Quantcast
Channel: Casa Vogue
Viewing all 23614 articles
Browse latest View live

Vida nova para o prédio envidraçado

0
0
Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

Um gigante de aço e vidro está prestes a renascer na Cidade Luz. Trata-se do Carreau Du Temple, um antigo mercado de roupas que foi erguido no 3º arrondissement de Paris em 1863. Na época, o local foi inaugurado como um grande sucesso e, nas últimas décadas, viu sua popularidade decair progressivamente entre os parisienses. Por ter sido praticamente abandonado, a existência desse exemplar da arquitetura que marcou a cidade no fim do século 19 acabou sendo ameaçada.

Para salvar o prédio de ter o mesmo destino de outro monstro envidraçado – o Paris Halles, que foi demolido em 1982 – o prefeito da cidade declarou o local, em 2001, como um monumento histórico da cidade. Um projeto de reformulação se desenrola desde então, permeado até por descobertas arqueológicas feitas na fundação da construção que paralisaram as obras por anos. Agora, em abril de 2014, o Carreau Du Temple finalmente voltará a funcionar completamente reformulado.

O Studio Milou, do arquiteto Jean François Milou, foi o responsável por trazer o lugar de volta à vida. As adaptações contemporâneas transformaram o local em um espaço múltiplo dedicado à cultura e ao esporte. Para desenvolver uma programação cultural que trará de volta o seu status, foi convidado Jean-Luc Baillet, que já foi o responsável pelo festival de arte Hors-les-Murs, pelo Centro Nacional de Artes do Circo e pelo Centro Cultural Francês de Bamako. Vida longa ao Carreau Du Temple!

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 

Carreau Du Temple (Foto:  Fernando Javier Urquijo / StudioMilou Architecture)

 


Reforma visionária guiada pelo bom gosto

0
0
Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

A casa de campo dos jovens companheiros Nick Vogelson e Patrick Crowley é uma prova absoluta de que ter uma visão otimista em relação as coisas é o primeiro passo para o sucesso. Enquanto moradores de Williansbourg, no Brooklyn, estavam em busca de um recanto para passar os dias do verão. Porém, como ambos estão no início de suas carreiras, o orçamento disponível não era dos maiores.

Quando encontraram um lugar, a duas horas de Manhattan, que se enquadrava no valor que possuíam, 150 mil dólares, o estado da propriedade era lastimável. A cabana de madeira era minúscula e escura, cheia de móveis obsoletos e acabamentos duvidosos. Mas o olhar treinado dos dois – Vogelson é diretor de arte e Crowley professor assistente de história da arte – fez com que ambos enxergassem além e vislumbrassem um futuro brilhante para aquele nada convidativo recanto.

  •  
Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

Com um investimento de cerca de 10 mil dólares, o local pareceu ganhar vida nova e triplicar de tamanho. As paredes de madeira ganharam uma paleta leve de tons pastel. Os armários da cozinha, "que eram cobertos por uma pintura marrom terrível", ganharam leveza ao adotar o branco como nova cor. A iluminação, que antes ficava por conta de lâmpadas fluorescentes, foi substituída por outra mais aconchegante.

Os móveis antigos – sem nenhum charme vintage e com dois enormes pianos, um na sala e outro no quarto – deram espaço para uma mobília moderna, leve e cool. As novas peças, condizentes com o tamanho da casa, foram cuidadosamente garimpadas – algumas até em mercados de pulga – para que os ambientes fossem aproveitados da melhor maneira possível.

O resultado final, assim como o custo-benefício de toda a compra e reforma, surpreendeu até os próprios donos. Com um pouco de empenho, e, claro, bom gosto, Vogelson e Crowley conseguiram encaixar o sonho de ter uma casa de veraneio no orçamento disponível. Agora é só aproveitar.

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris/The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Reforma visionária (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

 

Décor do dia: textura em alta

0
0
  (Foto: reprodução)

Este apartamento em Amsterdã, na Holanda, ganhou um projeto um tanto quanto inusitado. Assinado pelo arquiteto Marcel Wanders, o espaço conta com texturas em muitos elementos do décor, a exemplo do teto branco, que é nada minimalista. Se por um lado a sala é repleta de detalhes, a paleta de cores se mantém enxuta, centrada em branco, preto, marrom e bege. Atrás da televisão, um papel de parede elaborado contrasta com o piso, que exibe um rico trabalho de marchetaria. O sofá é todo branco e faz par com o pendente de cúpula arredondada e com a mesa, que surge amparada por cadeiras escuras.

Giro Casa Vogue: Christina Hamoui apresenta lojas de destaque em São Paulo

 

A poesia do futebol em belas fotos

0
0
Exposição sobre o futebol  (Foto: divulgação)

A paixão não é só nacional. Partidas de futebol aguçam a identidade cultural e despertam um espírito de união em qualquer país. Fútbol: The Beautiful Game, apelido dado ao esporte pelos comentaristas de língua inglesa, foi, assim, a expressão perfeita para nomear amostra, dedicada à Copa do Mundo, que abre neste mês no Lacma – Los Angeles County Museum of Art –, em cartaz até 20 de julho. “A beleza está também na essência do jogo, que pode acontecer com quase nada. Apenas a bola”, afirma o curador Franklin Sirmans.

Essa poesia é ressaltada na simples (mas não simplória) animação do sul-africano Robin Rhode. Hondjies, em que quatro garotos jogam com uma bola desenhada em um muro da periferia de Los Angeles, é delicadamente rude e nos faz lembrar do motivo pelo qual nos reunimos em um campo: o jogo, e não o clima poderoso e competitivo que norteia a Copa.

