Apesar de ter crescido rodeado pela culinária, Ivan Ralston demorou um tempo para dar início à vida profissional no ramo. Antes de estudar para ser chef em Barcelona, tentou a carreira musical, mas já sabendo que seu destino seguiria outros rumos. Foi quando voltou ao Brasil, depois de várias experiências na cozinha de restaurantes espanhóis e até em um japonês, quando morou em Tóquio, que o filho do restaurateur Roberto Bielawski se juntou ao amigo Thiego Montiel para criar o Tuju, um restaurante contemporâneo com foco em produtos nacionais.
O menu do Tuju foi pensado para ser bem brasileiro, mas sem ufanismos. Com técnicas bem aplicadas e ingredientes orgânicos, cultivados na horta que fica no próprio estabelecimento, no bairro paulistano da Vila Madalena, as receitas tiram o melhor dos ingredientes provenientes de São Paulo.
O projeto ganhou ainda mais bossa com a chegada de um terceiro integrante ao time. O patissier Rafael Protti voltou de Paris para desenvolver as sobremesas do local.
Para completar todo esse pacote de brasilidade, os estúdios Vapor 324 e Garupa ergueram, ao lado da grande horta e da estufa, responsáveis pelos ingredientes do menu degustação, uma enorme e pouco usual estrutura de policarbonato. Para dar ainda mais charme ao local, foram eleitas luminárias da dupla Neute Chvaicer, parte da SP-arte, e uma obra de Marilá Dardot. No quintal, um grande pássaro tuju, responsável por batizar o restaurante, pintado por Deco Farkas, leva os ares noturnos da Mata Atlântica para o espaço do bar.
Seja para jantar, beber um drinque ou apenas beliscar petiscos, o Tuju é um toque contemporâneo mais que bem-vindo na noite da metrópole.