A extensa coleção do museu Cooper Hewitt, em Nova York, acaba de ganhar um novo lar sem sair do lugar. Acontece que a Carnegie Mansion, construção do início do século 20 dedicada totalmente ao design, ganhou um retrofit milionário tão caprichado que a atualizou com todas as novidades do século 21.
Para começar, a área de exibição do local foi reestruturada e cresceu 60%, permitindo que não apenas o acervo permanente de mais de 200 mil objetos, como também exposições temporárias ganhem mais destaque. A transformação do prédio em um museu conectado com os tempos atuais é um trabalho de design em si que teve treze firmas envolvidas. Apesar de tanta contemporaneidade, o espírito e a personalidade originais foram mantidos com a restauração de elementos-chave. Paredes e pisos de madeira continuam a exibir charme de época.
"O público ganhou acesso a quatro andares de galerias de exposições, incluindo a primeira instalação que ocupa um andar completo dedicado a obras do nosso acervo", conta Caroline Baumann, diretora do museu. "O novo Cooper Hewitt é um destino imperdível para quem quer desfrutar da história do design de uma forma nunca antes vista."
Além disso, a construção abraça a tecnologia ao incorporar uma infinidade de funções interativas. Dentre as novas características estão mesas touchscreen que permitem explorar a coleção em imagens de ultradefinição; a Immersion Room, local onde o público pode criar seus próprios protótipos e o Process Lab, no qual as pessoas são convidadas a resolver um problema de design do mundo real. Para aprimorar ainda mais a visita, foi desenvolvido um instrumento parecido com uma caneta capaz de coletar e salvar informações dos itens expostos.
Como se não fosse o bastante, o Cooper Hewitt conta uma nova gift shop com produtos cuidadosamente escolhidos e um café operado pela Taralluci e Vino. Os jardins do local também serão presenteados com um novo paisagismo a tempo do verão no hemisfério norte.