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Luigi Ghirri, pela primeira vez no Brasil

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  (Foto: Cortesia de Fototeca Biblioteca Panizzi, Reggio Emilia)

“No trabalho de Ghirri sempre há uma surpresa. As fotografias das maçãs na máquina de venda automática (Lucerna, 1971), por exemplo: é uma coisa tão comum, mas é também uma sensação e tanto. Transformar as coisas mais normais em sensações, e fazer isso repetidamente, é grande arte”, disse Thomas Demand, um importante fotógrafo contemporâneo, sobre a obra do colega Luigi Ghirri.

Mundialmente reconhido, Ghirri (1943-1992) é famoso por seu “toque de Midas”. O italiano que começou a vida como topógrafo e designer gráfico, antes de se tornar fotógrafo no início dos anos 1970, é dotado de uma habilidade quase mágica. Ele é capaz de transformar qualquer cena banal numa obra de arte com seus enquadramentos e jogos de luz. Para Ghirri, o mundo é um espetáculo que o fotógrafo deve interpretar e traduzir.

Seu trabalho tem temáticas variadas: as montagens espontâneas, os achados do cotidiano, as paisagens sublimes, e também as comuns, a arquitetura autoral, e a anônima. Com influências tão distintas como o neorrealismo italiano, os pintores renascentistas, a fotografia americana e Bob Dylan, Ghirri expandiu os limites do fazer fotográfico. Por isso, foi eleito um dos maiores fotógrafos do mundo na feira Photokina.

  (Foto: Cortesia da Fototeca Biblioteca Panizzi, Reggio Emilia)

“Suas fotos impressionam por mostrar objetos cotidianos como se estivessem sendo vistos pela primeira vez ou paisagens banais como se fossem lugares oníricos, onde temos vontade de viver”, afirma a pesquisadora Marina Spunta.

A obra dele chega a São Paulo em 23 de novembro, através do Instituto Moreira Salles. A exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura permanecerá em cartaz até 26 de janeiro de 2014. A curadoria é compartilhada por Francesca Fabiani, Laura Gasparini e Giuliano Sergio. Em fevereiro a mostra segue para o IMS do Rio de Janeiro, onde ganha 100 novas obras.

Um catálogo especialíssimo acompanhará a exposição. Nele há um longo portfólio de imagens, textos do próprio Ghirri, ensaios críticos dos curadores e de Quentin Bajac, do MoMA. Além disso, constam textos do fotógrafo alemão Thomas Demand, de Bice Curiger, curadora da edição da Bienal de Veneza que apresentou Ghirri ao mundo, de Lorenzo Mammì, do historiador da arte italiana Giuliano Sergio e de Larissa Dryansky.

Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura
Local: Instituto Moreira Salles – São Paulo
Endereço: Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis - São Paulo
Data: de 23 de novembro a 26 de janeiro de 2014
Horário: de terça a sexta, das 13h às 19h; sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entrada franca

  (Foto: Cortesia de Eredi Ghirri)

 

  (Foto: Cortesia de Eredi Ghirri)

 

  (Foto: Cortesia de Eredi Ghirri)

 

  


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