O complexo Cidade Matarazzo foi o cenário escolhido pela estilista Paula Raia e pelos fundadores da marca brasileira Trousseau, Adriana e Romeu Trussardi, para apresentar a nova coleção de enxovais para casa e artigos de moda desenvolvida pelas duas marcas. Entre as novidades estão cinco linhas (Antares, Boreal, Celestial, Via Láctea Charlotte e Via Láctea Ondas) com jogos de cama, capas de almofada, mantas, pufe e rede.
As roupas, de modelagem ampla e esvoaçante, estão divididas entre seis vestidos e dois conjuntos e funcionam como uma extensão das linhas para casa, onde as mantas de cama podem ser usadas como xales, por exemplo. Versáteis, os modelos são confortáveis para dormir ou mesmo para receber amigos em casa.
"No decorrer dos desenhos, começou a surgir uma imagem de homewear num lugar celestial, como se a casa estivesse em um outro planeta de atmosfera quente, com novas sensações de gravidade e leveza", conta Paula.
Materiais naturais como linho e algodão foram escolhidos para traduzir o conceito de organicidade presente nas duas marcas. A paleta de tons neutros e claros é valorizada pela mistura de texturas dos tecidos, com opções mais leves e mais quentinhas, atendendo a todas as estações.
Camadas, bordados e babados, elementos marcantes nas roupas criadas por Paula, se transportam para os itens desenvolvidos para casa.
A coleção estará disponível no e-commerce e em lojas selecionadas da Trousseau em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte a partir do dia 17 de setembro.
Para imprimir o estilo de uma família apreciadora de artes neste apartamento de 300 m², em São Paulo, o escritório Ana Veirano Studio desenhou um projeto que ressalta a descontração e a alegria dos ambientes por meio das cores, sem prejudicar a funcionalidade e a praticidade.
Diante do desafio de concretizar todas as solicitações da família, algumas modificações foram necessárias no imóvel. “A arquitetura mais clássica do apartamento recebeu toques de contemporaneidade com o mobiliario escolhido", conta Ana Veirano.
A decoração acolhedora do local, sem dúvida, atrai olhares. Apesar de o branco ser predominante, os complementos escolhidos para o lugar fogem do óbvio. A começar pelo papel de parede com fundo azul e arabescos, que reveste a metade superior das paredes, e é complementado por boiseries na parte inferior.
No centro da copa, foi colocada uma mesa que acomoda confortavelmente a família e foi combinada às cadeiras de palhinha. O que você achou do resultado?
Sammy Lee vive um momento de grandes mudanças. Recém-separada do youtuber e ex-BBB Pyong Lee, a influenciadora digital está de casa nova: uma mansão de 850 m² em Alphaville, na Grande São Paulo. Com quatro quartos e vista para uma reserva biológica, a propriedade tem espaço de sobra para o pequeno Jake crescer, brincar e se desenvolver.
Cercada por árvores e jardins privativos, a nova mansão da influenciadora conta ainda com piscina de borda infinita, sauna e arquitetura inspirada no estilo neo-clássico com pé-direito duplo. Grandes janelas marcam a construção e preenchem os interiores com luz natural abundante.
"Escolhi esta casa por causa do quintal de mais de 450 m² de área verde, que inclusive é meu lugar favorito. É onde posso passar momentos com o Jake", conta Sammy em entrevista à Casa Vogue. "Ele tem contato com horta e natureza de verdade."
Para o novo momento, Sammy planeja fazer uma pequena reforma na decoração para ajustar a mansão aos gostos dela e do filho. Apesar da mudança, poucos quilometros separarão Jake de Pyong, que também mora em Alphaville. Com mais de mil m², o lar do ex-BBB é avaliado em mais de R$ 10 milhões com cinco suítes e piscina com prainha.
De origem francesa, o cassoulet também é conhecido no Brasil como feijoada branca. Apesar da semelhança entre as iguarias, o prato típico da região de Languedoc-Roussillon pode ser preparado com carnes variadas e até mesmo com frutos do mar!
Caso você queira experimentar o prato (que vale por uma refeição completa!), nós selecionamos duas versões de cassoulet para surpreender o paladar. Confira!
Na versão do bar Astor JK, o preparo acompanha frutos do mar variados, como: camarões, mexilhão e lula. Uma combinação perfeita para agradar a família, principalmente nos dias mais frios! Gostou? Veja o passo a passo neste link.
Está em busca de novas opções de plantas para aumentar seu jardim? Reunimos nesta lista cinco espécies charmosas e que, não à toa, são as queridinhas da internet e as mais buscadas deste ano.
Fáceis de cuidar, essas plantinhas são ideais para o cultivo no lar, com diversas tonalidades de cores, tamanhos e folhagens. Em comum? Todas têm o poder de deixar a decoração mais leve, bonita e harmoniosa. Confira a lista:
1. Onze-horas
A espécie Portulaca grandiflora, apelidada de onze-horas, é uma das plantas suculentas que mais floresce. Ela possui uma vasta opção de cores e se adapta em áreas externas com sol. Veja como cultivar a planta onze-horas.
2. Zamioculca
Conhecida por atrair boas energias e prosperidade, espécie originária da África é uma ótima opção para quem mora em apartamentos ou locais que não têm muita exposição ao sol. Clique no link e descubra como cuidar da zamioculca, a planta da fortuna.
3. Chuva-de-prata
Para quem busca espécies coloridas e alegres, a chuva-de-prata é a opção certa! Encontrada em tons de rosa, roxo, branco e azul, esta planta é ótima para ser cultivada sob o sol e ideal para áreas externas. Descubra todos os cuidados da chuva-de-prata.
4. Planta jade
Com nome científico Crassula ovata, a planta jade tem origem africana e é uma espécie conhecida pela facilidade em se adaptar ao sol ou à meia-sombra. Como precisa de poucos cuidados, a suculenta é perfeita para os jardineiros iniciantes. Quer plantar a sua? Saiba tudo sobre a planta jade.
Instagramável, essa planta é uma espécie famosinha da internet. Com aparência única, ela tem bolinhas brancas em suas folhagens e é ideal para o cultivo em ambientes internos. Aprenda como cuidar da begonia maculata.
