Este período foi um ótimo ano para os amantes de museus e exposições. Vários novos endereços abriram as portas e outros tantos renovaram as estruturas ou aumentaram suas galerias. E como não poderia ser diferente, os projetos arquitetônicos não deixaram a desejar. Casa Vogue listou as estréias mais significativas ao redor do mundo. Confira!
1. O dobro de espaço
O Museu de Arte Kimbell, no Texas, EUA, teve sua estrutura dobrada. Somando-se ao já existente prédio de Louis Kahn, construído em 1972, foi armada uma estrutura de concreto, madeira e vidro. O anexo feito por Renzo Piano Building Workshop é usado para exposições temporárias e aulas do departamento musical. A obra certamente não deixou nada a desejar em relação ao edifício original.
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Depois de dez anos em reforma, o holandês Rijksmuseum tornou a abrir suas portas em abril. O museu passou por uma transformação total, que além do próprio edifício, incluiu a reformulação de apresentação da coleção. Os arquitetos espanhóis do escritório Cruz y Ortiz Arquitectos foram os grandes responsáveis pela atualização do edifício original, que data do século 19. O Rijksmuseum pode hoje ser considerado um museu do século 21.
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Inspirado em um origami, o arquiteto japonês Kengo Kuma criou o museu Kyushu Geibun Kan, situado na cidade de Fukuoka, no Japão. As formas geométricas da construção, que abriga exibições e espaços criativos, acabam criando passagens e espaços bem interessantes de se ver. O estilo futurista impressiona à primeira vista.
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O Museu Jumex, no México, é o lar da maior coleção privada de arte contemporânea da América Latina. Seus 1.600 m² foram criados pelo britânico David Chipperfield para que essa grande coleção possa ser exibida ao público. A empreitada certamente foi bem-sucedida!
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5. A caixa de aço das esculturas de madeira
Um museu de 200 metros de comprimento totalmente dedicado à escultura em madeira foi finalizado na cidade de Harbin, na China. Trata-se do Museu de Escultura em Madeira da China, criado pela MAD Architects. Em uma abstração às formas da natureza, uma estrutura de placas de aço forma um enorme galho metálico que quebra o tédio dos prédios tradicionais da redondeza.
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Flutuando em uma das áreas portuárias de Marselha, França, está o recém-inaugurado Museu da Civilização Européia e Mediterrânea (MuCem). O projeto, idealizado pelo arquiteto e engenheiro francês Rudy Ricciotti, é o primeiro do mundo dedicado ao tema e promete abrir uma nova rota de turismo na região. O edifício é de uma beleza ímpar.
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A Dinamarca sempre teve e ainda tem um papel importante em seus investimentos marítimos. Não por acaso a cidade de Helsingor ganhou o Museu Nacional Marítimo, construído pela empresa BIG, que mistura elementos históricos com design contemporâneo – como as três pontes que abrangem a doca seca do lugar.
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Há muito para se fazer no balneário mais famoso da Flórida além de ótimas compras e ir à praia. Uma delas é ir ao Pérez Art Museum Miami (PAMM), a nova encarnação do Miami Art Museum. O projeto foi feito por Herzog & De Meuron para abrigar obras do século 20 e 21.
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9. O retorno de obras escondidas
O St Louis Art Museum ganhou uma extensão feita por ninguém menos que David Chipperfield. Agora, com tamanho aumentado em 30%, o espaço ganhou 21 novas galerias, dedicadas tanto para o acervo quanto para mostras temporárias. Atualmente, boa parte das obras alemãs e americanas do pós-guerra que não ficavam disponíveis à visitação podem ser vistas.
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A arquiteta Zaha Hadid encarou o desafio de contrastar passado e presente com ousadia e inteligência. Ela foi a responsável pelo projeto Serpentine Sackler Gallery, no Hyde Park, em Londres. O antigo armazém de pólvora passou então a abrigar arte.