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Em SP, MCB celebra a obra de Seidler

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  (Foto: Eric Sierins)

Harry Seidler (1923- 2006) foi o primeiro arquiteto a expressar plenamente os princípios da Bauhaus na Austrália. Nascido na Áustria, ele chegou à terra dos cangurus no fim dos anos 1940, com 25 anos. Lá, ele fundou seu escritório depois de ter estudado com os arquitetos Walter Gropius e Marcel Breuer, em sua terra natal, e de ter trabalhado com Niemeyer aqui mesmo, no Brasil. Esta figura é centro de uma mostra internacional que aterrissa amanhã no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo.

A exposição Harry Seidler: Arquitetura, arte e design colaborativo foi elaborada para comemorar os 90 anos que o arquiteto completaria em 2013. Antes de chegar ao Brasil, a mostra passou por Estônia, Bulgária, Canadá e Estados Unidos. Por aqui, o evento ganha corpo, tendo material novo e exclusivo agregado ao conjunto. Wilson Barbosa Neto, que trabalhou no escritório de Seidler, captou documentos e imagens que demonstram a proximidade que existia entre o arquiteto e Niemeyer.

Niemeyer influenciou diretamente a produção arquitetônica de Seidler, como pode ser percebido no mural da Casa Rose Seidler, de 1950, esculpido pelo próprio arquiteto; no telhado de arco duplo da Casa Williamson, conhecida como Casa Iglu, de 1951, que remete à igreja São Francisco de Assis da Pampulha; e em obras mais recentes como a Casa Berman, de 1999, na linguagem curvilínea fluída da construção” , explica Barbosa Neto.

  (Foto: Max Dupain)

Com curadoria de Vladimir Belogolovsky – e co-curadoria de Barbosa Neto – a mostra reúne maquetes, desenhos, esculturas, fotografias, filmes e documentos pessoais de Seidler. A exposição é dividida em três módulos: Casas de Sydney; Torres de Sydney; e Além de Sydney. Destacou-se as colaborações criativas do arquiteto com outros profissionais, como o engenheiro Pier Luigi Nervi, o fotógrafo Max Dupain, e os artistas Josef Albers, Alexander Calder, Norman Carlberg, Sol Lewitt, Charles Perry, Frank Stella e Lin Utzon.

Depois de São Paulo, a mostra segue para o Rio de Janeiro e Vitória, antes de ir a Sydney e Viena, onde se encerra a trajetória. No MCB, haverá programação paralela relativa à exposição, com visitas especiais com os curadores marcadas para os dias 12 de fevereiro, com Vladimir Belogolovsky, e 19 de março, com Wilson Barbosa Neto. A participação do público, em ambas as ocasiões, é gratuita.

Harry Seidler: arquitetura, arte e design colaborativo
Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano - Tel. 3032-3727
Abertura: 11 de fevereiro, às 19h30
Data: até 6 de abril
Horário: de terça a domingo das 10h às 18h
Ingressos: 4 reais

  (Foto: Eric Sierins)

 

  (Foto: Max Dupain)

 

  (Foto: Eric Sierins)

 


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