Um estudo da consultoria econômica Econnit, encomendado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), relevou que São Paulo terá de construir em média 73 mil moradias por ano até 2030 para tentar suprir o déficit habitacional, ou seja, para comportar famílias nas quais vivem em lares precários ou que não possuem um lugar para morar. A demanda futura deverá se agravar, entretanto, já existem 369 mil domicílios em situações irregulares na capital paulista, de acordo com dados do PMH (Plano Municipal de Habitação).
Atualmente, a cidade produz cerca de 24 mil unidades anuais, o que deixa o número estimado quase três vezes superior diante da realidade. O estudo também enfatiza o crescimento do peso do aluguel, ou seja, um gasto excessivo com moradia em relação à renda familiar. Já são 900 mil famílias que sofrem com os preços abusivos na cidade.
Além disso, aqueles que recebem possuem renda de até três salários mínimos são os mais afetados pela alta demanda populacional e a projeção mostra que só nessa faixa da população serão necessárias 277 mil novos lares.
Na tentativa de suprir a demanda, o Governo Federal e o Governo do Estado vêm implementando novos programas focados em habitação, como o Casa Verde e Amarela, que, para Luiz França, presidente da Abrainc, necessita de maior participação das prefeituras e do Estado, assim como acontece com o programa Nossa Casa Paulista, e o Programa Habitacional Pode Entrar.
O último, desenvolvido para criar mecanismos de incetivo à produção de unidades habitacionais populares, prevê 70 mil unidades até dezembro de 2024, e sua primeira requalificação será feita no edifício Prestes Maia, uma das maiores ocupações do Brasil, localizado no centro da cidade, com mais de 60 famílias morando.
A área da copa do apartamento de uma família de Piracicaba, no interior de São Paulo, ganhou ladrilho hidráulico azul da parede ao piso, delimitando visualmente e destacando o espaço. A estante com nichos garante mais personalidade ao ambiente com decoração afetiva.
A arquiteta Cristiane Furlan conta que buscou, com o ladrilho, trazer recordações carinhosas e aconchego para os momentos em família, caracterizando o ambiente para o casal e seus três filhos relaxarem e se sentirem em casa em volta da mesa.
8 de junho é comemorado o Dia Mundial dos Oceanos, para lembrar a importância da preservação das águas no equilíbrio do planeta. Enquanto a maioria dos países é banhada pelo Atlântico, Índico e/ou Pacífico, 44 não têm saída para o mar, impossibilitando atividades como curtir praias naturais ou a pesca em água salgada. Conheça alguns deles:
Cercado por Brasil, Bolívia e Argentina, o Paraguai sentia falta de uma saída para o mar, entrando em guerra no século 19 para aumentar seu território até o Atlântico. Derrotado, o país utiliza os portos brasileiros para exportação e é banhado vários rios – sendo os rios Paraguai e o Paraná os mais famosos. Além disso, uma das atrações turísticas são as Cataratas do Iguaçu, que também fazem divisa com o lado paraguaio.
2. Bolívia
Outro país da América do Sul sem saída para o oceano é a Bolívia, que tem Chile e Peru na fronteira de seu território no caminho para o oceano Pacífico, e o Brasil, Paraguai e Argentina mantendo-a bem longe do Atlântico. Antes de 1904, havia uma saída, perdida durante a Guerra do Pacífico, em que Bolívia e Peru enfrentaram o Chile. A disputa pelo acesso durou mais de um século e chegou à Corte Internacional de Justiça de Haia – que, em 2018, decidiu que o Chile não é obrigado a negociar o acesso ao vizinho.
3. Uganda
Segundo país sem litoral mais populoso no continente africano, com quase 46 milhões de habitantes de acordo com o último censo, de 2020, Uganda faz fronteira com o Quênia a leste, Sudão do Sul ao norte, República Democrática do Congo a oeste, Ruanda a sudoeste e Tanzânia ao sul.
4. Afeganistão
Palco de conflitos que ganharam destaque no noticiário mundial no início do século 21, o Afeganistão é um dos países da Ásia sem saída para o oceano: faz divisa com o Irã e o Turcomenistão a oeste, Uzbequistão e o Tajiquistão ao norte, China ao nordeste e Paquistão a leste e sul.
5. Áustria
Na Europa, a Áustria é um dos 14 países que não se beneficia de praias ou portos com acesso ao oceano, pois faz fronteira com diversos países, como Alemanha, Eslováquia, Hungria, Itália e Suíça. Existem, no entanto, vários lagos que mudam a paisagem e permitem aos moradores se refrescarem.