Você acompanha as novidades relacionadas às artes? Aqui em Casa Vogue, nós já te contamos a respeito de algumas descobertas de pinturas famosas. Você já viu? No entanto, outras revelações surgiram recentemente e têm deixado o público ainda mais curioso. Desta vez, trata-se da obra Moça lendo uma carta à janela, do renomado pintor holandês Johannes Vermeer.
Após um trabalho realizado pela Gemäldegalerie Alte Meister de Dresden, na Alemanha, foi possível notar a presença de um Cupido no fundo da tela. A figura, que até então estava coberta, foi captada por raios-X em 1979, mas a revelação só foi feita 42 anos depois.
Inicialmente, o museu alemão supôs que o próprio artista tivesse alterado a composição para cobrir a imagem da figura mitológica. Porém, depois da restauração iniciada em 2017, especialistas descobriram que a tinta que escondia o Cupido foi acrescentada por outra pessoa.
Além desta novidade, que transformou a aparência geral da obra, uma misteriosa taça de vinho foi desvendada no canto inferior do quadro. De acordo com o portal The Art Newspaper, a base do vidro pôde ser vista após a remoção da tinta que estava na área, também durante a restauração.
Contudo, ao contrário do Cupido, os responsáveis pela revitalização afirmam que a taça atrás da cortina foi desenhada pelo próprio Johannes Vermeer, enquanto realizava a composição. Apesar de somente a base estar visível aos observadores, o recipiente completo, com aproximadamente 18 cm de altura, foi confirmado em radiografias.
Em meio às revelações surpreendentes, a Gemäldegalerie Alte Meister de Dresden inaugurou na última semana uma exposição dedicada ao pintor holandês. Nela, os visitantes podem conferir pessoalmente o quadro Moça lendo uma carta à janela, que tem sido chamado de "a nova obra de Vermeer", devido à alterações.
Na semana passada, anunciamos o nascimento do podcast da Casa Vogue: o Desígnios. Para começar com chave de ouro, hoje (16) lançamos a série Estranhas no ninhos, que abordará vida e obra de seis mulheres que, com muita luta, deixaram um legado indiscutível na arquitetura e no design.
O primeiro episódio da série discute ninguém menos que Lina Bo Bardi (1914-1992), considerada a maior arquiteta brasileira. É ela quem assina o projeto do MASP e do Sesc Pompeia, ambos em São Paulo. Para contar a história de Lina, conversamos com Francesco Perrota-Bosch, crítico de arquitetura e autor da obra Lina: Um Biografia; e com Marcelo Ferraz, arquiteto que trabalhou lado a lado com a mestra por 15 anos.
O bate-papo conduzido por Marianne Wenzel, editora-chefe da Casa Vogue, está disponível no Spotify e no Deezer, e traz histórias pouco conhecidas dessa figura tão importante para a arquitetura brasileira. Além, é claro, de uma narrativa que segue a cronologia da carreira de Lina.
A série Estranhas no ninho contará com seis episódios de periodicidade quinzenal. Sendo assim, Lotta de Macedo Soares é a próxima personagem que iremos conhecer a fundo, no dia 30 de setembro. Para não correr o risco de perder nenhum episódio, salve o Desígnios na sua playlist!
O que faz do Brasil um dos países mais ricos em arte, arquitetura e design? A resposta você descobre na série Heranças Bontempo. O projeto, idealizado pela Bontempo em parceria com a Casa Vogue e apresentado por Izabela Pagani, mostra, de forma sensível e inédita, residências assinadas por arquitetos, convidados a materializar suas releituras em cinco showrooms da marca: Florianópolis, Porto alegre, Recife, Cuiabá e São Paulo.
Com um olhar apurado, a série documenta casas que trazem em seu DNA muito mais do que tendências ou a memória afetiva dos clientes: além de evidenciar o poder de materialização da Bontempo, eles evocam também a história dos profissionais e da própria cidade, inseridas em um contexto que homenageia a região, bem como suas marcas e artistas locais.
A releitura conceitual dos lares visitados fica por conta dos showrooms. Ambientados em uma vitrine especial montada com a curadoria dos arquitetos a partir de peças exclusivas, como roupas, joias, louças e muito mais, o Projeto Heranças leva, então, sua essência à loja. O resultado? Uma verdadeira galeria de arte.
A seguir, confira todos os cinco episódios e encante-se com projetos assinados por Eduardo Felin, Juliana Pippi, Luiz Dubeux e João Vasconcelos, da Dubeux Vasconcelos Arquitetura, Ilana Santiago e Barbara Dundes.
Edu Felin + Bontempo Porto Alegre
Dizem que os opostos se atraem. No apartamento preparado pelo arquiteto Eduardo Felin, em Porto Alegre, o desafio estava exatamente em unir com harmonia o estilo de dois moradores. Enquanto um aprecia o traçado contemporâneo, o outro prefere as curvas clássicas. Na reforma do imóvel, Eduardo seguiu um de seus postulados: “o mais importante é entender os anseios, as necessidades, o que eles querem que a arquitetura fale, sem precisar dizer”.
Com as descobertas, o escritório do profissional – Projetebem Arquitetura – propôs ambientes harmoniosos e recheados de significado para acolher o casal e também amigos. Algumas paredes revestidas com matelassê exemplificam os estímulos sensoriais que o projeto considerou. Isso é algo sempre presente no trabalho de Eduardo, que cresceu no interior do Rio Grande do Sul, com todas as experiências de um garoto em contato frequente com elementos da natureza. “O toque, o cheiro, o visual dos materiais despertam as recordações mais antigas e as tornam vívidas no ambiente.” Esse déjà-vu completa o lar, torna-o o lugar ideal para compartilhar momentos e relembrar o passado.
O arquiteto preparou também a vitrine e um ambiente do showroom da Bontempo em Porto Alegre. Ali, deixou aflorar todas as suas referências campestres. Na sala de jantar, onde reunir as pessoas para uma conversa sem pressa é a regra, os móveis exibem linhas que mesclam o rústico com o contemporâneo. A madeira e o couro fazem companhia aos baús antigos – desgastados pelo longo tempo de uso – e à cristaleira de desenho clássico – mas com detalhes atuais, como o acabamento e os puxadores de metal.
O exercício singular humanizou o espaço comercial pois “ali estava reproduzida a história de vida de alguém, havia uma vivência pessoal traduzida na seleção do mobiliário e dos objetos”, descreve Eduardo. Ele ainda exalta que a gama de acabamentos e de dimensões que a empresa oferece facilitam demais seu processo criativo.
