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Preconceitos com a pré-fabricação?

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A racionalização da construção civil não é nenhuma novidade para a arquitetura moderna. Com o aperfeiçoamento das técnicas industriais, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, o sistema de pré-fabricados tomou força e, apesar de um cego conservadorismo no Brasil, deve ser enxergado como uma solução e alternativa para a arquitetura no futuro. Rapidez na construção, praticidade e obra limpa, com menor impacto possível ao meio ambiente confirmam seu potencial ecológico.

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A destruição causada pela guerra gerou enorme demanda não apenas por habitações, mas também pela reconstrução de escolas, hospitais, indústrias, pontes, enfim, cicatrizes em feridas urbanas imensas. Assim surgiu a necessidade de racionalizar o processo de produção e montagem de peças na construção civil.

Colunas Artur Casas (Foto: Divulgação)

No Brasil, esses métodos de pré-fabricação foram popularizados, sobretudo, em casas de madeira na região Sul do país. Solução para aqueles que buscavam construção rápida, leve, seca e econômica, as casas pré-fabricadas terminaram por se tornar sinônimo de fragilidade para brasileiros habituados ao tradicional tijolo, associado à robustez das edificações.

Colunas Artur Casas (Foto: Divulgação)

Entretanto leveza, rapidez e economia continuam a ser objetivo maior da arquitetura. Novas técnicas permitem aos arquitetos aproveitar sistemas modulares que vão além dos preços interessantes: são bases para estabelecer conceitos e design de acordo com os desejos do cliente. Essa evolução tecnológica da construção, aliada aos avanços da informática transformam a arquitetura em produto comercializado de maneira intuitiva, a exemplo do site www.livinghomes.net. Nele, o comprador tem a oportunidade de customizar sua residência partindo de kits pré-estabelecidos, em processo que resulta numa ficha técnica completa, incluindo o valor final da construção.

Colunas Artur Casas (Foto: Divulgação)

 

Colunas Artur Casas (Foto: Divulgação)

Claro que isto não acaba com o papel do arquiteto. Este é apenas mais um fator para motivar os profissionais da área a desenvolver novos conceitos, novos partidos e novas arquiteturas. Esta comercialização seguramente pode ser melhorada e incorporada ao dia-a-dia de escritórios do mundo inteiro, para quem sabe, finalmente alcançar os mais diversos setores e classes com arquitetura de alta qualidade e custo razoável.

Colunas Artur Casas (Foto: Divulgação)

 

Coluna Arthur Casas (Foto: Divulgação)

 

 


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