Na mesma medida em que a tecnologia torna as tarefas do dia a dia mais práticas e rápidas, ela também extermina alguns dos rituais que faziam esses momentos especiais. Para escutar música, por exemplo, era necessário ir até a estante, escolher um álbum, retirar a capa e manusear o disco. Foi com o objetivo de trazer de volta os pequenos prazeres da vida off-line – mas sem perder as vantagens da on-line – que o estúdio Ozenge criou Qleek.
Os hexágonos de madeira nomeados de Tapps são programados para armazenar conteúdo digital e servem como um intermediário entre este universo e o físico. Em cada um deles, é possível guardar qualquer tipo de mídia: listas de música ou de vídeos, álbuns de fotos, podcasts, etc. Também é possível personalizar, no site da marca, como será a sua aparência.
Mas o diferencial de Qleek mora no fato de que, mesmo sendo uma mídia física, seu conteúdo é dinâmico, assim como na web. Qualquer modificação feita na fonte – seja ela uma nova pasta no Dropbox ou um vídeo adicionado a uma coleção do Youtube – gera uma atualização automática na peça de madeira. Em outras palavras, os Tapps são como atalhos para conteúdo on-line, só que charmosos. Além de funcionais, eles ainda podem decorar paredes, estantes e qualquer espaço que antes era dedicado a álbuns de fotos, CDs ou vinis.
Qleek ainda está em fase de arrecadação de fundos. Quem gostou da ideia e quer adquirir seus próprios Tapps personalizados, pode participar do projeto clicando aqui.