O sistema, no entanto, não é alheio às artes plásticas (e vice-versa). Queridinho do mundo artsy, o americano Kehinde Wiley foi comissionado pela Puma para pintar atletas de 12 times africanos, a fim de celebrar a união do continente que sediaria a Copa em 2010. Conhecido por retratar anônimos em poses heroicas, majestosas ou bucólicas, referindo-se às obras dos antigos mestres, o artista tirou Samuel Eto’o, John Mensah e Emmanuel Eboué do gramado e os mergulhou em sua fusão de estilos, que vai desde o rococó francês até a arquitetura islâmica, passando pelo design têxtil do oeste africano e pela cultura hip-hop. O mix entre a história da arte e o futebol também comanda as obras expostas do Generic Art  Solutions, grupo de New Orleans que faz fotos com composições típicas de cenas famosas, como A Morte de Marat, A Liberdade Guiando o Povo e Pietà.

A magia desse esporte, no entanto, acontece quando o curador Franklin coloca duas obras-chave em uma mesma sala. De um lado, o vídeo Volta, do francês Stephen Dean, composto por uma sequência de takes da torcida em partidas no Brasil. “Ele mostra que os jogadores são tratados como ídolos e colocados em pedestais, mas o show só se completa com a presença do espectador”, afirma. Do outro, Zidane: A 21st Century Portrait. No filme, o argelino Philippe Parreno e o escocês Douglas Gordon acompanham o craque do Real Madrid em uma disputa contra o Villareal, no dia 23 de abril de 2005. “A história traz um espetáculo inteiro sob a perspectiva de um herói que é, ainda, um artista enquanto jogador. E é extremamente bonito ver isso. Esta obra é pintura do nosso tempo”, emociona-se.

Naquele dia, Zidane acabou sendo expulso, o que totalizou 90 minutos de imagens. No momento em que sai do campo consolado pelos amigos, uma legenda com as palavras dele, que se aposentaria no ano seguinte, depois da Copa da Alemanha, diz: “A mágica está, muitas vezes, muito perto do nada... Nada. Quando eu me aposentar, vou sentir falta do verde do campo... Le carré vert.” 

* Matéria publicada em Casa Vogue #342 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Exposição sobre o futebol  (Foto: divulgação)

 

Exposição sobre o futebol  (Foto: divulgação)

 

Exposição sobre o futebol  (Foto: divulgação)

 

Por uma Paris mais cristalina

0
0
Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

O momento, em Paris, parece pedir vida nova aos belos edifícios com enormes cúpulas de vidro característicos do século 19. Depois do Carreau du Temple, agora é a vez do icônico Gran Palais ganhar nova roupagem e infraestrutura moderna. Após nove meses de competição entre os escritórios de arquitetura, o escolhido para liderar o grandioso projeto de 30 milhões de euros foi o Lan Architecture.

As imagens divulgadas pelo estúdio mostram que a restauração e reestruturação da construção eclética trará algumas mudanças drásticas, dando a ele um sopro de contemporaneidade e criando um mix entre o clássico e o moderno. Ao mesmo tempo, as mudanças atuais trarão para o espaço um resgate do espírito do projeto original: um edifício inspirado na transparência.

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

Para isso, todos os detalhes foram inteligentemente pensados. Uma nova rota de circulação dentro do local será implementada.  Para que ela seja mais orgânica, serão criadas passagens, que darão amplitude ao espaço. Além disso, todas as galerias que ficam ao redor da grande nave, o enorme vão coberto pela cúpula de vidro e aço, serão completamente renovadas e modernizadas.

Os espaços para exposições foram pensados para serem versáteis em todos os sentidos. Variando em tamanho e iluminação, eles permitirão que mostras dos mais variados tipos sejam sediadas ali da melhor maneira possível. Apesar de terem uma delimitação clara do limite entre uma galeria e outra, o novo projeto permitirá que algumas delas se fundam facilmente para acomodar exposições maiores.

A vista da Cidade Luz também sera privilegiada. À medida que os visitantes seguirem o novo fluxo de visitação, a paisagem parisiense será apresentada gradativamente por janelas estrategicamente posicionadas. A admiração pela cidade atingirá o ápice com a abertura do topo do edifício à visitação. Lá, será criado um terraço que permitirá uma nova perspectiva de observação da cidade, sem que nenhum elemento obstrua a sua vista panorâmica.

Do lado de fora, para facilitar o acesso, duas rampas, inspiradas no desenho geométrico das escadas e da fonte do projeto original, serão construídas para deixar claro o caminho a ser percorrido pelos visitantes. E nem o subsolo escapou do retrofit. Lá, será elaborado um centro subterrâneo de logística e um estacionamento mais organizado.

A reforma do Grand Palais busca fortalecer a identidade histórica do edifício, aprimorando seu funcionamento e aumentando as possibilidades de eventos e exposições a serem sediados no local. 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

Renovação Grand Palais (Foto: Divulgação)

 

 

Artefacto celebra nova edição da Casa Vogue

0
0
  •  
Social Artefacto (Foto: Henrique padilha)

A Casa Vogue e a Artefacto armaram um coquetel na noite da última quinta-feira, 13 de março, para receber amigos e profissionais do setor. A ocasião homenageava os decoradores, arquitetos e paisagistas que participaram dos anuários Casa Vogue 2014, além de lançar oficialmente a edição de março da revista, Impulso Criativo. O evento aconteceu na loja da Artefacto B&C, localizada na Avenida Brasil, em São Paulo, e contou com decoração assinada por Chris Ayrosa.   

Veja em nossa galeria quem prestigiou o coquetel.

 

Os highlights da Expo Revestir 2014

0
0

A Expo Revestir continua exercendo o seu papel, desde 2003, de ditar tendências em acabamentos e revestimentos. Conhecida como o maior evento deste segmento, a feira conta com cerca de 250 expositores importantes da arquitetura e construção. Casa Vogue – que também tem um espaço por lá – selecionou 16 produtos de marcas que se destacam pelas suas soluções tecnológicas, novidades em cores, texturas e materiais. Confira abaixo e fique por dentro das principais apostas para 2014!

