipos de acabamento: os armários foram laqueados com um tom escuro e a parede recebeu uma tinta clara.\
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20. Pequena notável

Além do charmoso fogão antigo, os armários de tons pastel desta cozinha remetem imediatamente ao passado. Ali, as bancadas claras são confrontadas por objetos de cores mais vibrantes, fazendo um belo contraponto. 

O artista Paulo Bruscky, 67 anos, nasceu em Recife, onde passou a maior parte da sua vida e mora até hoje. Apesar de a cidade ter tido grande influência em suas obras, ele também incorporou outros lugares e experiências em seus projetos, seja dentro ou fora do Brasil. Um dos maiores exemplos é o Rio de Janeiro – tanto que, agora, o pernambucano realiza uma mostra completamente voltada para a capital fluminense.

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A exposição acontece na Galeria Nara Roesler | Rio de Janeiro é formada por 90 obras entre trabalhos propostos para o Rio, mas nunca realizados; projetos criados por Bruscky enquanto vivia na cidade; e obras produzidas especialmente para esta exibição.

Mesmo com um recorte específico, a mostra proporciona uma revisão da essência de Paulo Bruscky enquanto artista. O recifense surgiu na cena brasileira no fim dos anos 1960, época de grande repressão política no Brasil. No entanto, nunca deixou de realizar seus trabalhos experimentais e intervenções que misturavam humor e ironia. Ele chegou a ser preso três vezes durante suas performances - em uma delas, “Arte Cemiterial”, ensaiava o seu próprio cortejo fúnebre.

Bruscky viveu no Rio durante a década de 1970 e produziu boa parte de suas obras na cidade. Algumas delas, embora premiadas, foram censuradas e seguiram incompletas. É o caso de “Tiro ao Alvo”, projeto proposto em 1971 e que foi realizado pela primeira vez agora, para a nova exposição. A obra consiste em espelhos que refletem uma luz capaz de se projetar a acionar um rádio como resultado final. O aparelho, por sua vez, somente pode ser ligado pelo público.

Já “Poema para Voar” é um exemplo de obra que Bruscky produziu pensando no Rio, enquanto andava de avião em uma de suas várias viagens – o pernambucano sempre foi ligado à cena estrangeira, tendo feito parte dos movimentos Fluxus e Gutai em Nova York, Europa e Japão.

Outro rastro das experiências de Bruscky no Rio é o adesivo que foi colocado na entrada da Galeria Nora Roesler, e que diz “Atenção, cuidado com o vão entre o trem e a palavra”. Segundo o artista, a obra de 2008 foi concebida depois de ele pegar um metrô na cidade e se deparar com o aviso.

Paulo Bruscky sempre foi reconhecido por seus projetos profundos, múltiplos e experimentais. O artista trabalha com várias plataformas diferentes: intervenções, poemas visuais, esculturas ready-made, colagens de revista, cartões telefônicos, classificados de jornal bulas e etc. Seu objetivo é fazer com que suas obras circulem pelo público por diversos meios e não se restrinjam a um espaço fechado. Hoje, projetos do recifense fazem parte de coleções de museus ao redor de todo mundo, como o MoMA e o Guggenheim, em Nova York, o TATE, em Londres, e o MASP, em São Paulo. 

rec/rio
Data: Até 22 de setembro.
Local: Galeria Nara Roesler / Rio de Janeiro – Rua Redentor, 241, Ipanema, Rio de Janeiro.
Horário: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h.
Valor: Entrada franca.

O estilo escandinavo é marcado pela pureza das linhas e pelo minimalismo. Apesar de muitas vezes ser associado aos tons claros, é possível investir neste tipo de décor brincando com as cores. Prova disso é esta sala de jantar com paredes em rosa e laranja. As poltronas Charles Eames Daw, produzidas pela Vitra, formam uma composição perfeita com os dois pendentes brancos sob a mesa de madeira (material que reforça o clima escandinavo), produzida pela marca e15 de Londres. Aproveite e leia também a reportagem Um pouco da Escandinávia em SP.

"Vivemos tempos difíceis, em um mundo de mudanças e cheio de conflitos, guerras e desastres naturais. Mas eu gosto de pensar que também é um mundo cheio de amor". É com esta frase que a artista polonesa Olek descreve as razões pela qual resolveu chamar refugiadas sírias e ucranianas para sua mais nova intervenção. Utilizando crochê cor de rosa vibrante, ela revestiu casas bombardeadas em Kerava, na Finlândia, e Avesta, na Suécia. 

