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Em Detroit, cedro traz vida a lar campestre

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Reformando para a vida sem os filhos (Foto: Justin Maconochie / divulgação)

A síndrome do ninho vazio pode ser um período difícil para os pais, mas também uma oportunidade de transformação. Um bom exemplo desse refresh aconteceu em Birmingham, na região de Detroit, Michigan, onde um pai solteiro resolveu reinventar seu modo de viver após os filhos levantarem voo do lar. Para a tarefa, foi contratado o estúdio Mcintosh Poris, que recebeu ajuda da designer Gayle Shaw Camden

Com cerca de 200 m², a casa original dos anos 1960 era confortável, mas possuía um visual ultrapassado e diversos espaços fechados. O arquiteto Michael Poris decidiu mexer no fluxo interno e adicionar novas áreas. Aproveitou o que costumava ser o telhado da garagem para criar uma varanda, que além de expandir a parte íntima da casa, localizada no segundo andar, deu ao espaço uma leitura mais moderna. Encapsulando a varanda, venezianas do piso ao teto permitem flexibilidade de uso do espaço, e garantem privacidade e proteção quando o clima é desfavorável.

A nova área permitiu expandir ainda a suíte principal, transformando-a em um espaçoso ambiente, que ganhou um banheiro mais amplo e um living íntimo. No teto, usou-se madeira reciclada, que o dono da casa - profissional do setor criativo -, deixou exposta ao ar livre para que as intempéries se encarregassem do tom de pátina desejado. Uma cama customizada, com encosto bem alto e estrutura similar às janelas, além de uma mesa feita de peças industriais vintage, completam a originalidade do cômodo. Outra mudança é a presença da natureza no espaço, que só foi alcançada graças às novas aberturas.

Reformando para a vida sem os filhos (Foto: Justin Maconochie / divulgação)

A escolha dos materiais foi um fator muito importante nesse processo de atualização da casa. Sempre que possível, usou-se cedro para revestir as paredes externas. Por dentro, o componente se faz presente desde as colunas até o forro do teto e mobiliário, o que dá um toque bastante acolhedor. No living removeu-se todas as paredes possíveis, mantendo-se apenas as colunas imprescindíveis, o que deu à antiga casa aquela desejada amplitude dos lofts nova-iorquinos. O mobiliário é bem editado, composto apenas por peças necessárias, e evita excessos. Tudo para criar algo próximo a um ambiente relax, conectado à natureza e às vistas do jardim.

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A casa flui com uma informalidade elegante. Michael aplicou eximiamente aos espaços a sensibilidade de equilíbrio entre o cheio e o vazio, filosofia que trouxe dos tempos em que morou no Japão, criando um clima zen por toda a casa. Enfim, um lar praticamente novo foi criado para servir de inspiração e ponto de partida para o próximo capítulo na vida de seu proprietário.

Reformando para a vida sem os filhos (Foto: Justin Maconochie / divulgação)

 

Reformando para a vida sem os filhos (Foto: Justin Maconochie / divulgação)

 

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