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Edifício moderno, decoração clássica

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  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

Em setembro de 2006, Jennifer Boles criou o blog Peak of Chic, cujo conteúdo corresponde a decoração praticada na Europa no período entre as Grandes Guerras. Trata-se da realização de um sonho. Na universidade, Boles havia se graduado em história. O blog, que começou por acaso, acabou se tornando um meio de colocar em prática um desejo adormecido: continuar estudando a história européia.

Além disso, o blog garantiu a Jennifer sua independência. A audiência da plataforma cresceu tanto, que ela pode pedir demissão de seu emprego, na empresa do pai. Hoje, a historiadora dedica-se apenas às matérias que publica e às palestras que ministra sobre design. Em outubro deste ano, Jennifer migrou seus textos do universo virtual para o "real". Ela publicou o livro In With the Old: Classic Décor from A to Z, pela editora Potter Style.

O sucesso profissional pode ser visto, de certa forma, em seu universo pessoal. Em seu lar, a decoração remete muito àquela que figura no blog. Bem, ao menos da porta de entrada para dentro. Depois de se divorciar, em 2008, Jennifer comprou um apartamento para si, em Alabama, nos Estados Unidos. A morada faz parte de um edifício de arquitetura modernista, na Peachtree Road.

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

A arquitetura brutalista do lugar pouco tem a ver com o estilo clássico da moradora, mas ela jura que ama a simplicidade da construção. "A beleza destes apartamentos é que eles são, basicamente, caixas, e assim, você pode fazer o que quiser com eles", diz. Se os eixos cartesianos eram os únicos limites, Jennifer se permitiu ousar. Criou o décor inspirando-se em Dorothy Draper, Nancy Lancaster, Albert Hadley, Sister Parish e outros decoradores.

O morador anterior havia instalado no apartamento molduras no teto, espelhos nas paredes do hall e, ali, piso preto e branco. Tudo isso foi mantido, bem como o piso parquet, que era o mesmo desde que o prédio fora erguido. Por outro lado, foram removidos o carpete verde-ervilha do dormitório, o piso do banheiro e o acabamento, também  original, do teto, que era do tipo popcorn.

Do décor de Elsie de Wolfe, Jennifer copiou o tapete com estampa de leopardo; de Rose Cumming, o papel de parede de estampa capitoné; de Albert Hadley, o papel de parede do tipo Trixie, cujo desenho lembra vários pequenos asteriscos vermelhos. Além disso, há neste lar tecidos de Tony Duquette esticados em telas, que ficam atrás do sofá. As portas da sala de jantar, cobertas com couro azul, são uma clara homenagem a Dorothy Draper.

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/ The New York Times)

 


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