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A aproximação entre música e moda

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Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)

É possível misturar formas de arte tão diferentes quanto blues e tecelagem? Os designers Sarah van Gameren, da Holanda, e Tim Simpson, britânico, apostaram que sim. Na exposição Made to Measure, eles criaram tecidos alimentando teares com cartões baseados em livros de órgãos automáticos.

O que as duas máquinas têm em comum? Ambas criam coisas belas mecanicamente, comandadas por papel  perfurado. Órgãos produzem música com base em livros cujas páginas têm perfurações quadradas. Já teares fabricam tecidos em alto-relevo controlados por cartões de papelão com furos redondos.

Os designers adaptaram para o formato de cartões de tear o  livro que, em um órgão, tocaria o blues Red Bank Boogie, do norte-americano Count Basie. Depois de alguns tropeços, a experiência deu certo e originou  tecidos com figuras intrincadas e abstratas que se repetem muitas vezes.

A ideia surgiu quando a dupla foi convidada por dois museus holandeses - o Zuiderzee Museum e o Textiel Museum — a criar uma obra com o tema "herança imaterial".  Habituados a pesquisar o processo de fazer, não apenas o resultado final, resolveram aproximar os dois maquinários. As obras foram apresentadas na Semana de Design de Milão, acompanhadas de um vídeo que mostrava semelhanças entre as duas formas de arte.

Os designers aproveitaram o ensejo para criar a coleção Playing Cards, uma toalha de mesa e cinco guardanapos nos quais o tecido reproduz os círculos e a materialidade dos cartões que alimentam teares. Outra novidade são os Boogie Scarves, cachecóis de seda que reproduzem em alto-relevo as páginas da música de Basie.

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)


 

Made to Measure (Foto: Petr Krejčí / Divulgação)

 


Festa julina com capricho e diversão

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Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

Com todas as atenções voltadas para a Copa do Mundo, muita gente acabou se esquecendo de que o mês de junho também é o mês de São João – e de Santo Antônio, São Pedro e São Paulo – e, portanto, das festas juninas. E, de fato, junho passou sem que falássemos um pouquinho dessas festas de que tanto gostamos, com suas fogueiras, quadrilha, balões, vinho quente e muitas, muitas bandeirinhas.

No entanto, não poderíamos deixar de mencionar aqui alguém que nos acompanha no Vamos Receber e sabe receber como ninguém para uma boa festa junina: a querida Malu Silvestre, que gentilmente nos convidou para participar de seu “arraiá”.Todos os anos Malu idealiza uma festa junina diferente e ainda mais animada que a do ano anterior. Com a ajuda de um incrível grupo de amigos, ela passa cerca de um mês preparando com muito cuidado e carinho cada cantinho da sua casa com o tema escolhido.

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

Em uma oficina onde, em conjunto, todos os amigos trabalham – mas, principalmente, se divertem – materiais utilizados em festas anteriores são transformados em uma decoração inteiramente nova.

Neste ano, os destaques foram o altar maravilhoso, onde, sob o olhar atento de Santo Antônio, ocorreu o casamento junino; as lanternas em forma de balão; o enorme céu azul repleto de estrelas que cobria a simpática lagoa em que se transformou a piscina e os bonecos de palha representando motoqueiros (uma paixão nossa); tudo criado pelos amigos especialmente para a ocasião.

Além disso, amamos o lugar das pashminas, para as “muié” não sentirem frio, o “cantinho da marvada” onde eram oferecidas as bebidas e o “cantinho divinha quem é” com fotos dos amigos quando crianças, fotos de festas passadas, dentre outras lembranças gostosas que são compartilhadas entre todos.

Logicamente não poderia faltar uma boa dupla sertaneja para embalar os convidados.
E, como boa anfitriã que é, Malu sempre capricha nas deliciosas comidinhas. Dispostos em largos balcões, onde bonequinhos de palha pareciam dançar a quadrilha, pratos típicos abasteciam os convidados para não faltar energia e animação. Complementando a decoração, um antigo – e belíssimo – fogão à lenha, com o aviso de “fugão quenti”, fazia parte da cozinha 100% montada para a festa.

Bem, mas se junho já passou, que tal se inspirar em Malu e receber os amigos para uma festa julina? Ainda dá tempo!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog
Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

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Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

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Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

Vamos Receber Festa Julina (Foto: Cidu Okubo e Misleine Araujo / Divulgação)

 

 

 

Uma imagem para a sexta… (#67)

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Tafelgenoten_Carolina Wilcke (Foto: Khanh Ly / reprodução)

     
Uma natureza-morta do século 21? Mais do que isso. Criada pela holandesa Carolina Wilcke, a instalação Tafelgenoten faz, claro, uma alusão a um período importante na história da arte holandesa (o século 17, quando os pintores mostravam seu virtuosismo pintando naturezas-mortas impecáveis), mas também propõe outro tipo de reflexão. Carolina faz uma analogia à diversidade das pessoas que se reúnem ao redor de uma mesa de jantar. Para a designer, esses objetos (que ela mesma executou, provando seu talento como artesã) são vistos como indivíduos únicos. “É como as companhias que temos à mesa: há diferenças de cor, material, pele, tamanho e forma”, teoriza. E a diversidade que cria a beleza!
    