O Dia dos Namorados está chegando e, com ele, o momendo de presentear a pessoa amada. Se a escolha são os livros, você está no lugar certo! Abaixo, listamos títulos clássicos e contemporâneos para todos os gostos. Há um romance de perder o fôlego, uma aventura de descoberta da felicidade, a biografia de um pintor aclamado pela história da arte e um drama que se passa nas profundezas do sertão baiano. Confira:
Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção. O livro foi vencedor do prêmio Leya 2018. Compre neste link por R$ 39,90.
Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo. Mas, em vez do tradicional "e viveram felizes para sempre", uma tragédia separa os dois. Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. Pelo menos é o que parece ― até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama. Compre neste link por R$ 34,90.
Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes ― contudo, um deles está determinado a esconder a relação. Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado. Compre neste link por R$ 34,99.
Mestre da pintura do século XIX e profeta da arte moderna, Vincent Willem van Gogh nasceu num vilarejo fronteiriço nos confins pantanosos do sul da Holanda, filho primogênito de um modesto pastor protestante. Solitário e impetuoso desde criança, o artista fracassou em todas as tentativas de se fixar numa profissão “respeitável”. Somente encontrou alívio parcial para seus anseios excruciantes na produção de milhares de desenhos e pinturas, ao mesmo tempo em que submergia na doença e na loucura. Nesta biografia, os autores esmiúçam o conturbado relacionamento com os pais, a amizade com o irmão Theo, a relação intensa com a religião, a errância entre diversas cidades, a vida sexual desregrada, o fracasso em vender suas obras, a amizade conturbada com Paul Gauguin, a loucura, a orelha mutilada - e sugere uma explicação surpreendente para o suposto suicídio. Compre neste link por R$ 81,90.
Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e chamado de “aberração” por onde passa. Para piorar, é obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: conhecer lugares incríveis do estado onde moram. Ao lado de Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê-los. Compre neste link por R$ 27,10.
Manter-se à margem oferece uma única e passiva perspectiva. Mas, de uma hora para outra, sempre chega o momento de encarar a vida do centro dos holofotes. Mais íntimas do que um diário, as cartas de Charlie são estranhas e únicas, hilárias e devastadoras. Não se sabe onde ele mora. Não se sabe para quem ele escreve. Tudo o que se conhece é o mundo que ele compartilha com o leitor. Estar encurralado entre o desejo de viver sua vida e fugir dela o coloca num novo caminho através de um território inexplorado. Um mundo de primeiros encontros amorosos, dramas familiares e novos amigos. Um mundo de sexo, drogas e rock’n’roll, quando o que todo mundo quer é aquela música certa que provoca o impulso perfeito para se sentir infinito. A luta entre apatia e entusiasmo marca o fim da adolescência de Charlie nesta história divertida e ao mesmo tempo instigante. Compre neste link por R$ 22,77.
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Organizada pela revista Interni, a mostra Design Re-Generation ocorre até o dia 13 de julho, com instalações Universidade de Milão e no Jardim Botânico de Brera, na Itália. Parte do Fuorisalone, da Semana de Design de Milão, o evento pretende estimular novas propostas de design, com a valorização da sustentabilidade. Segundo a organização, a iniciativa apresenta uma perspectiva coletiva sobre o significado de design em espaços e objetos.
Batizada de Estação Sideral, a torre - produzida pela Whirlpool - atrai olhares pelo formato e pelo aspecto brilhante. "É um telescópio metafórico apontando para o céu e ao mesmo tempo levando à reflexão. O sonho é encontrar uma harmonia para se sentir bem consigo mesmo e com os outros, preservando o ambiente físico em que todos vivemos", explica Michele De Lucchi.
Sustentada por uma estrutura de metal, a construção de 14 metros de altura tem camadas de triângulos que se combinam aos espaços vazios. No interior, há uma sala onde são exibidas imagens que estimulam uma análise sobre o futuro.
Também na universidade, os visitantes podem apreciar a obra A voz da Hidra, feita pela designer milanesa Elena Salmistraro, em parceria com a fabricante de torneiras Guglielmi Rubinetterie. O projeto tem o intuito de mostrar a água como elemento de renovação e faz referência à imagem da Hidra, criatura mitológica com nove cabeças capazes de se regenerar.
