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10 top peças desta Design Miami/Basel

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As comunidades da arte e do design reúnem-se a partir do início da semana na cidade suíça da Basileia para dois dos eventos mais importantes do ano: a Art Basel e o Design Miami/Basel. O novíssimo pavilhão desenhado pelos mestres locais Jacques Herzog e Pierre de Meuron deve ficar repleto de colecionadores ávidos por expandirem os seus acervos. Antes do início do evento, a organização da feira de design-arte e edições limitadas convidou 10 respeitados profissionais da área para escolherem suas peças preferidas dentre as que serão expostas a partir do dia 11. Confira abaixo esse verdadeiro preview dos mestres.

  (Foto: divulgação)

1. Cadeira Growth, 2012, de Mathias Bengtsson, na Galerie Maria Wettergren

Murray Moss, diretor do Moss Bureau, aponta a cadeira Growth como destaque da feira. "A peça é talvez o mais ambicioso exemplo do uso do digital no design”, diz. “A semente digital em suas peças se desenvolve livremente no mundo real”.
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  (Foto: divulgação)

2. Mesa Wood Fossil 01, 2012, de Nucleo, na Gabrielle Ammann // Gallery

"Quando criança eu costumava colecionar objetos de resina e mais tarde, quando estudei na Cooper Union, em Nova York, eu fazia meus modelos arquitetônicos em resina; hoje fico fascinado com o uso do material em larga escala no mobiliário”, diz o arquiteto alemão Jürgen Mayer. “O material é real, mas mente; tem caráter sentimental; passa a sensação de pertencer a um outro tempo, mas demanda cuidados modernos e extremo controle tecnológico em sua produção”, filosofa.
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  (Foto: divulgação)

3. Cadeira Ribbon, 1966, de Pierre Paulin, na Jousse Entreprise

O designer de interiores Vicente Wolf escolheu a cadeira Ribbon, pois sempre admirou a sua fluidez. "Para mim, há na peça muito senso de humor; se parece quase com um rosto sorridente”, explica.
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  (Foto: divulgação)

4. Writing Desk, 1953, de Finn Juhl, na Dansk Møbelkunst Gallery

“A mesa de Finn Juhl é constituída por diferentes elementos e materiais claramente perceptíveis – o tampo dobrável feito de jacarandá, a estrutura de metal e o gaveteiro suspenso”, descreve Hubertus Adam, diretor do S AM (Schweizerisches Architekturmuseum). “Assim, Juhl rompeu com a ideia de unidade material. A Writing Desk é menos orgânica que as peças do design dinamarquês produzidas no seu tempo; Ele teve sucesso na mistura das tendências dinamarquesas e internacionais. Para mim a Writing Desk é o exemplar mais convincente do design moderno”, completa.
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  (Foto: divulgação)

5. Console & Mural, 1939, de Alberto Giacometti, na Galerie Jacques Lacoste

O designer de interiores Juan Montoya justifica sua escolha dizendo que “o trabalho de Giacometti com o mármore é inspirador, pois revela formas e modelagens possíveis com o material”. E poetiza: “Ele permite que a imaginação vá além daquilo que pode ser visto”.
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  (Foto: divulgação)

6. Par de cadeiras, 1930, de Eileen Gray, na Galerie Anne-Sophie Duval

Janice Blackburn, curadora e jornalista, confessa que sua escolha talvez tenha sido influenciada por eventos externos. Ela visitou recentemente a mostra que apresentava uma retrospectiva da obra de Eileen Gray, no Centre Pompidou, em Paris. “Eileen era uma não conformista e uma professional do tipo ‘pau para toda obra’. Eu me deslumbrei com a sua criatividade”, elogia. Na sequência, Janice faz um a breve contextualização: “Ela foi uma dessas mulheres que se fizeram sozinhas e, assim, se infiltrou num mundo dominado pelos homens. As cadeiras, feias com tubos de aço dobrados e couro, têm um visual comedido, quase austero. Não há extravagância no seu design. Em vez disso, uma simplicidade geométrica que resiste à passagem do tempo”, justifica.
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  (Foto: divulgação)

7. Block Containers, 2012, de Sylvain Willenz, na Victor Hunt Designart Dealer

A designer de interiores Alexandra Champalimaud é encantada pela simplicidade formal dos Block Containers. "As suas formas geométricas são modernas e as cores fortes alegram qualquer ambiente”, opina.
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  (Foto: divulgação)

8. Maison des Jours Meilleurs, 1956, de Jean Prouvé, na na Galerie Patrick Seguin

Sam Keller, diretor da Fondation Beyeler, afirma: "Um favorito dentre meus favoritos é a ‘Maison des Jours Meilleurs’, de Jean Prouvé, na Seguin. Eu amo esta casa e ficaria feliz de me mudar para lá imediatamente. Afinal todos os dias vivendo ali prometem ser os meus jours meilleurs”.
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  (Foto: divulgação)

9. Luminária 1050, 1951, de Gino Sarfatti, na Galleria O.

“A luminária 1050 parece uma constelação de objetos diferentes: a base estranhamente esculpida, o spot amarelo e o elemento rosa claro no topo. Estes itens felizes constituem juntos uma presença ambígua e irônica no ambiente”, diz a arquiteta Simona Malvezzi, do escritório Kühn Malvezzi. “É uma peça estática, mas ao mesmo tempo ela faz parecer que se moverá. Cria uma nova percepção espacial que oscila entre o equilíbrio e a instabilidade”, a arquiteta discorre. “Ao olhar a peça você questiona se há algo errado nela e não existe resposta a essa pergunta. Essa dúvida a faz perfeita”, finaliza enigmaticamente.
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  (Foto: divulgação)

10. Mesa de centro Ironing Board, 1952, de Greta Magnusson Grossman, na R 20th Century

O designer de interiores Andre Fu, do escritório AFSO, que sempre se interessou pelos designs criados no século 20, escolheu a mesa de centro Ironing Board, de Greta Magnusson Grossman. “Eu gosto do fato de esta peça ter sido inspirada por um objeto utilitário do cotidiano”, explica. “Para mim é um item atemporal e poético – possui uma simplicidade e é genuinamente funcional.”


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