 

Arquitetura brasileira e premiada

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Re-Thinking the Future Awards (Foto: Divulgação)

A arquitetura brasileira é cada dia mais bem vista no cenário internacional. Não é à toa que acaba de conquistar três prêmios em um importante fórum internacional. Trata-se do Re-Thinking the Future Awards, que reúne projetos em 20 categorias, avaliados por 20 juris conceituados de todo mundo.

Os responsáveis por tal feito foram os arquitetos do escritório brasileiro FGMF, que foram agraciados em três categorias diferentes. O trio Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz venceu o primeiro lugar na categoria Commercial Concept, com o projeto Multiuso Brasília; o terceiro lugar na categoria Commercial Built, com a Casa Natura Santo André – em parceria com a agência Epigram – e ainda recebeu uma menção honrosa na categoria Comercial Building Build com um empreendimento comercial no bairro paulistano de Vila Madalena, o Edifício Corujas.

Outros grandes nomes da arquitetura mundial também foram premiados. Entre eles, o dinamarquês BIG, que levou o primeiro lugar na categoria Mixed Use Concept pelo projeto Neighbourhood, em parceria com o Dialog; o escritório Rojkind, do México, que conquistou uma menção honrosa pelo projeto Cineteca Nacional e o arquiteto japonês Ryuchi Ashizawa, que levou o segundo lugar na categoria Comercial Built com o projeto Ecotone Hotel Biwa Lake.

Para ver a lista completa de vencedores, clique aqui.

Re-Thinking the Future Awards (Foto: Divulgação)

 

Re-Thinking the Future Awards (Foto: Divulgação)

 

Re-Thinking the Future Awards (Foto: Divulgação)

 

Re-Thinking the Future Awards (Foto: Divulgação)

 

Décor do dia: geometria estampada

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  (Foto: reprodução)

O papel de parede é capaz de modificar completamente qualquer espaço em que seja aplicado. No quarto acima, o estúdio australiano Arent&Pyke abusou dessa propriedade para criar um clima completamente geométrico e moderno. O papel eleito foi uma criação de Anna Spiro para a Porters Paints. E como se não bastasse a escolha arrasadora para cobrir paredes, o espaço fica ainda mais interessante com uma injeção de cores nos detalhes. Laranja, rosa e mais tons de azul salpicam o cômodo através de uma poltrona, uma mesa lateral, roupas de cama e flores.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

 

Arquitetura e futurismo à beira-mar

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Iniala Beach House (Foto: Divulgação)

As areias brancas e quentes de Phuket, na Tailândia, recebem turistas do mundo inteiro. Mas, ali, um hotel resolveu acrescentar bom design ao charme da cidade. Quem se hospeda no Iniala Beach House ganha o direito de usar espaços criados por alguns dos arquitetos e artistas mais descolados do mundo. Dividido em quatro villas, o empreendimento tem decoração contemporânea para todos os gostos.

A principal das casas, The Collector's, traz uma interpretação contemporânea da arquitetura tradicional tailandesa em seus 1.049 m². Organizada em torno da piscina, a morada tem telhados inclinados e fachadas de madeira.

Algumas áreas comuns receberam o toque de Fernando e Humberto Campana. Na sala de estar, por exemplo, a sobriedade da madeira contrasta com a ousadia dos móveis da dupla – a poltrona Grinza e o sofá central Aster Paposus. O cinema para 20 pessoas recebeu as poltronas Cipra.

Os demais designers da casa também não pouparam ousadia. Joseph Walsh imprimiu traços orgânicos à suíte The Carpenter's Chamber. Não há linhas retas na cama, poltronas, mesas ou sequer no painel da parede. Já The Boudoir, criada por Mark Brazier-Jones se destaca pela atmosfera sensual. O francês obtém o efeito combinando revestimentos cinza, tecidos negros, móveis dourados e luminárias de cristal.

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)

O contraste é marcante com a suíte The Owner's, criada por Jaime Hayon. O quarto se abre para a areia através de uma porta camarão e seu interior discreto reverencia a praia. O décor mistura móveis e revestimentos brancos, cinzas e beges. Alguns itens, como as luminárias, impedem a monotonia com pitadas de cor.

A tradição decorativa tailandesa é revisitada pelo designer Eggarat Wongcharit na Villa Siam. As paredes da construção de 580 m² são iluminadas por grafismos em cores quentes. Pequenos detalhes não deixam o hóspede esquecer que visita os trópicos. Em um dos três quartos, fibras naturais abraçam cama, sofá e luminária, além de formar um arranjo de parede - uma menção à flora luxuriante do país.

