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As muitas faces da criatividade belga

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  (Foto: Paulo Mariotti)

A partir deste sábado e até o dia 11 de outubro, o Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo, se transforma numa vitrine da criação belga. Batizada Novas Perspectivas, essa iniciativa conjunta do MuBE e do WBI, órgão responsavel pelas relações internacionais da região Valônia-Bruxelas (parte de língua francesa da Bélgica), compreende três exposições: A Matéria das Nuvens, o design da madeira na Valônia e Bruxelas; Ditirambos, (re)novações de prazeres da arquitetura e Tapta, individual da artista plástica polonesa cuja vida e obra foram extremamente ligadas à Bélgica.

"A Ideia do projeto Novas Perspectivas começou em 2010, com o desejo de criar um conjunto de exposições simultâneas tendo o design como polo e se ramificando dentro das áreas da arquitetura e das artes plásticas" explica Cristina Barros-Greindl, produtora cultural brasileira radicada na Bélgica desde 1988 e iniciadora do projeto.

  (Foto: Paulo Mariotti)

Como explica Cristina, o polo principal de Novas Perspectivas é a mostra A Matéria das Nuvens, que apresenta uma seleção de 30 peças de design confeccionadas com madeira da Valônia por designers baseados nessa região ou na cidade de Bruxelas. As peças vão de móveis a luminárias passando por cortinas, tapetes e até frutos da pesquisa de novos materiais como a "madeira líquida". Entre os designers presentes, nomes emergentes como a dupla Pauline Coudert e Laurent Charbier da RAD Product, Louise Charlier do escritório Médiane, mas também nomes consagrados como Xavier Lust.

No quesito arquitetura, a mostra Ditirambos, (re)novações de prazeres da arquitetura conta com mais de 30 fotos de projetos de nove escritórios de jovens arquitetos belgas. Relatar as práticas arquiteturais emergentes na região da Valônia e em Bruxelas foi o objetivo fixado por Pablo Lhoas, curador da exposição, que pediu total acesso aos arquivos dos arquitetos e deles selecionou os projetos sem nenhuma intervenção de seus criadores. Na exposição, os nomes dos escritórios não estão no primeiro plano, mas sim títulos intrigantes como "Nova Objetividade" ou " Explorações Geometrico-Técnico-Construtivo-Funcionais", que revelam de maneira bem humorada aspectos marcantes da obra de cada arquiteto.

Para representar as artes plásticas, Novas Perspectivas escolheu mostrar ao público brasileiro o trabalho da artista belga de origem polonesa Maria Irena Boyé, mais conhecida como Tapta. São 60 obras que repassam a carreira da artista entre 1971 e 1997 e mostram a evolução de seu trabalho cronologicamente, desde suas esculturas têxteis feitas com sisal, pelas quais ficou internacionalmente conhecida nos anos 1970, até suas peças tridimensionais de geometria variável em neoprene.

Novas Perspectivas
Local: MuBE
Endereço: Av. Europa, 218 - São Paulo
Data: de 8 de setembro a 11 de novembro

  (Foto: Paulo Mariotti)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Paulo Mariotti)

 

  (Foto: Paulo Mariotti)

 

  


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