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Viva os espelhos e as estampas

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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Mudar de casa e habitar um imóvel com metade do tamanho do antigo endereço. Mas nem por isso dispor-se ao viver reduzido de atrativos. Ao contrário, morar na medida do conforto, da elegância, dos espaços sofisticados, repletos de obras de arte e cor. Principalmente o vermelho intenso, tom que reflete o novo momento de vida de uma empresária paulista.

É ele que vibra no papel de parede já no hall de entrada do apartamento de 300 m² nos Jardins, em São Paulo, para onde a proprietária se mudou com a filha de 18 anos após separar-se do marido. Ao deixar para trás a casa de 600 m² distribuídos em quatro andares, lá também ficou uma ambientação clean, baseada em tons crus e espaços minimalistas. A partir de então, a proposta era um jeito de viver mais de acordo com a moradora, que planejou uma casa exatamente a seu gosto.

  (Foto: Filippo Bamberghi)

Coma ajuda do arquiteto Murilo Lomas, a moça se empenhou na tarefa de selecionar as peças de mobiliário herdadas da fazenda da família e obras de arte que iriam para a morada atual. “Ela tinha móveis antigos e muitos quadros, mas não cabiam todos no apartamento. Fizemos uma edição do que era mais importante para ser levado”, afirma Lomas. Para acomodar os itens de maior apreço e ainda o mobiliário recém-comprado, o arquiteto derrubou paredes da sala, criando um amplo living onde se distribuem estar, home theater e sala de jantar. A maior parede desse ambiente é totalmente forrada de espelhos, recurso que torna o espaço quadrado, em vez do formato retangular original. “Gosto de usar espelhos como elemento arquitetônico, e não decorativo”, justifica Lomas.

O centro desse grande cubo é ocupado por um sofá, ao redor do qual se fez uma distribuição simétrica de poltronas e banquetas de apoio. Sobre as superfícies espelhadas, obras do paraense Osmar Pinheiro e do paulistano Carlito Carvalhosa. Já no restante das paredes, destaca-se o revestimento de papel inglês branco e vermelho, com um desenho que sutilmente remete aos palácios franceses e sobre o qual ficam expostas fotos de Mario Cravo e Thomas Baccaro, além de trabalhos de Tomie Ohtake e André Espinosa, entre outros. “Eu corri riscos ao escolher esse papel, mas o resultado ficou ótimo. Saí do branco e dos tons crus para os tecidos coloridos e as estampas”, diz a moradora, feliz com o resultado.

  (Foto: Filippo Bamberghi)

Escolhido criteriosamente pela empresária, o novo endereço permitiu ainda mais independência. Se antes pegava trânsito para cruzar o rio Pinheiros, ir à academia, fazer compras e visitar as três irmãs, agora ela vive na mesma rua de uma delas e a poucas quadras das outras duas. Não bastasse a proximidade com a família, a moradora usufrui de todas as facilidades que os Jardins oferecem. “Aqui tudo é perto e nem uso o carro. Vou a pé para a academia, o supermercado e, quando quero tomar um café, a doceria é do lado de casa”, conta, revelando um estilo de vida muito semelhante ao dos parisienses, que têm todas as facilidades essenciais no bairro em que vivem. “Adoro essa liberdade de morar em um lugar central. Vejo mais pessoas e tenho curtido muito a vida”, comemora.

* Matéria publicada em Casa Vogue #339 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

  (Foto: Filippo Bamberghi)

 

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