Uma das figuras mais emblemáticas da história da arquitetura e do design, Le Corbusier nasceu Charles-Édouard Jeanneret, na Suíça, em 1887. Tendo produzido trabalhos que abrangem a arquitetura, o design de interiores, a pintura, o planejamento urbano, a escrita e a fotografia, não poderia ser simples criar uma exposição à altura do homem. Motivo pelo qual mais de 300 objetos integram a mostra Le Corbusier: An Atlas of Modern Landscapes, que abre neste sábado, no MoMA, em Nova York.
As peças expostas variam de desenhos e pinturas até maquetes de prédios assinados pelo francês. Há também quatro interiores reconstituídos segundo os projetos originais, com o uso de móveis autênticos. Um deles representa a casa Cabanon, concebida por Le Corbusier para seu próprio uso. As peças, emprestadas pela italiana Cassina, são minimalistas e funcionais, revelando que a preocupação do arquiteto foi com a qualidade e a ergonomia, e não com a ostentação.
Seguindo ordem cronológica, a mostra se divide em cinco seções, ilustrando o caminho traçado desde a sua juventude nas montanhas da Suíça, até o momento de sua morte, em 1965, na Riviera Francesa. A exposição conta com itens do acervo do MoMA, além de um empréstimo de diversas peças da Fondation Le Corbusier, que se dedica à conservação e disseminação da obra do arquiteto.
Quatro dimensões, trabalhadas por Le Corbusier em diversos gêneros artísticos, são enfocados em An Atlas of Modern Landscapes: a dimensão dos objetos, a dimensão doméstica, a dimensão arquitetônica da cidade moderna e os grandes territórios que o francês planejava. A curadoria é assinada por Jean-Louis Cohen, professor de História da Arquitetura na New York University, com a colaboração de Barry Bergdoll, curador-chefe de arquitetura e design do MoMA.
Le Corbusier: An Atlas of Modern Landscapes
Local: MoMA
Endereço: 11 W 53rd St, Nova York, Estados Unidos
Data: de 15 de junho a 23 de setembro