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Lazer: o novo Whitney Museum

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Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

Depois de quase meio século no Upper East Side, o Whitney Museum of American Art, uma das mais importantes instituições culturais de Nova York e dos Estados Unidos, se muda para o Meatpacking District. A partir deste mês ele passa a ocupar um prédio encomendado especialmente a Renzo Piano, um mestre da arquitetura contemporânea.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

Com a mudança, o Whitney volta à sua vizinhança original, já que nasceu a poucas quadras do novo endereço. Fundado em 1931 pela herdeira, colecionadora e escultora Gertrude Vanderbilt Whitney, o museu é uma das primeiras instituições orientadas especificamente para a arte feita nos Estados Unidos (que até então não tinha o mesmo peso cultural da produção europeia). Ao comentar sobre o projeto do novo edifício, o arquiteto italiano revela que seu design reflete tanto o espírito pioneiro da instituição e da coleção, como também a arquitetura do edifício anterior (de autoria do modernista Marcel Breuer). "O Whitney deve refletir a liberdade e a independência da arte que abriga; deve ser livre para ser como é, sem se preocupar em agradar aos outros", afirma ele.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

Tal atitude não-conformista pode ser vista nas formas que recusam fáceis definições formais, indo ao contrário da tendência atual da arquitetura de museus, na qual formas inusitadas de forte poder visual funcionam como mecanismos de branding cultural das próprias instituições. Renzo inicia seus projetos de dentro para fora: se é um museu, que comece pela arte.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

O projeto, além de aumentar a área das galerias de exposição, dá ao museu espaço apropriado para um centro de estudos, pesquisa e conservação e um auditório multiuso, além de centralizar os escritórios administrativos. Mas talvez uma das diferenças mais importantes em relação ao prédio anterior – uma pesada e hermética estrutura de concreto –  é que o novo é mais aberto e transparente, criando, assim, uma relação mais convidativa com a cidade.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

O piso térreo, todo de vidro, une o lobby à calçada, incentivando a entrada. Já no quinto andar,  onde fica a galeria principal – um vão que ocupa toda a extensão do museu sem uma coluna sequer –, encontram-se, em cada uma das extremidades, um lounge para relaxar e admirar tanto a cidade como o rio Hudson através das largas vidraças. Abundantes terraços que parecem flutuar acima do vizinho High Line oferecem perspectivas deslumbrantes do skyline e da cacofonia urbana que é a Big Apple.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

Esse senso de amplidão e ecletismo se encontra também na exposição inaugural do museu, America Is Hard to See. A mostra revê a história da arte americana desde 1900 através de peças do próprio acervo, e explicita o amadurecimento da voz artística dos Estados Unidos.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

Para completar a experiência com um toque gourmet, o restaurante Untitled apresenta a gastronomia do chef Michael Anthony, conhecido pela criatividade com a qual interpreta o menu tradicional americano.

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

Novo Whitney Museum (Foto: Paul Clemence)

 

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