Uma das empresárias mais ricas do Brasil abre as portas da sua mansão no Rio de Janeiro para uma grande festa. Entre os convidados, homens e mulheres poderosos em busca de diversão. Este seria o cenário perfeito para uma noite dos sonhos, até que um corpo é encontrado boiando na piscina, o que transforma os convidados de bons partidos em suspeitos. Inspirada na obra de Bráulio Pedroso, exibida em 1974, a nova versão de “O Rebu”, da Globo, é escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, e vem arrancando suspiros dos telespectadores.
Com apenas três meses de duração, o remake, que acaba nesta sexta-feira (12/9), se passa todo em 24 horas e, com isso, a mansão de Angela Mahler (Patricia Pillar) se tornou palco e personagem crucial da trama. “A cenografia tem uma responsabilidade a mais que é ajudar e reforçar todos os fatos da trama. A mansão é quase uma personagem, não só pelo luxo que ela precisa ter, mas também para ajudar na desenvoltura das cenas”, contou Fábio Rangel, que assina a cenografia da novela com Alexandre Gomes, em entrevista à Casa Vogue.
Para retratar este novo “O Rebu”, o diretor José Luiz Villamarim escolheu como inspiração o palácio SansSouci, localizado em Buenos Aires, na Argentina. Construído durante a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, o monumento tem como inspiração a arquitetura francesa, referência para toda a cenografia da novela. Para Fábio, os cuidados com a missão recebida foram além dos sofás, cadeiras e papéis de parede. “Pesquisamos como é morar atualmente nestes palácios e casas francesas. Encontramos muitas fotos em revistas de decoração onde artistas, cantores, estilistas contemporâneos moram e habitam de uma maneira atual. Fomos buscar aí uma inspiração para entender como a empresária Angela Mahler poderia morar nessa casa.”
Fábio acredita que as cores ditam a elegância e o tom do projeto. “Estipulamos usar peças na cor dourada, vermelho e verde”, contou ele, que ainda falou sobre as escolhas do mobiliário. “Como gravamos em Buenos Aires, garimpamos alguns objetos em antiquários de lá. Temos móveis modernos de lojas brasileiras, móveis confeccionados e desenhados por nós [da cenografia] que foram misturados no mesmo ambiente com outros de estilo francês. Os tecidos de forração fizeram a diferença, pois ajudaram a modernizar os espaços. O veludo foi um dos mais usados.”
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Já no jardim, os destaques vão para o painel de LED com 100 m² de área instalado de frente para a casa, que projeta imagens geométricas na cor branca, e os dois espelhos d’água instalados na fachada da mansão, que, além de trazerem mais sofisticação ao local, refletem a luz do painel. As escadas de acesso são cobertas por tapetes vermelhos, que combinam com os sofás de estilo otomano dispostos na galeria a céu aberto.
Orgulhoso com o resultado do projeto, Fábio Rangel admite que a simplicidade do quarto da protagonista ganhou um espaço extra em seu coração. Entre as peças de destaque do décor estão as luminárias de murano compradas durante a temporada na Argentina.
Casa Vogue garimpou grandes marcas e lojas brasileiras para trazer as peças certas para um Get the look de novela, literalmente. Inspire-se na seleção e tenha um lar igual ao de Angela Mahler.
