O sítio arqueológico de Saqqara, no Egito, vive dias de tensão após a empresa contratada para restaurar a pirâmide mais antiga do mundo, com 4.600 anos, cometeu erros de projeto que comprometem seriamente o monumento.
Segundo informações do jornal Egipt Independent, ativistas lançaram um ataque contra o ministro de Antiguidades Mamdouh al-Damaty após a escolha de uma empresa que nunca realizou projetos deste porte. De acordo com os lideres, a empreiteira não está respeitando as leis de restauração – que permite alteração de apenas 5% da estrutura original – e tem construído paredes e estruturas sem limites. "A empresa nunca restaurado qualquer sítio arqueológico. Todos os projetos que tinha eram para criar moderna construção em sítios arqueológicos", disse o representante da empresa, chamada Shurbagy
Esta não é a primeira vez que um monumento sofre danos irreparáveis. Em maio de 2013, uma pirâmide no México foi destruída com o intuito de gerar matéria-prima para construir estradas. Outro caso famoso foi quando a espanhola Cecilia Giménez destruiu a pintura “Ecce Homo”, uma representação de Jesus Cristo de autoria de Elías García Martínez, do século 19, numa tentativa infeliz de restauração.