A Villa Bianca tem dois quartos voltados para a praia, com a proposta de misturar design contemporâneo da Europa Oriental e Ocidental. Criada pelo escritório russo Philosophy of Design, a suíte Matryoshka se inspira no ícone eslavo. A silhueta arredondada da bonequinha é repetida nas poltronas, luminárias, mesa de jantar e até no espelho atrás da cama. Já na suíte Seashell, decorada pelo escritório de arquitetura espanhol A-cero, fitas dobram-se sobre a cama principal, oferecendo suporte a pinturas e abrindo frestas para a iluminação.

O hotel ainda tem uma seção destinada às crianças e uma penthouse de 480 m², criada pelo arquiteto de interiores Graham Lamb. Na cobertura, o britânico brinca com a sensação de passar o dia na praia. Um tapete cor de areia reveste a maior parte do piso. O ar de loft fica garantido por um box para ducha no meio de quarto e a banheira de hidromassagem para três. Uma cama de tamanho maior do que o normal, fixada ao teto por tiras de couro, aumenta a opulência do espaço.

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)

 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)

 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

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Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

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Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

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Iniala Beach House (Foto: Divulgação)


 

 

Arte democrática para todos os gostos

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Poucas coisas exalam mais brasilidade do que a beleza do feito à mão e das formas simples, sejam elas refinadamente essenciais ou não. Por isso, Casa Vogue fez uma seleção apurada de peças artesanais de diferentes regiões do país e do mundo que vão dar um toque de humanidade a qualquer décor. Escolha os que têm mais a ver com seu lar!

Estilo Objeto (Foto: Gui Gomes)

Ricas superfícies
1 Centro de mesa, africano, de fio de telefone trançado, na Conceito: Firma Casa, R$ 1.376 2 Escultura Vassourinha, de capim ourinho e linha encerada, design Mônica Carvalho, na Olho Interni, R$ 133 3 Cesto Cargueiro, de fibra de arumã, da tribo canela, na Casa Amazonas, R$ 110 4 Escultura Sardinha, portuguesa, de algodão, da Ponto LX, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 25 5 Vaso Taça G, de cerâmica, da Kimi Nii, R$ 683 6 Banco Bandeira, de madeira de demolição, na Oficina de Agosto, R$ 280 7 Abanador beninense, de fibra sintética pintada, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 20 8 Almofada de seda bordada, design Elisa Lobo, na Amoreira, R$ 1.560 9 Colar Étnico, mauritano, de resina, na Orbi Brasil, R$ 340 10 Chapéu Fulani, malinês, de palha e couro, da tribo fulani, na Katmandu, R$ 480 11 e 12 Estatuetas Figuras Coloniais, beninenses, de madeira, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 150 cada 13 Banco de cedro, da tribo paraense assurini, na Casa Amazonas, R$ 300 14 Pente Pantanal, de osso, dos artesãos do Projeto Mãos à Obra Jardim, na Ponto Solidário, R$ 38 15 Vaso Mexicano, da coleção Ronald Assumpção, de cerâmica, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 2 mil 16 Vaso do Pantanal, de osso, dos artesãos do Projeto Mãos à Obra Jardim, na Ponto Solidário, R$ 75 17 Sandália infantil, de látex, design Dr. Borracha, na Feira Moderna, R$ 75 Na parede e nos troncos, tinta acrílica fosca; e, na mesa, esmalte acetinado, ambos na cor Anil 2, da Anil Tintas
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Estilo Objeto (Foto: Gui Gomes)

Na terra do sol
1 Escultura Santo da Roca, de cedro, de mestre Costinha, na Projeto Terra, R$ 380 2 Bancos Totem, de cumaru e sucupira, da MTrancoso, R$ 4.900 o conjunto com quatro 3 Pá de beiju, de piranheira, da tribo meinako, do Xingu, na Casa do Amazonas, R$ 70 4 Escultura de papel machê, da Oficina de Agosto, R$ 173 5 Banco da coleção Banquetas, de madeira maciça reaproveitada, de Marcelo Zocchio, da Marcenaria Quiari, na Amoreira, R$ 380 6 Travessa Oval, de tatajuba, da MTrancoso, R$ 320 7 Panela de cerâmica, da tribo amazonense marubo, na Casa do Amazonas, R$ 180 8 Estatueta Padre Cícero, de gesso, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 10 9 e 10 Porta-objetos indonésios, de bambu e teca, no Studio Bergamin, R$ 180 cada 11 Centro de mesa indiano, de madeira, no Studio Bergamin, R$ 500,50 12 Centro de mesa Galinhas, de porcelana, design Paula Juchem, na Galeria Nacional, R$ 325 13 Escultura de madeira de demolição, da Oficina de Agosto, R$ 156 14 Banco da coleção Banquetas, de madeira maciça reaproveitada, de Marcelo Zocchio, da Marcenaria Quiari, na Amoreira, R$ 380 Mesa, acervo pessoal, na parede, tinta metalatex acrílica fosca 7029, da Sherwin-Willams, na Anil Tintas; e,à dir., no vaso de acervo pessoal, tinta acrílica fosca Anil 2, da Anil Tintas
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Estilo Objeto (Foto: Gui Gomes)