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

1.Portinari: A grife de revestimentos de porcelanato investe em acabamos com relevos, desenhos e os que se assemelham a outros materiais. Caso da coleção Arbo HD, com modelos que imitam três diferentes tipos de madeiras centenárias. Na foto, a opção que remete ao carvalho exibe flores e arabescos em alto relevo. Disponível nas versões antiderrapante, para piso de áreas externas e acetinado para espaços internos.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

2. Cerâmica Atlas: Entre as pastilhas de porcelana que se destacam na nova coleção da marca está a série assinada pela artista plástica Tomie Ohtake, inspirada na essência da sua obra abstracionista. As peças no formato 7,5 x 7,5 cm podem ser encontradas em quatro cores que simbolizam os elementos da natureza: azul (água), vermelho (fogo), dourado (terra) e branco (ar).
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

3. Caesarstone: A novidade são as cores da linha Supernatural da Caesarstone, de quartzo que remete à mármore, como a Emperadoro, uma mistura de marrom com nervura no tom de madeira de bordo. As superfícies servem para revestir bancadas, frontões de banheiros, pisos e paredes.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

4. Consentino: Combinando inovação tecnológica, design e qualidade, a Dekton®, superfície ultracompacta feita a partir da fusão de minerais naturais em temperatura a 1.200º C, é a aposta da produtora e distribuidora espanhola Consentino. Propício para bancadas, pisos, paredes e mobiliário de áreas internas e externas, oferece baixíssima porosidade e alta resistência a manchas.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

5. Deca: A Deca decidiu inovar mais ainda seus metais com a nova tecnologia D.coat, cuja finalidade é tornar os produtos mais resistentes a riscos e outros tipos de desgastes, além de apresentar novos acabamento e cores exclusivos: Gold, Gold Matte (foto), Red Gold, Black Noir, Black Matte e Inox.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

6. Decortiles: Estampas, formas e texturas marcam a nova coleção da marca. Com um ar retrô, a Sixties (foto), por exemplo, é uma linha de pastilhas de porcelana no formato hexagonal em cores delicadas e sofisticadas.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

7. Docol: Uma das principais fabricantes de metais sanitários, a Docol continua investindo em design e tecnologia de ponta. Com visual retorcido, a torneira Oni tem inspiração nos traços orgânicos dos grandes nomes da arquitetura contemporânea Zaha Hadid, Santiago Calatrava e Oscar Niemeyer. Um detalhe funcional é o arejador da peça, que direciona o jato ao centro da cuba.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

8. Duravit: O premiado designer e arquiteto italiano Matteo Thun assina a nova linha da Duravit. Batizada de DuraStyle, exibe componentes para o banheiro como lavatório, armário, gabinete, armário do espelho e banheira com traços leves, atemporais e sofisticado.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

9. Eliane: Reinterpretando a cerâmica, a grife cria revestimentos com efeitos que valorizam o visual de materiais próprios da natureza. Na linha Síntese, o porcelanato faz alusão às placas de madeira de demolição de diferentes nuances de marrom.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

10. Axor: Repensando na proposta do chuveiro como fonte de conforto e aconchego, a grife de design deste segmento Axor, do grupo Hansgrohe, traz o Axor Nendo LampShower, desenvolvida pelo estúdio Nendo. A peça é um híbrido de chuveiro e lâmpada destinado a uma sala de banho com intenção de oferecer uma proposta sensorial.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

11. Incepa: Um dos destaques da Incepa é o revestimento de parede Artwork que recria com grande perfeição visual o patchwork. Detalhe, os relevos tridimensionais formam quadradinhos como se fossem pequenos azulejos, quando na verdade cada peça tem um tamanho maior: 0,30 x 90,2 cm.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

12. Laufen: Uma nova proposta de salas de banho pela fabricante de cerâmicas, que surge com a coleção Kartell by Laufen de acessórios em acrílico, cuja inspiração é no moderno design italiano. Assinados por Ludovica e Roberto Palomba, espelho, banquinho, saboneteira, toalheiro e estante aparecem com o aspecto moderno e limpo do acrílico colorido ou translúcido.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

13. Level Acabamentos: Criação do designer Philippe Starck, a linha Flexible Architetura, da Level Acabamentos, permite brincar um pouco com a parede por conta das diferentes combinações de cores, relevos e brilhos. Os revestimentos têm dois tipos de texturas com percepções ásperas e lisas e com acabamentos matizados, brilhantes e cromados.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

14. Neobambu: Vale destacar a linha NeoPrint da Neobambu. Foram aplicadas no revestimento para pisos, impressões baseadas nos famosos azulejos hidráulicos e portugueses. O resultado é um toque vintage.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

15. Portobello: Dos variados destaques da marca Portobello, o modelo Mosaico Aresta Brown, da coleção Wall Mosaic, permite um efeito elegante na parede. As peças de cerâmica exibem um relevo que forma uma sutil pirâmide.
_____________________________________________________________________

Top 16 Expo Revestir 2014 (Foto: divulgação)

16. Roca: A linha de móveis para banheiro Debba compõe as novidades da Roca, que serão fabricadas no Brasil. Com lavatório acoplado, é fabricado em MDF revestido de melamina e possui gavetas revestidas com material impermeável.

 

Ligne Roset abre sua primeira loja no Brasil

0
0
  (Foto: Juan Guerra)

A marca francesa de móveis Ligne Roset acaba de inaugurar sua primeira flagship no Brasil. Para brindar a ocasião, Antoine Roset, vice-presidente da marca, desembarcou em São Paulo para prestigiar o coquetel de abertura do novo espaço, que aconteceu na noite da última quinta-feira, 13 de março. O endereço é nobre, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, na capital paulista.

O casal de empresários Marcela e Israel Furmanovich, proprietários da loja brasileira, receberam arquitetos e outros profissionais, que puderam conhecer de perto as novas peças da grife. Com parceria firmada com mais de 150 estúdios de design, em diversos países, a Ligne Roset se destaca por seu processo de produção sustentável. O que começou como um pequeno negócio, com sede na cidade de Briord, na França, se transformou em uma rede de mais de 200 lojas, de âmbito internacional.

A preocupação em manter a alta qualidade dos produtos é uma de suas características, por isso, todas as etapas do processo de criação e fabricação são vigiadas de perto. Veja na galeria quem passou pelo coquetel de abertura da nova loja.

