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Mostra Black, a prévia definitiva

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  (Foto: Gabriel Arantes)

A Mostra Black chega à sua terceira edição com muito estilo. A quase unanimidade sobre ela entre seus participantes é que se trata de sua versão mais cosmopolita. Isso se deve ao espaço que o evento ocupará: Os cinco andares mais altos do edifício JK. Cada pavimento tem uma volumetria particular, o que torna os projetos feitos em seu interior mais interessantes. “De lá se vê do Pico do Jaraguá até o Aeroporto de Congonhas”, diz Raquel Silveira, organizadora do evento. “Saímos do chão, onde o acesso é fácil e chegamos às alturas. Isso traz deslumbramento de vista, mas dificuldades práticas – eis o desafio”, completa Sergio Zobaran, curador da mostra.

Outro diferencial é a juventude dos profissionais que criam os espaços na mostra e a sua diversidade. “Nossa mostra hoje não é só de arquitetura e paisagismo, mas de arquitetura, paisagismo e design”, diz Zobaran. Se na segunda edição esteve presente Rodrigo Almeida, nesta marcam presença cinco designers. Além disso, diversos estados encontram ali representação. Na edição atual há profissionais do Paraná, de Santa Catarina, de Alagoas e do Rio de Janeiro, além daqueles de São Paulo. “Somos uma mostra nacional que acontece em São Paulo”, aponta Zobaran. “Temos projeto de montar a mostra futuramente em outros locais”, completa.

Para divulgar esta edição foram feitas fotografias dos profissionais que integram a seleta lista da mostra. A produção destas imagens ficou a cargo de Marcio Barboza, titular do Grupo Atrium. “Marcio é um profissional de extremo bom gosto, por isso apostamos nesta parceria”, explicou Raquel. “Inclusive, a ideia de produzir essa foto partiu dele”, confidenciou. A Casa Vogue esteve presente no set de fotografia e aproveitou para falar com os arquitetos e designers. Nesta matéria constam depoimentos de 22 destes profissionais. Eles responderam três questões que visavam trazer ao público de Casa Vogue uma prévia de seus respectivos espaços e da mostra como um todo.

Veja, no vídeo abaixo, um making-of do encontro:




As perguntas eram as seguintes:

1- Descreva seu espaço com três palavras ou expressões.
2- O que no seu espaço é black?
3- Qual o diferencial da terceira edição da Mostra Black em relação às duas anteriores?

Confira as respostas:

André Paoliello
1- Simplicidade, diálogo e respeito ao entorno
2- Os vasos
3- O local é bem diferente.

Camila Klein
1- Raios luminosos, tendência e luxo
2- Os próprios raios, essas fitas luminosas, e os pendentes Baccarat
3- Hoje a Black é um selo. O que passa pela mostra vira tendência e passa a ser replicado.

Consuelo Jorge
1- Impactante, criativo e fluido
2- O forro, trabalhado com triângulos em relevo e com degrade de verdes
3- A vista maravilhosa – algo que nunca houve antes. Será interessante ver como os arquitetos se apropriam dela.

Christina Hamoui
1- Chique, produzido e dourado
2- As estantes que cobrem todas as janelas
3- A cada ano o evento fica mais sofisticado, maduro e com detalhes mais consistentes.

Débora Aguiar
1- Moderno, aconchegante e sofisticado
2- O design de peças especiais, em especial o painel na entrada
3- A localização privilegiada. A pegada cosmopolita.

Eduardo Maximo
1- Dualidade, cores e minimalismo
2- A cuba que mescla dois materiais
3- A nova paisagem e configuração do espaço. A falta de área aberta, forçando-nos a trabalhar num perímetro restrito.

Fabio Morozini
1- Setentista, aconchegante e memória de infância
2- O bar acrílico da década de 70
3- Essa edição é cosmopolita.

Fernanda Marques
1- Contemporâneo, cutting edge e aconchegante
2- O uso incomum dos acabamentos comuns (madeira e limestone)
3- O evento está mais maduro. Além disso, o espaço desta edição é o mais bonito que a Black já teve.

Fred Benedetti e Fernanda Abs
1- Minimalismo, simplicidade e pureza
2- A arquitetura feita com um só elemento, a madeira
3- Está ainda mais exclusivo.

Gilberto Elkis
1- Integração, oasis e escultura
2- O diálogo entre o jardim e a escultura do Kengo Kuma
3- Esta mostra tem ineditismo, pois é em um edifício. Foi um desafio trazer as plantas e a escultura à cobertura, onde o elevador não chega!

Guilherme Torres
1- Contemporâneo, conforto e atemporal
2- A parede de luz logo na entrada
3- Ela está me fazendo tomar mais remédios tarja preta.

Jayme Bernardo
1- Moderno, quente e dinâmico
2- A paisagem como detalhe, emoldurada
3- Não ser em uma casa. O prédio fez essa edição ser mais cosmopolita.

Karina Afonso
1- Branco, brilho e leveza
2- A estante desenhada por mim, para a Dell Anno, com verticais de cristal incolor
3- O local, a vista é incrível – ainda que meu espaço, em si, não tenha esse privilégio.

Maria di Pace
1- Design, arte de rua e leveza
2- A mesa Tenreiro e o desenho na parede
3- A vista e a presença de muitos profissionais jovens.

Marina Linhares
1- Suavidade, aconchego e vista
2- A harmonia do conjunto
3- O local privilegiado onde a mostra está instalada.

Olegário de Sá e Gil Cioni
1- Vanguarda, luxo e arte
2- A instalação de cadeiras que veio do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
3- É a mais cosmopolita. A sensação avassaladora da cidade em torno da mostra.

Osvaldo Tenório
1- Real, exclusivo e instigante
2- A proporção inesperada
3- A maturidade. O público já entende a mensagem da mostra: o cunho artístico. Alfaiataria.

Pedro Potaris e Marcelo Brito
1- Singular, luxuoso e São Paulo
2- O conjunto de peças únicas que contrastam entre si
3- Ela está nas alturas. No topo. No céu. É o Olimpo.

Roberto Migotto
1- Urbano, chique e elegante
2- O pé-direito duplo
3- Para mim a diferença é a maior identificação – sou um ‘Homem Black’, afinal participei de todas as edições.

Suite
1- Exclusividade, personalidade, sofisticação
2- O painel metálico inspirado no artista Carlos Cruz-Diez
3- É melhor porque é a última. Assim, mostra as tendências que interessam hoje.

Triplex
1- Chique, jovem e aconchegante
2- O pórtico com brises logo na entrada, iluminado pelo piso
3- A vista. Poder ver São Paulo inteira.

Ugo di Pace
1- Louvre, exclusividade e criatividade
2- A entrada com seus pilares, que foi inspirada no Louvre
3- Na mostra há muita gente de talento. São ótimos profissionais.


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