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Uma melodia que se vê

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Coleção Samba (Foto: Kourosh Stoodeh / Divulgação)

"Quem não gosta de samba, bom sujeito não é", a máxima cunhada por Dorival Caymmi expressa o que todo apaixonado pelo ritmo mais brasileiro de todos parece concordar. E, aqueles que vivem sob essa charmosa premissa, devem sentir que o samba, pra ficar melhor, só falta ser palpável.

Esse desejo, antes impossível, se tornou real pelas mãos de Guto Requena (com a colaboração de Vitor Reis, Mariana Schetini, Victor Sardenberg) que lança a Coleção Samba, formada com bancos que utilizam um processo digital para materializar frequencias sonoras.

As novas peças apresentam as curvas do “Canto de Ossanha”, composta e interpretada por Vinicius de Moraes (com 35 cm de largura x 43 cm de altura) e “As Pastorinhas”, composta por Noel Rosa e interpretada por Chico Buarque (com 30 cm de largura  x 50 cm altura).

De cada um, extraiu-se parâmetros como vocais, graves, agudos e médios. A partir dessas informações obteve-se frequências. Assim as curvas foram geradas, crescendo em tempo real de acordo com a música. O resultado final é uma superfície orgânica e suave, uma visualização literal dos sambas. Uma máquina CNC esculpiu o arquivo digital em um cubo de mármore de Carrara na Itália.

O designer cuja obra prima pode ser diversa como a madeira, o mármore - e também as notas musicais, já utilizou esta técnica, o design generativo, também para produzir releituras impressionantes da Cadeira Girafa, de Lina Bo Bardi.

Coleção Samba (Foto: Kourosh Stoodeh / Divulgação)

 

Coleção Samba (Foto: Kourosh Stoodeh / Divulgação)

 

Coleção Samba (Foto: Kourosh Stoodeh / Divulgação)

 

Coleção Samba (Foto: Kourosh Stoodeh / Divulgação)

 

 


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