Até o dia 14 de março o Manioca, espaço de eventos do restaurante Maní, localizado na rua Joaquim Antunes, no Jardim Paulistano, em São Paulo, funciona com novo projeto, assinado pelo escritório Vitor Penha. O local atualmente comporta a cozinha do Maní, que passa por uma reforma.
“Nossa ideia era fazer um grande quintal, por isso utilizamos detalhes que dão um ar de despojamento, como a madeira reutilizada, os tijolos aparentes e as paredes descascadas”, explicou Vitor Penha. A construção rústica, com vigas expostas e piso de cimento queimado, e os móveis grandes e espaçosos reforçam a sensação de aconchego, tão característica dos pratos que saem da cozinha dos chefes Helena Rizzo e Daniel Redondo.
A iluminação remete a um céu estrelado e foi criada com lâmpadas incandescentes. Em uma das paredes, um jardim vertical cresce quase até o teto, conferindo ao lugar a aparência de uma grande casa brasileira. No corredor que liga a entrada ao salão principal, o trabalho da artista plástica Patricia Bigarelli é mostrado em uma das paredes, que exibe um painel de 13 metros.
Os desenhos contam a história de uma menina poetisa, que veio para a metrópole e vive sonhos lúdicos, ilustrados por meio de situações cotidianas da grande cidade. A artista usa também colagens das poesias e faz uma homenagem à equipe do restaurante.
O Manioca, que já recepciona aniversários, eventos de empresas e até casamentos há algum tempo, só não tinha ainda uma pista de dança, problema que foi solucionado com a nova decoração. Um contêiner confeccionado em São José dos Campos foi revestido e depois instalado no local para virar uma boate - que tem isolamento acústico e no momento faz às vezes de adega. “É um espaço de eventos que já nasceu pronto e decorado", afirma o arquiteto.