Com uma piscina octogonal, de 5 metros de largura, a estrutura, feita de madeira, foi revestida com painéis multicamadas, resistentes à umidade. Na forma de línguas de dragão, as torneiras operadas por voz acrescentam praticidade à ludicidade da criação.
O estúdio de arquitetura fundado por Giacomo Garziano, em 2014, expõe o projeto Echinoidea. Trata-se de uma concha modular feita de madeira, que oferece uma experiência contemplativa no pátio da universidade. Inspirado nos ouriços-do-mar, o espaço exibe a simetria bilateral do animal, seguindo o conceito da biomimética. Sobre a construção, Garziano afirma: “A intenção é reduzir o desperdício, zerando a pegada ecológica da estrutura", afirma.
Inspirado nos labirínticos jardins italianos, o projeto de Lissoni Associati (com curadoria de Francesco Canesi Lissoni) para a Amazon faz uso da logomarca da empresa estadunidense. Na composição, as paredes curvas, que possuem alturas diferentes, foram revestidas com alumínio espelhado e têm superfícies horizontais na cor laranja.
A instalação Alis que remete a uma orquídea, nasceu da colaboração entre Zaha Hadid Arquitetos e Tecno. Revelado na Bienal de Arquitetura de 2021, o projeto é composto por módulos de alumínio e vidro. Esta combinação gerou um ambiente de reuniões que se adapta a escritórios a aeroportos, por exemplo.
Composto por um suporte de ferro, este arco de livros traça o contorno de uma das passagens da Universidade de Milão. Com o título Fabricando Cultura - Não Julgue o Livro pela Capa, a instalação reúne livros feitos de madeira e cobertos com tecidos da C&C Milano.
A partir da pesquisa de materiais polímeros e concreto, a parceria teve como resultado a instalação Fênix. O ponto de partida da obra foi uma reflexão sobre o tempo no design sustentável. "Passado, presente e futuro se unem em um templo que remete à antiguidade, mas propõe um princípio construtivo contemporâneo e inovador", esclarece a descrição do espaço.
O jardim recebeu a instalação Feeling the Energy (Sentindo a Energia, em português), desenvolvida por Carlo Ratti Associati e Italo Rota. O projeto interpreta o tema da exposição Design Re-Generation através de uma observação dedicada às formas de energia sustentável - um tema decisivo para qualquer intenção de regeneração após os anos difíceis da pandemia de Covid-19.
Em uma obra interativa feita de 500 metros de tubos de cobre antibacterianos, os visitantes têm a oportunidade de descobrir, através da dinâmica da instalação, os fenômenos da energia solar e energia eólica. Ao fim do evento, o material será reaproveitado, seguindo a lógica de design circular.
Participação Brasileira
Representantes nacionais podem ser encontrados nas dependências da Universidade de Milão, local que abriga a mostraPoesia do Cotidiano. A curadoria das peças foi realizada por Bruno Simões e a exposição contabiliza produtos de mais de 50 designers e marcas de móveis e objetos. Entre os itens expostos, há vasos, poltronas, tapetes, cadeiras, luminárias, mesas e talheres.
Conforme o organizador, as peças escolhidas remetem ao passado, fazem um resgate histórico e enaltecem a cultura brasileira. São obras com símbolos e materiais inspirados no sertão, com influências indígenas e africanas, por exemplo. “O momento é de revisitar o passado, valorizar a terra, autoafirmar nossa originalidade e não inventar objetos futuristas — algo muito feito nos anos 1980 e 1990. Não estamos mirando no que os europeus estão fazendo, nem nas tendências universais”, explicou Simões.Ele reforça que a competição que interessa no mercado internacional é a da originalidade, não a tecnológica.
Em meio aos nomes nacionais que foram a Milão, está o designer André Ferri. O profissional expõe a poltronaSolo, que foi criada a partir do hábito de meditação do profissional. Feito com uma base de madeira freijó, o item se completa com um encosto em aço.
No espaço dedicado à Alva Design, estão presentes os vasos da coleção Itá, palavra que significa pedra em tupi-guarani. Composta por três itens de pedra sabão adornados por peças de latão e madeira, esta linha remete aos povos originários das Américas. “Os desenhos e os materiais utilizados dão aos Itás uma aura de ancestralidade e primitivismo”, descreve a marca.
