Quem senta para almoçar em uma das mesas do Great Court Restaurant, no British Museum, em Londres, pode desfrutar de um prato por apenas nove libras enquanto observa a estrutura do local. O projeto leva assinatura do escritório londrino Softroom que, como missão principal, trabalhou para deixar o local − sobre um mezanino no terraço − mais acessível e convidativo aos visitantes.
O redesenho permitiu um novo ângulo de observação da icônica biblioteca, além de ficar embaixo do mundialmente famoso telhado curvo de aço e vidro, projetado por Norman Foster. O lugar tem agora três novas salas de jantar, assentos para refeições mais íntimas e privadas, bem como duas alas para jantares privados em ambos os lados do restaurante.
O primeiro passo foi abrir a cozinha, expandindo-a para o exterior. Mesas comunais perpendiculares ao balcão foram inseridas de modo que os "clientes possam desfrutar da atividade e energia que emana dele", revela um dos arquitetos. Do lado oposto, em frente ao bar, está um núcleo circular com banquetas que conferem um senso de aproximação e intimidade ao mesmo tempo em que resguardam os clientes da agitação do ambiente principal.
O restaurante tem um grande apego à simetria, e isso foi reforçado com a colocação de uma nova entrada no eixo central, simplificando e melhorando a circulação e visualização do espaço. A abertura da parte interna do restaurante também permite ligar o salão principal as áreas de refeições fora dela. Os materiais utilizados respeitam uma paleta reduzida, mas adicionam pontos de azul no décor.
Além disso, as exposições do British Museum serão fonte de inspiração culinária para menus especiais durante todo o ano.