Minimalista e sofisticado
1 O Galo da Serra, xilogravura sobre papel, de J. Borges, na Ponto Solidário, R$ 45 2 Colar Gigante, de cerâmica, design Lidia Lisboa, no Ateliê Lidia Lisboa, R$ 750 3 Escultura Cena de Cinema, de argila, de Nena, no Projeto Terra, R$ 2.980 4 Centro de mesa, de origem zulu, de cerâmica e palha branca, na Passado Composto Design e Antiguidades, R$ 3.500 a dupla 5 Chapéu beninense, de algodão, na loja do Museu Afro Brasil, R$ 80 6 Jarro Inclinado, de cerâmica, dos artesãos da Associação Dom Bosco, na Feira Moderna, R$ 78 7 Bowl de cerâmica, design Gilberto Paim, na Olho Interni, R$ 976,50 8 Fruteira Futaba P, de cerâmica, da Kimi Nii, R$ 206 Na parede, no tronco e no vaso, tinta acrílica fosca; e, na mesa, esmalte acetinado, ambos na cor Anil 2, da Anil Tintas

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista).

 

Reforma rápida une tecnologia e estilo

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Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

Ao assumirem a missão de reformar esse imóvel de 208 m² em Alto de Pinheiros, região nobre da capital paulista, as arquitetas Luciana Bulus e Anna Gabriela Teixeira, do escritório Ark2, tinham alguns desafios a serem superados. Os proprietários, um jovem casal com dois filhos pequenos, queriam uma personalização completa do apartamento que não era antigo, mas precisava de adaptações para ajustar-se ao estilo de vida dos seus novos moradores. Além disso, toda a intervenção tinha prazo certo para terminar, em apenas cinco meses.

A planta original do imóvel com quatro quartos, sendo três suítes, foi modificada. Um dos quartos foi aberto para a sala, formando um home theater acessado por uma porta de correr embutida na alvenaria e executada pela Interwall. Também foi criada uma despensa na área de serviço, aproveitando o espaço perdido do shaft do edifício.


Para ampliar as possibilidades de uso da área social, o terraço recebeu fechamento com vidro, além de persianas com proteção solar fornecidas pela Casa Vestida. No piso das salas de jantar e estar, o porcelanato foi substituído por assoalho de madeira peroba e por rodapés de MDF pintados de branco, ambos fornecidos pela Pau Pau. No terraço, após ser nivelado, o piso também recebeu assoalho de peroba.

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Tanto no living, quanto na sala de jantar, adotou-se uma paleta de cores neutra e peças de design contemporâneo adquiridas em lojas como Dpot, Empório Vermeil e Artefacto Basic. A cor aparece em detalhes, como no buffet amarelo da GP Life. A marcenaria, desenhada pelas arquitetas do Ark2 e executada pela GF Decorações, buscou maximizar o aproveitamento do espaço e agregar funcionalidade.

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

No terraço uma atmosfera mais praiana foi conquistada com a combinação de peças como o sofá azul da Artefacto Beach & Country, as cadeiras listradas da GP Life e o tapete By Kamy.

O apartamento foi todo automatizado. Televisores, ar condicionado, som e demais eletrônicos, funcionam por iPad e iPhone. O projeto de iluminação foi concebido visando proporcionar uma ambiência suave. Fitas de LED foram usadas nas prateleiras, além de luminárias embutidas no forro (Laboratório da Luz). Na sala de jantar, o pendente Bossa (Lumini) permite graduar a intensidade da luz conforme o desejo do usuário.

Para o quarto do casal, a metragem enxuta levou à preferência por cores claras, que dessem a sensação de amplitude. Os móveis originais do casal em madeira escura foram substituídos por peças de linhas retas e brancas. Solução diferente foi adotada no quarto dos filhos. Para eles, as arquitetas usaram bastante laca azul, combinando com o mapa na parede e com o enxoval.

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

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Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

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Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

Apartamento Alto de Pinheiros (Foto: Divulgação)

 

 


Hora de abraçar a marcenaria

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Estilo Inspiração (Foto: Divulgação)

Apesar de ser uma das matérias-primas mais clássicas do design, a madeira é capaz de surpreender tanto na forma quanto na funcionalidade. Foi pensando em evocar a sofisticada simplicidade do material que Casa Vogue fez uma seleção de objetos que mostra sua versatilidade e seu poder natural em peças ousadas.

Confira em nossa galeria de fotos.