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O material, marca registrada da artista, cobriu as residências do piso ao teto com tramas de padrões florais e geométricos. Rapidamente, os espaços abandonados ganharam um visual diferente - e de protesto. "Quis criar um final feliz, um símbolo de uma vida melhor para todos. Não importa o quanto a vida nos deixe para baixo, nós podemos nos restabelecer e começar de novo", escreveu Olek nas redes sociais. 

De vestido rosa, a artista Olek posa ao lado das refugiadas que ajudaram no processo

Surpreender é sempre o objetivo do designer holandês Marcel Wanders, o nome por trás da Moooi -- uma das marcas mais inovadoras deste universo. Ao ser convidado para assinar uma linha para a tradicionalíssima marca italiana Alessi, de acessórios de cozinha e mesa, Wanders lançou mão desta habilidade para criar peças com a temática de circo.

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A coleção foi apresentada na Maison & Objet, que acontece em Paris nesta semana, e será levada também para a London Design Festival. A ideia é trazer  a magia do espetáculo para estes utensílios do dia a dia.

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Ao todo, são 29 peças diferentes que compõem a Circus Collection e elas são limitadas: apenas 999 unidades foram produzidas. O quebra-nozes ganha o formato de levantador de peso. Um abridor de garrafas se transforma em um palhaço. A caixinha de música representa o elefante equilibrista e um ratinho, enquanto o anfitrião virou um sino de mesa. Há também um dispenser de doces, bowls, balde de gelo, porta-garrafa e etc. Todos eles abusam das estampas e das cores tradicionais do circo: branco, preto, vermelho, amarelo e dourado. Abaixo, confira mais fotos da linha e um vídeo especial produzido pela Alessi.
 

São inúmeros os objetos e projetos de interiores assinados por Eero Aarnio – afinal, o finlandês continua ativo mesmo aos 83 anos. Agora, sua carreira é revistada na maior exposição já feita sobre o designer, que ficou mundialmente conhecido por desenhar as cadeiras Ball e Bubble nos anos 1960. A mostra acontece no Design Museum, em Helsinque, capital da Finlândia e sua cidade natal.

Aarnio se formou no Instituto de Arte Industrial de Helsinque e, alguns anos depois, apresentou o projeto da cadeira Ball (1963), feita de plástico e fibra de vidro e com um formato nada convencional para a época. A peça, que se tornou referência no design industrial, é uma espécie de esfera dentro da qual há almofadas para sentar-se. Na mesma década, em 1968, o designer apresentou a cadeira Bubble, que segue o mesmo conceito da anterior, mas, em vez de apoiada no chão, fica suspensa por um cabo.

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“Comecei a desenhar móveis porque uma peça de mobília é o produto mais importante e proeminente do interior, e uma cadeira é o objeto mais difícil e mais fascinante de desenhar”, diz Aarnio.

Apesar de as cadeiras terem tornado o designer mundialmente famoso, a exposição no museu finlandês não se atém apenas a essas peças, mas a todas as suas principais criações desde os anos 1950. A mostra deixa clara a importância de Aarnio no design industrial nos anos 1960, além de ressaltar as suas maiores características: abordagem experimental no uso de novos materiais e a liberdade da forma de seus desenhos.

Além das peças de mobília, luminária e pequenos objetos desenhados por Aarnio, a mostra exibe também desenhos e itens da mesa de trabalho do designer que ajudam a entender o seu processo criativo. A exposição tem curadoria de Suvi Saloniemi, curadora chefe do Design Museum, e foi arquitetada por Ville Kokkonen e Florencia Colombo.

Eero Aarnio
Data: até 25 de setembro
Local: Design Museum – Korkeavuorenkatu 23, 00130 Helsinki, Finlândia
Horário: Todos os dias, das 11h às 18h
Valor: 10 euros.

Taste of London: a capital da Inglaterra recebeu a edição do festival gastronômico em junho

Depois de passar por Londres, Sydney e mais de 20 capitais pelo mundo, o festival internacional de gastronomia Taste Festivals desembarca no Brasil pela primeira vez. Nos dias 8, 9, 10 e 11 de setembro, o Clube Hípico de Santo Amaro sediará o Taste of São Paulo: são quatro dias de programação, com palestras, degustações e pratos elaborados pelos melhores chefs do país. 

