Além da função de levar luz para os ambientes, as luminárias podem, graças à beleza de suas formas, tornar-se peças de design. Com a ajuda de um time caprichado de designers, a Bertolucci acaba de lançar uma linha que esbanja leveza e contemporaneidade.
Para a nova coleção, Guto Requena criou a série Alma, que resgata a memória das peças de cristal abandonadas em uma narrativa superatual. Usando o conhecimento milenar de artesãos, ele sobrepôs camadas cristalinas com encaixes de cortiça. Um detalhe: boa parte das dez peças traz lâmpadas de LED, recurso mais que conciente nos tempos de hoje.
Já a linha Araucária, de Maurício Arruda, reinventa em formas elegantes os postes de iluminação pública da cidade de Londrina, onde nasceu. O designer criou ainda Universo, que reproduz a forma como a lua reflete a luz solar, usando um sistema de iluminação por rebatimento.
Marko Brajovic também se inspirou nos fenômenos naturais para desenvolver sua coleção, denominada Observatorium Naturalis e subdividida em Liana e Luna. A primeira partiu da observação das lianas, cipós maleáveis que crescem e torcem-se de acordo com a direção da luz enquanto a segunda busca, como as fases da lua, oferecer diferentes efeitos luminosos.
Por fim, a Oficina Bertolucci deu origem à luminária de chão Mube, uma homenagem ao Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), que surpreende com seu grande refletor cilíndrico harmoniosamente equilibrado na haste, e ao novo produto da linha Oito, um híbrido de abajur e de luminária para a mesa de trabalho.