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

Décor do dia: quarto de princesa

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  (Foto: reprodução)

Qualquer garota já sonhou, mesmo que apenas por alguns instantes, em ser uma personagem de conto de fadas. Por que não, então, realizar esse desejo ao menos na decoração de seu quarto? Foi exatamente isso que a designer de interiores Jennifer Worts fez no ambiente acima. Para começar, escolheu uma cama que esbanja requinte e conforto. Tanto o pé quanto a cabeceira são altos e estofados. Sobre ela foi instalado um dossel e um belo espelho vintage para construir um cenário encantado. Para aumentar o aconchego do espaço, todo construído em tons pastel e pontos metalizados, foi acrescentada uma coleção de almofadas de diferentes cores e texturas. E para finalizar, um bom lustre de cristal no teto. Elegância no melhor estilo da imaginação.

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Cemitério de automóveis é atração em cidade belga

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Cemitério de Autos (Foto: Reprodução)

A tranquila aldeia de Chatillon, na Bélgica, guarda uma relíquia histórica assustadora: um enorme cemitério de carros. São dezenas de veículos que enferrujaram no meio da floresta e atualmente estão cobertos de folhas, galhos e musgo.

Acredita-se que os carros teriam sido escondidos por soldados norte-americanos que ocupavam o país durante a Segunda Guerra Mundial e precisaram voltar para casa. Sem ter dinheiro para mandar os carros para os Estados Unidos, os soldados estacionaram os veículos no meio da mata na esperança de pegá-los de volta. Mas, depois da partida em 1947, isso nunca aconteceu.

Os carros começaram a enferrujar, enquanto moradores do local roubaram as peças restantes que não foram corroídas pelo tempo. Reza a lenda que os moradores teriam continuado a trazer automóveis para os arredores da cidade.

A região chegou a ter quatro cemitérios, com 500 veículos ao todo. Um deles, próximo a diversos quintais, estava repleto de carros das décadas de 1960, 1970 e 1980.  Só um desses ferros velhos continua a existir - e a assustar as pessoas.

Cemitério de autos (Foto: Reprodução)


 

Cemitério de autos (Foto: Reprodução)


 

Cemitério de autos (Foto: Reprodução)


 

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Cemitério de autos (Foto: Reprodução)

 

Décor do dia: mix austero e vibrante

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  (Foto: reprodução)

O segredo para criar o ambiente acima mora no confronto entre uma estética séria e outra divertida. Enquanto o sofá e as luminárias trazem para o local a sobriedade do preto e do cinza, toques de cor e estampas o deixam mais leve. A mesa de centro pink e os quadros na parede dão pinceladas de cor no ambiente sério enquanto a iluminação indireta contribui para o aconchego. Para dar mais charme ao mix de referências, nada melhor que um sopro vintage. A mesa lateral, o armário e a poltrona eleitos para o espaço resgatam o charme dos anos 1950 e pontuam ali a textura natural da madeira.

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Hotel espanhol traz frescor cosmopolita

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Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)

Barcelona pode ser menor do que Nova York, mas também tem sua 5ª Avenida. É o Passeig de Gràcia, onde os turistas fazem compras em lojas de luxo e podem visitar construções emblemáticas de Gaudí, como a Casa Batlló e La Pedrera.

É no boulevard que fica o luxuoso hotel Mandarim Oriental, com interiores criados pela designer Patrícia Urquiola. Convidada a decorar novas suítes no empreendimento, a catalã criou quartos semelhantes à cidade: cosmopolitas, mas apegados às raízes regionais.

As suítes, que variam entre 55 e 124 m², receberam ladrilhos hidráulicos cujos desenhos fazem uma releitura do modernismo catalão. Obras de arte comissionadas para o hotel são outra referência à cultura da região autônoma. As janelas do piso ao forro e o teto elevado saúdam o sol mediterrâneo que penetra as suítes pelos dois lados.  Os arquitetos obtiveram uma atmosfera doméstica graças ao carvalho que reveste piso e paredes, assim como as cortinas em tons suaves e peças decorativas em bronze.

Além de móveis exclusivos criados pelo Estúdio Urquiola, as acomodações têm criações da designer para fábricas italianas. Estão presentes os pendentes Tatou, para a Flos, sofás Gentry, editados pela Moroso, bancos Re-Trouvé para EMU e as generosas poltronas Husk, criadas para B&B.
 
Mas Urquiola sabia que Barcelona é uma cidade interessante demais para permitir uma decoração convencional. A arquiteta criou amplos terraços mobiliados — não para assistir a rua abaixo, mas para jantar sentindo no rosto a brisa fresca do mediterrâneo.

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

Hotel Mandarim Oriental (Foto: George Apostolidis / Divulgação)


 

 

Sala multiuso sem perder o conforto

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Neste espaço, Sig Bergamin responderá, semanalmente, dúvidas de decoração dos internautas. Para enviar a sua, preencha o formulário. Veja, abaixo, as três perguntas selecionadas pela equipe da Casa Vogue esta semana e acompanhe as dicas e soluções do profissional. Participe!