Móveis Ligne Roset  (Foto: divulgação)

 

Móveis Ligne Roset  (Foto: divulgação)

 

Móveis Ligne Roset  (Foto: divulgação)

 

Móveis Ligne Roset  (Foto: divulgação)

 

Móveis Ligne Roset  (Foto: divulgação)

 

 


Cinco lindos jardins ao redor do mundo

0
0

A vida ao ar livre ganha contornos mágicos em meio à exuberância vegetal, mineral e aquática dos cinco jardins que a Casa Vogue sugere a seguir, em diferentes partes do mundo – todos abertos à visitação. Que tal aproveitar a sua próxima viagem e encaixar um passeio em um deles? Aprecie e compartilhe!

Paisagismo ao redor do mundo (Foto: George Hirose )

Oásis contemplativo: Jardim do Noguchi Museum, Nova York

Um dos criadores mais versáteis do século 20, Isamu Noguchi (1904-1988) ficou conhecido pela vida dedicada à experimentação em diferentes plataformas artísticas. O nipo-americano fez esculturas, jardins, móveis e luminárias. Também projetou um museu ao lado do seu ateliê, em Long Island City, Nova York, nos Estados Unidos, para abrigar seus trabalhos mais importantes. Liberado ao público em 1988, o local foi concebido como um jardim de esculturas ao ar livre, em torno do prédio que abriga cerca de 200 obras. Os contemplativos jardins de Kyoto serviram de referência para o artista propor um espaço de reflexão, onde o verde é acessório e as rochas, com formas abstratas e orgânicas, são protagonistas. O acervo a céu aberto reúne peças produzidas em épocas distintas e com matérias-primas variadas, sempre dispostas em lugares planejados com rigor, visando o equilíbrio do conjunto. 
_____________________________________________________________________

Paisagismo ao redor do mundo (Foto: Fondation Claude Monet / divulgação )

Natureza Pictórica: Jardins de Claude Monet, Giverny

Por mais de quatro décadas, o pintor Claude Monet (1840-1926) viveu na bucólica Giverny, sua última morada antes de morrer. Ali, a cerca de 75 km de Paris, o mestre do impressionismo encontrou mais do que um retiro, um universo de inspiração. Imortalizadas em suas obras, ninfeias, papoulas, lilases, roseiras e salgueiros-chorões podem ser apreciadas dentro da sua propriedade, hoje administrada pela Fondation Claude Monet e aberta ao público dos meses de abril a novembro, desde 1980. Apaixonado por jardinagem, o artista aplicou seu conhecimento pictórico à criação deste local, que lhe devolveu a atenção com uma paleta de cores exuberantes. Destacam-se o Jardin d’Eau, repleto de espécies aquáticas e aéreas, e a famosa ponte japonesa. Foi nesse lugar que o francês passou boa parte de sua vida estudando e traduzindo, em pinceladas, o reflexo da luz sobre a paisagem que ele via em diferentes momentos do dia. 
_____________________________________________________________________

Paisagismo ao redor do mundo (Foto: Susan Collins )

Paraíso Tropical: Fairchild Tropical Botanic Garden, Coral Gables

Um passeio pelo Fairchild, em Coral Gables, na Flórida, Estados Unidos, é, antes de tudo, uma rica experiência sensorial. Com mais de 340 mil m², o local reúne cerca de 165 mil espécies vegetais desse estado americano, da América Central e do Caribe. Lá, é possível ver e tocar palmeiras de diferentes formas, texturas e tamanhos, bem como conhecer a maior coleção de cicadáceas do mundo. O paisagismo clássico de William Lyman Phillips (1885-1966) surpreende os visitantes com fragrâncias doces e quentes. Minuciosamente planejado, o jardim, aberto em 1938, conta com lagos cintilantes, pequenas cascatas em um trecho de floresta, orquídeas exuberantes e outras joias naturais.Um dos espaços mais sedutores é o conservatório, onde se tem acesso a um mundo de borboletas coloridas. Além da flora e da fauna, a arte também floresce em Fairchild, onde exposições de artistas contemporâneos ocupam de tempos em tempos as áreas verdes. Em dezembro passado, foi a vez de o brasileiro Hugo França mostrar suas peças ali. 
_____________________________________________________________________

Paisagismo ao redor do mundo (Foto: Eduardo Naddar / Agência O Globo )

Tesouro Brasileiro: Sítio Roberto Burle Marx, Rio de Janeiro

O trabalho de Burle Marx (1909-1994) pode ser apreciado em diversos lugares do Brasil e em outros países. Um dos mais interessantes é o sítio na Barra de Guaratiba, zona oeste do Rio, onde o paisagista brasileiro morou de 1973 a 1994. Aberto à visitação mediante agendamento rigoroso, o local reúne uma das mais relevantes coleções de plantas tropicais e subtropicais do mundo, incluindo atrativos como o rabo-de-arara e as bromélias gigantes. São cerca de 3.500 exemplares cultivados em uma área de 365 mil m², onde espécies originárias de vários continentes convivem coma vegetação nativa, formada por espécies pertencentes ao manguezal, à restinga e à Mata Atlântica. Unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan –, o sítio e todo seu acervo foi doado por Burle Marx em 1985. 
_____________________________________________________________________

Paisagismo ao redor do mundo (Foto: Glow Images )

Seis Trunfos: Kenroku-En, Kanazawa

Em um país pródigo em criar jardins majestosos, Kenroku-en é um de seus grandes destaques, com pinheiros centenários, cerejeiras espetaculares, casas de chá graciosas e cenários idílicos. Situado em Kanazawa, na costa oeste do Japão, o local tem 114 mil m² de área e foi criado pelo clã maeda, entre 1620 e 1840, como um jardim privado junto ao seu castelo. Em 1871, o público ganhou o direito de entrar e, desde então, pode desfrutar do espaço durante as quatro estações do ano. Ele fica especialmente belo no início da primavera, quando as cerejeiras florescem e tingem o Kenroku-en de branco. Seu nome significa, em tradução livre, “o jardim das seis qualidades”, por reunir todos os atributos necessários a um projeto perfeito, segundo a visão japonesa: amplitude, reclusão, construções, antiguidade, água corrente e vistas panorâmicas. 