Já a Breton participa do Fuorisalone 2022, com duas peças assinadas por designers brasileiros: a mesa lateralMandacaru, de Estevão Toledo, e a poltrona Mantis, de Naná Mendes da Rocha. Esta última foi inspirada em formas complexas de insetos, como grilos, gafanhotos, esperanças e o louva-a-deus, que é chamado de mantis, em inglês, e deu nome à linha.
Além do arazzo Carnavalesco, de Di Cavalcanti, a by Kamy levou à Semana de Design de Milão a tapeçariaDetalhe A Conquista 1, do pernambucano Gilvan Samico (1928- 2013), um dos expoentes da xilogravura brasileira. Além disso, o profissional é conhecido pelas notáveis criações a partir da sua interpretação das lendas e elementos indígenas.
Outro brasileiro que exibe seu trabalho no evento é Danilo Vale. Para o evento, o profissional levou o balançoTereza, que resgata a técnica manual de tramar tiras de couro. A peça ganha um visual contemporâneo devido à estrutura de aço.
Integrante da exposição Poesia do Cotidiano, a ETEL Design, exibe a poltrona Adriana, de Jorge Zalszupin, feito de sucupira, latão e camurça. Somado a ela, a marca expõe o carrinho de cháLBB, de Lina Bo Bardi, composto por imbuia e vidro.
Ademais, a lista de marcas brasileiras presentes na exposição Poesia do Cotidiano conta com: Estúdio Dentro, Estudiobola, F.Studio, Giácomo Tomazzi, Leandro Garcia, Modalle, oEbanista, Rodrigo Silveira, Sérgio Matos, Tramontina, Wentz, entre outros.
Iggy Azalea comemorou seu aniversário de 32 anos em sua mansão em Los Angeles com direito a dois bolos e balões decorados. A cantora mostrou em suas redes sociais as flores que ganhou e alguns dos ambientes da propriedade, como a sala e a área externa.
Em seus stories, é possível ver alguns móveis embalados e seu cachorro de estimação deitado no tapete próximo a lareira da sala, decorada em cinza. Na área externa, Iggy aproveitou o dia quente para posar e mostrar onde toma sol e recebe amigos.
"Honestamente, eu estava me sentindo para baixo esta manhã no meu aniversário. Não porque eu tenho 32 anos, eu amo tanto ser uma mulher adulta! Mas porque parte disso significa saber quando se afastar de situações que não estão agregando valor à sua vida. E isso é difícil pra c*** às vezes!", refletiu.
"Mas este ano, estou apostando em mim mais do que nunca. Eu sei que se eu fizer isso... sempre serei feliz! e adivinha? Alguns dos meus amigos vieram, tudo voltou ao foco e tivemos uma ótima tarde", contou a australiana.
Você sabia que existe um portal em que profissionais de arquitetura podem mostrar seu trabalho com grande visibilidade e alcance? O Archtrends é uma plataforma recheada com mais de 40 mil imagens de arquitetura e design de interiores, que servem de referência para profissionais, estudantes de arquitetura e para o público em busca de inspiração. Além disso, apresenta conteúdo diário de arquitetura, design e lifestyle, se tornando uma excelente fonte de tendências.
O Archtrends nasceu em 2017, como uma iniciativa da Portobello, marca protagonista global em revestimentos cerâmicos, com o intuito de divulgar o trabalho de profissionais que usavam os produtos da marca. Nos últimos cinco anos, o Archtrends evoluiu e cresceu. Duas novidades recentes são o Archtrends Podcast e as páginas de projetos acadêmicos, para que estudantes de arquitetura e áreas correlatas já possam ir construindo seu portfólio de maneira lúdica.
Apenas entre o início e a metade de 2022, o número de usuários duplicou e o portal se consolidou como referência no segmento. “O Archtrends funciona hoje como uma espécie de ‘Pinterest’ da arquitetura, uma rede social onde o profissional monta o seu perfil e compartilha as suas ideias com informações técnicas dos produtos. Um espaço que, a partir de agora, é oferecido também, de maneira lúdica, aos alunos dos cursos de arquitetura e design”, elucida a editora do Archtrends, Maria Silvia Ferraz.
O Archtrends Podcast, lançado em março deste ano, traz entrevistas em áudio e vídeo com grandes profissionais parceiros da Portobello. Os quatro primeiros episódios têm a participação do jornalista e apresentador Pedro Andrade, do chef Alex Atala, do designer Marcelo Rosenbaum e de Patricia Pomerantzeff, arquiteta e criadora de conteúdo no perfil @domaaarquitetura. Todos os meses, novas entrevistas são disponibilizadas no canal do YouTube e no Spotify.