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Meu chão do living e da sala de jantar - que se conectam - têm piso de granito salpicado de pontos cinzas, e há faixas pretas delimitando os dois espaços, bem como pequenos quadrados pretos aqui e acolá. Como posso decorar os dois ambientes tirando a atenção do chão?
(Elisabete Ferreira, 64, Minas Gerais)

"Brincar com tapetes coloridos, de tamanhos diferentes fazendo um patchwork. Não importa se são indianos, tibetanos. Essa mistura é muito bacana para tirar a rigidez desse piso tão marcante. Pode ousar! Vale a pena, pois preto com cinza, na minha opinião, são muito tristes. Não tenha medo de ousar!"

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

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Gostaria de criar uma sala multiuso no meu apartamento, ou seja, utilizar para assistir TV, leitura, som ambiente e receber visita. A sala possui cinquenta metros quadrados. Seria possível?
(Gustavo de Almeida Prado, 39, São Paulo)

"Claro! Mas não se esqueça do conforto. Use uma mesa que sirva para o jantar, para fazer a decoração com livros, bater um papo, jogar, desenhar... Tudo junto com sofás, poltronas e TV num ambiente confortável e que promova a integração. Não se esqueça: o conforto é primordial! Um bom sofá, boas poltronas. Procure não deixar os objetos do ambiente de costas um para o outro."

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

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Busco uma ideia para uma sala com dois ambientes, estar e TV. Meus ambientes são em tons cinza, preto e branco, piso em parquet espinha de peixe. Tenho boiseries nas paredes, dando um estilo francês, com móveis de época e contemporâneos. MInha dúvida é quanto à TV. O que fazer?
(Ana Estrazulas, 60, Porto Alegre)

"Hoje em dia a TV não é mais um objeto a ser escondido, ela convive com o contemporâneo e o antigo. Invista numa boa TV, com bom design para colocar na parede. Pode ser onde quiser. O mundo moderno exige essa interação, não vai ser um impecilho! Tempos modernos."

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)


 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)


 

Coluna Sig Responde semana 5 (Foto: Reprodução)

Arquiteto e decorador com 36 anos de experiência, Sig cunhou um estilo identificado à distância. Com referências que mesclam brasilidade e mundo, o profissional cria uma espécie de samba chic. Suas combinações ousadas tomam seus projetos, livros, produtos e ações on-line, como o site Sig In, um portal que reúne dicas de lifestyle curadas por ele.

 

Um certo ar de família

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Um certo ar de família (Foto: © François Bertin, Grandvaux)

Situada na pequena cidade de Lens (cantão do Valais), em plenos alpes suíços, a Fondation Pierre Arnaud é um dos mais recentes centros culturais de peso do país. Criada por Daniel Salzman, a fundação leva o nome de seu genro, um industrial francês instalado na região que sempre sonhou em criar na cidade um centro cultural de grande porte.

O prédio, ao mesmo tempo sóbrio e imponente, possui uma fachada de 250 metros quadrados revestida com 84 painéis solares. Um dispositivo que produz 15.000 kwh de energia por ano, ou seja, a totalidade da energia necessária para a iluminação do edifício nesse período.

Durante o dia a fachada funciona como um grande espelho que reflete a belíssima paisagem dos alpes. À noite, os painéis iluminam o espelho d’água e o lago situado em frente ao prédio criando reflexos coloridos nas três superfícies. Uma loja, um terraço panorâmico e um restaurante gastronômico são ainda pontos altos do complexo que tem tudo para se tornar um centro de arte e lazer maior.

Um certo ar de família (Foto: © Sebastien Crettaz 2014)

O espaço de exposição de mil m² tem como vocação principal abrigar duas grandes exposições por ano: uma no inverno e outra no verão. Para os próximos cinco anos as exposições de inverno serão organizadas em torno das grandes correntes artísticas que marcaram o mundo das artes entre 1850 e 1950, e as do verão serão dedicadas à confrontação entre a arte européia e a produção artística de outros continentes.

O time de curadores e historiadores é de primeira e a museografia é assinada pelo consagrado designer francês Adrien Gardère. Para sua exposição inaugural a fundação escolheu como tema o divisionismo, uma corrente artística do século 19, próxima do impressionismo, também conhecida como pontilhismo.

Para sua primeira mostra de verão os curadores apresentam Un air de famille, uma exposição que estabelece um paralelo entre o surrealismo e as artes primitivas - termo que designa as produções artisticas de civilizações ditas tradicionais ou tribais.

Um paralelo natural, visto que muitos surrealistas eram grandes colecionadores de arte primitiva. André Breton, por exemplo, possuia um grande número de peças de civilizações africanas, oceânicas, mayas e até esquimós. As formas enigmáticas dessas peças, suas simbologias misteriosas e seus grafismos de linhas puras não só fascinavam os surrealistas mas também os inspiravam em suas próprias criações.

Um certo ar de família (Foto: © Sebastien Crettaz 2014)

A exposição no entanto não juxtapõe as obras surrealistas às peças primitivas. "Não nos interessa estabelecer comparações óbvias, queremos que os visitantes façam suas próprias associações", explica Christophe Flubacher, curador da mostra.

