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Mansão em SP tem décor vibrante

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Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

As tatuagens que o arquiteto Guilherme Torres tem pelo corpo vêm trazendo bons ventos à sua trajetória. “Em gera, o arquiteto evoca uma imagem tradicional. No ramo, sou precursor deste visual, me dá sorte”, afirma o paranaense de 40 anos, nascido em Cianorte, que tem seu lema eternizado no braço esquerdo – “work it harder, better, faster, make it over” –, inspirado na letra de Harder, Better, Faster, Stronger, da dupla francesa Daft Punk e, no direito, figuras que remetem a um jogo de Atari. “Fui campeão de Space Invaders nos anos 1980”, conta o profissional, que vem jogando na arquitetura com uma linguagem apoiada na cultura pop contemporânea e na brasilidade.

Foi o amarelo da bandeira brasileira que se converteu no ponto de partida desta casa de 1.050 m² de área construída, no bairro Cidade Jardim, em São Paulo. “Adorei a proprietária ter esta cor em mente ao me contratar. É símbolo da criatividade, do otimismo, da prosperidade e da felicidade. Comprei a ideia na hora, tudo a ver com nosso país! E, convenhamos, é tão difícil cliente pedir cor...”

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

O amarelo tinge a imponente porta pivotante de 2,40 x 2,40 m, executada com estrutura de aço corten e vidro laminado jateado de tinta serigráfica, que introduz a parte social da moradia. Do pátio interno revestido de lambril e treliça com o marrom denso do cumaru, nobre madeira amazonense, a porta se abre para o luminoso hall social em um gesto arquitetônico de grande efeito. Nesse espaço, coincidentemente, está o díptico do artista plástico nascido em Niterói, Rafael Alonso, que também reverencia a auspiciosa cor.

A serenidade dos materiais – a alvenaria branca, a pedra madeira e o travertino – compõe o cenário,que abriga mobiliário de nomes como Joaquim Tenreiro, Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Percival Lafer, Carlos Motta e do próprio Guilherme Torres, pontuado por uma coleção de arte brasileira, com uma grande obra de Regina Silveira, sobre a lareira do living, concebida especialmente para o local.

Nesta arquitetura em que prevalece a simplicidade e a precisão há uma sensação do neomodernismo paulistano caro a nomes como Marcio Kogan e Isay Weinfeld. “Já tentei trilhar outros repertórios, mas acabo me deparando com as mesmas referências dos projetos deles. Não é uma influência, é algo muito mais profundo, visceral até, eu diria”, garante.

No térreo, com área social de 130 m² adjacente à varanda de 25 m², que se volta para a piscina, está uma das forças da construção: a possibilidade de total integração entre os espaços de convivência. Generosos panos de vidro se recolhem dentro das paredes, transformando o living numa extensão do jardim com jabuticabeira e jasmim-manga, concebido por Alex Hanazaki. O mesmo recurso vale para o terraço, que pode ser convertido em home theater ou varanda, conforme o desejo do casal com três filhos.

“Gosto de pensar que meus projetos poderiam ter sido construídos há um século ou no futuro. Acredito na elegância atemporal”, menciona Guilherme sobre a residência com sua assinatura, que representa o melhor da nossa arquitetura urbana contemporânea, tanto no conceito tropical como no detalhamento de sofisticada sutileza plasmado nos quatro pisos, do subsolo ao escritório forrado de vidro refletivo, que coroa esta casa solar.

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista).

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Guilherme Torres - Casa em SP (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

 


Acerte na decoração da sala de TV

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Apesar de nossos inúmeros gadgets, a TV ainda é o único aparelho que merece um espaço só para ele na casa. As 12 propostas a seguir mostram por quê. Conheça a seleção especial de Casa Vogue!

Sala de TV - CV (Foto: Fran Parente / Divulgação)

Clima de loftFGMF Arquitetos
Um estilo nova-iorquino de viver define esta grande sala, a única do apartamento de 160 m² em São Paulo, onde mãe e filho podem tanto assistir TV quanto receber amigos. Os arquitetos Rodrigo Marcondes Ferraz, Fernando Forte e Lourenço Gimenes, responsáveis pelo projeto, optaram pelo piso de madeira ebanizada para criar, junto aos tijolos aparentes e à laje de concreto, um clima de loft típico da Big Apple. “Propusemos, então, um mobiliário mais confortável e aconchegante, para contrastar com a crueza do envelope”, diz Ferraz. O pé-direito duplo foi todo aproveitado com a estante de madeira laqueada branca – desenho do FGMF executado pela La Classe Marcenaria. O sofá em “L”, adquirido na Micasa, traz uma pitada de cor ao décor, assim como a poltrona Banquete, assinada pelos irmãos Campana.

Sala de TV - CV (Foto: Luis Gomes / Divulgação)

Pessoal e intransferívelCarmello Arquitetura
A sala de TV integra a área de lazer situada no piso superior desta cobertura dúplex de um antigo apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo. É aqui que a família e os amigos assistem a filmes e seriados e ainda jogam cartas. “Adotamos cores neutras como base – piso, paredes e cortinas em off-white – e os contrastes ficam por conta dos móveis e objetos dos moradores”, diz a arquiteta Ana Cláudia Carmello. Com poucas paredes livres, a TV de 50 polegadas foi fixada no teto e acabou delimitando a circulação, com a ajuda do tapete marroquino da L’oeil. Toques pessoais estão em toda parte, como o tecido da Zoffany, trazido de Londres, que reveste o sofá da Dpot, e, acima dele, a obra encomendada à artista Adriana Mattos. Na escada, paira uma hélice original de avião dos anos 1940, na Artemobilia.

Sala de TV - CV (Foto: Leonardo Finotti)

Vista perfeita, Studio Arthur Casas
Convidativa, a second home no interior paulista é onde a jovem família costuma passar os fins de semana. Para ela, o arquiteto Arthur Casas apostou em materiais orgânicos, como cumaru de manejo sustentável e tijolo antigo de demolição. Esta sala fica no térreo e incorpora a ideia principal do projeto: áreas de convivência generosas com aberturas para a vista do campo de golfe. Por isso, o uso da porta basculante automatizada com vidro único, executada pela S.Naldi. A iluminação automatizada, de Franco e Fortes Light Design, escurece o lado da TV de 65 polegadas e da lareira revestida de limestone Tabac Leather e clareia o outro, sobre o sofá Condado, da Dpot. Cinco pontos de luz apontam para as fotografias de Marcel Gautherot e Peter Scheier. Tapete da Nani Chinellato. Mesas e bancos da Etel.

Sala de TV - CV (Foto: João Ribeiro)

No escurinho, Edson Lorenzzo
Esta casa nos arredores de São Paulo teve a sala de TV totalmente repaginada: o mobiliário ultrapassado saiu para dar lugar a peças mais atemporais. A família adora receber os amigos e relaxar no sofá modular da Artefacto. Acolhimento foi, portanto, a palavra de ordem que norteou a escolha da paleta cromática: a tinta marrom da Suvinil (cor E176) entra em sintonia com o papel de parede que imita pele de animal e o piso de travertino navona. Por causa da acústica, a TV de 50 polegadas é sobreposta em um painel de couro ecológico preto e tem apoio de duas torres laterais de laca brilhante – execução da Marcenaria Pires. Pontos de amarelo quebram a hegemonia das cores neutras, como as almofadas e o pufe da Galeria Duarte, além dos vasos. O tapete é da Santa Mônica.

