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Entre crianças e obras de arte

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Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Obras de arte, tanto pelo valor, quanto pela fragilidade, costumam ser colocadas em locais seguros e longe do alcance de qualquer coisa que possa fazer mal a elas. Mesmo em museus, onde os frequentadores vão para apreciar os mínimos detalhes de cada uma delas, existe um limite de distância a ser respeitado, tornando-as objetos intocáveis. Para o casal Clay e Tom Tarica, tornar intocável a extensa coleção de móveis assinados e arte contemporânea acumulada – dentre Olafur Eliasson, Tomma Abts, Carol Bove e Christopher Williams –  não era uma opção viável. Acontece que eles têm três filhos: Madeleine, de 10 anos, Will, de 8 e Sam, de três.

A solução encontrada para que os dois, crianças e peças, pudessem conviver em harmonia foi a mais inteligente e menos traumática possível . Tanto que, surpreendentemente, os pais alegam nunca terem precisado advertir os filhos para que não quebrassem nada. Acostumados a viver em um apartamento de um quarto em West Village, Nova York, se mudaram para um espaço mais amplo na medida em que os pequenos se tornavam maiores.

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

A transferência para um rancho cinquentista em Larchmont, N.Y., trouxe duas grandes vantagens. Além de ter espaço de sobra para que os filhos se divertissem próximos às obras de arte, a extensa coleção que antes ficava amontoada e raramente podia ser vista, passou a constituir uma exibição infinita, até que os curadores – também conhecidos como os donos da casa e da coleção – resolvam mudar tudo.

O lugar foi comprado por cerca de US$1 milhão e precisou de quase a mesma quantia para que o arquiteto Andrew Berman o transformasse em um espaço adequado para habrigar simultaneamente crianças e arte. “Eles foram muito claros quanto ao que queriam.”, relembra o arquiteto. “Viver confortavelmente com os filhos e com as obras em uma casa calma, clean e tradicional, sem que nada ficasse fora do alcance dos pequenos”.

A resolução corajosa, mais sábia, culminou em filhos que aprenderam naturalmente a importância e fragilidade da arte, sem pais chatos, os impedindo de tocar nas coisas. O papel de chatos assumiram eles, quando os amigos vão brincar na casa de cinco dormitórios e mais de 300 m² de área. Afinal, seria um desperdício deixar de viver todas as estripulias que tanto espaço pode propiciar. Assim nasceu um belo relacionamento com a arte.

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Clay e Tom Tarica (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 


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