O percurso começa no primeiro andar com um espaço dedicado exclusivamente às obras primitivas. Momento em que o visitante pode descobrir a beleza e o mistério dessas peças produzidas por civilizações remotas, muitas datando de vários séculos.

No piso inferior, obras de mais de 50 artistas surrealistas: de Salvador Dalí a Max Ernst passando por Wilfredo Lam, Yves Tanguy ou ainda Alberto Giacometti. A particularidade da cenografia é que as obras dos surrealistas foram dispostas na mesma ordem que as peças primitivas das quais foram inspiradas, mas no andar de baixo. Um dispositivo cenográfico inteligente que evita o "lado a lado" e convida o visitante a estabelecer as filiações entre as obras por si mesmo.

Um programa para os amantes de arte mas também para quem curte natureza, pois a paisagem dos alpes durante do verão e o outono é das mais impressionantes, talvez até mais que no inverno.

Un air de famille
Data: até 5 de outubro
Local: Fondation Pierre Arnaud
Endereço: 1, route de Crans,1978 Lens, Suíça

Um certo ar de família (Foto: © Musée des beaux-arts de Rennes)

 

Um certo ar de família (Foto: © Tropenmuseum, Amsterdam)

 

Um certo ar de família (Foto: © 2014, Prolitteris, Zurich)

 

Um certo ar de família (Foto: © Maurice Aeschimann, Genève; 2014, Prolitteris Zurich)

 

Um certo ar de família (Foto: © Sabine Weiss, Paris)

 

Um certo ar de família (Foto: © Boris Veignant, Paris)

 

Um certo ar de família (Foto: © Alberto Ricci, Paris; 2014, Prolitteris, Fundació Gala-Salvador Dalí)

 

Um certo ar de família (Foto: © 2014, Prolitteris Zurich)

 

Um certo ar de família (Foto: © 2014, Prolitteris Zurich, Man Ray Trust Paris)

 

Um certo ar de família (Foto: © Jean-Louis Losi, Paris)

 

Um certo ar de família (Foto: © 2014, Prolitteris, Zurich)

 

Um certo ar de família (Foto: © François Bertin, Grandvaux; 2014, Prolitteris Zurich)

 

Um certo ar de família (Foto: © Hans Weber)

 

 

 


Geometria é a chave do décor em NY

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Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

Para este casal de colecionadores de arte em Manhattan, Nova York, a hora de escolher um designer para fazer o projeto de interiores da sua nova cobertura não foi uma tarefa difícil, quando se tem o nome do arquiteto Christopher Coleman. Afinal, o designer já havia feito o projeto de um casal amigo, também colecionador arte como eles, vizinhos no mesmo edifício. Admiradores da maneira como Christopher integrou as peças de arte e as usou como inspiração, o casal o convidou para fazer o projeto. Se para os amigos o toque era a cor ousada, nesse projeto a dica do tom veio das linhas e ângulos retos da coleção do casal, forte em peças abstratas e geométricas. Logo, por todos os ambientes, círculos, quadrados e retângulos se fazem presente. E variados tons de cinza dão um clima elegante como pano de fundo para as esculturas e quadros.
 

Começando pelo hall de entrada, um tapete customizado em esquema geométrico  multicor coordenando com o esquema cromático da arte na parede. Acima a luminária Recycled Tube Light, da Castor, dá um clima retro-alternativo e indica a entrada num ambiente de  criatividade sofisticada.  No living principal, o sofá feito sob encomenda segue o tema do apartamento, com também uma base neutra cinza e almofadas com padrão gráfico forte em tons de cinza, preto e branco. Uma day-bed Havana, de Paul Matthieu, e uma cadeira Lafayette, da Gary Hutton Design, (em vermelho escuro) completam o esquema. As mesas de centro, da Usona, as de canto, Black Ice, de Timothy Schreiber, juntamente com o aparador Onda, da Etel, e desenhado por Arthur Casas, conferem ao ambiente um contraste de formas orgânicas.

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

Na sala de jantar, um esquema tonal neutro ressalta a transparência lúdica da escultura e do quadro. Os materiais aqui usados dão ao ambiente um discreto brilho e textura: nas cadeiras revestidas em tecido selecionado da Jab Anstoetz Fabrics,  e no piso com tapete da Taiping. Como iluminação, a peça Branching Chandelier, por Lindsey Adelman Studio.

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No living íntimo é onde o conceito do designer para o projeto é melhor expressado. O ambiente aberto para a cozinha é ancorado na bancada monolítica vermelho escuro da Eggersman. No mesmo tom de vermelho, o espetacular teto laqueado e o tapete da Kasthall. No sofá, feito pela Design Lush, é onde mais uma vez se nota presença da geometria com os gomos retangulares - tecido da Designers Guild com uma sutil textura metálica. E no centro, a mesa “Sizzle 3-pod” do icônico designer Wendell Castle não deixa nada a desejar à arte a sua volta. Na sala de televisão, que também faz as vezes de quarto de hóspede, o cinza e vermelho escuro continuam, mas agora acrescido do preto, num sofá-cama Cosmo, da DDC.

