O momento de celebrar a chegada do novo ano pede transformação, e as energias se recarregam no embalo de diferentes formas e cores vibrantes. Banco Tourinho, design Etel Carmona, da Etel, com vaso Wanda, design Paula Juchem, na Esther Giobbi. Cadeira vintage (anos 1960), design Jorge Zalszupin, na Legado Arte. Biombo Mícoli (2014), da Etel. Mesa da coleção Stud Occasional, na Orbi Brasil; sobre ela, garrafa (anos 1960), na Loja Teo. Busto de madeira, da Amazonia Móveis. Tapete Minas Gerais (2014), design Francesca Alzati, da By Kamy. Vaso azul, de acervo. Flores da Bem Me Quer. Na parede, tintas SW0007 Decorous Amber (rosa) e SW6222 Riverway (cinza), ambas da Sherwin-Williams.

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Quem gosta de design não abre mão que seus acessórios tenham formas e cores cheias de charme. Se eles forem ecologicamente corretos, ganham ainda mais pontos, já que os tempos atuais pedem cuidado com a natureza. Foi pensando nisso que a marca Lexon convidou o Elium Studio e um time de designers para criar Safe, uma linha de acessórios eletrônicos e para casa que esbanjam charme sem destruir os recursos do planeta.

Compostas basicamente por bambu e bioplástico com base de milho, as peças da coleção eco-chic variam de xícaras de chá até um superpoderoso carregador de celular que usa energia solar – sem falar nas mochilas, cases, relógios e um simpático rádio com formas retrô e entrada USB para tocadores de mp3.

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Desde o lançamento das primeiras peças, a família que combina harmoniosamente a textura natural do bambu com a contemporaneidade futurista do plástico branco não para de crescer. Afinal, quando a beleza e a funcionalidade se unem à responsabilidade ambiental, não tem como resultar em algo ruim.

Coleção Lexon Studio

Rádio Hybrid, de bioplástico, design Mathieu Lehanneur, 20 x 5,5 x 12 cm

Rádio Mini Dolmen, de bambu e alumínio, design Lexon Studio, 13 x 8,5 x 4,2 cm

Rádio AM/FM, de PLA (bioplástico a base de milho) e bambu, design Pierre Garner e Elise Berthier, 14 x 9,5 x 4,6 cm

Calculadora, de PLA e bambu, design Pierre Garner & Elise Berthier, 15 x 8,6 x 1 cm

Suporte para Ipad, de PLA e bambu, design Philip Wong, 17 x 11,3 x 10 cm

Porta caneta Zen, de PLA e bambu, design Philip Wong, 8,4 x 8,4 x 10,5 cm

Jogo de xícaras Kookii, de porcelana e bambu, design Fellina Sok Cham

Relógio de parede, de PLA e bambu, design Pierre Garner & Elise Berthier, 22 x 21,5 x 1,5 cm

Jogo de xícaras para café, de porcelana e bambu, design Lexon Studio, 13,5 x 13,5 x 7 cm

Caixa de som bluethooth Titanium, de bambu e borracha ABS, design Jeremy & Adrian Wright, 14 x 20,2 x 5,5 cm

Que tal aproveitar as férias e dar um pulinho na costa oeste norte-americana? Casa Vogue conversou com os brasileiros que viajam frequentemente para Miami e listou os melhores restaurantes, lojas, museus, praias e spas. Confira as dicas e arrume as malas!

Loja multimarcas The Webster (1)

Piscina do hotel Setai (2)

Loja Ralph Pucci (3)

Fernanda Marques
A arquiteta é habitué da Art Basel e está conduzindo seu primeiro projeto em Miami; por isso, conhece os prazeres e deveres da cidade como a palma da mão. 

Uma multimarcas: A The Webster (1) é bastante eclética, mas o mix compensa. Em breve, eles vão abrir uma loja só com roupas masculinas. 

Uma piscina: Piscina de hotel é tudo em Miami. Minha preferida é a do Setai (2). 

Um spa: O Vitamin Body Cocktail Massage, do Viceroy, é infalível.

Um antiquário: A loja do Michael Dawkins é parada obrigatória.

Uma loja de design: Adoro as peças da Ralph Pucci (3), inaugurada recentemente em Wynwood.

Uma floricultura: Sempre compro os buquês e suculentas da Sprout Flowers and Coffee, em Wynwood.

Um prato: O Tagliardi Pasticciati com
ragu de vitela do Cipriani.
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Vizcaya Museum & Gardens (4)

EPoltrona da Armani Casa (5)

1111 Lincoln Road (6)

Giovanni Frasson
O diretor de moda da Vogue já idealizou várias matérias em Miami e tem um caso de amor tão grande com o lugar que acaba de garantir seu pied-à-terre por lá.

Um museu: O Vizcaya Museum & Gardens (4) fica em um prédio de 1910 e tem uma coleção e um jardim poderosos.