Juliana Pippi + Bontempo Florianópolis
Leveza é uma das palavras constantes no radar da arquiteta catarinense Juliana Pippi. E a leveza embalada pelas ondas do mar dá o tom do apartamento projetado por ela em florianópolis. em cada ambiente, ingredientes praianos revelam o amor da família pelo mar – cenário que também é uma das paixões de Juliana.
Para a integração dos espaços ela optou por remover paredes. Assim, é possível avistar a natureza litorânea de diversos pontos da casa. As paredes que permaneceram foram revestidas com um acabamento de pó de quartzo, remetendo à areia da praia. Fotografias e outras peças complementam a decoração sempre com o propósito de transmitir sossego e ser um convite ao descanso. "Para mim, a arquitetura são as pessoas com suas histórias, suas preferências, e deve despertar sentimentos bons”, reflete Juliana.
Entre as soluções criadas pela arquiteta estão portas com uma trama que imita a palhinha de cadeiras, aquelas de “casa de avó”. O acabamento vazado permite a ventilação das adegas, disfarçadas no armário da sala que é uma extensão do living, como uma varanda interna.
Na suíte do casal, um armário com portas sem puxadores simula um belo painel amadeirado que separa o dormitório da sala de banho, outro cômodo de onde se avista o mar. Já no
showroom da Bontempo, Juliana usou essas referências como oportunidade para transformar o conceito de exposição de móveis. “Aproveitei para provocar um exercício de desconstrução, com o despojamento típico de Floripa. Tudo envolvido por música. A mais linda memória que trago da infância é minha mãe cantarolando pela casa”, recorda. A lembrança rendeu outros frutos no quarto preparado com texturas naturais, painéis de artistas e um livro editado pela própria arquiteta, batizado de "Calmaria". Em suas páginas, imagens para descansar o olhar se misturam a trechos de músicas, que também compuseram a playlist do ambiente. Tanta serenidade, envolvida em design e delicadeza, prova que as heranças podem ser multiplicadas.
Dubeux Vasconcelos Arquitetura + Bontempo Recife
Sempre que começam um projeto os arquitetos João Vasconcelos e Luiz Dubeux consultam sua bagagem, alimentada por caminhos pessoais e profissionais, construídos com uma profusão de elementos. “De viagens a reflexões diárias, tudo vai sendo armazenado e, junto com as preferências do cliente, amadurecemos as soluções arquitetônicas e de decoração”, comenta João.
A dupla de Recife tem uma curiosidade nata em buscar e valorizar a arte regional assim como dar espaço também às grandes referências internacionais. Neste apartamento de um jovem casal, na capital Pernambucana, se destacam as composições volumétricas com cores e materiais diversos na área social. Aparentes, a laje cabacinha e as estruturas de concreto disputam a atenção com o teto rebaixado revestido de madeira e o grande bloco azul de alvenaria. O brutalismo convive com pitadas de obras de artistas pernambucanos e lembranças afetivas dos moradores.
Sobre a parceria com a Bontempo, os dois profissionais adoram a dinâmica e a sintonia de criação com a marca. A vitrine preparada a quatro mãos equilibra sentimentos. “À frente do enorme painel de muxarabi colocamos uma foto impactante, que representa a necessidade de (re) encontros depois desses meses de reclusão por causa da pandemia”, explica Luiz. E é dele a coleção de frascos antigos farmacêuticos, garimpados mundo afora, que dão um clima de apotecário à entrada do showroom.
A natureza também tem seu papel no ambiente interno. Por que não explorar o conceito de urban jungle? Sim, para João e Luiz a efervescência de ideias, de experiências e de peças com histórias pessoais enriquece o projeto e pode ser complementada pelo verde, pela arte, pelas imagens que fazem sentido e despertam boas vibrações.
Ilana Santiago + Bontempo Cuiabá
Os momentos ao redor da mesa, por horas a fio, com o entrosamento de crianças e adultos, já fazem parte da cultura mato-grossense. A arquiteta Ilana Santiago tempera essa e outras características regionais com tendências contemporâneas e, claro, com os desejos de seus clientes.
“Se fosse resumir meu trabalho, seria casa cheia, família e conexões. Um lar é construído com amor, experiências e encontros”, diz a profissional. No processo de detalhamento de seus projetos, a iluminação é um dos principais recursos que utiliza para valorizar peças carregadas de lembranças afetivas em estantes, obras de arte e cenas cotidianas, quando a luz natural não está presente.
Nesta casa em Cuiabá, a família abre as portas com frequência, e um dos pedidos era ter uma área social completa, com espaço gourmet e até uma antessala conectada a ele. Em ambientes com pé direito generoso, acabamentos sofisticados recepcionam os convidados.
O jardim vertical na ala das refeições é um anfitrião constante. A parte despretensiosa e emotiva fica a cargo de detalhes como o piano da mãe da moradora e peças com histórias pessoais nas prateleiras da antessala. Ao levar suas experiências para o showroom da Bontempo, na mesma cidade, Ilana utiliza mais recursos luminotécnicos como os painéis sobre a bancada de apoio da cozinha. “Acho importante desenvolver um projeto de automação que já deixe cenas registradas para os diferentes usos do ambiente.
A iluminação complementa e transforma o cenário, além de enaltecer móveis e objetos”. Com a luz apropriada, as chances de essas reuniões e imagens se perpetuarem na memória de quem as vivenciou é enorme. E elas se tornam parte da herança a ser transmitida para as gerações seguintes.
Barbara Dundes + Bontempo Gabriel
A trajetória da família da arquiteta Barbara Dundes sinaliza que o jeito de morar corre nas veias das últimas quatro gerações: seu tataravô tinha uma olaria, seu avô, uma loja de móveis e materiais de construção e seu pai era engenheiro civil.
Com tanta influência dentro de casa, Barbara enriquece seu trabalho a partir de um olhar delicado e minucioso, com bagagem de sobra. Este apartamento na Vila Marina, capital paulista, é um ótimo exemplo de como ela une conceitos de arquitetura e decoração com comportamento e bem-estar. “Eu e minha equipe exploramos a fundo os hábitos e os costumes dos futuros moradores. Aqui, uma família jovem oriental queria ambientes que equilibrassem sugestões contemporâneas com pitadas francesas”, conta Barbara.