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Estarão presentes os pratos de 16 restaurantes reconhecidos, entre eles o Mocotó, do chef Rodrigo Oliveira; a Casa do Porco, de Jefferson Rueda; e o Maní, de Daniel Redondo e Helena Rizzo. Além de provar as iguarias feitas por eles - cada estabelecimento levará três pratos de seu cardápio e um exclusivo para o evento -, os visitantes podem participar de workshops, palestras, degustações e demonstrações ao vivo, mediante inscrição prévia. O chef Henrique Fogaça, por exemplo, irá ensinar como preparar o aligot do Sal Gastronomia, enquanto Erick Jacquin fará o seu famoso steak tartare. 

Os ingressos custam entre R$ 50 (quinta e sexta) e R$ 60 reais (sábado e domingo) e dão direito a entrada, palestras e algumas degustações. Os pratos e bebidas dos restaurantes são cobrados a parte. Clique aqui para ver a programação completa. 

Taste of São Paulo
Quando: 8 de setembro, das 18h às 22h; 9, 10 e 11 de setembro, das 12h às 16h e das 18h às 22h. 
Ingressos: R$ 50 a R$ 60 (adultos), à venda no site. Crianças entre 2 e 10 anos pagam R$ 5; menores de 2 anos têm entrada gratuita.

Com a chegada da primavera, dá vontade de deixar a decoração de casa mais alegre e solar. Uma bela maneira de fazer isso é adicionar estampas florais em alguns detalhes dos ambientes, como objetos, tapetes ou papéis de parede. Nesta seleção, confira ideias variadas, desde as mais ousadas até as discretas, com estampas menores, e não deixe de curtir a alegria das flores em casa.

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Apesar do mobiliário com linhas modernas, o estilo rococó surge suave nesta sala de jantar com o papel de parede de folhas e flores pequenas e charmosas. Para manter o clima, as cores seguem tons pastel, com destaque para o azul claro.

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Criada pelo arquiteto e designer Bruno Gecchelin, esta cozinha resgatou cores e formatos do passado para criar um espaço charmoso. No piso, um tapete de fundo branco com estampa delicada se destaca sobre os tacos de madeira. O tom verde-água e o rosa claro criam uma atmosfera vintage, mas ganharam um toque contemporâneo com o preto presente em parte dos armários e nas pastilhas da parede.

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Nesta sala de jantar orquestrada por Terrie Koles, a padronagem floral surge em tons de cinza, cor que funciona muito bem com a ousadia das cadeiras amarelas e do néon da parede. Um único elemento resgata a estética romântica do papel de parede. Sobre a mesa de mármore branco, dependura-se um lustre de cristal.

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Este living poderoso, criado por Terry Koles, exibe um papel de parede vibrante, que orientou a escolha dos móveis e acessórios decorativos. Enquanto a poltrona, o pufe e o quadro tomam o rosa emprestado, a mesa lateral adota um verde cítrico e suave.
 

Todas as nuances puxam para o marrom neste quarto, cuja união dos ladrilhos hidráulicos em tons terrosos com o papel de parede em arabescos florais é harmônica. No alto, uma faixa pintada de tinta num tom mais claro suaviza a mistura.

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O estilo liberty, nome pelo qual o art nouveau ficou conhecido na Itália, se destaca na sala de estar do presidente da Kartell, feita pelo famoso arquiteto Renzo Mongiardino. Uma profusão de estampas surge no tapete e no papel de parede, ambos com interpretações florais. O mobiliário clássico, misturado com peças contemporâneas são um luxo à parte.

O papel de parede é o protagonista da decoração desta sala delicada, com atmosfera campestre. O sofá bege e as almofadas coloridas dialogam com os tons da estampa e o pendente de neutro atua como um elegante complemento.

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Neste quarto colorido, criado pela designer de interiores Shirley Meisels, a brincadeira de misturar padrões e cores começa com o papel de parede da cabeceira, com estampas grandes, e se estende até a roupa de cama. A combinação resulta em um clima feminino, divertido e despretensioso.

Móveis de contornos palacianos trazem um charme requintado à decoração desta sala. A tela com motivos florais foi pendurada sem a moldura, de um jeito despojado, e confere um toque romântico, reforçado pela mistura de estilos e padrões.

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Molduras de gesso cheias de detalhes ligam as paredes ao teto na sala de estar com uma atmosfera vintage. Uma das paredes do living foi coberta com um papel de parede de estampa floral, que também remete a tempos antigos, e o mobiliário aparece com desenho limpo e moderno.

