Toda vez que sentava em sua poltrona para relaxar, ler ou trabalhar, a neozelandesa Holly Bradshaw-Clegg esquecia de acender a luz. O incômodo de levantar novamente virou impulso para criar o banco Pascal. Originalmente um trabalho de faculdade, a invenção se tornou finalista do prêmio Best Awards 2014, do Instituto de Designers da Nova Zelândia.
E com razão. O móvel é composto por um cilindro preenchido por um feixe de bastões de madeira. Quando alguém senta ali, descobre que a superfície se adapta ao corpo. É que as pequenas peças estão soltas e apoiadas em espuma. O banco ainda prega outra peça no usuário: basta pressionar o assento para a grande luminária do móvel se acender.
"Eu queria focar na interação entre o usuário e o banco", conta Hollly, estudante da Universidade Victoria, em Wellington. "Desejava encerrar todo o design em um elemento de surpresa", acrescenta.
A atenção aos detalhes também valorizou o móvel. A moça contrastou materiais como o metal pintado de branco nas pernas do banco e o pinho laminado, presente na base da lâmpada e no cilindro. O tecido em preto e branco sobre o fio repete o efeito.