Na suíte principal, cinzas mais claros e beges criam um clima acolhedor e tranqüilo. Já no quarto das crianças, a brincadeira de cor e formas continua, dando um toque juvenil e descontraído.

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)

 

Apartamento Paul Clemence em Nova York (Foto: Paul Clemence)


 

Um pub cultural e macabro

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Hand of Glory (Foto: Divulgação)

De acordo com as lendas pagãs da Europa, a Mão da Glória é um artefato poderoso feito com o membro esquerdo de um enforcado ou o usado por um assassino para matar. Mas a expressão Hand of Glory também pode significar algo menos macabro – mas nem por isso menos pitoresco. Este foi o nome escolhido pelo coletivo britânico JaguarShoes para batizar um pub na cidade de Londres.

A alcunha inusitada serve de prelúdio do que se pode encontrar por lá. Ao cruzar a porta do estabelecimento – um pub original do século 19 –, animais empalhados, brasões, velas e todo o tipo de iconografia que remete ao folclore britânico inunda o espaço com uma energia misteriosa. O ambiente macabro e aconchegante ao mesmo tempo também serve de local para exibições de arte, que dão um toque contemporâneo à tradição milenar.

Com tanta cultura por todos os lados, nada melhor que se apropriar também da culinária tradicional. O Hand of Glory oferece desde uma lista de sidras campestres até uma seleção de cervejas artesanais independentes, tudo com um toque de terror. Uma das especialidades da casa, por exemplo, é o menu de coquetéis, que recebe o simpático nome de Sete Gins Mortais. Já os pratos, inspirados na comida rural da Grã-Bretanha, foram criados pelo premiado chef Mark Edwards.

Seja para comer, beber ou simplesmente entrar no clima místico das ilhas britânicas, o Hand of Glory promete ser um lugar inesquecível.

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Hand of Glory (Foto: Divulgação)

 

Com a cara no chão. Literalmente

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Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

Fotos posadas, com carões e sorrisos para o horizonte estão fora dos planos do fotógrafo Sandro Giordoan. O italiano ficou conhecido após publicar uma série de fotos hilárias no Instagram. Os cliques, que fazem parte do projeto In Extremis, traz pessoas de cara no chão, como se acabassem de tomar um tombo.

Porém, Giordoan está longe de ser um profissional bobo, e com ideias simples. De acordo com o artista, as imagens trazem uma análise do comportamento humano, bem como uma crítica ao materialismo. “Cada foto traz a história de pessoas que se esgotaram, como em um apagão repentino da mente e do corpo, deixando-as cair, sem qualquer tentativa de escapar, incapaz de aguentar a exaustiva representação da vida cotidiana, oprimidos pela vontade de aparecer em vez de querer existir”, disse ele em entrevista recente. 

E aí, o que você achou? Cômicas, aflitivas ou sem graça?

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 

Pessoas em queda virão hit (Foto: Reprodução)

 


 

4,5 milhões de flores azuis encantam visitantes de parque japonês

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Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

Todas as primaveras, o Parque Hitashi, no Japão, atrai milhares de visitantes. É que nessa época o lugar explode com cerca de 4,5 milhões de flores que brotam lhe dando cores impressionantes. As pequeninas nemófilas cobrem com tons azulados boa parte da área verde à beira mar, localizada na cidade de Hitachinaka. 

Diferentes estações do ano revelam plantas de cores diversas. As nemófilas tingem a área de azul entre Abril e Maio. Em outubro a cor é substituída pelo vermelhão de 300 mil arbustos de fogo e as cores diversas das Cosmos.

O parque ainda tem outros cinco jardins, uma floresta em estado natural e uma área reservada a ervas, como lavanda e alecrim.

Uma enorme roda-gigante permite ver as flores a 100 m do chão. Quem tem medo de altura pode desfrutar de um trem que passeia ao redor da região. E ainda dá para alugar bicicletas para conhecer o lugar. Embora esteja ao lado de uma praia, esse parque não precisa da vista do mar para atrair visitantes!

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)


 

Parque Hitashi (Foto: Reprodução)

Décor do dia: menta refrescante

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  (Foto: reprodução)

Para alcançar um clima refrescante no décor, nada melhor que apostar em azuis e verdes na hora de escolher a paleta de cores. No living acima, criado pelo estúdio Multiplicity, o menta foi eleito como tom principal do espaço. Além de cobrir as paredes, a nuance também está em outros detalhes, como os livros sobre a mesa e uma das almofadas sobre o sofá. Para completar o décor com um sopro de contemporaneidade, nada melhor que o mix entre a madeira e as superfícies cinzas. O destaque fica por conta de uma das paredes, que recebeu uma pintura artsy, alcançando o mesmo efeito que uma tela.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

 

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