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Para ficar incógnito na Cidade Luz

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Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

Marais é um dos bairros parisienses mais queridos por moradores e visitantes. Lá há de tudo um pouco do melhor que Paris oferece: opções culturais, livrarias, ótimos restaurantes e cafés, e um circuito de lojas bacanas. A região também é conhecida por abrigar diversas mansões, também denominadas na França como hôtels particuliers, construídas nos séculos 17 e 18. Entre elas, o Hotel Dupond-Smith é o mais novo refúgio de charme da categoria 5 estrelas.

Instalado no coração do bairro, a hospedagem promete um luxo raro nos dias de hoje: o anonimato. Por isso, os 8 quartos oferecidos na construção se inspiram em pseudônimos e apelidos de personagens famosos, assim como em nomes genéricos dados a pessoas desconhecidas. Sabe o “Fulano de Tal” que usamos em português? Pois a versão em inglês dessa denominação, John Doe, serve de título a uma das suítes criadas pelas arquitetas Anne Peyroux e Emmanuèle Thisy.

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

Para transmitir na decoração o conceito de pessoa não identificada, as profissionais usaram nas paredes revestimentos com efeitos pixelados e um tecido escuro com estampa renascentista que só fica bem delineada quando observada de perto. “Referências visuais de elegância ímpar, mas que remetem a algo enigmático”, dizem os proprietários. Os outros quartos seguem as referências dos apelidos e pseudônimos que receberam. Assim, a suíte Mojo Risin - nome que é anagrama de Jim Morrison, o famoso líder da banda The Doors – tem revestimento cerâmico que reproduz os veios do mármore e se assemelha a uma partitura musical, papéis de parede com estampas psicodélicas e luminárias com toque retrô. Uma mistura de clássico com rock’n roll. Há também títulos de personagens criados pelo escritor francês Prosper Mérimée para si próprio: Joseph L’Estrange, um tradutor; e Clara Gazul, uma dramaturga espanhola.

Em todos os cômodos, desfilam peças de design escolhidas a dedo pelas arquitetas: poltronas assinadas por Philippe Starck e Jaime Hayon, luminárias de Verner Panton e Luca Nichetto, mesas de cabeceira de Paola Navone e papéis de parede de Jean Paul Gaultier, entre outras. As ambientações exclusivas e luxuosas primam pelo conforto e elegância, e ainda revelam algumas surpresas, como a varanda do Joseph L’Estrange, que fica bem acima das coberturas dos outros prédios; e o look acolhedor da suíte Clara Gazul, localizada no sótão. Para garantir ainda mais a privacidade dos hóspedes, o hotel praticamente não tem espaços de uso comum. E o serviço de quarto está sempre disponível, assim, ninguém precisa se submeter a horários padronizados.

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

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Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

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