Na sala de estar, o teto revestido de madeira conversa com o mesmo acabamento usado para envelopar todo o hall de entrada. Mas as paredes ganharam boiseries – molduras muito usadas na França do século 18 – que contrastam com o mobiliário de contornos modernos. “Ao pensar na montagem da cozinha do showroom da Bontempo, segui os mesmos passos que fazemos com clientes, para que o ambiente não pareça um showroom e, sim, um espaço com vida diária.” O resultado não podia ser mais real: um armário extenso, com portas de vidro transparente, permite a contemplação de peças e utensílios, mas dispostos de um jeito diferente. “Desconstruímos o jeito tradicional de organizar esses itens, com composições quase artísticas”, detalha.
Outros detalhes, como cerâmicas feitas à mão, plantas e livros de receita emprestados pela avó de Barbara completam a cena. Esses pequenos cuidados na criação da cozinha de estar expressam o que as pessoas mais aproveitam ao se encontrarem ali: a troca de experiências, salpicadas por ingredientes frescos e afetivos.
Se você ama cozinhar e preparar diversos pratos para a família e amigos, sabe que é preciso contar com um conjunto completo de panelas. A frigideira, o fervedor e a caçarola são essenciais desde os cardápios mais simples até os mais elaborados. Por isso, selecionamos os quatro conjuntos mais completos e com diferenciais incríveis disponíveis na Amazon. Confira!
As panelas são feitas de alumínio revestido com antiaderente na parte interna e externa, proporcionando cozimento uniforme e facilidade ao lavar, já que os alimentos não grudam. A decoração interna das peças representa a delicadeza e dedicação de quem cozinha. E os cabos, alças e pegadores são antitérmicos — permitindo o manuseio com segurança. Podem ser utilizadas em fogão a gás, elétrico e vitrocerâmico (resistência elétrica). Compre na Amazon por R$ 409,99.
As peças de cerâmica são livres de metais pesados e elementos químicos prejudiciais à saúde. Além disso, exigem menos uso de óleo no preparo das refeições, não deixam os alimentos grudarem e consomem menos energia. Os cabos e alças têm revestimento Soft-Touch, que não esquentam durante o uso. Já as tampas são de vidro temperado com saída para o vapor — assim, é possível espiar a comida sem prejudicar o cozimento. A cor branca dá um toque retrô para sua cozinha! Compre na Amazon por R$ 679,99.
O diferencial desse conjunto é que as peças são resistentes às chamas do fogo, podendo ser usadas em fogão a lenha, além de micro-ondas e forno convencional. Elas também são feitas com material atóxico, garantindo que os alimentos não sejam contaminados por metais pesados. As caçarolas e frigideiras trazem uma solução para cada necessidade culinária por oferecerem uma gama de modelos e tamanhos diferenciados. Compre na Amazon por R$ 718,90.
A Linha Duo+ de caçarolas une a qualidade do material aos detalhes do acabamento feito a mão. O design e cores elegantes fazem com que seja possível cozinhar e levar o alimento à mesa no mesmo utensílio. Além disso, a cerâmica manterá o calor por muito mais tempo, proporcionando mais praticidade e versatilidade na cozinha. As peças não riscam — é possível utilizar utensílios de metal nos produtos. É um dos produtos mais indicados pela Amazon, compre por R$ 853,53.
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A paisagem era inspiradora: o terreno de quase 2 mil m² é rodeado por um bosque em uma área de preservação permanente em Curitiba, próximo ao parque Barigui. "A localização era ideal. Nós queríamos uma casa integrada com a natureza, para nos sentir fora e dentro o tempo todo", conta Syonara Thomé, casada com Maurício Beira da Silva, proprietários da casa e da construtora Greenwood, que executou o projeto.
Como os dois conheciam há muitos anos o arquiteto e paisagista Marcos Bertoldi, foi natural deixar o projeto da residência de 1.200 m² em suas mãos. Assim, Bertoldi tomou partido da paisagem para desenvolver um lar sem limites entre interiores e exteriores.
"O terreno era um grande plateau com pouco caimento na sua parte não vegetada. A casa se organiza da rua aos fundos do terreno como um grande plano contínuo, passando por suas áreas internas sem um único degrau. As laterais do terreno foram escavadas para o acesso às garagem e às áreas secundárias. A fachada frontal está voltada para o leste e a fachada da piscina para oeste o que garante à residência um giro solar adequado", explica o Bertoldi.
Segundo o casal, a parceira foi fundamental. "O diálogo com o Marcos foi muito bom. Para nós, um bom projeto começa por uma boa implantação no terreno, e o que fizemos aqui foi maravilhoso", comenta Syonara.
Uma das principais características da residência é o sistema de construção utilizado, a estrutura metálica. "É a primeira obra com estas dimensões, infraestrutura complexa e tecnologia, em estrutura metálica, para uso residencial em Curitiba", contextualiza Bertoldi.
De acordo com o arquiteto, a condição climática da capital paranaense foi um dos maiores desafios. "Curitiba é uma cidade mais fria do que São Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo. Para desenvolver um projeto como esse aqui, foi necessário pensar soluções para aproveitar melhor o sol", relata. Dessa maneira, os beirais migraram da sua posição habitual na cobertura dos edifícios e foram trazidos para o primeiro pavimento da casa, funcionando como uma marquise e garantindo horizontalidade à obra, sombreamento e proteção contra chuva.
Os muxarabis, que caracterizam a fachada, foram um pedido dos moradores. "Essa renda de luz e sombra era um sonho nosso. Me inspirei em alguns desenhos que eu vi durante uma viagem ao Japão", revela Syonara. Outro elemento que chama a atenção é a escada de formato escultural. O design da estrutura propõe uma pequena ponte na horizontal e uma descida espiral, em seguida.
O projeto de interiores, por sua vez, aproveitou muito das peças que o casal de moradores já possuía em seu apartamento anterior. "Eu já tinha um bom acervo de móveis de design. São peças atemporais que se adaptaram perfeitamente ao novo endereço", comenta Syonara.
O resultado foi um lar com uma linguagem muito contemporânea e interiores cheios de luz. "Esta é uma casa muito confortável, muito privativa. Nós ficamos rodeados de verde, nem enxergamos os vizinhos. É um privilégio viver aqui", resume Syonara.