O Archtrends oferece, ainda, conteúdo em textos assinados por grandes colunistas. “O Archtrends dá liberdade para que os colaboradores produzam conteúdos que combinem arquitetura com suas vivências, falando sobre feiras, viagens, sustentabilidade, decoração, e muito mais”, comenta Maria Silvia.
No universo da arquitetura, o time conta com as arquitetas Carol Bernardo e Tamires de Alcântara, do escritório Beiral Arquitetura; o jornalista e crítico de design Marcelo Lima; a jornalista e curadora Taissa Buescu; e o publisher da revista Projeto, Fernando Mungioli. Há ainda correspondentes internacionais, como Luiza Vegini, arquiteta e mestre em design de interiores em Florença, na Itália; Bárbara Cassou, arquitetura e designer da Carolina Herrera, em Barcelona, na Espanha; e Ana Camargo, arquiteta e mestre em arquitetura sustentável, baseada em Amsterdã, na Holanda.
Para além da seara do design, estão também no time de colunistas o escritor André Carvalhal, o jornalista Pedro Andrade e a ativista ambiental Fernanda Cortez, criadora do movimento Menos1Lixo. E novos colunistas se juntaram a esse time de peso esse ano: Lufe Gomes, criador de conteúdo e fotógrafo; Lilian Santos, colunista de Casa Vogue e fundadora da Escola do Acabamento; e Patrizia Pomerantzeff, influenciadora e arquiteta.
“O Archtrends se tornou um ponto de encontro entre profissionais e potenciais clientes, além de ser uma ferramenta de inclusão, porque oferece um espaço de divulgação de projetos a milhares de pessoas. Além disso, os colunistas e correspondentes internacionais trazem diferentes visões e temáticas. O conteúdo é o reflexo dessa pluralidade de repertórios e diversidade de olhares, sem perder de vista as tendências do mercado”, pontua Juliana Simas, gerente de comunicação da Portobello.
Com o objetivo de materializar esses encontros online, a marca realiza o Archtrends Summit. Até 2020, o encontro acontecia em formato presencial, reunindo mais de duas mil pessoas. Nos anos seguintes, a dinâmica passou a ser online, alcançando mais de cinco mil participantes em 2021, e seis mil internautas em 2022, em uma edição especial que homenageou o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A grande novidade para este ano é a volta do encontro presencial, que acontecerá em setembro em São Paulo (SP). Clique aqui para navegar pelo Archtrends.
Uma carreira de 20 anos, consolidada com ideias sem fim, não poderia ser celebrada de melhor forma. Durante a Semana de Design de Milão 2022,Tom Dixon comemora as duas décadas de sua marca com grandes acontecimentos na cidade, que incluem lançamentos e uma grandiosa exposição.
Batizada de TWENTY, a mostra em cartaz no Palazzo Serbelloni, um palácio neoclássico que abriga galerias e escritórios da Sotheby's, explora a criatividade, inovação e genialidade do design britânico com 20 de suas criações mais lendárias, entre clássicos, releituras e peças inéditas. “Um aniversário é o momento para rever, adaptar, atualizar e repensar algumas das peças que já produzimos, mas também para apresentar novas ideias sobre materialidade, longevidade e luminosidade para o futuro”, diz Dixon.
Para celebrar este marco significativo, a exposição oferece um vislumbre do passado e do futuro da marca com uma ampla gama de objetos, incluindo uma cadeira Wingback atualizada, a luminária pendente Spring, o candelabro Beat, a lâmpada futurista Melt, a cadeira Bird, o espelho Cork, que mais parece uma escultura gigante de micélio, uma cadeira inflável e muito mais.
Em paralelo à mostra, Tom Dixon transformará o Manzoni, um restaurante, showroom e loja que serve como hub do designer em Milão, num centro de negócios internacional. Toda a gama de peças mais vendidas estará em exibição, assim como os lançamentos.
Com a finalidade de incentivar uma análise sobre o futuro do viver, a mostraDesign with Nature (Design com Natureza, em português) apresenta uma série de aspectos relacionados à ética, circularidade, arquitetura participativa e regeneração urbana. Com curadoria do arquiteto Mario Cucinella, a instalação pode ser vista no Salone del Mobile, na Semana de Design de Milão, que vai até o dia 12 de junho.