Sala de TV - CV (Foto: Divulgação)

TV na varanda, Débora Aguiar
O casal dinâmico e com netos mudou-se de uma casa fora de São Paulo para um apartamento dentro da cidade. Para que a transição fosse tranquila, a arquiteta valorizou os ambientes integrados, mantendo a atmosfera de casa. A pedido dos moradores, a TV de 42 polegadas ficou na varanda, que foi unificada ao living por meio de portas embutidas na alvenaria. Um painel de carvalho envelhecido, executado pela Marcenaria Pimentel, recebe o aparelho – abaixo dele, a lareira de mármore travertino navona resinado, da Marmoraria Athenee, serve também como aparador. As chaises são da Artefacto, e a mesa de centro e o aparador, da Tora Brasil. O sofá de fibra conjuga o estilo rústico do terraço com o conforto desejado.

Sala de TV - CV (Foto: Divulgação)

O que vale é a arte, Dado Castello Branco
O primeiro pedido do casal de colecionadores proprietários do apartamento na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, foi valorizar as obras de arte. Não por acaso, imperam os tons de cinza e bege neste espaço, usado pelos moradores e seus amigos. Sem muitos segredos, a TV de 50 polegadas fica à frente do sofá, da Atrium, forrado com tecido Paris Texas, da Wallpaper. Mas há um pulo do gato: a cadeira de rodízios Sherlock, da Etel, foi estrategicamente colocada à frente do móvel laqueado, executado pela Marcenaria Plancus, já que o ambiente ainda é usado como escritório. O projeto de iluminação de Maneco Quinderé enaltece os quadros de Nelson Leirner acima do sofá, além da peça de Leda Catunda, ao lado do televisor. Quando necessário, a luz natural é controlada pelo abrir e fechar da persiana da Arthur Decor e xales da Wallpaper.

Sala de TV - CV (Foto: Ricardo Labougle)

Cinema disfarçado, Maurício Arruda
O arquiteto Maurício Arruda não é muito ligado em televisão. Sendo assim, queria um ambiente o mais flexível possível. “A ideia era que a sala de TV, que é integrada ao living, pudesse ser usada para receber os amigos também”, revela ele, sobre o espaço no apartamento em São Paulo. “Por isso, o banco de Sergio Rodrigues foi colocado abaixo da TV”, afirma. O sofá da Vitra e a poltrona Mole vintage, do mesmo Sergio Rodrigues, conferem o aconchego necessário aos momentos de relax. Para realçar as várias fotografias e obras de arte, Arruda optou por paredes brancas. Repare que a própria TV é parte de uma composição com a fotografia de Felipe Morozini (acima) e a pintura de Rodrigo Cunha, da Zipper Galeria (ao lado), disfarçando a presença do aparelho no décor.

Sala de TV - CV (Foto: MCA Estúdio)

Sob  olhar do Cristo, Carolina Escada e Patricia Landau
A foto não mostra, mas a Cidade Maravilhosa é o pano de fundo da sala de TV e living deste apartamento no Rio de Janeiro. Destaque no ambiente, a janela redonda serve de moldura para a vista do Cristo Redentor, além de dialogar coma poltrona Up, design Gaetano Pesce para a B&B Italia. Com iluminação por arandelas, o espaço tem base neutra, em que predomina o cinza claro. “A cor contrasta com o verde que cerca a construção”, explica Patricia Landau. O confortável sofá em que a família relaxa é da Ovo. À sua frente, a TV de 46 polegadas paira sobre um aparador com gavetas, solução para organizar filmes e equipamentos. A série de três fotos é assinada por Lucas Zappa, e a imagem maior, por Kitty Paranaguá.

Sala de TV - CV (Foto: Fran Parente)

Música para os olhos, Lucchesi & Razuk Arq + Interiores
A sala de TV da casa paulistana é o lugar que os moradores escolheram para guardar algumas paixões: os instrumentos musicais e um fliperama. Sobre os tons neutros, a arquiteta Carolina Razuk Leibl aplicou toques de cor. Como os proprietários não gostam de televisão na parede, um aparador da Poliform, na Casual Interiores, sustenta o aparelho. O sofá, também da Poliform, segue o estilo despojado. “Optamos por um modelo com almofadões, em vez de um mais estruturado – assim criamos um clima cozy”, diz Carolina. O tambor é da Micasa e as almofadas coloridas, da Missoni. Tapete da By Kamy.

Sala de TV - CV (Foto: Divulgação)

Navy despojado, Paola Ribeiro
Decorada em estilo náutico, a sala de TV da casa em Búzios, RJ, tem marcenaria feita sob medida por Francisco Rodriguez, de Tiradentes, MG. A TV de 50 polegadas foi centralizada em frente ao sofá da Elle et Lui Maison, debaixo de uma moldura que esconde a espessura do aparelho. O móvel abaixo, executado com madeira de demolição e laca branca, tem portas de madeira ripada: “Um estilo mais despojado e chic”, define Paola Ribeiro, autora do projeto. Lembranças de viagens e fotografias da família são elementos-chave na decoração. Para abrigá-los, a arquiteta criou um painel sobre a parede do sofá. “Nele, dispusemos nichos embutidos com prateleiras para objetos e um central maior para as fotos”, aponta.

Sala de TV - CV (Foto: Divulgação)

Praia na cidade, David Bastos
Não parece, mas estamos em uma morada legitimamente paulistana. Pé-direito alto e luz natural abundante dão um perfume de casa de praia (ou de campo) ao home theater. Partindo desse ponto, David Bastos apostou na base branca para inserir cores nos móveis e acessórios, a exemplo do sofá de couro, da Artefacto, e da poltrona listrada, da Gervasoni, na Casual Interiores. O grande móvel branco, desenhado pelo arquiteto e executado pela Marcenaria Omni, dá unidade ao ambiente e abriga a TV, que divide espaço com livros, objetos decorativos e obras de arte. As duas fotografias no alto são de Pierre Verger. Na outra parede, fotos de Alexandre Orion. Tapete da Moroso e luminária da Vitra.

Sala de TV - CV (Foto: Kiko Masuda)

Ponto de Cor, Toninho Noronha
Concebida para um casal com filhos adolescentes, a sala de TV integrada ao living funciona também como home office. Toninho Noronha sugeriu um ponto de cor para este ambiente, com o intuito de quebrar o excesso de neutralidade do cinza e do bege. A estante com acabamento de laca branca fosca, que abriga TV, equipamentos e objetos, ocupa “uma parede falsa de madeira, criada em frente à parede de alvenaria para embutir os nichos laterais e inferiores”, conta o arquiteto. Os móveis dialogam com a sala de estar vizinha, como o sofá e a mesa lateral, ambos na Casual Interiores, além da poltrona, da Living Divani, na mesma loja – sobre tapete da By Kamy. A mesa de centro, da Marché Art de Vie, com acabamento de poliéster, é o foco das atenções. Quadros de Antonio Bandeira e escultura de Ascânio MMM.