Uma loja de décor: A Armani Casa (5), no Design District, é endereço certeiro. Também vale visitar a Oggetti e a EG Cody.

Um restaurante: O pato laqueado do Mr Chow é delicioso. Também frequento o Gigi, em Wynwood, e o Casa Tua.

Um point arquitetônico: O 1111 Lincoln Road, assinado pelo escritório de Herzog & de Meuron (6), onde fica a Alchemist, uma das minhas lojas favoritas.

Uma multimarcas: Também gosto das peças disponíveis na Curve, na Collins Ave.
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Bal Harbour Shops (7)

PAMM– Pérez Art Museum
Miami (8)

Elisabetta Cipriani (9)

Fernanda Feitosa
Fundadora da SP-Arte, a empresária viaja para Miami com frequência para conferir as novidades da cena artsy do local.

Um museu: PAMM– Pérez Art Museum
Miami (8), com mostra de Beatriz Milhazes.

Onde encontrar o look de um vernissage:
A Bottega Veneta, no Bal Harbour Shops (7), ou a Marni, no Design District.

Um restaurante: O grego Milos, em Miami
Beach, ou o Juvia, no 1111 Lincoln Road.

Uma joia para comprar por lá: As peças
na Design Miami são maravilhosas. Eu iria
direto no espaço da Elisabetta Cipriani (9).

Uma galeria de arte: A Alejandra von
Hartz, no Art District, faz um bom
trabalho com artistas latino-americanos.
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Seasalt and Pepper (10)

Bimini (11)

Cosméticos da Dior (12)

Laís Bacchi
A empresária e designer lançou, este mês, uma nova linha de estampas inspiradas em peles de animais, na filial da Artefacto em Miami e também em São Paulo. 

Um lugar para comprar seu cosmético preferido: Encontro meus cosméticos da Dior (12) e Clé de Peau Beauté na Saks Fifth Avenue, no Bal Harbour Shops. Além das mil opções de produtos, o serviço é ótimo.

Uma praia: Adoro ir até Bimini (11), uma ilha próxima de Miami. O mar é maravilhoso e a praia é próxima o suficiente para ir e voltar em um fim de semana.

Para comer um doce: Não deixe de experimentar o Tiramisù desestruturado do Altamare, na Lincoln Rd.

Um restaurante: Voto no ambiente descontraído do Seasalt and Pepper (10), na beira do Rio Miami.

Um salão de beleza: LVS Salon, em South Miami, de Renato Brito. Por ser brasileiro, ele oferece os mesmos serviços de São Paulo, com os quais estou acostumada.
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Wynwood Walls (13)

Orange Pedal (14)

Panther Coffee (15)

Guto Requena
O designer fez uma edição do vaso Era Uma Vez na cor verde, para a exposição #101ManMade, no Design Pub, que abriu em dezembro em Miami.

Uma galeria de arte: Wynwood Walls (13), a maior galeria de street art do mundo.

Uma balada imperdível: Bardot, com música eletrônica e shows de bandas indies. E dois bares da cena hipster: The Corner Bar e Broken Shaker – o melhor mojito de Miami.

Um café: Panther Coffee (15), em Wynwood ou Miami Beach, para trabalhar vendo gente bonita.

Uma multimarca: Sempre passo na Cottage Miami, que tem moda masculina de primeira.

Uma loja de bike: Orange Pedal (14), com bicicletas customizáveis, acessórios e serviço de locação.



* Matéria publicada em Casa Vogue #352 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Imagine um lugar perfeito para se apreciar um chá, onde tudo foi planejado para proporcionar um momento especial aos visitantes. Na agitada correria do dia a dia é sempre bem-vinda uma pausa para relaxar, ainda mais quando o ambiente tem o potencial de despertar sensações visuais com detalhes que encantam os olhos. Assim é a Sala de Chá Lotus & Bambu criada pelo arquiteto Lu Zhigang, do estúdio de design Minax Architects, em Xangai.

O espaço foi concebido para a Exposição Internacional da Cultura de Aquilaria (planta comum na Ásia) na China. Na área de 24 m², os 500 pedaços de bambu de 6 cm de diâmetro foram cuidadosamente distribuídos, cada um com diferentes alturas, surgindo a forma de um elipsóide. No detalhe, lâmpadas preenchem cada um dos bambus, resultando em um efeito óptico.

A combinação de materiais propicia uma harmonia visual ao ambiente e leva o visitante a sentir e a viver um momento de puro prazer. Bambu, madeira, luz e chá compõem um sentido multidimensional do espaço. Complementando o projeto, uma longa mesa de chá chamada Qushui (que significa “riacho curvo” em chinês) – o móvel, feito de madeira, possui um desenho em sua superfície que, de fato, lembra o percurso de um rio. Nela, várias flores de lótus, também de madeira.

Dispostas em camadas no topo da mesa, as flores de lótus, com água caindo pelos canais esculpidos, fazem a mesa ganhar vida e remetem à pureza da mente e do corpo, conforme os ensinamentos budistas. Já na literatura clássica de muitas culturas asiáticas, a flor de lótus simboliza elegância, beleza, perfeição, pureza e graça, sendo frequentemente associada aos atributos femininos ideais. Talvez esta seja uma boa tradução para este projeto, pois aqui tudo remete a momentos sublimes, típicos de quando se saboreia um delicioso chá, sem pressa, apenas uma pausa para relaxar.

O que antes era um apartamento com garagem no piso térreo transformou-se numa bela morada para um casal e seus dois filhos pelas mãos do escritório de arquitetura Nu Architectuuratelier em Levuen, na Bélgica. Como ideia inicial, os clientes pensavam em expandir a área da construção, pois queriam mais espaço para os filhos, uma área dedicada ao ateliê de tecidos da moradora e ligação com o quintal que fica nos fundos.

Ao estudar a planta, entretanto, os arquitetos perceberam que poderiam trabalhar somente numa reforma da construção existente. “Com alguns ajustes, não haveria necessidade de expansão”, conta um dos profissionais responsáveis pelo projeto, Armand Eeckels. O que eles fizeram então foi uma transformação que envolveu o térreo e o primeiro piso: parte da laje que separava esses dois andares foi eliminada, criando uma sala de jantar com pé-direito duplo integrada à cozinha.

No andar superior, fica a sala de estar com lareira aberta para o vão, como uma espécie de mezanino. Para ligar esses dois ambientes sem ocupar espaço interno com uma escada, criou-se um volume extra na fachada dos fundos, como uma caixa que se destaca. Ali, internamente foi instalada a estreita escada metálica e, para destacar a amplitude da área social, o fechamento é todo com vidros, que deixam passar a luminosidade natural. As esquadrias também são uma atração na fachada, uma vez que se compõem de porta, janelas e painéis fixos em diferentes direções e formatos, formando um diagrama lúdico. E o melhor: com abertura que dá passagem para o quintal.

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Já na parte da frente do piso térreo, fica o ateliê de tecidos e estofados da dona da casa. “O espaço acaba funcionando com uma área de transição entre a rua e a morada, e pode ser isolado da casa por portas de correr de vidro jateado”, diz Eeckels. Nesse nível da construção, o piso ganhou revestimento de cimento queimado com pigmento em tom de terra. “Foi um jeito de trazer cor para o interior branco e iluminado, mas sem ser um elemento decorativo”, completa. Os ambientes da estar e cozinha são determinados por uma ilha de trabalho de concreto que fica em balanço, e na face voltada para a mesa exibe formato triangular.

O revestimento da fachada dos fundos chama a atenção pela inovação: ao invés da tradicional paginação horizontal, as ripas de madeira pintadas de preto foram instaladas em diagonal, assim como nos muros laterais: “Assim criamos um visual mais dinâmico para o quintal”, finaliza o arquiteto.

Com um terreno situado na beira do lago White Trout, na área conhecida como Central Florida, o cliente pediu ao arquiteto Alberto Alfonso uma casa em que a parte externa para lazer e receber amigos fosse tão importante quanto a interna. Outro cuidado especial seria para que houvesse uma separação entre o espaço de entretenimento das crianças e o dos adultos; assim, ambos poderiam curtir sem interferir um com o outro. A solução encontrada por Alberto foi um projeto no qual a piscina é o elemento que ancora o design, com áreas de uso diferenciadas, mas mantendo aberta a vista para o bucólico lago, e possibilitando uma conexão direta com a exuberante beleza natural. 

Por toda a casa procurou-se usar ao máximo a transparência - como amplos panos de vidro nas áreas sociais e íntimas, trazendo a natureza para dentro sempre que possível. No living principal, os janelões cobrem toda a altura do pé-direito, cercando o ambiente moderno com os centenários carvalhos abundantes ao redor da casa.

A piscina é a parte fundamental da casa. Vista do living, parece uma extensão do lago. Para as crianças foi criado um engenhoso túnel escorrega e uma divertida cachoeira com direito até a uma caverna embutida. Para os adultos um pavilhão envidraçado, equipado com uma super cozinha e grill, que tanto pode se abrir completamente ao terraço em volta, quanto ser fechado para evitar a "hora dos mosquitos", muito comum na Flórida.

Apesar de ter quase 600 m², a casa se harmoniza bem com o terreno. Conhecido por uma estética moderna e minimalista, mas sem ser simplória, Alberto organizou a volumetria da morada usando formas geométricas simples e que se equilibram com elegante proporção. Para completar, abriu os volumes em sintonia com as necessidades do microclima local, outra característica marcante de seus projetos.

O resultado é um lar com uma identidade toda própria: sofisticado, ideal para o dia a dia, contemporâneo (como pediu o cliente), mas com forte presença da natureza e um ar de informalidade que se associa ao joie-de-vivre da Flórida.

Apreciadores de decoração, os moradores desse apartamento estavam insatisfeitos com a sacada. O espaço de 45 m² não se integrava bem à sala de estar e poderia ser melhor usado pelo casal e seu filho pequeno. Em busca de melhorias, a proprietária entrou em contato com o escritório Coletivo Arquitetos, que havia projetado a residência de sua irmã.

Os profissionais enfrentaram o desafio de criar uma decoração adaptada ao espaço já construído. A primeira medida da reforma foi estender para a sacada o piso de limestone que reina no restante da residência, costurando os ambientes.

Os moradores queriam usar a varanda para descansar, fazer refeições e receber os amigos. Por isso, ela foi dividida em três setores. No primeiro, o balanço Swing Rest da Dedon oferece conforto para ler ou contemplar a vista ao redor. Um quadro com azulejos desenhados por Athos Bulcão dá um toque de arte e energia – os arquitetos fixaram as peças a uma tábua de compensado naval e as emolduraram com barras de aço inox.

Mais a frente, o espaço para café da manhã foi composto com poltronas SMPG, da Arquivo Contemporâneo e mesa de ônix, da Galleria Della Pietra. Na área destinada a recepções, as cadeiras quadradas André, da Interni, criam um interessante contraste com o tronco de árvore da Tora Brasil, dotado de formas orgânicas. 

Os diferentes espaços são unificados com os bancos de freijó que atravessam toda a lateral da varanda. Os móveis têm rodízio – basta puxá-los para limpar as esquadrias de vidro, as quais não puderam ser retiradas. Intercalados a eles, cachepôs recebem jabuticabeiras, enchendo o espaço de verde e aroma. Para tal, os arquitetos receberam consultoria da Cenário Paisagismo.

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A celebração do réveillon é cheia de significados e denota recomeço. Uma boa forma de representar positividade na virada do ano é decorar a casa com luzes por todos os lados, e a área externa acima é um ótimo exemplo. Enquanto o deque de madeira recebeu velas de tamanhos variados – que ganham charme extra graças à forma arredondada –, cordões com lanternas japonesas foram dependurados por todo o espaço. Como resultado instaura-se um clima mágico, ideal para festejar entre amigos ou poucos e bons escolhidos.

Casa Vogue deseja um 2015 brilhante para todos!

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Delicadeza, suavidade, luz abundante. Esses são alguns atributos que podem ser associados a esse apartamento de 506 m² projetado pela arquiteta Patrícia Martinez em São Paulo. O imóvel pertence a uma família composta por um jovem casal, em seu segundo casamento, e suas duas filhas de relacionamentos anteriores.

Era importante para os proprietários que o novo lar tivesse uma atmosfera acolhedora para todos, com um visual clean, elegante e aconchegante, que favorecesse a união. Para atendê-los, Patrícia iniciou sua intervenção transformando uma planta clássica e compartimentada em um espaço com maior fluidez entre os espaços e integração entre os ambientes.

O acesso ao apartamento se dá por um hall projetado como uma grande caixa preta. Ao abrir das portas, o visitante surpreende-se com o contraste de um décor muito claro e levemente feminino. O living e jantar foram um único espaço livre de barreiras. Junto a esses ambientes unem-se o home e a sala de almoço que podem ser separadas ou não, a critério dos usuários, por portas de correr.

Para preencher os espaços, a arquiteta apostou em uma paleta de cores clara, com um leve toque rosado nas poltronas. A marcenaria em carvalho rovere e o piso em limestone tabac (Di Mármore) adicionam um pouco de calor à ambientação. As obras de arte fornecidas por Galeria Carbono, Raquel Arnaud e Fortes Vilaça ajudam a introduzir cor e dinamismo às paredes. O mobiliário (Etel, Interni, Dpot e Ornare) é de linhas contemporâneas, com destaque para as peças de madeira de desenho muito leve, como o conjunto da sala de jantar. Acima dele flutua o lustre Moooi fornecido pela Conceito: firmacasa.

Para uma família que preza a união e tem ascendência italiana, a cozinha naturalmente recebeu tratamento especial. A estética contemporânea foi mantida, com armário Ornare de linhas retas, poucas cores (branco e preto, essencialmente) e equipamentos com acabamento em aço inoxidável. Para quebrar a rigidez do espaço e adicionar um quê de rusticidade, a arquiteta cobriu as paredes com revestimento em formato tijolinho da Pedras Di Mármore.

Outro espaço cuidadosamente trabalhado foi o corredor que conduz à área íntima e passa pela brinquedoteca. Patrícia conta que a ideia foi criar uma atmosfera lúdica a partir do conjunto de caixas surpresas. Daí os armários de carvalho com portas de três tamanhos diferentes e em três tons de laca azul, cor preferida das duas meninas da casa. A marcenaria foi executada pela Di Legno.

Na sala de brincar, chama a atenção o pendente cherry, criado por Nilka Zupanc. Nos quartos, o uso da madeira com acabamento contemporâneo se repete, vestindo piso e paredes com o intuito de adicionar aconchego e conforto aos usuários. Na suíte do casal, complementam a ambientação as luminárias Lumini e o papel de parede Wallpaper.

Uma parede de vidro cercada por um espesso concreto “abre” esta casa construída sobre uma colina em Penafiel, Portugal, pelo escritório de arquitetura Spaceworkers. A Casa de Sambade foi erguida em um terreno rural, onde os arquitetos posicionaram as áreas de convivência da propriedade no andar superior e escavaram um espaço para o andar inferior submergir na paisagem. “Pretendíamos que o morador se tornasse parte do espaço e se encaixasse perfeitamente sem criar nenhuma interrupção,” diz o arquiteto Rui Dinis.

O andar superior se estende em uma longa e baixa caixa de concreto “pousada” sobre o final da varanda, com a frente se projetando sobre a parede de apoio. Paredes de vidro ladeiam os quartos e uma área plana e aberta em um dos lados incorpora portas que levam à varanda, a qual se prolonga sobre toda a extensão do andar superior.

Uma rampa superficial de aço leva a uma abertura na fachada sem janela no lado oposto. Aqui, um pátio, contendo um pequeno jardim retangular, com uma árvore plantada abaixo da abertura no teto, marca a entrada da propriedade e auxilia na entrada de luz, fazendo uma conexão com a natureza.

A “esquina” da área de estar é demarcada por uma larga porta de correr de vidro que liga a área de jantar com a varanda coberta. Um pequeno lance de degraus leva a um deque com piscina, posicionado no topo do andar inferior da construção.

A fachada externa recebeu acabamento de placas de concreto texturizado e superfícies de aço. “Não queríamos materiais delicados ou brilhantes que contrastassem com a paisagem rural,” explicou Dinis. Uma entrada pavimentada leva a uma garagem subterrânea, a qual direciona a outras instalações, como a lavanderia, a despensa, uma área de estar adicional, a sauna e a escada que desemboca no andar superior.

No interior da residência, mobiliário de linhas retas e alogandos dispostos nos ambientes com o intuito de dialogar com o desenho arquitetônico, paredes brancas, piso de madeira e poucos objetos decorativos. Nada aqui se contrapõe ao traço do projeto de arquitetura, ao contrário, a linguagem de fora é a mesma empregada dentro.

Uma boa estratégia para começar o ano cheio de energias – e ainda driblar o calor da época – é apostar nas roupas de cama brancas. Além de frescas, elas trazem energia e positividade ideais para descansar das festas de réveillon. No quarto acima, a estratégia ilumina a decoração composta por tons de cinza e um vibrante azul. Para deixar a arrumação dos travesseiros mais interessante, uma almofada com estampa de cores neutras – próximas da paleta do restante do espaço – foi posicionada bem no centro, adicionando textura ao ninho alvo.