Ela participou de 12 lançamentos ou mostras na Semana de Design de Milão, uma confirmação de que é um dos nomes em alta do design italiano. Aos 38 anos, a milanesa Elena Salmistraro apresentou sofá, poltrona, mesa, banco, espelho, luminária, tapete, revestimento de parede, cuba para lavabo, esculturas têxteis e de cerâmica – tudo com seu desenho e paleta de cores inconfundíveis.
Aberto em 2009, seu estúdio vive um momento intenso. "Foi uma semana especial para mim. Trabalhei com empresas importantes, grandes ou pequenas, mas sempre com produtos de alta qualidade, e fiz a passagem para a produção industrial, nas colaborações para a Cedit e para a Natuzzi", disse a designer, em entrevista para a Casa Vogue.
Enquanto alguns lançamentos já estavam em estudo havia alguns anos, outros são criações recentes, de um ano para cá. Apesar de terem materiais e processos de fabricação diferentes, Salmistraro afirma que seu método de trabalho é sempre o mesmo: ao receber o briefing de uma empresa, se dedica à pesquisa e, depois, passa para o desenho livre. Em seguida, seu marido e sócio, o arquiteto Angelo Stoli, inicia o processo de modelagem 3D e devolve o projeto para ela, que realiza renderings para testar materiais e luz.
"Começo o desenho sempre mais carregado, porque gosto de texturas e cores, mas, depois, quando se passa à modelagem 3D, preciso fazer um processo inverso de simplificação", diz.
Por enquanto, mesmo com a quantidade crescente de projetos, a parte criativa continua sendo realizada inteiramente pela designer. "Ainda é difícil para mim delegar essa parte, porque meu traço é muito meu. Mas estou iniciando um processo de formação de algumas pessoas."
Sim, é esse desenho altamente identificado ao seu nome – linhas orgânicas, simetria, cores vivas e bom humor – que tem chamado a atenção das empresas, primeiro na Itália e, nos últimos dois anos, em outros países. Não só para o desenvolvimento de mobiliário e objetos para casa, mas também de roupas e acessórios, além de projetos de interiores, cenografia e instalações.
"Em geral, quando me procuram, estão buscando algo com personalidade forte. E meu trabalho é assim, naturalmente. Acaba sendo muito colorido, muito impactante. Acho que, finalmente, estão dando mais valor a esse tipo de design", diz Salmistraro.
Uma tendência que, na sua visão, foi reforçada pela pandemia do Covid-19. "Especialmente depois do lockdown, em que ficamos tão sozinhos, fechados, as pessoas têm necessidade de frescor e alegria."
O início da própria linguagem, conta Salmistraro, remonta à sua infância. Ainda na escola primária, venceu um concurso de desenho com uma criação que, segundo ela, já portava algumas das características atuais.
Observando o interesse da neta, um dos avôs procurou incentivá-la, levando-a com frequência a exposições de arte. E foi por aí que sua formação começou, nos anos de liceu artístico, equivalente ao ensino médio brasileiro. Em seguida, ingressou na universidade, no Politécnico de Milão, para estudar design de moda. Mas, com o passar dos anos, se deu conta de que sua estrada era outra.
"Eu recomecei o curso de design e me formei em design industrial. Mas esse engano inicial foi, na verdade, uma sorte. Meu mundo é influenciado primeiro pela arte, depois pela moda e, enfim, pelo design. Tenho uma visão ampla", conta.
Gentil e atenciosa, mãe de dois filhos pequenos – um deles nascido em março de 2020, no auge da pandemia na Itália –, Salmistraro mal acabou a Semana de Design de Milão e foi participar de outro evento em Veneza – uma mostra com objetos de vidro criados por designers internacionais.
Ao mesmo tempo, já planeja os acontecimentos de abril, quando Milão voltará a atrair os olhares do mundo do design. "Teremos mais novidades. Entre elas, algumas cenografias, que é uma parte que me interessa muito."
Atualizar a decoração de um rancho dos anos 1950 parecia uma missão complexa, mas esse era o objetivo dos proprietários deste imóvel, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Detalhe: a família buscava um projeto que se adequasse à identidade do local em que vivem, uma região repleta de colinas. Coube, então, à designer de interiores Vanessa Alexander assumir a reforma e materializar os desejos dos moradores.
Na cozinha, considerada o coração da residência, a profissional criou uma conexão com as áreas sociais e com a área externa. Devido à claraboia, a luz natural adentra o espaço em abundância. Já as portas deslizantes de vidro permitem que a família tenha uma vista privilegiada do jardim.
De acordo com Vanessa, o plano aberto com ilhas de apoio foi concebido como uma forma de aproveitar ao máximo o ambiente para cozinhar e se divertir. “Por outro lado, os armários de carvalho ajudam a tornar a cozinha mais elegante e aconchegante”, diz.
Versátil, a abóbora, conhecida em algumas regiões do Brasil como jerimum, é a estrela de diversos pratos doces e salgados. Com um sabor marcante, o fruto é sempre um ótimo alimento para aqueles momentos em que você não sabe o que cozinhar.
Se você está em busca de um prato saboroso para uma refeição especial, a sugestão da chef Mariana Pelozio, do restaurante Duas Terezas, é um risoto de abóbora com carne seca, que rende uma porção. Para acompanhar a iguaria, a especialista também ensina como preparar uma batida que leva caju e manjericão. O drink foi desenvolvido em parceria com os especialistas em destilados, Isadinha e Maurício Maia. Confira!
Risoto de abóbora com carne seca
Ingredientes:
Risoto
2 xícaras de arroz arbóreo
2 colheres de manteiga
1 l de caldo de legumes - fervendo
2 colheres de cebola picadas
Sal a gosto
1 xícara de abóbora cozida e amassada
3 colheres de parmesão
Salsinha a gosto
1/2 xícara de vinho branco
Carne seca
1 xícara de carne seca dessalgada e desfiada
1 tomates italianos picados
1 colher de cebola picada
Manjericão a gosto
Pimenta do reino e sal a gosto
Salsinha picada a gosto
1/2 xícara de queijo coalho picado
2 colheres de sopa de azeite
Modo de preparo:
Risoto
1. Refogue a cebola em uma colher de manteiga 2. Quando a cebola estiver dourada, adicione o arroz. 3. Em fogo sempre alto refogue por dois minutos e adicione - com bastante cuidado - o vinho branco. Mexa vigorosamente. 4. Na sequência, acrescente duas conchas de caldo de legumes fervendo, mexendo sempre. 5. Espere o líquido quase secar e adicione mais uma concha de caldo de legumes e continue mexendo 6. Coloque a abóbora e mais uma concha de caldo de legumes. Abaixe o fogo e acerte o sal. 7. Seu risoto já deve estar no ponto. Caso ainda esteja cru, acrescente mais uma concha de caldo. 8. Desligue o fogo, adicione o parmesão e mexa bem. 9. Em seguida, coloque a manteiga e mexa vigorosamente. Finalize com salsinha.