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

 

Em terreno estreito, lar parece maior

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Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)

Com um parque na frente e outro no fundo, o terreno onde foi construída a Casa Fairbairns era uma jóia nos subúrbios de Melbourne, Austrália. O problema eram suas dimensões: 5 m x 35 m. Como construir um lar confortável para uma família com filhos nesse lote estreito, apertado entre os vizinhos?

Um arsenal de estratégias de design permitiu ao arquiteto Charles Inglis projetar uma morada que parece mais ampla do que realmente é. O profissional integrou os ambientes, criou muitas aberturas para a luz e lançou mão de revestimentos claros e nobres. Sobrou até espaço para um jardim frontal de 35 m² e um quintal de 25 m².

Para não perder nenhum centímetro, a construção ocupa toda a largura do lote. Cozinha, living e sala de estar integrados ficam nos fundos do térreo - abençoados pelo parque. Na frente, ficam o hall de entrada, um estúdio e o lavabo. O andar superior recebeu os três dormitórios, com vista para a copa das árvores. Somados, os dois andares têm 230 m².

No meio da planta, Charles e sua equipe criaram um jardim de inverno com pedras brancas. Grandes panos de vidro conectam o pedaço iluminado à cozinha, ao estúdio e ao lavabo. "A inserção de um pátio trouxe vida à planta e paisagismo para a casa, enquanto permitia que a luz do sol chegasse ao piso dos dois andares da morada", escreveram os arquitetos do escritório.

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)

O décor aumenta a impressão de amplitude do espaço e destaca as obras de arte nas paredes. Os revestimentos são claros - tábuas deixadas à mostra no chão e mármore branco nas áreas molhadas. Armários cobrem as paredes do piso ao teto, desaparecendo no design. A sala de estar recebeu vidraças, que permitem enxergar o deque no quintal e a área verde aos fundos.

"Acessórios e mobília leves são intencionalmente simples, permitindo que os interiores respirem", contam os projetistas. "Passam a sensação de crueza enquanto alcançam elegância através da composição, textura e leveza de volume".

Na fachada, uma parede vazada de tijolinhos  protege entrada e quarto principal de olhares indiscretos da rua. Ao fundo, a garagem foi revestida com madeira escura. Dividida em camadas, a fachada parece mais profunda.

"Nossa ambição era que a casa se engajasse com seu ambiente. Ela se apresenta para o público e não busca refúgio atrás de uma cerca". Mesmo pequena, tem muita arquitetura para mostrar.

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)

 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)


 

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Fairbairn House  (Foto: Derek Swalwell / Divulgação)

 

Décor do dia: entre estampas e texturas

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  (Foto: reprodução)

Na hora de usar estampas na decoração, corre-se o risco de construir um ambiente carregado. Entretanto, é possível usá-las e ainda assim alcançar um resultado leve e elegante. É o caso do living acima, criado pela designer de interiores Jennifer Worts. As poltronas brancas receberam os desenhos azuis – que combinam harmonicamente com o trabalho do prato sobre a mesa – somente na parte traseira. O tapete laranja com suaves linhas geométricas entra na dança de grafismos com parcimônia enquanto o espelho vintage agrega textura ao espaço. E para amarrar tantas informações pontuais com maestria, optou-se por uma parede cinza, cor discreta, mas muito contemporânea.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

 

Pequenos e poderosos

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Há tempos acredito que os deslocamentos são uma bela ferramenta à disposição do designer. Basta lembrarmos – para usar um exemplo mais conhecido – de alguns projetos mais antigos dos irmãos Campana, quando, ainda sem acesso à produção industrial, tiravam partido lindamente deste recurso. Puxemos da memória peças como a cadeira Plástico Bolha, cujo “estofamento” era formado por várias camadas de plástico bolha, e a mesa Tatoo, na qual o tampo era formado por ralos de plástico que compunham um lindo mosaico geométrico.
    

lacres1' (Foto: Gabriel Arantes)

    
Mas o assunto desse post é o lacre de náilon, pecinha tão pequena e singela quanto poderosa e que tem sido usada ultimamente em projetos bem criativos. Para começar, um exemplo brasileiro: o balanço Cocar, projeto de Paula Sertório e Victor Paixão, do coletivo PAX.ARQ. Nele, 720 lacres amarelos unem 180 peças planas de acrílico transparente, formando uma concha super confortável. Criado a convite do projeto BOOMSPDESIGN, o balanço Cocar está instalado no jardim do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, e pode ser conhecido – e experimentado – até 9 de agosto.
    

lacres 2 (Foto: divulgação)

 

lacres 3 (Foto: divulgação)

     
Outro exemplo, já com formas mais básicas, é a linha Cable, do britânico Anthony Hartley, na qual planos de MDF com acabamento colorido são unidos por lacres de diversas cores. Vendidos (no site do designer) desmontados, os móveis podem ser montados facilmente, sem uso de nenhuma ferramenta.
O mesmo processo é usado na escultórica T.Shelf, criação do J1 Studio, do designer baseado em Los Angeles Jae Won Cho. Composta por um sistema de módulos triangulares – “a forma geométrica mais forte”, segundo o designer –, a estante pode ganhar diversas configurações e crescer indefinidamente, ocupando paredes e até o piso e/ou o teto. A montagem também é simples, como mostra esse vídeo aqui.
    

lacres 4 (Foto: divulgação)

 

lacres 5 (Foto: divulgação)

 

lacres 6' (Foto: divulgação)

     
Por fim, um exemplo bem bacana que vi em Lambrate durante o Salão do Móvel de Milão deste ano. Trata-se do Bender Stool, um banquinho que pode ser feito reaproveitando pernas de móveis antigos ou mesmo com simples pedaços de madeira. A ideia é do alemão Paul Evermann, que projetou um assento formado por uma chapa metálica cortada a laser, que, ao ser dobrada e presa com os lacres a três pedaços de madeira, dá forma ao banquinho. E pra melhorar, ainda é empilhável.
Viva a criatividade e o uso alternativo dos objetos existentes!!
    

lacres 7 (Foto: Matthias Ritzmann / divulgação)

 

lacres 8 (Foto: Matthias Ritzmann / divulgação)

 

lacres 9' (Foto: Matthias Ritzmann / divulgação)

 

 

Sofisticação e neutralidade no Rio

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

Com linhas contemporâneas e espaços generosos, essa casa dentro de um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é o lar de um jovem casal. Assim que adquiriram o imóvel de 885 m² projetado pela arquiteta Aurora Grei, eles recorreram à dupla Claudia Pimenta e Patrícia Franco, arquiteta e designer de interiores, para ajustar a casa às necessidades de sua família, que inclui uma filha de dois anos e um bebê prestes a chegar.

Na lista de desejos dos proprietários estavam ambientes seguros para as crianças, confortáveis para toda a família, com um visual contemporâneo, que valorizasse as características mais marcantes da arquitetura, como o pé-direito imponente, a luz natural abundante, e a integração entre os ambientes internos e a área de lazer.

A intervenção teve início no lado externo, onde procurou-se criar elementos de forte impacto visual. O pórtico de entrada, que acompanha o pé-direito de seis metros de altura do living, foi repaginado e recebeu filetes de pedra ferro (Mosarte) e chapas de ipê champanhe (Marcenaria Lacca).

