
Uma mostra no Instituto Moreira Salles (IMS) no Rio de Janeiro lança luz sobre a relação de Geraldo de Barros com a fotografia, que ele praticava de forma concomitante à gravura e à pintura. A exposição revela mais de 300 obras criadas entre 1940 e 1990. Heloisa Espada, coordenadora de artes visuais do IMS, faz a curadoria do evento.
Geraldo de Barros e a fotografia está dividida em três núcleos. O primeiro retrata a exposição de imagens alteradas Fotoformas, criada originalmente para o Museu de Arte de São Paulo (Masp) em 1951. As fotos são exibidas lado a lado com pinturas.
O segundo núcleo dedica-se às telas realizadas entre 1960 e 1970. Na época, ele se aproximou da pop art e pintava sobre fotografias usadas em cartazes publicitários. O último setor se dedica à série Sobras, criada durante os últimos anos de vida, quando o artista se volta para o acervo de fotos da família. Já paralisado por diversas isquemias cerebrais, ele corta, risca e monta pequenos fragmentos de negativos 35 mm sobre placas de vidro. As 268 obras do período integram a exposição.
Geraldo de Barros e a fotografia
Data: até 22 de fevereiro de 2015
Local: Instituto Moreira Salles (IMS-RJ)
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, Rio de Janeiro
Horário: de terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca