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Clima urbano - Christina Hamoui
As linhas sóbrias do hall de entrada dão ideia do que virá pela frente neste apartamento de 400 m² em Aventura, cidade do condado de Miami-Dade, onde ficam alguns dos maiores condomínios da região e perto de shoppings e restaurantes. “A ideia foi empregar tons neutros em todo o projeto para fugir do estilo litorâneo, por se tratar de um imóvel que está longe da praia”, conta a designer Christina Hamoui, responsável pelos interiores. Para o canto que serve de apoio aos proprietários quando chegam – o casal e três filhos adultos usam o refúgio em épocas distintas –, Christina optou pela sofisticação do mármore branco piguês como base. O décor inclui um aparador da Artefacto e papel de parede Flamant, da One of a Kind.
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Natureza integrada - Martin Lorenzo para a Artefacto
Em Miami não há inspiração melhor que o sol. E nesta casa com vista para o mar em uma das vias mais concorridas do local, a North Bay Road, era natural que o projeto valorizasse a convivência. “A varanda foi pensada para receber amigos e familiares dos proprietários, que fizeram questão de priorizar a paisagem”, diz Paulo Bacchi, CEO da Artefacto, que fez a curadoria dos móveis, todos da marca. “Até a piscina mostra o desejo de integração ao mar, assim como os espaços sociais e de lazer, todos com acesso físico, como a área gourmet, a varanda e a marina”, explica. O ambiente externo de 1.200 m² tem piso de mármore travertino e teto revestido de madeira.
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Texturas e malta - Léo Shehtman
Onipresente nas janelas, o skyline de Miami pede um mobiliário leve, porém com toques quentes para harmonizar com o clima local. A partir dessa premissa, o arquiteto Léo Shehtman combinou móveis criados por designers consagrados com um mix de texturas no apartamento de um casal de empresários brasileiros. Nesta sala de jantar integrada à cozinha, a parede revestida com Sierra Aged Gold, da MDC Wall, um material termoplástico de alto impacto inspirado em picos, vales e montanhas, faz boa dupla com o porcelanato com efeito metálico da Punto que cobre o piso. Sobre a mesa e as cadeiras da Cattelan Italia, luminária Caboche, design de Eliana Gerotto e Patricia Urquiola para a Foscarini, adquirida na Lumini.
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Sinergia visual - Roberto Migotto
A vista de Sunny Isles, em North Miami Beach, é tudo o que o casal de empresários brasileiros quer quando passa com os filhos suas temporadas neste apartamento. Para a suíte máster, o arquiteto Roberto Migotto, autor do décor, preferiu valorizar a “moldura eterna”, empregando uma atmosfera leve e aconchegante, além de cores neutras. Nos 25 m², as paredes receberam pinceladas de cinza, mesma cor da cabeceira da cama Tatlin Soft, da Minotti, e em sinergia com os tons de madeira da cadeira desenhada por Vico Magistretti para a De Padova (ao fundo), da escrivaninha Max Simplice e da mesa de apoio Titanes, ambas design de Antonio Citterio para a Maxalto. A fotografia de Audrey Hepburn foi adquirida em uma galeria local.
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Vida em família - Avant Design
Recém-casados, os empresários brasileiros adquiriram este apartamento de 270 m² com vista deslumbrante de Brickell Key, uma ilha artificial no rio Miami, para passar temporadas na cidade. Como os dois são muito voltados à família, o projeto das designers de interiores Cristina e Monica Souza, da Avant Design, prioriza a convivência. É o caso desta cozinha de 30 m² integrada à sala de jantar. Painéis de madeira Restored Wood e armários em pintura brilhante Nocce, com execução da Ornare, dão o tom do ambiente. As banquetas One More Please, de Philippe Starck para a Kartell, imprimem suavidade ao espaço, assim como as cortinas Silhouette, da Hunter Douglas.
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Mobiliário multiuso - Debora Aguiar
O living de 40 m² faz parte de um apartamento de férias no 16º andar de um antigo hotel em South Beach. O projeto de retrofit para o condomínio, agora dotado de área residencial, mas mantendo ainda as unidades hoteleiras, é assinado pela arquiteta Debora Aguiar, que deu preferência ao seu habitual conjunto de materiais naturais e sustentáveis. Para esta morada, Debora criou uma ambientação leve, que não concorre com a vista do mar. Interligado à sala de jantar e à cozinha, o living é o ponto de encontro da ala social e, por essa razão, o mobiliário é confortável e, ao mesmo tempo, multiuso. Aqui é possível relaxar ou receber, ler na poltrona pensada para vislumbrar a paisagem, ou assistir a um filme no sofá – todas as peças da Artefacto. Já o tapete é da Rug Company.

Matéria publicada em Casa Vogue #352 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Quando a designer Ilvy Jacobs terminou sua graduação, já sabia que se especializaria em um assunto que fascina a maioria das mulheres: bolsas. Em vez de criar mais uma infinidade de modelos do acessório, a holandesa resolveu levar para as embalagens descartáveis de papel as formas agradáveis que transformaram o objeto funcional em um fetiche da moda. Assim a nasceu a coleção Paper Bags, que acabou extrapolando as próprias expectativas iniciais de Ilvy e tomou outras dimensões criativas.

As primeiras peças a surgir foram as Foldbags. Usando técnicas de dobradura e sacolas de papel tradicionais, Ilvy deu origem a novos exemplares cheios de ousadas formas geométricas. "Essa foi uma maneira de dar a um objeto corriqueiro um toque de luxo de todo dia", conta.

Depois vieram as Crunchbags, uma série de bolsas de esporte ­– com modelos para golfe, tênis, boliche e musculação – que mesclam o papel das sacolas descartáveis com algodão, em um processo similar ao de laminação. Utilizando as formas arquetípicas das mochilas usadas para essas modalidades, a designer buscava explorar suas características funcionais e transportá-las para o mundo sustentável. "As Crunchbags acabaram se tornando acessórios fashion em vez de serem usadas simplesmente para a prática de atividades físicas."

Por fim, a coleção Cordbag – inspirada no trabalho dos artistas Christo e Jeanne-Claude, que empacotam construções, árvores e até uma ilha – traz o conceito das embalagens em três bolsas feitas de Tylek, um material que parece papel, mas não é.

Em sua loja online, Ilvy vende suas criações artísticas e outras convencionais, feitas de couro e de tecido. No Natal de 2014, a designer produziu as Foldbags em tamanhos e cores ideais para servirem como embalagens de presente.

Os experimentos com magnetismo do designer de produto holandês Jolan Van der Wiel o levaram a criar a série de bancos Gravity em 2011. As peças chamaram a atenção da estilista Iris van Herpen, que convidou Jolan para uma parceria, e juntos eles deram a forma a dois vestidos, exibidos num dos desfiles de outono/inverno de Iris há dois anos.

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Agora, retomaram a colaboração, desta vez para produzir uma coleção completa de sapatos, que receberam o sugestivo nome “Spiky” (Pontiagudos, em português), pois têm superfícies que parecem cheias de espinhos. “Apesar da aparência perigosa, os sapatos são na verdade muito macios e confortáveis, pois o principal material que lhes dá forma é uma resina maleável ao toque”, conta Jolan.