Ainda do lado de fora, a parede verde executada pela paisagista Carmem Mouro foi a solução encontrada por Cláudia e Patrícia para esconder o muro do vizinho e, de quebra, adicionar mais verde na área da piscina. Com 45 m² de extensão, jardim vertical utilizou espécies como samambaias, véu de noiva e chuva de ouro.

Nos interiores, sobretudo nas áreas sociais, predominam tons neutros e móveis de design contemporâneo adquiridos em lojas como Finis, Artefacto, Mac e Trançarte. Também se destacam, algumas obras de arte, como as esculturas de Rodrigo Saramago no living e de Fabian Rodrigues na circulação do segundo pavimento. Ambas as peças foram fornecidas pelo Gabinete Duilio Sartori.
 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

Cláudia conta que um pedido especial dos proprietários foi que o design de  toda a casa levasse em consideração a filha pequena. "Daí a opção por móveis baixos e estofados que facilitam a limpeza, bem como por tapetes felpudos e aconchegantes", explica a arquiteta. Também para proteção das crianças, o guarda-corpo de vidro do andar superior foi substituído por um modelo que se estende do piso ao teto.

O projeto de iluminação foi desenvolvido para valorizar detalhes da arquitetura e da decoração. Tanto a iluminação geral, quanto a pontual, foram feitas com circuitos independentes, o que permite várias opções de cenas. "Nos locais onde o pé-direito é mais alto, foi usada iluminação pontual para valorizar a altura. Também criamos uma composição com vários lustres descendo do teto", revela Cláudia, citando a cascata de pendentes Copper, do designer Tom Dixon.

Tons neutros como off-white e fendi marcam presença na suíte do casal, que recebeu na parede da cabeceira da cama papel de parede com textura que imita o couro de crocodilo (Orlean). Visando assegurar a privacidade e o descanso dos usuários, closet e banheiro foram isolados do quarto por um corredor interno.

O projeto dedicou um esforço extra na concepção do quarto da filha. Colorido e feminino, o ambiente com 37 m², incluindo o closet, foi pensado para acompanhar o crescimento da criança. Cama com dossel, papéis de parede com diferentes estampas (Orlean), além de nichos e caixas coloridas para organizar os brinquedos compõem o espaço. Para tornar a atmosfera ainda mais lúdica, a iluminação contou com fibra ótica que cria um efeito de céu estrelado, além de fitas de LED que ressaltam os círculos vazados no teto e na parede.

A cozinha, projetada para dar praticidade ao marido que cozinha em suas horas vagas, também recebeu tratamento especial. Um painel vermelho desenvolvido pela Lacca camufla a caixa de luz e cria um espaço para guardar os livros de  gastronomia da família. Do outro lado, uma das paredes foi revestida com textura de aço patinável com alto-relevo de grãos de café criada pelo artista plástico francês Benoit Gentil.

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)

 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Bara (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

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Barra da Tijuca - Casa (Foto: Denilson  Machado / MCA Estúdio / Divulgação)


 

 

Décor do dia: dividindo espaços

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  (Foto: Juca Ferreira / Divulgação)

Ambientes compartilhados são tendência e podem ser uma ótima opção em casas ou apartamentos pequenos. É o caso do espaço criado pela arquiteta Lucilla Almeida. Uma divisória foi erguida no meio do cômodo para permitir que uma sala de estar e uma de jantar dividam o mesmo espaço e, ainda assim, mantenham a autonomia. Para criar uma conexão entre as duas, os mesmo materiais são usados dos dois lados. A mesma madeira que dá forma à lareira está presente na mesa, e o mesmo estofado do sofá está na bancada planejada. E para completar o clima aconchegante, optou-se por uma iluminação indireta com spots de luz embutidos e uma luminária pendente sobre a mesa.

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50 cadeiras arrasadoras para o décor

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Em conjunto ou como peça isolada, elas brilham no décor. Cadeiras e poltronas têm espaço cativo nas casas e nos corações de todos. Icônicas ou contemporâneas, Casa Vogue selecionou 50 modelos para amar. Escolha o seu e dê mais vida para a casa!

