Ninguém questiona a posição de Renzo Piano no primeiro time da arquitetura mundial. Ao longo de 40 anos de carreira, o italiano criou projetos da estirpe do Centro Georges Pompidou, em Paris, o Pavilhão Ceultural Jean-Marie Tijibaou, em Nouméa, o novo edifício do Museu Whitney, em Nova York, o Auditório Parco della Musica, em Roma, e a Universidade de Ciência da Califórnia.
Para celebrar sua inspiradora trajetória e, mais que isso, seu processo criativo, a Galeria Gagosian, de Nova York, apresenta até 2 de agosto a exposição Renzo Piano: Fragment, retrospectiva que merece a visita de quem estiver na cidade nas próximas semanas. Ao todo, integram a mostra 24 mesas expositoras, que guardam os desenhos feitos à mão pelo arquiteto e os registros mais lapidados dos projetos, já desenhados e impressos à máquina.
Os espaços da exposição foram desenvolvidos com base no layout de salas de leituras. A ideia era incentivar o público a criar, a cada passo, uma narrativa. Além dos desenhos, há na galeria fotografias e vídeos que ajudam a articular o panorama da carreira de Piano.
Ao final do trajeto, espera-se que o visitante compreenda, ou ao menos reconheça, o modo como o italiano trabalha a luz - a coreografia que cria em seus edifícios com as sombras. Mas essa é só uma das habilidades do mestre ressaltada na exposição. Para conhecer mais a dica é procurar a galeria.
Renzo Piano: Fragments
Local: Gagosian Gallery
Endereço: 980 Madison Ave – Nova York
Data: até 2 de agosto