Aqui a regra é misturar estilo, estampas e cores para criar um ambiente elegante, com toques de tropicalismo, tão em alta ultimamente. A cortina exibe um desenho exuberante, com folhagens e flores de diversos tamanhos e cores, e convive em harmonia com o tecido de textura discreta, aplicado na parede. No mobiliário, superfícies lisas, texturas naturais e espelhos complementam o décor.

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O medo de ousar passou longe quando Jerri Kunz criou esta sala de estar boemia e colorida. Para isso, as estampas florais são essenciais. De vários tamanhos e tonalidades, surgem nas almofadas, no tapete e no papel de parede – sendo que este, com fundo branco, traz leveza para a profusão technicolor.

Uma paleta de cores pastel domina o visual desta sala em tons pastel, assinada pelo designer de interiores americano Eddie Lee. O sofá em L de cor azul clara é o protagonista do ambiente e foi complementado docemente com estampas florais, vindas da cortina e das almofadas.
 

As chamadas fritadeiras "AirFryer" prometem pratos deliciosos usando pouco - ou nada - de óleo durante o preparo. O chef Celso Fortes, especialista no assunto, compartilha uma receita prática e saudável para o dia a dia: a alcatra oriental. Delicie-se!

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Ingredientes

400 g de alcatra
3 colheres de sopa de shoyu
2 colheres de sopa de gengibre em pó
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto

Modo de preparo 
Corte a carne em tiras e tempere com o shoyu, o gengibre, o sal e a pimenta. Coloque na fritadeira AirFryer de sua preferência, a 180 º C, por 8 minutos. Pronto!

Prestes a estrear como protagonista do longa Miss Sloane, em dezembro, a atriz americana Jessica Chastain tem lugar certo para descansar. Recentemente, ela finalizou a reforma de seu mais novo apartamento em Nova York, um imóvel datado dos século 19 e finamente decorado pelos designers de interiores Jesse Carrier e Mara Miller. 

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Vencedora do prêmio de melhor atriz no Globo de Ouro em 2012 por Zero Dark Thirty e indicada ao Oscar em 2011 como melhor atriz coadjuvante por The Help, Jessica adquiriu o apartamento próximo ao Central Park no inverno de 2015. Ela vive atualmente com o marido, o executivo de moda Gian Luca Passi de Preposulo.

A decoração traz algumas referências do passado do imóvel, adquirindo um estilo vitoriano. Tecidos volumosos e imponentes, como o veludo verde do sofá de estar da marca Ralph Lauren, fazem o visual marcante. Seis lareiras estão espalhadas pelos ambientes - um pedido da atriz para os designers.

A edição de setembro de 2016 da feira Maison&Objet, que aconteceu  de 2 a 7 de setembro em Paris, ficará marcada pela linda cenografia assinada pelo estúdio japonês Team Lab, batizado Floresta de Lâmpadas Ressonantes (Forest of Resonating Lamps). Numa sala coberta de espelhos, logo na entrada do pavilhão 7, onde ficam as grandes marcas de design, mil luminárias de Murano pendem do teto criando um efeito de magia ao mudar de cor conforme a aproximação do visitante. A instalação Casa de Jogos (House of Games) também atrai atenções com objetos com essa temática e quadros irreverentes do artista francês Blase. A italiana Alessi acompanha a brincadeira e apresenta a linha Circo, com acessórios para mesa de estampas lúdicas, do holandês Marcel Wanders. Abaixo, você vê alguns dos highlights da feira parisiense.

A incrível instalação criada pelo Team Lab, do Japão. Ao usar mil pendentes de murano que mudam de cor e intensidade luminosa conforme a presença humana, os japoneses provaram que, com design, também se faz poesia.

Tom Dixon estava escondidinho no estande, mas não escapou de nosso olhar atento e topou posar especialmente para Casa Vogue. Em Paris, o designer britânico apresenta uma nova coleção de velas perfumadas.

O Brasil também marca presença na Maison & Objet. Flávia Del Pra desenvolveu bandejas de estampas exclusivas para a espanhola Gan. A designer conheceu a responsável pela marca numa viagem a Índia e, desde então, as duas tornaram-se amigas.

Novidade quentíssima da Vitra nesta temporada, os vasos de alumínio colorido criados pelos irmãos Bouroullec.

A marca sueca Design Stochkholm House resolveu o problema de quem quer ter um jardim em casa, mas não tem espaço. Neste armário-vitrine é possível manter as espécies que requerem pouca água.

As belas peças de vidro soprado da alemã Guaxs chamam a atenção na Maison & Objet em Paris. A marca já pode ser encontrada no Brasil.