50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Metálicas e vazadas
1 Cadeira (anos 1950), de ferro com assento estofado de linho, 47 x 80 x 53 cm, design Joaquim Tenreiro, na Loja Teo, R$ 9 mil 2 Carioquinha, da coleção Transforma BR, de alumínio com pintura eletrostática e assento e detalhe de cumaru certificado, 50 x 84 x 50 cm, design Claudia Mazzieri, da Mac Móveis, R$ 960 3 Raphia, de metal e ráfia, 53 x 75 x 55 cm, design Lucidi Pevere para Casamania, na Benedixt, R$ 4.443 4 Serpentine, de aço com estofado de teflon, 78 x 74 x 58 cm, design Eléonore Nalet, da Ligne Roset, R$ 6.100 5 Fr Garden, de ferro, 41 x 83 x 40 cm, design Boho, na Star Home, R$ 926 Metálicas e vazadas 6 V128, de aço-carbono, 0,67 x 1,01 x 0,67 m, na Estar Móveis, R$ 1.084 7 NDT, de aço com pintura a pó, 40 x 78 x 38 cm, design NDT Brazil, na Mixtape, R$ 1.291 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Windy Blue (SW6240), da Sherwin-Williams, Brassy (SW6410), da Sherwin-Williams; Fios de Ovos, da Suvinil; e Verde Garrafa, da Suvinil
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Eterna madeira
1 CM7, de freijó, 43 x 88 x 52 cm, design Carlos Motta, reeditada pela Etel, na Arquivo Contemporâneo, R$ 5.060 2 Calle, de imbuia maciça, com assento de linho, 51 x 83 x 51 cm, design Jader Almeida para Sollos, na COD, R$ 1.698 3 Sarlat, de carvalho com assento de taboa, 44 x 87 x 49 cm, da Secrets de Famille, R$ 1.775 4 Diretor, de olmo com assento e encosto de couro, 64 x 85 x 57 cm, design Paola Ribeiro, da Rug Hold, R$ 1.800 5 Cordame, de freijó e cordas de couro, 67 x 74 x 62 cm, design Eduardo Baroni para Schuster, na Star Home, R$ 3.590 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Cyber, da Suvinil; Black Magic (SW6991), da Sherwin-Williams; Verde Garrafa, da Suvinil; e Halcyon Green (SW6213), da Sherwin-Williams
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Eterna madeira
1 Leve, de tauari com assento e encosto de laminado PET reciclado, 43 x 82 x 52 cm, design Rodrigo Silveira, da Oppa, R$ 429 2 Luis Phelip, de cedro e louro, 53 x 99 x 51 cm, da Christie Móveis, R$ 2.988 3 Temes, de jequitibá, aço inox e palhinha, 1 x 0,90 x 0,71 m, design Lattoog, na BëndHaus, R$ 5.900 4 GB02 (1954), de madeira, palhinha e aço, 45 x 84 x 50 cm, design Geraldo de Barros, na Dpot, R$ 1.600 5 Revolving Armchair Kontor, giratória, de freijó, 48 x 99 x 48 cm, da Ton, na LZ Studio, R$ 2.106 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Cyber, da Suvinil; Black Magic (SW6991), da Sherwin-Williams; Verde Garrafa, da Suvinil; e Halcyon Green (SW6213), da Sherwin-Williams
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Assentos tramados
1 Rossini, de ratã com acabamento de verniz, 55,5 x 93,5 x 58 cm, da Tok&Stok, R$ 799 2 Ashton, de alumínio e fibra sintética, 60 x 70 x 64 cm, da Artefacto, R$ 3.314 3 Noronha, de garapeira e fibra sintética, 58 x 80 x 66 cm, design Roque Frizzo, da Saccaro, R$ 2.418 4 Vera, de teca e fibra sintética, 55 x 79 x 58 cm, da Winstons, na Casual Exteriores, preço sob consulta 5 Cyborg Club, de policarbonato com encosto de vime, 53,5 x 78 x 52,5 cm, design Marcel Wanders para Magis, na Conceito: Firma Casa, R$ 5.250 6 Andros, de alumínio e fibra sintética, 68 x 82 x 61cm, da Saccaro, R$ 1.272 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Windy Blue (SW6240), da Sherwin-Williams; Black Magic (SW6991), da Sherwin-Williams; Fios de Ovos, da Suvinil; e Verde Garrafa, da Suvinil
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Sentar com cores
1 18, de madeira, 40,5 x 84 x 40,5 cm, da Ton, na LZ Studio, preço sob consulta 2 Petrópolis, de alumínio com pintura eletrostática, 40 x 84 x 43 cm, da Green House, R$ 1.049 3 Frevo, dobrável, de tauari envernizada com assento de polipropileno, 42,6 x 78 x 54 cm, na Tok&Stok, R$ 199 4 Olivia, de polipropileno e metal cromado, 63 x 76,5 x 53 cm, design Raul Barbieri, da Rexite, na COD, R$ 1.560 5 Dr. Yes, de polipropileno, 52 x 80 x 50 cm, design Philippe Starck e Eugeni Quitllet, da Kartell, R$ 1.042 6 C057, de aço-carbono com assento de fibra de vidro, 50 x 81 x 46 cm, design Marcelo Ligiere, da Estar Móveis, R$ 1.920 7 Lancaster, de freijó e alumínio, 51 x 77 x 47 cm, design Michael Young para Emeco, na Benedixt, R$ 3.480 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Cyber, Ouro Egito, Verde Garrafa e Cyber, todas da Suvinil
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Preto no branco
1 Piña, de aço com pintura epóxi, 53 x 81 x 53 cm, design Jaime Hayon para Magis, na Conceito: Firma Casa, R$ 6.125 2 Cadeira (anos 1960), de madeira ebanizada, com assento estofado de linho, 38 x 75 x 38 cm, na Passado Composto Século XX, R$ 4 mil o par 3 Chippendale (anos 1940), de madeira ebanizada e estofada, 50 x 92 x 45 cm, na Stiledoc, R$ 3.980 4 Queen Anne, de madeira laqueada com assento de veludine e encosto de palha, 53 x 95 x 52 cm, da Breton Actual, R$ 2.286 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Halcyon Green (SW6213), Black Magic (SW6991), Windy Blue (SW6240) e Meditative (SW6227), todas da Sherwin-Williams
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Preto no branco
1 Mem, de polipropileno, 57 x 83 x 55 cm, design Christophe Pillet para Kristalia, na Montenapoleone, preço sob consulta 2 Roy, dobrável, de polipropileno, 45 x 84 x 51 cm, na Etna, R$ 299 3 Maja, de polipropileno com pés de alumínio, 52 x 84 x 52 cm, da Tramontina, R$ 279 4 Bavaria, de alumínio com pintura eletrostática, 41 x 81 x 43 cm, da Green House, R$ 1.049 5 Mademoiselle, de policarbonato com assento e encosto revestidos de tecido de algodão, 55 x 54 x 52,5 cm, design Philippe Starck, da Kartell, R$ 4.795 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Halcyon Green (SW6213), Black Magic (SW6991), Windy Blue (SW6240) e Meditative (SW6227), todas da Sherwin-Williams
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Revestidas de conforto
1
Cadeira de carvalho com assento, encosto e detalhe do braço de couro, 0,60 x 1,02 x 0,60 m, na L’oeil, R$ 3.436 2 Belle Ile, de madeira com revestimento de linho, 46 x 93 x 43 cm, na Secrets de Famille, R$ 2.433 3 Pé Palito (anos 1960), de caviúna com revestimento de linho, 42 x 88 x 41 cm, na Ana Luiza Wawelberg, R$ 1.350 4 Ancona, de carvalho, 45 x 83 x 55 cm, da Breton Actual, R$ 1.976 5 Cadeira de aço com assento e encosto estofados, 56 x 77 x 59,5 cm, design Hans J. Wegner para Johannes Hansen, na Passado Composto Século XX, R$ 6.500 Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Maré Cheia, da Suvinil; Black Magic (SW6991), da Sherwin-Williams; Fios de Ovos, da Suvinil; e Meditative (SW6227,) da Sherwin-Williams
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50 Cadeiras (Foto: Debby Gram)

Revestidas de conforto
1 Minuscule, de polímero reforçado com assento e encosto revestidos de tecido remix, 63 x 73 x 56 cm, design Cecilie Manz, da Fritz Hansen, na Atec Original Design, R$ 5.978 2 Cadeira (anos 1960), de jacarandá e couro, 51 x 86 x 43 cm, design Jorge Zalszupin para L’atelier, no Thomaz Saavedra Escritório de Arte, R$ 3 mil 3 X, de madeira com revestimento de veludo cotelê, 46 x 89 x 54 cm, design Giuseppe Scapinelli, na Loja Teo, R$ 2.100 4 Cut, de metal e poliuretano, com assento estofado, 55 x 74 x 57 cm, design Francesco Rota para Lapalma, na Montenapoleone, preço sob consulta 5 Gávea, de tauari com revestimento de lona, 56 x 85 x 58 cm, da Velha Bahia, R$ 1.127 6 Zak, de aço inox escovado e couro, 48 x 84 x 50 cm, design Fábio Berbari e Ricardo Minelli, da Érea, R$ 2 mil Na parede e no piso, de cima para baixo: tintas Maré Cheia, da Suvinil; Black Magic (SW6991), da Sherwin-Williams; Fios de Ovos, da Suvinil; e Meditative (SW6227,) da Sherwin-Williams

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 


Bar engenhoso à la Hunter Thompson

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The Rum Diary (Foto: Divulgação)

Em 1960, o consagrado escritor norte-americano Hunter S. Thompson terminou seu segundo livro, batizado de The Rum Diary. A obra, que contava a história de um jornalista de mudança para a Costa Rica, só foi lançada 30 anos depois, em 1998. Mais 15 anos se passaram para que ela se tornasse também a inspiração de um bar na Austrália. Mas o local, que ganhou o mesmo nome do livro, não é uma ode ao escritor. Ali, a bebida presente no título é o verdadeiro motivo de reverência.