Carne seca
1. Em uma frigideira, adicione um fio de azeite, doure o queijo coalho e reserve. 2. Refogue a cebola em um pouco de azeite. 3. Quando estiver dourada, acrescente a carne seca. Refogue por aproximadamente três minutos, até ela começar a dourar. 4. Adicione os dois tomates italianos, acerte o sal e finalize com salsinha.
Montagem:
Coloque o risoto no prato e sirva a carne seca por cima, com o queijo coalho dourado.
Batida ítalo-nordestina acompanhada por beiju com geleia de tomate
Ingredientes:
Batida
400 g de polpa de caju
6 folhinhas de manjericão
1/2 lata de leite condensado
1 xícara de cachaça branca
1/2 xícara de cachaça amburana
Suco de 1 limão
Geleia de tomate
4 tomates italianos picados sem pele e sem semente
2 colheres de sopa de açúcar
1 pitada de pimenta calabresa
8 folhas de manjericão bem picadinhas
Modo de preparo:
Batida
1. Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva em um copo baixo, cheio de gelo.
Geleia de tomate
1. Cozinhe todos os ingredientes em fogo brando, até reduzir em ponto de geleia. 2. Desligue o fogo e misture as folhas de manjericão picadinhas. 3. Agora, é só provar com o beiju!
Para quem busca transformar a decoração da casa com pequenas reformas, pintar as paredes é, sem dúvidas, um caminho fácil e econômico. Mas antes de jogar tinta em todos os ambientes, é importante escolher o produto adequado para cada cômodo e superfície.
Existem diferentes tipos de tintas imobiliárias, também chamadas de decorativas, e para garantir que a sua escolha seja adequada, conversamos com Henrique Moreira Ramos, gerente sênior de marketing e inovação da Suvinil, que listou algumas dicas preciosas. Confira abaixo e mão na massa!
1. Pinturas externas
Para pintura externa, onde há exposição aos raios do sol, ao calor e às intempéries (vento, chuva e até maresia), o ideal é o uso de uma tinta impermeável. Essa opção protege o espaço contra a ação do tempo e aumentando a durabilidade do trabalho.
2. Pinturas internas
Para ambientes internos, as opções ideais são as tintas látex, usadas preferencialmente em quartos e salas, e a tinta epóxi, feita especificamente para espaços como banheiro, lavanderia, cozinha e lavabo.
3. Acabamento
Cada tipo de tinta oferece um resultado diferente, como: fosco, acetinado ou brilhante. O acabamento fosco, por exemplo, disfarça pequenas imperfeições na parede, enquanto aqueles que possuem brilho destacam essas imperfeições. Fique atento!
A escolha da cor também não é tarefa fácil. Atualmente, existem diversas opções de tons para todos os gostos e todos os propósitos. No entanto, vale destacar que cores claras tendem a trazer calma enquanto tons mais vibrantes podem despertar a criatividade. Cabe a você escolher o seu favorito!
Há algum tempo os dinossauros não chamavam tanto a atenção nas redes sociais como vem acontecendo nos últimos dias. Aliás, aqui falamos de um dinossauro, especificamente: o Ubirajara jubatus, espécie descoberta no Ceará, na região de Araripe, e que se tornou alvo de disputa entre paleontólogos do Brasil e o Museu de História Natural de Karlsruhe (SMNK), na Alemanha.
O fóssil desse dinossauro foi retirado daqui e enviado para o museu alemão em 1995, e segundo a Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP), essa exportação aconteceu de forma irregular. O problema é que, agora, a Alemanha se nega a devolver o que seria um patrimônio nacional nosso.
Após pronunciamento do museu, cientistas e demais brasileiros revoltados com a decisão se manifestaram nas redes sociais da instituição, utilizando a expressão #UbirajaraBelongstoBR nos comentários – Ubirajara pertence ao Brasil, em tradução. Em uma publicação, o museu reforçou que o fóssil “é propriedade do estado alemão de Baden-Württemberg” e que “está disponível para a comunidade científica internacional para fins de pesquisa”.
Os cientistas brasileiros apenas ficaram sabendo sobre a existência do fóssil do Ubirajara no país europeu no fim de 2020, quando um estudo que o descreve pela primeira vez foi publicada na revista especializada Cretaceous Research.
Para a comunidade científica brasileira, a exportação ocorreu de forma ilegal, uma vez que se deu após a adesão do país à uma convenção da Unesco, da década de 1970, que impede a remoção ilegal de bens culturais de um país.
Além disso, outras duas regulamentações brasileiras impediriam a retirada do fóssil para o museu alemão. A primeira delas, de 1942, define esse tipo de material como patrimônio nacional, obrigando que sua exportação dependesse de uma autorização específica. Já em 1990, uma portaria do então Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) também proibiu a saída definitiva de materiais holótipos (exemplares que servem como referência de sua espécie).
Por isso, autorizações claras do extinto Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do MCT e da Polícia Federal seriam necessárias para que a retirada do fóssil do Brasil fosse considerada regular, mas nenhum desses documentos existe.
No entanto, o museu alemão afirma que o fóssil chegou à Alemanha antes do país se tornar signatário da convenção da Unesco, o que só aconteceu no ano 2000. Para piorar, as autoridades também utilizam como argumento uma lei do próprio país europeu, de 2016, que define que todo material levado para lá antes de abril de 2007 é considerado como legalizado no país.
Segundo o estudo sobre o fóssil publicado no ano passado, houve uma autorização de saída assinada por funcionários do DNPM. No entanto, paleontólogos brasileiros estudaram o documento e afirmam que ele não descreve o que exatamente está sendo retirado do país, além de utilizar a palavra “transporte”, e não fazer referência à exportação definitiva.