* Matéria publicada em Casa Vogue #342 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

Morada antiga com toques modernos

0
0
Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

“Quando você está em uma construção moderna, é como se estivesse emparedado, separado do mundo lá fora. Em um hanok, você esta cercado pela natureza, pelo céu e pelo cheiro da madeira, sem ter que sair de casa”. Com essas palavras a sul-coreana Hongnam Kim explica porque escolheu morar em uma típica construção oriental, que remonta aos tempos da dinastia Joseon, de 1392, em vez de um lar moderno.

Mas engana-se quem pensa que esta senhora de 64 anos, que é professora da Universidade para Mulheres de Ewha, em Seul, comprou um antigo hanok para morar. Perfeccionista, ela resolveu erguer sua própria versão. Como ela é uma historiadora de arte, que já foi diretora geral do Museu Nacional da Coréia e hoje ajuda a coordenar o Fundo Nacional de Proteção Ambiental e Histórica do país, ela sabe muito bem quais são as características essenciais na hora de construir uma casa como essa.

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

Tanto que, quando o muro de granito que cerca a propriedade foi erguido, ela mandou que os operários o demolissem e começassem tudo de novo. “O muro de um hanok precisa estar voltado para o topo do telhado em um ângulo de 10 a 15 graus, ou então ele parecerá inclinado para fora”, explica Hongnam, sobre a ilusão de ótica que as paredes verticais feitas inicialmente causariam caso tivessem sido mantidas.

Para o projeto perfeito, ela gastou certa de um milhão de dólares, dois anos e muita ajuda de Lee Moon-ho, um arquiteto local expert em arquitetura tradicional. Mas o ideal de Hongnam não é exatamente o mesmo que o das construções originais. Um hanok clássico era composto por um espaço de entretenimento, uma área para homens, outra para mulheres e mais uma para os serviçais. Na versão moderna da sul-coreana, que vive sozinha com seu cão, foram erguidos dois hanoks conjugados, cada um com seu próprio jardim, de 150 m² cada: um para ela e outro para convidados – isso sem falar nas modernidades que foram acrescidas.

Uma cozinha equipada, banheiros confortáveis e ar condicionado foram incorporados à arquitetura de época de uma maneira muito sutil. Todas as características modernas foram elegantemente cobertas por superfícies de madeira oriental, que combinam harmoniosamente com o mood natural e relaxante da casa e deixam os detalhes mais brilhantes se destacarem.

Todo o espaço é banhado por uma luz mágica, criada quando o sol passa pelas treliças de madeira das portas e janelas cobertas de papel, típicas do décor oriental. Com o movimento do sol, um jogo de luz e sombra brilha no piso de madeira durante todo o dia, criando uma atmosfera ainda mais especial.

O quarto de Hongnam fica no segundo andar da metade particular da morada. Em baixo, fica o lugar em que ela passa a maior parte do tempo: uma biblioteca com milhares de livros que tem até uma entrada separada para que seus alunos possam frequentá-la. Na outra metade, fica uma bela cozinha de acabamento branco e, subindo as escadas, um quarto de hóspedes, que também é usado como estúdio para esculpir madeira.

O hanok de Hongnam Kim é uma grande homenagem às memórias do passado. Quando criança, ela viveu em uma construção desse tipo na cidade de Jinju. Além da nostalgia, a historiadora escolheu uma morada tradicional como uma maneira de manter a cultura da Coréia viva. De fato, uma bela união do útil ao agradável.

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Hanok em Seul (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

 

Décor do dia: perfume étnico

0
0
  (Foto: reprodução)

Um pequeno apartamento em Estocolmo reserva uma sala com décor de leve tom étnico. O tapete com estampa oriental é um dos elementos que imprimem personalidade ao lugar, bem como as cadeiras arredondadas e a luminária de piso feita de cobre. O sofá segue o tom das paredes e é menor do que o ambiente comportaria, detalhe que amplia a sensação de espaço. Uma mesa de estilo clássico, de madeira escura e tampo redondo, e alguns objetos decorativos na janela completam o décor. Ao fundo, pode-se avistar um quarto de casal com vista panorâmica para a capital sueca.

Giro Casa Vogue: Christina Hamoui apresenta lojas de destaque em São Paulo

 

Décor do dia: casa moderna na Austrália

0
0
  (Foto: reprodução)

Com grandes portas divisórias de vidro, que permitem uma expressiva entrada de luz natural, esta sala de uma casa australiana tem décor contemporâneo. A mesa de madeira é a única peça que destoa do estilo do ambiente assinado pelo escritório Klopper & Davis Architects. O piso de cimento queimado e a parede de tijolos aparentes seguem o tom cool do lugar, que tem pendentes com fios vermelhos, uma bancada com lateral amarela e alguns detalhes moderninhos logo ao lado da escada. Cadeiras assinadas pelo casal Eames em preto dão um toque mais sofisticado ao espaço.

Giro Casa Vogue: Christina Hamoui apresenta lojas de destaque em São Paulo

 

Verde é a cor mais quente

0
0
Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

A cor verde parece ter sido o ponto de partida para a criação da Casa Tuscania, em San Salvador. Ela está presente na pintura da parede, na floresta equatorial que envolve a casa e no inusitado tapete de couro de vaca que fica no centro do hall envidraçado.

Na verdade, além do verde, muita coisa inspirou a criação dessa morada pelo estúdio Cincopatasalgato para o seu próprio diretor e fundador, Jose Roberto Paredes. O estúdio se orgulha de criar projetos guiados pelos mínimos desejo dos clientes e, nesse caso, uma vida inteira trabalhando com arquitetura foi homenageada no projeto que busca reinterpretar a estética modernista.

A Casa Tuscania foi erguida com uma coleção simples de materiais, composta basicamente por aço, madeira e concreto. O objetivo era fugir do que é de costume ali naquela região – a arquitetura colonial espanhola – e criar algo novo, mas mantendo o que há de mais original na estética de El Salvador.

