Quantcast
Channel: Casa Vogue
Viewing all articles
Browse latest Browse all 23614

Modernismo revisitado na Ásia

$
0
0
  (Foto: divulgação)

Mesmo que hoje muitas vozes se levantem contra o modernismo, sejam elas leigas ou especialistas, é impossível negar o valor do movimento que despontou no século 20. Não só ele gerou importantes contribuições nos campos teórico e prático, como também se transformou em estilo arquitetônico. Entre seus principais conceitos estão a estrutura que se resolve dentro de uma modulação rígida, a chamada ‘verdade dos materiais’, a flexibilidade do layout e o uso do concreto. Tais propostas foram tão bem aceitas pela sociedade e pelo colegiado de arquitetos que até hoje soluções à moda modernista surgem pelo mundo. Nicholas Burns que o diga!

É dele a casa de três andares e aura notadamente contemporânea na ilha de Sentosa, Singapura, que leva em seu ideário algumas das características mais fortes do modernismo. A organização da estrutura é bastante racional. No centro concentram se as escadas, os banheiros e a cozinha. Os demais cômodos organizam-se em volta deste núcleo, que garante a estabilidade da estrutura.

Em termos de materiais, vê-se ali o clássico quinteto: concreto, aço, madeira, pedra e vidro. Todos, revelados em suas reais naturezas. Com intuito de melhorar a circulação e regular a insolação, uma vez que a obra situa-se em terreno tropical, há pela casa brises verticais de madeira.

A decoração é minimalista. Explora o contraste do alvinegro, e suas derivações intermediárias, com a madeira teca. Sobre o piso não foram colocados tapetes. O mobiliário que existe ali corresponde apenas ao necessário - afinal, forma é função. Dentro da lógica deste lar a arquitetura tem duplo encargo. Fica responsável por abrigar e proteger, mas também por ser bela. Há assim uma inversão. A estrutura se torna paisagem e os móveis passam a ser apenas aparato – ainda que tenham também sua beleza, claro.

Outros atributos do projeto no quesito sustentabilidade são: o uso exclusivo de madeira de reflorestamento; o estímulo à ventilação cruzada; aquecimento da água que se vale do calor presente no ar; e o cuidado com detalhes de encaixes e encontros, de modo a evitar o desperdício de material. O que se vê aqui, sem dúvida, é boa arquitetura.

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  •  
  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  •  
  (Foto: divulgação)

 

  •  
  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

Viewing all articles
Browse latest Browse all 23614


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>