A massa de resina, aplicada sobre os calçados, tem filamentos de ferro, e, ao ser submetida à atração magnética, adquire o formato pontiagudo. Os pares são moldados um a um, de forma que nenhum é igual ao outro. Com pigmentos adicionados à resina, há modelos de diferentes cores.

Eles foram apresentados na semana de moda de Paris nos desfiles de primavera/verão 2015, e fazem parte de uma coleção que inclui outros acessórios, como bolsas de mão, cintos e bijuterias. O designer aprovou a incursão no mundo da moda: “Me reconheci nos mergulhos experimentais de Iris van Herpen no design”, finaliza.

Uma aposta certeira na hora de decorar os quartos da casa de praia – ou da cidade – é a combinação formada entre as fibras e materiais naturais e a cor turquesa. No ambiente acima, composto por paredes e móveis brancos, o mix injeta energia e jovialidade. A começar pelas roupas de cama. Enquanto a colcha decompõe o tom escolhido em um tie-dye de azuis e verdes, o jogo de travesseiros é composto por tecidos lisos e estampados. Na mesa lateral, os elementos decorativos ao lado do aquário fazem referência ao oceano, assim como a prancha apoiada do outro lado do cômodo e o lustre de madrepérola – um elemento que é sofisticado e boêmio ao mesmo tempo. No piso, o tapete de palha dá um toque rústico e, para finalizar de forma lúdica, um quadro na cabeceira sinaliza as principais praias do mundo.

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Antes do descolado bairro nova-iorquino de Williamsburg ganhar o status que possui nos dias de hoje, ele  foi, por quinze anos, o lar de Sigrid Gray. Por lá, ela era diretora de uma organização horticulturista sem fins lucrativos que acabou sendo destruída pelo furacão Sandy em 2012.

Mas esse não foi o motivo que levou a apaixonada por plantações a se mudar para o distrito histórico de Kinderhook, a algumas horas de carro da Big Apple. Por uma questão de instinto – ou autoanálise – a mulher de 57 anos havia decidido buscar por uma morada mais conectada com a natureza e, por consequência, menos urbana.

Foi na vila criada pelos alemães no século 17 que ela encontrou o que buscava: um lugar que não fosse remoto, que tivesse uma bela vista e que dispusesse de terras que a desafiassem. Depois de muito procurar, ela comprou, por US$ 260 mil, uma propriedade pequena que possuía boas terras e uma casa de 500 m².

Apesar de até hoje o jardim idealizado por Sigrid não ter chegado ao ponto em que almejou – o que demorará cerca de um ou dois anos mais –, a construção onde passou a morar ganhou uma reforma que custou o mesmo preço pago pelo terreno. Apesar de, à primeira vista, não ter se importado com os tijolos expostos em algumas paredes que misteriosamente não se encaixavam – só para exemplificar a situação do local – o arquiteto que ela contratou, James Dixon, conseguiu convencê-la, com uma série de sugestões e alterações, a operar um retrofit completo.

Dixon e seu colega Matthew Herzberg reinventaram cada cômodo e até mesmo a linha do telhado – o que garantiu mais um andar para a moradora com quase 1,80 m de altura. O fato rendeu à propriedade um prêmio local do American Institute of Architects. O resultado foi uma casa cheia de identidade e completamente renovada.

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Mesmo estando maravilhada com a sensação de ver uma casa ganhar vida nova ao seu redor, Sigrid recusou a sugestão que todo o time de design deu de atribuir à porta de entrada uma cor extravagante – de preferência amarelo. Para ela, a estrela do projeto não deveria ser a casa, e sim as terras ao redor, onde passaria a realizar-se diariamente.

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O clima tropical de Miami inspira tanto momentos de diversão e relax quanto itens de design cheios de carisma e energia. Pensando nisso, Casa Vogue preparou um guia de compras na cidade repleto de peças clássicas, glamourosas e exuberantes. Escolha as suas favoritas entre marcas brasileiras e internacionais e saia às compras!

Veja em nossa galeria as opções certeiras para o seu décor

Assim como as cores são capazes de operar transformações no design, decoração e arquitetura, elas fazem o mesmo, aleatoriamente, na natureza. Porquê não, então, inspirar-se no orgânico e absorver tais combinações no trabalho criativo? Essa foi a ideia da designer Jessica Colaluca, responsável por criar o site Design Seed e, no útlimo mês, o livro Color Almanac.

Destinado a formar um catálogo infinito para os amantes das cores, o Design Seed surgiu em 2009 como um dos primeiros blogs do design a se dedicar às paletas de tons. "Faço estudos de cores desde a época da faculdade de artes e continuei durante meus trabalhos como designer. O site é apenas uma interpretação moderna dos meus registros tradicionais", conta Jessica. O conteúdo publicado é fotografado por ela mesmo e, depois, transformado em uma coleção de nuances que trabalham em harmonia. Além de oferecer soluções para aqueles que não têm facilidade em escolher combinações cromáticas, o site tornou-se um verdadeiro emissor de boas vibrações. "Muitas pessoas que seguem o Design Seed são simplesmente admiradores e dizem que ele oferece doses diárias de energia positiva ou um refúgio em seus dias corridos."