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

A relação próxima entre interior e exterior é salientada pela escolha desses materiais, mais o vidro. Como a casa é cercada apenas pelas copas das árvores, foi praticamente inevitável criar uma fachada que fosse transparente e permitisse a visão da floresta ao redor. Os materiais escolhidos também são resistentes o suficiente para criar superfícies finas, que aumentam a sensação de integração com o ambiente ao redor e possuem propriedades térmicas que mantém o ambiente fresco mesmo com o calor do sol equatorial.

Em contraponto à frieza dos materiais prevalecentes, como o concreto, detalhes de madeira ajudam a dar ao ambiente um mood mais aconchegante. No décor, peças divertidas, coloridas e estampadas – como o tapete de vaca verde – trazem um toque de diversão ao espaço amplo da casa.

Paredes, o dono e criador da morada, disse nunca ter imaginado viver numa casa dessas. Mas, um dia, quando estava na sala em companhia dos dois filhos e da mulher, chegou à conclusão inevitável: ele estava vivendo na casa de seus sonhos.

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

 

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

 

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

 

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

 

Casa Tuscania (Foto: Plastika Photodesign / Divulgação)

 

 

Vida dupla entre a cidade e o campo

0
0
Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

A trajetória de vida do italiano Fábio Chizzola não poderia ser mais irônica. Nascido em Roma, era arrastado pelo pai semanalmente até o campo, para o desgosto do adolescente. Enquanto a expectativa paterna era de que ele se interessasse pelos afazeres do campo, o que ele mais queria era andar de bicicleta e conhecer as garotas de sua idade. Quando cresceu, foi embora para Nova York e se tornou um fotógrafo de moda badalado, responsável por clicar campanhas para Victoria’s Secret e Glamour Espanha.

Vivenciando diariamente o frisson da Big Apple, Chizzola e sua mulher, Laura Ferrara, que também trabalha no ramo da moda, viram a necessidade de encontrar uma casa de campo para descansar nos fins de semana. Foi quando adquiriram um pomar de maçãs de 13 hectares que fez com que aquele italiano que odiava sequer sair da cidade grande passasse a adorar colocar a mão na terra.

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

A paixão pela agricultura nasceu de forma sutil. A atenção do casal foi capturada por uma elegante casa de pedra do século 18. O teto era baixo, super charmoso, com vigas feitas à mão. Ao redor, um pequeno muro de pedras cercava a casa e separava um grande jardim da vegetação natural. “Aquele lugar tinha cheiro de Itália”, concorda o casal, também italiano. Gastando pouco mais de 5 mil dólares, eles deixaram o espaço com a cara deles. Um rústico chic.

O próximo passo seria alugar o terreno pontuado por centenas de macieiras para algum fazendeiro local, mas a plantação estava abandonada há tanto tempo que se tornara praticamente infértil. Foi aí que Chizzola colocou a mão na terra pela primeira vez, com as instruções de um vizinho da fazenda.

Depois de vários fins de semana dedicados ao campo, a morada se transformou numa espécie de pesque-e-pague, só que de frutas. O lugar foi  chamado de Westwind, em homenagem ao antigo nome da propriedade.  Além das macieiras que já existiam ali, muito mais saudáveis e produtivas, a terra ganhou plantações de amoras, abóboras e mais uma infinidade de vegetais. Isso sem falar na paixão que tomou conta de Chizzola e transformou sua rotina em uma vida dupla: metade da semana na cidade e a outra na fazenda.

Como o tempo no campo aumentou, mais reformas foram necessárias. Um dos celeiros foi transformado em um loft, com enormes e envidraçadas portas de correr, janelas maiores e uma igualmente grande mesa. Foram construídos também um banheiro e uma cozinha de concreto. O espaço era ideal para receber muitos amigos e família, já que a casa de pedra tem um espaço mais compacto. Uma verdadeira família campestre. Mas a história não termina aqui.

Para completar a narrativa irônica, um belo dia Chizzola encontrou, em um dos armazéns da propriedade, uma coleção de objetos enrolados em jornais antigos. Quando abriu, tratava-se de nada menos que uma infinidade de câmeras fotográficas dos anos 1930, filmes antigos e equipamentos fotográficos – tudo intacto. “Eu até arrepiei”, relembra Chizzola.

No meio das coisas encontradas, ele achou fotografias em preto e branco de elegantes mulheres nuas do passado que, mais tarde, descobriu pertencerem ao antigo dono, que viveu ali entre os anos 1930 e 1970. Agora, o equipamento encontrado está guardado em segurança na casa de pedra e algumas da fotografias estão expostas no estúdio em Manhattan do fotógrafo que virou fazendeiro.

Chizzola pensa em fazer uma exposição que combine as fotos dele e do antigo dono de sua casa de campo, e sonha que seu filho de 11 anos crie simpatia pela vida simples na fazenda. “Hoje tenho uma ligação forte com a terra, ainda mais sabendo que o antigo dono do lugar também era fotógrafo”, conta.

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

Pomar Westwind (Foto: Randy Harris / The New York Times)

 

 

Décor do dia: brindando dias quentes

0
0
  (Foto: reprodução)

Um living acolhedor, com décor leve e romântico: assim pode ser definido o ambiente da foto, que faz parte de uma casa espanhola. Tons de rosa chá pontuam a decoração em itens como almofadas, uma manta e a escultura love próxima ao espelho de moldura dourada. A mesa de centro de madeira ajuda a conferir um visual cozy, assim como o sofá bege e o tapete de fibras naturais. Atenção para os cestos de palha espalhados pelo lugar, que organizam revistas e outros materiais de leitura.

