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Esqueletos vegetais voltam do passado

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  (Foto: Divulgação)

Quem vê os esqueletos de répteis, pássaros e felinos criados por Giovanni Longo pode, à primeira vista, achar que de fato foram retirados de algum parque paleontológico. Mas as cobras, lagartos e cães de aparência pré-histórica vêm de uma matéria-prima muito mais recente: são galhos e pedaços de madeira encontrados em praias ou beiras de rio.

O projeto, chamado Fragile Skeletons, começou quando o artista italiano ainda estudava escultura na Academia de Belas Artes de Reggio Calabria, na Itália. Em um exame de anatomia artística, ele usou alguns galhos encontrados na praia e criou seu primeiro esqueleto. A escolha do material foi fácil. Longo sempre foi fascinado pelas peças de madeira em diferentes formatos e estados. Para o artista, elas denunciam a passagem do tempo na natureza. Os arranhões e rachaduras produzidos pela força da água deixam claro a transitoriedade da vida. Uma arvore que viveu décadas acaba se dividindo em bonitas peças de madeira retorcida.

O processo de criar esqueletos com verossimilhança quase científica é demorado. Depois de definida a espécie a ser criada, Longo faz um estudo aprofundado sobre a verdadeira anatomia do animal. Depois disso – e de alguns desenhos –, começa a jornada do escultor por praias e margens de rio atrás das peças perfeitas. Depois, em seu estúdio, ele limpa cada pedaço de madeira e escolhe qual deles é mais adequado para qual parte do esqueleto. O resultado é de uma beleza verdadeira. “A madeira é um material sincero que não nega nem o passado, nem sua história”, diz o criador sobre suas criaturas.

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Cortesia Rocco Guglielmo Foundation)

 

  (Foto: Cortesia Rocco Guglielmo Foundation)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

 


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