The Rum Diaries fica em uma charmosa construção vitoriana da cidade de Melbourne e tem em sua carta mais de 165 tipos diferentes de rum. Para que os clientes pudessem experimentar versões apimentadas, doces, leves ou pesadas da bebida, o próprio dono do local se encarregou de reformar e criar o décor do espaço. “Queria construir um ambiente convidativo e aconchegante em que as pessoas não tivessem vontade de sair. Por isso, eu mesmo projetei tudo e só tive ajuda na mão de obra”, conta Hamish Goonetilleke.

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

O resultado foi um espaço com tema náutico e vintage que mixa materiais naturais de forma ousada. Diferentes tons de madeira e uma cartela de cores quentes ajudam a acalorar o interior e a luz indireta auxilia a aconchegar os clientes.”Além de darem a sensação de conforto, os pendentes em diferentes alturas conectam os elementos aleatórios da decoração”, se diverte Goonetilleke. A iluminação é uma ferramenta tão importante que, desde a entrada, já ajuda a ditar o clima que será encontrado do lado de dentro. “Instalei uma lightbox vermelha na vitrine para que a cor se expandisse para a rua.”

O balcão com tampo de mármore  também integra as criações do proprietário.”Antes de construirmos nossa cozinha no mezanino, onde também temos um jardim, pensávamos em um projeto em que serviríamos apenas drinques. Por isso, demolimos a original para ganhar espaço, mas o balcão ficou estranho”, conta. “Foi então que removemos uma peça do fundo do bar, cortamos novamente e a reinstalamos no espaço faltante. O resultado ficou tão bom que ninguém nota!”

The Rum Diaries pretende expandir seu funcionamento, que atualmente é somente noturno, para a parte do dia. Para isso, Goonetilleke está elaborando um menu especial baseado na culinária da América do Sul.

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

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The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

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The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

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The Rum Diary (Foto: Divulgação)

 

 

A genialidade de João da Lagoa

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João da Lagoa (Foto: Divulgação)

Ele nasceu João Francisco da Silva, mas ficou conhecido por João da Lagoa, pois passou grande parte de sua vida na zona rural do município de Lagoa da Canoa, em Alagoas. Filho de agricultores, seguiu o ofício dos pais, vivendo de forma simples, do que era produzido na roça. Diz-se que começou na escultura como um passatempo. Mas foi no entalhe da madeira que ele revelou sua genialidade de artista espontâneo, trazendo ao mundo uma série de homens, mulheres, animais, santos e até seres mitológicos, como sereias, em esculturas que chamam a atenção por sua verticalidade e pelo acabamento liso e esmerado.

São peças longilíneas com braços rentes ao corpo e feições neutras, mas que expressam dramaticidade no entalhe. A originalidade também se revela na maneira em que o artista une diferentes figuras, humanas e de animais, em esculturas que lembram totens. “Além disso, o pouco detalhamento e a simetria predominantes fazem com que a definição da silhueta fique realçada em cada peça”, diz o poeta João Bandeira, convidado a fazer a curadoria da exposição que traz 45 esculturas do artista, e fica em cartaz até o dia 26 de julho na Galeria Estação, em São Paulo.

Morto por parada respiratória em 2009, aos 69 anos, João da Lagoa deixou uma obra que pode ser encontrada em importantes coleções particulares de Arte Popular e em museus no Brasil, em Portugal e na França. “Pena que ele não esteja aqui para desfrutar sua exposição. Então, desfrutemos nós. Essa é a homenagem que posso, tardiamente, prestar-lhe”, diz a colecionadora Vilma Eid, diretora da Galeria Estação.

João Francisco da Silva - Esculturas
Data: até 26 de julho
Local: Galeria Estação
Endereço: Rua Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, São Paulo
Horário: de segunda a sexta, das 11h às 19h; sábados das 11h às 15h
Entrada gratuita

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

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João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

João da Lagoa (Foto: Divulgação)

 

Traga a garrafa, leve a cerveja artesanal

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Clapton Craft (Foto: Lykke Carlson / Divulgação)

Amantes de cerveja podem se sentir meio deslocados em um bar comum. Afinal, com quem conversar sobre as novas microcervejarias surgidas na Bélgica, ou sobre técnicas de filtração do mosto?

Pensando nesses fãs, os empreendedores londrinos Will Jack e Tom McKim criaram uma loja que promete atrair esse público. A Clapton Craft vende 12 tipos diferentes de cervejas artesanais. Os clientes enchem suas garrafas PET ou jarras (chamadas de growlers) direto do barril de chope. A bebida permanece fresca por seis semanas.

O segredo está na técnica de carbonatação forçada, que consiste em preencher com gás carbônico o interior das garrafas. Dessa maneira, a cerveja não entra em contato com o oxigênio nem perde a espuma. O sistema é usado pelas fabricantes de cerveja artesanal para envasar seus produtos.

Como os itens à venda, a decoração da loja é artesanal e transmite autenticidade. Os proprietários deixaram a parede de tijolinhos à mostra. As cervejas ficam abrigadas em estantes construídas com blocos de concreto e folhas de madeira - mesmo material do balcão, que tem um jardim vertical. Segundo os proprietários, os clientes já fazem filas na porta. Sinal de que a  união entre bebida e décor descolados é sucesso certo.

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

Clapton Craft (Foto: Cajsa Lykke Carlson / Divulgação)


 

 

Casa de pescador vira refúgio de verão

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Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

Bahia, município de Porto Seguro, povoado de Trancoso. Ali fica, entre outras construções simples, uma morada de singeleza desconcertante. As paredes claras, o cimento branco, a madeira de portas e batentes, a mata do entorno e as flores caindo em franja na fachada são parte de uma espécie de samba tocado por orquestra sinfônica, um Candeia para quatro pianos e violino.

Tudo bem, Candeia não era baiano, mas carioca. E esta casa bem baiana não é fruto da criatividade local, mas da cabeça de uma nova-iorquina: Jan Eleni Lemonedes, designer de interiores, o que explica o olhar treinado para rastrear belezas em qualquer lugar.

O contato inicial dela, do marido, Ronnie Stam, diretor de criação, e da filha, Lola, com Trancoso aconteceu em 2010, quando a família passou dez dias no lugarejo e foi capturada pela praia, pela comida, pela música e pelo Quadrado. Logo começaram as buscas por um refúgio nas cercanias.

Ao encontrar esta casinha com ares de recanto de pescador, fecharam negócio e Jan deu início ao projeto de reforma. Da construção original, restou apenas metade da área existente, 45 m², onde funciona um tipo de estúdio, um cottage charmoso. De olho em mais espaço, o casal levantou, no mesmo terreno, uma segunda residência, com 125 m² e atmosfera rústica semelhante à da primeira.

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

“Criamos um pátio interno, com piscina, que promove a ligação entre as duas”, diz Jan. Em todos os cantos da Casa Lola, como foi batizado o conjunto arquitetônico, vê-se a marca de Dati, artesão local que usou eucalipto para compor bancos, chaises, camas e outras peças que contribuíram para o RG baiano da morada.

O prazer de cuidar de cada item, afirma ela, é o que confere personalidade à ambientação. “Todas as decisões, da escolha do piso às paredes, foram bem-pensadas”, aponta, indicando a maneira como foi se apropriando do espaço já durante o processo de confecção das casas. E confecção não é modo de dizer, porque a inspiração que deu origem à proposta veio dos lençóis de tear de Trancoso, com aquela rusticidade elegante do feito à mão.

