Flashpackers: viajantes independentes e sem itinerário programado que vão e voltam entre lugares exóticos e grandes centros urbanos. É esse o perfil dos visitantes do novo hostel Generator, em Paris, que já conta com unidades em Londres, Berlim, Barcelona, Veneza e Copenhague. Por estar transformando a categoria dos albergues europeus - e popularizando-os -, também tem atraído executivos, turistas e mochileiros que procuram uma autêntica experiência de viagem.
É possível perceber a atmosfera turística que o circunda por sua localização: fica na décimo arrondissement, acima do canal St. Martin, de frente à histórica sede do partido comunista francês, projetada por Oscar Niemeyer. Ou seja, além de cama e café da manhã também é possível curtir a história e a intelectualidade local. “Nós aproveitamos a oportunidade [de inaugurar uma unidade em Paris] para reinventar a experiência de ficar em um hostel, tornando design, estilo e serviços personalizados mais acessíveis para um maior número de pessoas”, conta Josh Wyatt, chefe de estratégias da marca.
Originalmente construído em 1985 para uma empresa de seguros que possuía aproximadamente 80 escritórios, o edifício foi reformado pelo arquiteto JJ Ory e hoje abriga 916 camas (é o maior da rede). Os quartos compartilhados tem de quatro a dez camas – todos com décor assinado pela canadense Design Agency, responsável pela ambientação de grandes marcas como Soho House e Momofuku. Quem quiser mais privacidade pode reservar suítes de solteiro ou de casal, além de coberturas que contam com terraços privativos.
A ênfase em design e arquitetura também inclui espaços de convivência, como lobby, bar, restaurante, jardim e o terraço, onde é possível observar o pôr-do-sol de Montmartre e Sacré Coeur. Para o futuro, a marca prepara um Generator em Roma, com 78 quartos - e uma unidade de 168 quartos dentro da Universidade de Amsterdã.