Giro Casa Vogue: Christina Hamoui apresenta lojas de destaque em São Paulo

 


Drinque vintage logo ali nos Jardins

0
0
Bar B.Bar (Foto: Raphael Briest )

Provar o Bloody Mary mais bonito da cidade. Este é um dos muitos motivos para conhecer o charmoso B.Bar, comandado pela dupla Paula Reboredo e Gil França, do B.Luxo. “Os clientes do brechó sempre pediam dicas de bares legais. Foi aí que resolvemos abrir um lugar para recebê-los com um drinque”, conta Paula, que é vegetariana e convidou o jovem Ícaro Luz para comandar o menu sem carnes – não deixe de provar o hambúrguer de abobrinha, cogumelos e cenoura.

O local, cuja porta traz os dizeres “Rivas Cabeleireira”, indicando o estabelecimento anterior, foi decorado com móveis antigos (atenção para o papel de parede da entrada) garimpados pelos proprietários em Los Angeles, Berlim e na Argentina. O bom gosto, o casal fashionista garante! Al. Jaú, 1.565, São Paulo, SP. Reservas pelo tel. (11) 3064-1699.

* Matéria publicada em Casa Vogue #342 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

Obras de arte e peças clássicas na Lagoa

0
0
Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

A vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, foi a principal referência utilizada para a definição das cores usadas nesse apartamento de 220 m² na zona sul da cidade. Em um décor que busca harmonizar o clássico e o contemporâneo, o arquiteto Francisco Viana apostou em tons turquesa esfumaçados, combinados com areia e toques de verde na área social. A escolha resultou em uma composição clara e suave, que cria uma atmosfera jovial, apesar da existência de várias peças de antiquário, como luminárias e mesinhas laterais art déco.

O casal proprietário do imóvel queria que o apartamento desse o merecido destaque às suas coleções de cristais e de obras assinadas por artistas brasileiros, como Iole de Freitas, Rubens Gerchman, Arcangelo Ianelli e Amílcar de Castro.

Isso levou à idealização de espaços nos quais as telas e as esculturas pudessem assumir posição de protagonistas. A iluminação direcionada contribui para esse objetivo, ajudando a ressaltar a beleza das telas. No hall social, em especial, luminárias de metal niquelado desenhadas pelo próprio Francisco Viana jogam luz sobre as obras de José Rufino dispostas sobre a parede em tom de argila.

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

Além do aspecto funcional, a marcenaria das áreas sociais foi pensada para agregar sensação de aconchego. "Daí as boiseries clássicas, interpretadas com linhas simplificadas e contemporâneas", explica Viana. Na estante do living, também desenhada pelo arquiteto, o aparelho de televisão pode ser camuflado a gosto dos usuários por meio de painéis deslizantes.

Em uma ambientação onde predominam os tons neutros como os do sofá em linho, cortinas leves e fluídas confeccionadas com tecido da Designers Guild adicionam cor. O mesmo ocorre com as poltronas Metropolitan, que receberam estofamento verde da B&B Itália e foram dispostas diante da mesa de centro Le Corbusier.

Integrada ao living, a sala de jantar também mistura estilos. À mesa e às cadeiras francesas do acervo dos moradores, juntaram-se o aparador confeccionado em resina preta e desenhado por Viana, além de expressivos trabalhos dos brasileiros Amílcar de Castro e Gonçalo Ivo. No escritório, a cor é o elemento de ligação entre a arte de Antônio Sérgio Benevento exibida na parede e o mobiliário. Destaque para as cadeiras Charles Eames cobertas com couro da Italian Leather na cor limão.

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

Apartamento Lagoa (Foto: André Nazareth)

 

A arte que questiona a arquitetura

0
0

Artistas usam diferentes materiais não só para dialogar, mas também para questionar e dominar a arquitetura. Veja abaixo!

Obras que desafiam a arquitetura  (Foto: Cortesia Galeria Millan )

Tumor de madeira - Henrique Oliveira

Já conhecido pelas gigantescas construções que mais parecem tumores arquitetônicos, o paulista Henrique Oliveira estourou em 2009 durante sua participação na Bienal do Mercosul: a escultura Tapumes – Casa dos Leões implodia de uma casa abandonada. Para se aproximar da estética das favelas – e criticar sua natureza parasitária e seu crescimento desordenado –, o artista usa madeira de tapumes que são descascadas, pintadas e remontadas em camadas. Cada lasca é como uma pincelada, e as formas, fluidas e inspiradas em doenças e seres tirados de livros de biologia, sugerem não apenas a percepção do espaço expositivo, mas também o seu domínio. Em Baitogogo, apresentada no Palais de Tokyo, em Paris, Henrique revelou a estrutura do edifício ao prolongar e multiplicar pilares.
_____________________________________________________________________

Obras que desafiam a arquitetura  (Foto: Peter Ash Lee )
Obras que desafiam a arquitetura  (Foto: divulgação)

Caverna de isopor - Snarkitecture

O nome Snarkitecture, dado ao estúdio de design de Daniel Arsham e Alex Mustonen, foi inspirado em um poema de Lewis Carroll chamado The Hunting of the Snark, no qual algumas criaturas procuram uma fera, mas não conhecem sua aparência. “O objetivo é descobrir o lado amórfico da arquitetura. Por isso, fazemos coisas que causam estranhamento”, diz Daniel, que costuma esculpir paredes em vias de derretimento. Na instalação Dig, na Storefront for Art and Architecture, em Nova York, ambos os artistas queriam mostrar outras possibilidades de edificação. Invadiram a galeria com um bloco de isopor e, depois, cavaram-no para formular um novo espaço. “Geralmente, há um processo aditivo nas construções: levantam-se paredes para criar volumes. Com Dig, optamos pelo método de subtração. Chegamos com o volume e, a partir dele, desenhamos os ambientes.”
_____________________________________________________________________

Obras que desafiam a arquitetura  (Foto: divulgação)

Cipó parasita - Laura Ellen Bacon

“Sempre fui fascinada pela arquitetura e pelo fato de que as formas lineares de prédios já existentes possam ser receptoras das minhas esculturas, que são extremamente orgânicas. Para mim, elas são tecidos musculares e aparentam estar em constante estado de crescimento sobre esse organismo hospedeiro... Sem medo de janelas e chaminés”, afirma a inglesa Laura Ellen Bacon. A partir de suas obras amórficas de cipó, ela cria espaços em busca de estruturas de acolhimento. As rachaduras são intencionais e sugerem o desgaste do trabalho que, segundo ela, luta para sobreviver. A respeito da mostra promovida pelo centro de artes Blackwell, em Bowness-on-Windermere, Inglaterra, explica: “São derramamentos de energia escorrendo de calhas.”
_____________________________________________________________________