Embora resida em um loft em Manhattan e se considere uma new yorker típica, Jan acredita que as temporadas na Bahia, que podem se estender por até dois meses e acontecem cerca de três vezes ao ano, a tornaram uma pessoa mais paciente. “Os nova-iorquinos têm um ritmo acelerado. Em Trancoso, as coisas são muito mais lentas”, diz.

Mas isso só melhora o lugar onde, para ela, “até as imperfeições se tornam perfeitas aos nossos olhos”. E, se a identificação com essa terra é tamanha, morar definitivamente no povoado estaria nos planos da família? Jan conta que enxerga no horizonte essa possibilidade: “Sim, num cenário ideal...”.

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Lola - Casa na Bahia (Foto: Marco Antonio )

 

Décor do dia: conforto multiplicado

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  (Foto: Juca Ferreira / Divulgação)

Nada melhor que ter um espaço em casa dedicado à leitura, à arte e à música. Foi pensando nisso que a dupla de arquitetas Mariana Vaccari Gomes e Natália Cardoso Mansur criou este espaço. Para garantir o conforto, vários pufes modernos se encaixam em um dos cantos formando uma convidativa dança de amarelo e cinza. Na estante, objetos decorativos tornam o acervo pessoal de livros ainda mais interessante. Sob a parede cinza, que já é um ícone do décor contemporâneo, um conjunto de quadros traz referências da fotografia e da ilustração. E para multiplicar todo esse ambiente de aconchego, duas paredes cobertas de espelhos refletem os elementos do espaço, dando a impressão de amplitude.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

 

Uma nova versão de um clássico tapete

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Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)

Quem anda pelos souks do Marrocos topa com tapetes formados por pedaços de lã tingida em cores alegres e colocados lado a lado. Feitos com restos de roupas usadas, os tapetes Boucherouite ganham o coração dos turistas pela sua irregularidade, assimetria e generosa espessura.

O artesanato inspirou a coleção Yeah Rugs, lançada no último Salão do Móvel de Milão, composta por um tapete de piso (90 x 180 cm) e de parede (60 x 90 cm). Para compor as peças, a designer têxtil holandesa Mae Engelgeer brincou com diferenças de alturas, variedade de nós e color blocking.

Feitas no Nepal pela fabricante Marc Jansen, as peças tem retalhos retangulares com fios de lã de cores ora suaves, ora vibrantes. A tela fica aparente. O modelo de parede vem com um pequeno pedaço não completamente tecido - como se tivesse sido retirado do tear antes de estar pronto. O resultado são objetos elegantes que, além de aumentar o conforto da casa, trazem um pouco de arte para a decoração.

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Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)

 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)


 

Yeah Rug (Foto: Rene Mesman / Divulgação)

 

 

Marcenaria aliada à sofisticação

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Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)

Os traços delgados da coleção Chestnut and Ash, projetada pelo britânico Sebastian Cox, não escondem a inspiração industrial. Olhando mais de perto, surgem outros desenhos - impressos na madeira pela natureza. Eles revelam o tratamento manual dado às peças, que são feitas usando técnicas modernas e tradição artesanal.

A mobília foi criada a partir de freixo e castanheira. A madeira é cortada, descascada e partida em ripas manualmente ou com o uso de máquinas simples. Segue para os robôs da fábrica, onde ganha furos e novas curvas. Volta, então, para as mãos dos profissionais, que montam os móveis e lhes dão acabamento.

"Esse tratamento traz uma nova aparência para os móveis", celebra Sean Sutcliffe, diretor da fábrica Benchmark, que produz a coleção. "Você não tem dúvida da origem deles - sente em cada fibra o artesanato e o fato de virem da floresta". O design ajuda, já que Cox deixa aparente as juntas dos móveis.

Tanto esforço tem um motivo nobre: usar madeira obtida de maneira sustentável. Há milênios, os habitantes das ilhas britânicas usam a técnica do coppicing, na qual lenhadores cortam árvores de uma região do bosque, enquanto permitem que outras regiões se regenerem. A prática vem diminuindo no Reino Unido, embora beneficie a fauna e seja uma fonte de matéria-prima renovável para a indústria moveleira.

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

Chestnut and Ash (Foto: Divulgação)


 

 


Um retrato de família no próprio lixo

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7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

A poluição é um assunto debatido pelos ecologistas de todo o mundo. Isso já se sabe! Porém, a quantidade de lixo produzida por nós no dia a dia ainda é uma questão distante na imaginação humana.

Foi pensando nesta desatenção que o fotógrafo californiano Gregg Segal produziu uma série de imagens chocantes. Seu mais recente trabalho, intitulado 7 Days of Garbage, ou, em português, 7 dias de lixo - traz pessoas comuns deitadas nas próprias produções de resíduos ao longo de uma semana.

Para incomodar ainda mais, os cliques foram feitos com a natureza de fundo para deixar bem claro a importância de preservar o meio ambiente, bem como o impacto que o lixo causa.

E aí, já parou para pensar em quanto lixo você produz por semana?

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

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7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

7 dias de lixo (Foto: Gregg Segal / Divulgação)

 

 

Casa funde-se à floresta no Quênia

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)

Para o arquiteto Urko Sánchez, todo prédio deve revelar de onde é - ou seja, assumir a herança cultural e construtiva do local onde está. O profissional segui o princípio à risca no projeto do Hotel Red Pepper. O edifício usa técnicas construtivas da cultura suaíli para responder a uma necessidade moderna: o conforto dos turistas.

Localizado em Lamu, uma das cidades mais antigas habitadas pela etnia suaíli, o Red Pepper foi pensado originalmente para ser uma casa cujos quartos o proprietário alugaria para viajantes de luxo. O lar transformado em hotel foi implantado próxima ao Oceano Índico, no meio de um denso mangue.

Protegido pelas árvores de acácia e neem, o hotel não tem paredes. Seu interior é definido por um enorme teto de folhas de palmeira, sustentado por colunas de madeira que foram deixadas à mostra. Assim, o design cria nos hóspedes a sensação permanente de proximidade com a vegetação.

área de convivência conta com banheira de ofurô e uma cama protegida por dossel e adornada com pavões - símbolos da paixão.  Os ambientes foram decorados com máscaras africanas, antiguidades coloniais e móveis de madeira construídos com técnicas dos artesãos locais. Lustres de cristal aumentam a sofisticação da morada durante o dia e despejam uma luz quente durante a noite.

O espaço está centrado no living, delimitado por um banco circular construído com o mesmo material do piso. Mantas de fibras naturais e almofadas servem para os hóspedes se aninharem sem perder o despojamento.

Somente os quartos são isolados. Esses cômodos mimetizam características da arquitetura local: foram construídos com as pedras empregadas nas casas da região, são pintados de branco e decorados com alto-relevos geométricos. Os ambientes são dispersos pela planta, disposição semelhante às casas na vila próxima.

Para evitar a derrubada de árvores, os arquitetos desenharam a morada respeitando os limites de uma clareira no terreno. Como resultado, o espaço de 1.500 m² tem formato orgânico.