O Ubirajara jubatus é uma espécie de dinossauro pequeno e carnívoro que viveu na região do Ceará durante o período Cretáceo, no fim da grande era dos dinossauros, há cerca de 110 milhões de anos. É considerado o primeiro dinossauro não voador com penas encontrado na América Latina.
O jardim encantado de Liz. Esse é o tema do quarto projetado para a pequena Liz, filha da influencer Lorena Improta e do cantor Léo Santana que está prestes a nascer. Grávida de nove meses, Lorena mostrou com exclusividade à Casa Vogue o espaço que planejou para a chegada da filha, com o apoio do escritório Pinheiro Martinez Arquitetura.
Com toques clássicos e tons de branco, nude e rosé, além detalhes em verde, o quartinho foi projetado com inspiração em um jardim. Borboletas, flores e fadas fazem parte do décor, além da reprodução de um céu estrelado em forma de círculo no forro. “O quarto nos traz muita tranquilidade, calmaria... eu realmente me sinto em um jardim encantado”, conta a dançarina.
Para deixar o quarto perfeito, arcos acolchoados foram inseridos na cabeceira do berço e ao lado da cama de apoio. Já a varanda foi transformada em uma brinquedoteca, com papel de parede que ilustra uma árvore cerejeira e piso de tatame colorido, deixando as brincadeiras mais confortáveis.
Ao pensar no quarto que sonhava para a filha, a ideia principal de Lorena era elaborar um espaço atemporal, para que assim Liz possa aproveitá-lo até ficar um pouco mais velha, fazendo apenas adaptações de móveis e pequenos detalhes.
“Além de lindo, esse é um quarto funcional, o que consideramos fundamental num projeto. Mudanças simples, como retirar o trocador e substituir por uma mesa de estudos, já vão garantir um uso por mais tempo do espaço”, explica Patrícia Martinez, arquiteta que assina o projeto.
A escolha do escritório responsável pelo projeto do quartinho foi fácil, já que a reforma do closet do casal já havia sido feita pelos mesmos arquitetos há dois anos. Foram cerca de 15 dias para a concepção e apresentação das propostas – inicialmente, como ainda não se sabia se chegaria um menino ou menina, foram criadas duas versões para o espaço. Depois, três meses foram suficientes para a reforma e entrega do quarto.
Segundo Lorena, o resultado final agradou tanto a ela quanto ao Léo, que também participou de todo o processo. “O quarto ficou melhor do que imaginávamos. Liz nem nasceu ainda e eu fico nele o tempo todo, observando cada detalhe”, ressalta.
Além de Patrícia, Adamo Pinheiro também assina o projeto. Paula Marques e Alex Álem, todos do Pinheiro Martinez Arquitetura, completam a equipe responsável.
Você tem algum cômodo inutilizado em casa? Mesmo que possa representar um espaço mal aproveitado, os ambientes vazios têm representado uma oportunidade de lucro para algumas pessoas. Por meio de uma versão residencial do self storages, que são unidades de armazenamento para locatários a curto prazo, alguns lares têm sido uma opção para quem não possui um local disponível para guardar itens pessoais.
Este é o caso da All In, que é apresentada como a "única plataforma que usa a economia compartilhada para fomentar o segmento de armazenamento pessoal no Brasil". Idealizada em 2020 e lançada em janeiro de 2021, a empresa surgiu a partir de uma adversidade enfrentada pelo CEO Mário Quintanilha, quando ele se mudou de São Paulo para Florianópolis, Santa Catarina. “Na época, precisei deixar os meus pertences em dois quartos na casa de um amigo. Após o primeiro ano de ocupação, resolvi pagar um aluguel para que ele continuasse armazenando meus objetos com todo o cuidado. Então, pensei: 'por que não ajudar mais pessoas que precisam dessa mesma solução?'”
Segundo Mário, todo o processo - da inscrição dos imóveis até a finalização do aluguel - ocorrem de maneira digital, dentro da plataforma, que pretende se tonar o "Airbnb dos armazenamentos". “O proprietário cadastra o seu espaço de forma gratuita, define o valor mensal que será cobrado e por quanto tempo ele estará disponível para locação. Assim que um interessado aparece, ele precisa preencher um documento descrevendo todos os itens que serão armazenados”, explica. A partir dessas informações, o locatário decide se aceita ou não fechar o negócio.
Quanto aos pagamentos, o CEO afirma que também são feitos diretamente no site de forma automática, sem riscos para o proprietário. Já para manter a segurança do usuário, a All In oferece uma proteção que garante a segurança de todos os objetos.
Atualmente, a empresa atua em mais de 200 cidades, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal. Entretanto, Mário enxerga algumas dificuldades para a popularização deste serviço. “Como o brasileiro ainda não tem muita familiaridade com o armazenamento compartilhado, iniciamos um processo para educar o consumidor e quebrar a barreira cultural que o impede de alugar espaços na sua casa para outras pessoas ou ainda de guardar os seus objetos na casa de outros indivíduos”, relata.
A observação do profissional está alinhada com uma pesquisa divulgada em 2019 pela Brain Consultoria, em parceria com a Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass). Os dados apontam que 80% dos consumidores brasileiros não conhecem a atividade de self storage. Contudo, depois de informados sobre o que se trata a atividade, 81% dos entrevistados disseram achar o conceito ótimo ou bom e 71% têm interesse na utilidade desse segmento.
Atentos a essa possibilidade, os empresários Bruno Yoshida e Rafael Pereira encontraram uma oportunidade de inserção no mercado de armazenamentos, após mudarem uma estratégia de negócio. “Nós iríamos abrir uma loja de autopeças e locamos um galpão antes da pandemia. Porém, precisávamos de muitas liberações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que demoraram cerca de oito meses. Quando conseguimos as autorizações, começou a quarentena e pensamos: o que vamos fazer agora?” A resposta veio quando a dupla se inspirou na atuação da All In e Bruno chegou a conversar com Mário Quintanilha para compreender melhor como poderia ressignificar a área do galpão.