"O circo está chegando na cidade", diz o slogan da linha de mesa desenhada pelo holandês Marcel Wanders para a Alessi. Com cores e estampas que remetem a esse tema, a coleção contempla de bowls a objetos de edição limitada (com 999 exemplares), como o abridor de garrafas de vinho no formato de palhaço.

Quem passa pelo estande da Fatboy não resiste a provar os enormes pufes da marca holandesa. Batizado Lamzac, o produto consiste num grande saco de náilon com uma abertura numa das pontas que deve ser movimentada para recolher, em segundos, o ar do entorno. Pensado para áreas internas e externas, ele é acondicionado dentro de uma pequena sacola, bem fácil de transportar.

Tradicionalíssima empresa alemã de porcelana, a Rosenthal lança mão das cores na coleção de vasos desenhada pela jovem Christine Rathmann. A gradação de tons em cada peça só é possível graças ao uso de spray de tinta manual.

Inovação e elegância é o lema da empresa francesa de luminárias Arpel. Neste novo projeto com LED, sugere-se usar um único pendente ou vários deles enfileirados. Há ainda a opção de sete reunidos num círculo, formando uma única peça.

Cores fortes nas paredes e nos tapetes, e tons suaves no mobiliário. A marca Normann Copenhagen investe numa paleta contrastante que captura o olhar de quem percorre o pavilhão 7 da Maison & Objet.

Você não identifica ao primeiro olhar, mas basta Pierre Charrié movimentar a alavanca para ecoar um som de sino da Campanes, uma mesa lateral sonora. O designer francês é um dos seis jovens talentos escolhidos pela Maison & Objet para expor peças na feira.

Harmoniosa combinação de tons nas cerâmicas da italiana Rina Menardi.

Olha o berinjela presente outra vez nos estandes da Maison & Objet! Aqui, ele entona com verde e creme nas mesas da Fermob, marca francesa de móveis de metal para jardim. A feira parisiense de decoração e design termina hoje.

A portuguesa Altoo Living faz sua estreia no mercado europeu na Maison & Objet. Linhas retas e cores neutras são o mote da coleção, com mobiliário para a sala e o quarto. Do mesmo grupo da Frato, a nova marca pretende ter até 10 lojas pela Europa em 2017.

A linha de objetos desenhada no último ano por Zaha Hadid (1950-2016) estreia nesta edição da feira. Há pratos, centros de mesa, vasos e velas com aromas que a própria arquiteta escolheu. Segundo um dos representantes da marca, Zaha deixou vários projetos inéditos que devem ser lançados nos próximos anos.

A instalação House of Games brinca com a temática de jogos em móveis, objetos e quadros.

Estúdio de Ilse Crawford na feira foi criado para que os visitantes pudessem descansar, fazer reuniões, carregar o celular e até tomar um lanche. A arquiteta inglesa, responsável pelo projeto, é a homenageada desta edição.

Lindas as luminárias do tailandês Anon Pairot para a marca francesa Forestier. O materia da cúpulas? Fibra de bananeira.

O italiano Stefano Seletti apresenta as 13 estampas da coleção de tapetes da marca Toiletpaper/Seletti. Fabricados com material proveniente de garrafas PET, os itens viajam para São Paulo, em março, quando serão expostos na Firma Casa.

A Semana de Design de Paris agita as ruas de dois charmosos bairros da cidade: Saint-Germain des Prés e Marais, onde se concentram vários showrooms de importantes marcas de mobiliário e descoladas galerias de design. Entre as exposições de destaque, estão a da galeria Joseph, na rua Turrene, no Marais, e a Now! Le Off, no centro cultural Cité de La Mode et du Design, às margens do rio Sena. Em ambas, é possível encontrar o trabalho de jovens talentos, tanto franceses como estrangeiros. Muitas exposições estendem seu tempo de permanência além de 10 de setembro, quando termina oficialmente o evento na cidade. Vale conferir!

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Mestre na porcelana, o renomado designer francês Olivier Gagnère expõe suas peças na galeria Maeght, em Saint-Germain des Près. Estes dois itens são lançamentos da Semana de Design de Paris.

Na exposição Olhar Sobre a Porcelana, da galeria Maeght, em Saint-Germain des Prés, o trabalho da japonesa Eiko Fukagawa faz contraponto ao do francês Olivier Gagnère. A artista, cuja inspiração vem dos elementos da natureza, pertence à família Fukagawa-Seij, reconhecida mundialmente pela delicadeza de suas peças. A mostra se estende até 8 de outubro.