Depois de seis anos trabalhando com tal material, Jessica achou que era a hora de dar um passo maior. Assim nasceu o Color Almanac, uma publicação inspiracional que oferece dicas de tendências e reflexões sobre a pesquisa de Jessica – isso sem falar nos códigos de referência de cada tom para aqueles que pretendem aplicar as paletas em projetos pessoais. "Publiquei vários livros durante a história do site simplesmente copartilhando as paletas mais populares, mas demorou até que o conceito do almanaque aparecesse na minha cabeça."

O e-book de Color Almanac está disponível para a compra online.

Uma atmosfera arrojada predomina nessa residência em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Com 600 m²  de área construída, ela foi projetada pela dupla Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, para um jovem casal pai de dois adolescentes.

A construção, que combina estilo contemporâneo e elementos clássicos, conferido por colunas e formas arredondadas, possui três pavimentos. No subsolo ficam garagem, depósito e despensa. No térreo estão as áreas sociais e de lazer. Visando maior privacidade, no piso superior foram alocadas as suítes e um estar íntimo.

Um cuidado especial foi dedicado à criação dos ambientes reservados aos encontros da família, caso da sala de jantar, living e home theater. Para eles, o projeto de interiores privilegiou a integração dos espaços e a escolha de revestimentos que maximizassem a sensação de amplitude. A paleta de cores é neutra e bastante sóbria, em tons de branco, preto e cinza. Mas isso não significa sisudez. Pelo contrário. Na casa paranaense há um toque de jovialidade e dinamismo garantido pelos tons vibrantes das gravuras de Eduardo Sued que adornam as paredes. Também há um quê de modernidade e drama graças à escolha de peças de design contemporâneo com bastante aço cromado, vidro e espelho, fornecidas por Momentum & Design e Artefacto.

Para atender às necessidades de uma família que tem o hábito de receber amigos e familiares em casa, Maganhoto e Casagrande projetaram um amplo núcleo de lazer composto por um generoso espaço gourmet parcialmente integrado ao home por portas de correr e por um salão de jogos. Para esse ambiente, em especial, os profissionais procuraram fugir das soluções convencionais, optando por uma mesa de sinuca branca e por pendentes pretos da espanhola Mantra fornecidos pela Ideally. Destaque para o painel em madeira e pintura automotiva, que forma um quadriculado em uma das paredes. 

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Para toda a casa, o projeto de iluminação foi desenvolvido para adicionar sofisticação e oferecer múltiplas cenas controladas pelos usuários por iPad e iPhone. O projeto de automação é da Interligh. 

No andar superior, acessado por uma escada curva de granito preto fornecido pela Dutras Pedras, o contraste entre o branco e o preto foi novamente explorado. Na suíte máster chama a atenção à cabeceira de chenille cru combinada ao papel de parede de textura croco. As faixas em branco e preto sobre os criados mudos alongam o pé-direito. A ambientação é complementada pela mesa de vidro desenhada pela dupla e que compõe um cantinho para leitura e trabalho junto com a poltrona Tulipa (Artefacto).

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O arquiteto Anderson Leite presta serviços há 15 anos ao proprietário desse apartamento em Campinas (SP). Jovem executivo antenado em design, o cliente pediu que o décor explorasse as peças clássicas de sua coleção.

Leite decidiu transformar o lar de 60 m² em uma galeria de arte com toques de irreverência. Assim, misturou tons negros e dourados na sala de estar, onde um painel de couro com textura de crocodilo disfarça a irregularidade da planta e acrescenta sobriedade. Um quadro de Tadao banha o ambiente com tons frios.

Essa base discreta equilibra o efeito de peças chamativas, como o busto romano comprado no antiquário Basille, o abajur da Kartell, um relicário com escultura trazida de viagem, o aparador dourado cheio de detalhes rebuscados e o quadro colorido de Neno Ramos.

As áreas sociais se estendem em L até a cozinha. Como o morador raramente prepara refeições, esse espaço dispensa geladeira – há apenas um cooktop, bancadas e gavetas refrigeradas. O ambiente utiliza peça da Kitchens.

A tela de Sara Goldman Belz protagoniza o décor do quarto, onde a cama tem cabeceira negra desenhada por Leite e executada pela Francesco. O closet recebeu atenção especial. As roupas de trabalho ficam expostas em nichos iluminados por lâmpadas dicróicas. Esse tipo de luz reflete com precisão as cores, o que facilita na escolha do look do dia. No escritório, a televisão cercada por uma moldura dourada quebra a solenidade do espaço com mais uma pitada de bom humor.

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