Com isso, nasceu a iBox Self Storage, empresa de armazenamento, localizada na Zona Norte de São Paulo. “Como nosso espaço tem apenas 30 boxes para locação, nós pensamos em diferenciais que poderiam ser oferecidos aos clientes. Por exemplo: fazemos uma espécie de fulfillment (serviço comum em lojas online, que acompanha toda a trajetória do cliente, da consulta no ponto de vendas até a entrega de um produto), em que a pessoa pode deixar itens com a gente e despachamos para onde ela quiser”, explica.
Além dessas atividades, a empresa passou a locar caixas para quem vai mudar de residência, priorizando a sustentabilidade. “Assim, não é preciso usar as caixas de papelão, porque nós disponibilizamos caixas reutilizáveis. Quando uma delas quebra, o fabricante compra a peça, a um valor menor, e a refaz para que possa voltar ao mercado. E, como elas não precisam de fitas plásticas para o fechamento, também não há o uso desse material”, comenta Bruno, que relata que a empresa realiza alguns tipos de carreto, visando proporcionar uma experiência única e completa aos consumidores.
Durante 16 dais o Arco do Triufo ficará coberto por imensos tecidos, instalação artística póstuma fruto da mente criativa do búlgaro Christo, que morreu em maio do ano passado. O projeto levou mais de 60 anos para ser concretizado. São mais de 25 mil metros de tecido envolvendo o Arco do Triunfo e pode ser visto da perspectiva de todas as 12 avenidas que levam à Place de l'Étoile. .
Entitulada L'Arc de Triomphe, Wrapped, a obra foi criada por Christo com seu colaborador artístico e parceiro de vida, Jeanne-Claude, em 1961, mas só foi levada adiante em 2017. Para inaugurar, o presidente francês Emmanuel Macron, declarou: “Esta é a realização de um sonho de 60 anos, um sonho maluco que se tornou realidade”. O projeto abre oficialmente ao público em 18 de setembro.
Originalmente, o projeto deveria coincidir com a exposição de Christo e Jeanne-Claude no Centre Pompidou no ano passado, mas foi adiado por causa da pandemia. Christo morreu em maio de 2020, sem poder ver o projeto concluído (Jeanne-Claude faleceu em 2009). “Será como um objeto vivo que se moverá com o vento e refletirá a luz. Com suas dobras móveis, a superfície do monumento se tornará sensual. As pessoas vão querer tocar o Arco do Triunfo”, disse Christo.
Custeado com recursos próprios, obtidos com a venda de obras de arte da dupla autora, o projeto teve um orçamento de € 14 milhões (o equivalente a mais de R$ 86 milhões).
O casal fez sua primeira intervenção pública, Muro de Barris de Petróleo - A Cortina de Ferro , na Rue Visconti em 1962, como uma declaração poética em resposta à construção do Muro de Berlim no ano anterior. E o casal envolveu a ponte mais antiga de Paris, Pont Neuf, 36 anos atrás.
Morada de dois irmãos universitários, que deixaram a casa dos pais e se mudaram para a capital paulista, este apartamento de 200 m² foi pensado para ser um ambiente descontraído, mas com atmosfera cosmopolita. Para isso, a designer de interiores Cacau Ribeiro apostou em uma decoração descolada, repleta de personalidade e cores na medida, resultando em um espaço jovem e acolhedor.
Como o layout da residência já estava de acordo com as demandas dos moradores, a planta não foi alterada. Contudo, após quatros meses de reforma, os ambientes foram delimitados por meio do mobiliário. Assim, foi criado um living integrado com diversas possibilidades de uso – salas de jantar, estar, área de jogos e lounge.
Para disfarçar as portas de entrada, do lavabo e da área íntima, a profissional investiu em painéis deslizantes de madeira. Outro destaque do projeto é o grande espelho redondo na área de jantar, que conferiu profundidade ao local, em meio à parede de tijolinhos que imitam cimento queimado.
Entre as peças assinadas, estão a poltrona Vivi, de Sergio Rodrigues, e o lustre, de Ingo Maurer, dois ícones do design, que roubam a cena no décor do living. Que tal o resultado?
O cuidado com o meio ambiente é essencial para que a humanidade siga existindo. A fauna e a flora precisam ser preservadas e tudo começa com as nossas ações — principalmente com a prática da sustentabilidade. Ela engloba a manutenção de recursos naturais, mobilidade urbana e até políticas públicas. Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, elegemos cinco livros sobre o tema!
Produto da inquietude de Rachel Carson, Primavera silenciosa desafiou a sabedoria de um governo que permitia que substâncias tóxicas fossem lançadas no meio ambiente antes de saber as consequências de seu uso a longo prazo. Por meio de uma linguagem simples e usando informações a respeito das radiações atômicas, Carson descreveu como os inseticidas alteravam os processos celulares das plantas, animais e seres humanos. Compre na Amazon por R$ 31,95.
Esse livro apresenta as questões que envolvem a mobilidade urbana: como funcionam as cidades, como as pessoas organizam seus deslocamentos e que recursos são consumidos na mobilidade. Engenheiro e sociólogo, o autor também aponta sugestões de medidas que podem ser adotadas para melhorar as condições do trânsito, do transporte público e também para a redução de seus impactos no meio ambiente. Compre na Amazon por R$ 39,78.
Ailton Krenak nasceu na região do Vale do Rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade humana. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Para ele, somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. Compre na Amazon por R$ 15,94.
Este livro analisa o desenvolvimento sustentável do seu surgimento até o momento atual — que tem na Agenda 2030 sua aposta mais ambiciosa. Ela contém 17 objetivos e 169 metas sobre erradicação da pobreza, igualdade de gênero, educação, saúde, água, saneamento, energia, mudança do clima, proteção aos ecossistemas e outras questões que precisam ser enfrentadas com urgência, a fim de transformar o nosso mundo, e a nós mesmos, para que o planeta seja a casa de todos. O livro apresenta os pontos centrais da proposta e como eles se relacionam com a evolução e consolidação dos entendimentos sobre desenvolvimento sustentável. Também discute a sua adequação à realidade brasileira. É uma leitura imprescindível para quem deseja participar dessa grande transformação. Compre na Amazon por R$ 29,90.
A sustentabilidade representa, diante da crise socioambiental generalizada, uma questão de vida ou morte. O autor faz um histórico do conceito desde o século 16 até os dias atuais, submetendo a uma rigorosa crítica os vários modelos existentes de desenvolvimento sustentável. Compre na Amazon por R$ 28,89.
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