As grandes aberturas permitem ao ar fresco cruzar os ambientes. Assim como a decoração, a brisa marinha soprando no rosto dos hóspedes não os deixa esquecer da fascinante beleza da África subsaariana.

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

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Urko Sánchez (Foto: Alberto Heras / Divulgação)


 

Décor do dia: lavabo com requinte

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  (Foto: reprodução)

Uma boa maneira de criar um espaço inusitado é decorá-lo com referências normalmente aplicadas em outros ambientes. É o caso do lavabo acima, que abusa da opulência tradicional de salas de estar e de quartos para criar um décor absolutamente inesperado. A começar pelo papel de parede com estampa de camafeus, que evoca a estética retrô, mas com roupagem contemporânea. Para combinar, optou-se por um espelho de moldura barroca coberta de preto. E para arrematar o clima de elegância, nada melhor que lustres. Enquanto uma peça de cristal pende do teto do pequeno cômodo, um adesivo na janela a reproduz com frescor atual.

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A hora da virada chegou!

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Resgatadas por um talento latente, algumas pessoas mudam de profissão certa altura da vida – e outras mudam de vida certa altura da profissão. Foi assim com o designer Aristeu Pires, o artista Nazareno e o designer de interiores Fabio Galeazzo. Reconhecidos em suas novas carreiras, eles vieram de áreas que não exigiam grandes rasgos de imaginação. Mas era uma vez o destino...

Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)
Gente reinventada (Foto: Celso Mellani )

Aristeu Pires – Check-in para o design
Aristeu Pires sempre gostou do bom design – só não sabia disso. Tendo atuado por 25 anos como diretor de tecnologia de empresas multinacionais, estava sempre a bordo de um avião, rumo a onde fosse preciso bolar um sistema para resolver alguma questão imediata. Percebeu? Criar já era parte de sua rotina. Assim como o design: quando se casou, comprou uma poltrona Kilim, de Sergio Rodrigues, sem ter ideia de quem fosse o criador ou a criatura. O dia a dia de executivo bem-sucedido, mas ausente, lhe custou o casamento. “Eu tenho três filhas que não vi crescer e decidi mudar de vida”, lembra. No período pós-separação, procurando móveis e sem encontrar o que queria, projetou as peças que desejava – isso foi há 12 anos. Parece pouco, mas foi tempo suficiente para que ele se embrenhasse em uma nova paixão que lhe rendeu vários prêmios, reconhecimento e uma nova vida. Casado outra vez, tem mais três filhas. Sergio Rodrigues, sua primeira inspiração, acabou se tornando um grande amigo. No início da atual carreira, Aristeu conheceu o designer e expôs seu desejo de ingressar na área. Ouviu um desanimador “meu filho, não faça isso”. Mas ele fez. Às vezes o mestre ainda lhe diz: “Ainda bem que você não seguiu meu conselho”.
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Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)
Gente reinventada (Foto: Lufe Gomes )

Fabio Galeazzo – Salvo pela beleza
Dizer que Fabio Galeazzo foi dentista é contar só parte da história. Graduado em odontologia em 1989, logo se pós-graduou em implantodontia e se tornou chefe de uma equipe que realizava grandes cirurgias de reabilitação total da boca – trabalho no qual Galeazzo vê semelhanças com a arquitetura: “As proporções são distintas, mas um ajuste oclusal, que garante o encaixe perfeito dos dentes, é uma escultura. Além disso, os processos que envolvem um implante remetem às técnicas de construção”, diz. Certo dia, se pegou achando que, tamanha a sua responsabilidade, ainda acabaria matando um paciente. Chegou a fazer um curso de salvamento no Instituto do Coração, em São Paulo. Mas ele é que foi salvo – pelo seu médico particular, que o mandou fazer algo que o tirasse desse redemoinho de estresse e maus pensamentos. A saída foram os três anos estudando design de interiores no Senac para, logo em seguida, trabalhar como assistente do arquiteto João Mansur. A estética estava no sangue e, em 1997, ele deu a largada para uma nova identidade – a de designer. Foi entre as tantas palestras que profere pelo país que ele teve uma espécie de epifania: percebeu que não era um paciente que estava prestes a morrer, mas um dentista – ele próprio. E então se tornou quem realmente é.
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Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)

 

Gente reinventada (Foto: Divulgação)
Gente reinventada (Foto: Gui Gomes )

Nazareno – Talento para contar histórias
A arte, em todas as suas formas, se insinuou cedo na vida de Nazareno, embora o cinema dominasse: era preciso achar tempo para os filmes após o expediente como pesquisador de mercado, função que exerceu dos 14 aos 17 anos. Dos 19 aos 23, a sétima arte entrava nas folgas do trabalho no ramo do turismo e das aulas de inglês. Um dia, ao sair do cinema, sentiu que não havia sido talhado para uma vida de compromissos, horários e rotina. Nascido em São Paulo, vivia em Fortaleza, terra de sua mãe, quando, aos 25 anos, largou tudo para estudar artes plásticas na Universidade Federal de Brasília, onde passou de aluno a professor. De volta a São Paulo, Nazareno, com sua sinceridade artística, não encontrou entraves. “Minhas criações têm referências da literatura, do cinema, das artes plásticas e da música – neles se encontram as possibilidades narrativas em seus mais amplos aspectos”, diz. Aos 47, completou 17 anos dedicados à sua arte da narrativa, que não se limita às esculturas, instalações e aos desenhos. Ele cria livros como quem compõe uma ópera, intitula suas obras como quem conta uma história. E nunca, mas nunca mesmo, perde um bom filme. Em tempo: as obras de Nazareno estão em cartaz na Galeria Luciana Caravello, no Rio, e, em agosto, é a vez da Emma Thomas, na capital paulista.

* Matéria publicada em Casa Vogue #346 (assinantes têm acesso à edição digital da revista).

 

Endereço para tomar chá e ver design

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19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)

O 19 Greek Street, em Londres, é lugar sem limites para a criatividade. Agrega em um só prédio estúdio de desenho de interiores, escritório de consultoria de materiais, oficina que transforma lixo das ruas em revestimentos arquitetônicos e uma galeria exibindo peças de jovens designers. 

Em junho, o hub criativo ganhou mais uma função: espaço para tomar o chá da tarde. A ideia é unir amantes da boa mesa a fãs de design inovador em um espaço com os móveis da galeria. As peças, selecionados pelo diretor criativo Marc Peridis, misturam funcionalidade e estética alegre. Foram projetados por nomes como Nina Tolstrup e Richard Hutten. O interior conta também com uma instalação feita com lã e linha de pesca pelos italianos Andrea Mancuso e Emilia Serra.

A comida vem da padaria Bad Brownie e do The Full English, um café com especialidades tradicionais inglesas. É preciso marcar com antecedência. Quem conseguir um tempo na agenda do local vai tomar um chá verdadeiramente britânico e comer (com os olhos) criações do mundo todo.

"Sentimos que é hora de ter outras pessoas desfrutando nossas coleções de forma mais interativa, sentando, comendo, tocando ou bebendo nos itens", afirma Peridis. "Design bom, por definição, não deveria ser apenas observado".

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19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

19 Greek Street Café (Foto: Jamie McGregor Smith)


 

 

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