Ao entrar na loja Cassina, em Saint-Germain des Près, encontramos Patricia Urquiola, diretora de arte da empresa italiana. Os lançamentos da feira de Milão estão expostos neste showroom. Aqui, ela aparece com a filha, Sofia, e o designer francês Ora Ito.

Mostras e lançamentos em lojas e galerias de design agitam as ruas parisienses.

De frente ao museu Picasso, no Marais, a loja da instituição exibe várias peças de designers internacionais, além de livros e gravuras do pintor espanhol.

Na galeria Le Coeur, a exposição da dupla francesa de designers do Piot Barbette.

Na S. Bensimon, no Marais, encontramos esta linda luminária de vidro, do israelita Omer Arbel para a Bocci. Já os bancos, com troncos emoldurados em resina, são do italiano Alcarol, também autor do aparador e da mesa. Pura inspiração!

O colorido dos bancos do francês Fabien Masnada e a elegância da galeria Joseph.

Os bancos do alemão Sebastian Herkner para a Pulpo (na frente) integram a mostra da descolada galeria Joseph, no Marais, que exibe outros talentos internacionais em seu galpão de dois pisos, instalado no Marais.

Quem é fã de Audrey Hepburn vai adorar este gabinete inspirado na atriz norte-americana. O design é de Helena Darbujánová (na foto), da República Checa, vencedora de vários prêmios internacionais. As três peças estão expostas na Galerie Joseph, no Marais.

Na exposição Now! Le Off, no prédio do centro cultural Cité de La Mode et du Design, oito ex-alunas da escola L’école Bleue mostram protótipos de seus projetos de design. Na foto, Auréle Chaudoye, criadora da escrivaninha Money Penny. A estrutura de madeira apoia três painéis revestidos de tecidos que podem ser retirados, transformando-se em pequenas valises de mão.

Com inspiração no estilo art-déco, esta luminária do francês Alexandre Dubreuil  faz parte da exposição do Now! Le Off, que vai até 10 de setembro no prédio do Cité de la Mode et du Design.

O centro cultural Cité de la Mode et du Design é uma boa pedida para quem quer curtir a Semana de Design de Paris. No local, acontece o Now! Le Off, exposição de jovens talentos franceses e estrangeiros. Aqui, o sofá Doo Doo, um chesterfield contemporâneo, e a mesa Oscar, com tampos de palhinha.

Este apartamento em Nova York ganhou uma sala super sofisticada, marcada por tons off-white, preto e caramelo, após a reforma. Neste canto do living, é possível observar as obras de arte sob o móvel em p&b harmonizando com as almofadas e a mesa de centro. A cristaleira ao fundo revela a coleção de bebidas da moradora, além de vasos e conjuntos de copo. Os detalhes em dourado dão um toque extra de luxo ao ambiente.

O ponto de partida para a construção desta casa, na área nobre de São Paulo, foi a paixão dos moradores por arte. A ideia era que a casa ampla, assinada pelo Studio Guilherme Torres, fosse uma espécie de galeria, abrigando as várias peças da família, enquanto o seu jardim representasse uma verdadeira obra de arte. Para conseguir realizar essa proeza, os arquitetos convocaram Alex Hanazaki para desenhar o projeto de paisagismo.

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Tudo começou com a passarela de entrada. Ali, jasmins manga, curculigos e espadas de São Jorge formam um jardim contemplativo. O chão é coberto de seixo negro. Aos fundos, o avelós, colado ao muro, garante o visual verdejante. “Este espaço é como um quadro emoldurado pela arquitetura do Guilherme”, reflete Nanda Torres, uma das responsáveis pelo projeto no escritório de Alex Hanazaki.

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Já o grande jardim contemporâneo, que integra as áreas sociais e a piscina, é ladeado por um muro de pedra moledo. A área central do projeto paisagístico foi toda aterrada para ficar no nível da grande varanda, que recebe móveis assinados por Carlos Motta. A calçada, do outro lado dos limites da propriedade, é preenchida por pau formigas. “São eles que fazem o espetáculo da bordadura sobre o muro de pedras da piscina”, conta Nanda. A espécie, ao lado dos agaves, forma o cenário cheio de cores nos fundos da casa, que enche os olhos dos moradores e visitantes. Dentro dos muros, o gramado e a jabuticabeira complementam essa atmosfera de deleite. O segredo para formar uma área verde como essa? “As plantas  escolhidas todas têm formas esculturais individualmente e, no conjunto, formam estes cenários vivos”, conclui Nanda Torres.

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