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Fachada de madeira e vidro em Seul

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Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

Foi na época em que o artista plástico Il Young Jeong estava erguendo seu novo ateliê nas proximidades de Seul, na Coréia do Sul, que ele conheceu Eui Yeob Jeong, um designer com quem não compartilhava nada além do sobrenome.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

Insatisfeito com os rumos que a obra tomava, Jeong, o artista, passou na frente de uma construção vizinha, liderada pelo homônimo do mundo da arquitetura e por sua firma, a Architecture of Novel Differentiation (AND). Por conta da abordagem nada convencional do projeto – Topoject era uma casa que acompanhava a topografia do terreno – ele resolveu falar com a equipe e descobriu a improvável coincidência de alcunhas.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

Mas as afinidades iam além. As duas mentes criativas se encontraram por três vezes até que, na última, a proposta do pintor para que a AND construísse seu retiro artístico fosse negada. Por US$ 30 mil, valor oferecido, era impossível desenvolver qualquer coisa no terreno de 300 m². Um mês depois, a proposta mais que duplicou de valor e, graças a uma profusão de técnicas para baratear custos – desde peças impressas em 3D até o trabalho braçal do proprietário –,  foi dada a largada para a realização de Skinspace, nome dado ao projeto dos Jeongs.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

O edifício de concreto ganhou uma fachada que se assemelha, como sugere o nome, a uma pele. Formas orgânicas cobertas por escamas de madeira compensada deixam naturalmente o exterior e penetram uma grande janela de vidro, cobrindo também parte do interior. Assim formou-se uma espécie de "protetor solar" de ripas, que permite a entrada da vista das montanhas e florestas que cercam o local sem torná-lo ensolarado demais.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

Como se trata de um retiro criativo, já que Jeong mora em Seul com a mulher e as duas filhas, o projeto reservou grande parte da metragem para o estúdio de pintura. Um pequeno dormitório foi colocado, então, no segundo andar, conectado ao térreo por uma escultórica escada que segue, como uma coluna vertebral, para o encontro dos dois volumes de madeira.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

O resultado não poderia ter sido mais positivo. Além de agradar o dono completamente, a fachada convidativa passou a permitir que vários transeuntes entrassem na propriedade e, eventualmente, adquirissem quadros. A família também adorou o local e o adotou como sua casa de final de semana. E foi assim que nasceu mais um plano: a construção de uma cobertura que abrigasse a todos.

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

Casa Skinlike (Foto: Marcel Lam / The New York Times)

 

 


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