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Reforma lenta e saborosa na França

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Longa reforma (Foto:  Andrea Wyner / The New York Times)

Uma casa cheia de histórias, porém esquecida e em ruínas, rodeada por figueiras e oliveiras e com 250 anos de existência. Estes foram os atrativos que encantaram Kevin Singer, um canadense consultor de marcas, e François Richard, um médico francês que virou artista plástico. Em 1998, o casal pagou US$ 125 mil por uma casa de fazenda abandonada, na região de Gers, sudeste da França, onde Richard cresceu. De lá para cá, já investiram US$ 400 mil no imóvel. "Ninguém queria esse lugar, mas nós adoramos o fato de ele ter algo nobre e sólido sem ser extravagante", comenta Singer.

Sem pressa, entre idas e vindas a Paris – onde eles moravam anteriormente – a reforma já contabiliza 16 anos. Isso porque, para a dupla, reformar rápido uma residência antiga é uma ideia difícil de entender. Ambos gostam de estender por anos a alegria de transformar construções quase destruídas. E diga-se: reformar não significa mudar muita coisa, ao contrário, para eles, é juntar o antigo com o novo, é escolher o material certo. Entre as interferências, a morada principal da propriedade teve o teto pintado de cores claras, mas foi mantida a madeira rústica, assim como a cozinha, que também permaneceu com o secular piso de azulejos original.

Longa reforma (Foto:  Andrea Wyner / The New York Times)


Para dar cara nova ao décor, os ambientes receberam peças garimpadas pelo mundo: o tecido suzani, do Cazaquistão, colocado embaixo da escadaria, por exemplo, veio de um mercado em Istambul; e os revestimentos da parede da cozinha, da Tunísia. Ao mesmo tempo, antiguidades se integram e dão vida ao lar, como o sofá azul, que viajou da Hungria para o Canadá com a avó imigrante de Singer e, posteriormente voltou para a Europa. Outro exemplo é a escrivaninha no estilo art deco, encontrada em um mercado de pulgas.

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A mistura de objetos está presente em todos os espaços. Na sala de estar, a mesa de centro, desenhada pelo casal em colaboração com o designer francês Stéphane Ducatteau, combina com os móveis de couro encontrados no mercado Porte de Clignancourt. Cada canto prova que o tempo está a favor da dupla e que a pressa pode ser inimiga da perfeição. Na realidade, para Richard e Singer a passagem do tempo é uma questão essencial.

Longa reforma (Foto:  Andrea Wyner / The New York Times)

 

Longa reforma (Foto:  Andrea Wyner / The New York Times)


 

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