Obras que desafiam a arquitetura  (Foto: Cortesia Serpentine Galleries )

Argila do passado - Adrián Villar Rojas

Ruínas instantâneas do futuro – é assim que o argentino Adrián Villar Rojas define suas esculturas de argila. Inspirado pelo próprio material, que seca e racha rapidamente, garantindo a aparência fossilizada, ele apresenta suas criaturas para reclamar um mundo apocalíptico, propondo discussões sobre o conceito de tempo, história, modernidade e futuro. E se seu fungo monstruoso envolvido por tumores apresentado no New Museum, em Nova York, impressionou pelas dimensões, La inocencia de los animales, instalação montada no MoMA PS1, em 2013, que lembrava um anfiteatro demolido, foi além e atravessou as paredes do museu, ignorando qualquer estrutura preestabelecida. Ainda no ano passado, o artista foi convidado para inaugurar a Serpentine Sackler Gallery, em Londres, e, como era de se esperar, as linhas de Zaha Hadid não o inibiram na hora de criar os destroços das suas fantásticas civilizações.

* Matéria publicada em Casa Vogue #342 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

Para a Holanda com amor

0
0

São cerca de 100 mil flores. 70 mil visitantes. 800 jornalistas. 200 vôos em jatos particulares. 260 galerias de arte e design que garimpam obras datadas desde cerca de 4 mil anos a.C. até peças de 2013. A Tefaf (The European Fine Art Fair) abre para o grande público e movimenta a pequena Maastricht, na Holanda, até o dia 23 de março.

“Participo de muitas feiras pelo mundo [Basel, Frieze e Bienal de Antiquidades] e posso te dizer que a Tefaf é a mais bonita e importante de todas”, explica Robert Landau, que venderá algumas das mais caras obras da feira. Entre elas, está Bride and Groom de Amedeo Modigliani, que ele comprou no MoMA 12 anos atrás. Silke Thomas, da Galerie Thomas, parece concordar. “Também participamos da Basel, na Suíça, e é bastante diferente. Os colecionadores que freqüentam a Tefaf são mais sofisticados e cultos. Por isso, fica mais fácil dialogar e trocar informações”, explica, depois de mostrar obras de seus queridos Edvard Munch e Franz Marc que valem 2,5 e 9 milhões de euros, respectivamente.

A palavra de ordem é excelência (não à toa, experts de museus de todo o mundo recorrem à feira dois dias antes para conferir a autenticidade e classificação das obras), mas o estilo... tem para todos. Sendo assim, apesar de ser conhecida pelas antiguidades e obras de grandes mestres, a feira cede espaço também para galerias dedicadas ao design, arte moderna e contemporânea. Por isso, não se espante ao esbarrar em Van Goghs, Picassos, Renoirs e Rodins, entre outros, segundos depois de avistar poltronas e luminárias de Poul Henningsen, Poul Kjaerholm e Finn Juhl. Atenção: no corredor seguinte é possível comprar uma peça inédita de Damien Hirst, uma série de desenhos recém descobertos de Andy Warhol ou uma escultura de um artista nigeriano que despontou na última Bienal de Veneza.  “Muitos colecionadores de old masters estão começando a se interessar por arte contemporânea, mas ainda compram os mais conhecidos como Damien Hirst e Jeff Koons”, explica Raffaello Tomasso, que é amigo de infância de Hirst e trouxe três obras do artista para seu estande.

* A jornalista viajou a convite da feira.

Confira, abaixo, algumas das obras que deixarão compradores loucos nos próximos dias!

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)


 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Telaf (Foto: divulgação)

 

Elefantes por todos os cantos da casa

0
0
Plug Elefante Idan Noyberg Gal Bulka (Foto: Divulgação)


Muitos designers tem o desejo de conseguir, através de suas criações, mudar o mundo – a começar por pequenos detalhes que fazem toda diferença em qualquer ambiente. Uma dupla que segue essa diretriz em seus projetos são os israelenses Idan Noyberg e Gal Bulka, que começaram com a ideia de criar um pregador de roupas que capta a energia solar e, à noite, é acionado emitindo luzes coloridas. Agora, em seu segundo projeto juntos, eles buscam trazer algo divertido e inusitado, por isso fizeram um acessório encaixável em tomadas que tem um formato de elefante, o Elefant in the Room.

A peça, feita de plástico, foi pensada para ser integrada a ambientes domésticos que necessitam de um toque que os renove. De fácil instalação, o elefante pode ser anexado em tomadas. Curiosamente, o cabo de força que for conectado ali se transforma instantaneamente em uma tromba. De acordo com cada fio introduzido na tomada o elefantinho ganha novos rostos em branco, preto, cinza ou vermelho. O produto foi produzido por enquanto em pequena escala e custa cerca de 29 dólares.

A dupla de designers Idan Noyberg e Ga Bulka se conheceu durante o curso de desenho industrial na Zezalel Academy – a primeira e mais antiga universidade de artes de Jerusalém, fundada em 1906. Recém-formados eles conseguiram unir seus pensamentos semelhantes para realizar os mais diversos projetos. O que desejam é oferecer com entusiasmo coleções que conectem ideias a formas, figuras e nuances. “Acreditamos que, por vezes, você pode contar toda história usando uma única imagem”, dizem.

Plug Elefante Idan Noyberg Gal Bulka (Foto: Divulgação)

 

Plug Elefante Idan Noyberg Gal Bulka (Foto: Divulgação)

 

Plug Elefante Idan Noyberg Gal Bulka (Foto: Divulgação)

 

Plug Elefante Idan Noyberg Gal Bulka (Foto: Divulgação)

 

 

 

Viewing all 23614 articles
Browse latest View live




Latest Images