Não é novidade que nós do Vamos Receber simplesmente amamos orquídeas. Essas flores que fazem maravilhas por qualquer mesa e deixam onde quer que estejam um lugar mais bonito e charmoso, ainda costumam durar bastante.
No entanto, para conservá-las por um bom tempo é preciso ter certos cuidados. Hoje mostraremos a vocês alguns deles, esperamos que gostem. Nosso expert no assunto e colunista muito especial, Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, preparou três dicas bem simples, porém eficazes, para que nossas casas fiquem sempre cheias de belíssimas orquídeas. Esperamos que gostem!
Algumas vezes, a haste simplesmente seca completamente e, neste caso, pode ser cortada na base. Também há quem opte por essa alternativa tão logo a floração termine. Quando se procede dessa forma, dá-se descanso à orquídea – que gasta bastante energia para florescer – e, assim, ela adquire forças para criar novas raízes e folhas, preparando-se bem para a próxima floração. Na nova fase, a haste nascerá do zero, a partir da base, e tenderá a produzir uma quantidade maior de flores.
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Outras vezes – e quando a haste permanece verde após a floração – é possível que a mesma venha a dar mais flores, se a planta for bem cuidada, havendo casos em que uma mesma haste continua a dar novas flores e ramificações, meses a fio. Alguns recomendam que se corte na altura do terceiro nó (as pequenas saliências ao longo da haste floral), contando a partir da base – para evitar infecções, aconselha-se a passar um pouco de canela em pó no corte. Desta forma, estimula-se a que a gema da ponta brote, o que poderá produzir mais hastes e flores. Em algumas ocasiões, poderá surgir uma nova mudinha no local, chamada carinhosamente de keiki, que significa ‘bebê’ em havaiano.
Outra providência importante a ser tomada após o término da floração é encontrar um local apropriado para cultivar a orquídea. Durante o período em que ela está florida, não há problema em mantê-la dentro de casa, mas para que a orquídea floresça novamente, é preciso mudá-la de lugar quando a floração termina. Para tanto, é importante saber o nome científico da espécie que temos em mãos, pois cada uma terá suas peculiaridades de cultivo, exigindo maior ou menor quantidade de luz e água.
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De modo geral, as orquídeas apreciam locais bem iluminados, porém, sem sol direto. Dentro de casa, elas precisam estar bem próximas a uma janela com boa insolação. Caso o sol incida diretamente, filtre seus raios fechando a cortina por exemplo. Varandas são ideais, já que oferecem boa ventilação e luminosidade. Banheiros e áreas de serviço também são boas alternativas, desde que sejam bem iluminados. Seu grande atrativo é o alto nível de umidade, que é benéfico às orquídeas.
Há mais de 35 mil espécies de orquídeas, com os mais variados habitats. É importante, assim, conhecer bem a nova “hóspede” para saber se a sua espécie gosta de mais luz, menos luz, se precisa de bastante ou de pouca umidade, etc. Algumas espécies, por exemplo, contrariam o senso comum e só florescem se expostas ao sol pleno, condição que mataria outras plantas da mesma família. Não deixem de procurar saber o nome científico da sua orquídea para conhecê-la – e cultivá-la – de forma apropriada. Nosso Dicionário de Flores pode ajudar bastante, lá vocês poderão encontrar dicas específicas para muitas espécies de orquídeas de que já tratamos aqui.
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Também é importante fazermos alguns testes. Às vezes, colocamos a planta em um local e ela não gosta. Com paciência e observação, é possível aprender com suas reações. Apesar de não se expressarem verbalmente, as orquídeas apresentam várias características físicas que nos falam sobre a qualidade do cultivo. Por exemplo, se as folhas estão com uma coloração verde, mas muito escura, é um sinal de que a planta está recebendo pouca luz. Se as folhas estão verdes, mas muito claras ou amareladas, é sinal de excesso de luz. O ideal é que a cor aproxime-se da de uma alface. Manchas podem ser sinais de queimadura por sol, ao passo que rugas podem indicar desidratação. Os apaixonados por orquídeas como nós as consideram parecidas com bebês, elas não falam, mas conseguem se expressar muito bem e nos contar o que sentem.
Existem alguns outros aspectos do cultivo de orquídeas, um pouco mais complexos, tais como adubação e controle de pragas, que serão discutidos no futuro. Por enquanto, observando estas três dicas iniciais, temos certeza de que vocês poderão manter essas lindas plantas vivas e felizes por bastante tempo!
E vida longa às nossas orquídeas!
Um beijo a todos.
Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.