Para ampliar a conscientização acerca do papel de arquitetos e designers na transformação de espaços, a exposição enfatiza que a educação ambiental é a chave para a preservação. Deste modo, é mostrado que o caminho em busca da regeneração é desafiador, mas possível.
“Na instalação, a palavra ecossistema é fundamental e com ela pretendemos mostrar que nossa visão de futuro precisa ser ecossistêmica e capaz de trazer conhecimento, habilidades e tecnologias para uma nova geração de materiais e design. O objetivo do ‘saber fazer ecossistêmico’, se podemos chamá-lo assim, será tornar a vida melhor através de um respeito redescoberto pela natureza”, conta Mario Cucinella.
Nesse sentido, a mostra canaliza três temas: transição ecológica, a casa como primeira construção e a cidade como uma mina, que se estende área e se modifica em um espaço de diálogo, discussão e compartilhamento.
Além disso, uma série de totens fornece aos visitantes descrições de materiais, estudados pelo escritório Mario Cucinella Architects com o apoio científico da professora Ingrid Paoletti, da Universidade Politécnica de Milão. Nessa área, textos e gráficos indicam a origem, as etapas de processamento, o uso e, finalmente, o produto acabado, expondo a transformação de materiais.
Assim, é demonstrado como os resíduos vegetais e animais, além dos resíduos gerados por seres humanos, já estão se transformando em “algo mais”. Ou seja, em novas matérias-primas que dão uma segunda e terceira vida aos materiais. Isso significa não apenas garrafas plásticas, resíduos da fabricação de calçados e processos de decoração e toldos. Trata-se da criação de novos tecidos para a moda, do uso do café para a formação de revestimentos e da utilização de cascas de frutas para a criação de couro, por exemplo.
Fundada em 2014 pelo italiano Emiliano Salci e pelo americano Britt Moran, a Dimoregallery ocupa um novo endereço. Antes, situada no segundo andar de um edifício na Via Solferino, em Milão, a galeria passou a funcionar no número 63 da Via Giovanni Battista Sammartini, próximo à estação ferroviária Milano Centrale, projetada por Ulisse Stacchini, na Itália.
No espaço ampliado, que passou de 200 para 700 m², a marca apresenta na Semana de Design de Milão o projeto Orizzonti (horizontes, em português). A ideia desta exposição é proporcionar novas perspectivas aos visitantes e posicionar a Dimoregallery como um lugar que busca inovação.
Com um letreiro luminoso na entrada, a galeria chama a atenção pelo uso marcante do aço e pelo pé-direito alto, que é valorizado pela paleta do ambiente. Tudo isso foi pensado para despertar a curiosidade do público e fazer com que as pessoas se sintam à vontade enquanto percorrem o lugar.
Para a mostra, Salci e Moran, dupla que também criou o Dimorestudio, optou por uma combinação entre peças verticais e horizontais. Conforme a descrição da marca, “as formas agudas, como a grande torre de três níveis que quase toca o teto e o grande cilindro suspenso coberto por uma longa franja preta - como em um teatro - justapõem a longa plataforma acarpetada preta, palco para os móveis iluminados por holofotes que lembram grandes shows americanos”.
Outra área é dedicada a peças feitas de madeira, como itens assinados por Pierre Chapo (1927 - 1987), Gio Ponti (1891 - 1979) e Raffaella Crespi. Enquanto isso, no cômodo ao lado da sala verde-oliva, encontram-se peças dos designers Jean Prouvé (1901 - 1984) e Luigi Caccia Dominioni (1913 - 2016).
Já os objetos menores estão alojados nas grandes vitrines de bronze, originárias de um museu inglês do século 19, localizadas em duas salas pretas simétricas.
As cidades e construções ao redor do mundo não estão preparadas para lidar com as graves ondas de calor, enchentes, tempestades e outros fenômenos que são consequências do aquecimento global. É o que afirma o relatório Mudança Climática 2022: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado no início de março deste ano.
O documento diz ainda que, para proteger os residentes, o projeto ou a reforma de uma casa precisa de estruturas que a tornem mais resiliente ao clima. Mas para alguns arquitetos e moradores, essa preocupação já é uma realidade.
Selecionamos três casas brasileiras, do cerrado goiano à maior cidade do país, que se adaptaram às mudanças climáticas e adotaram soluções sustentáveis. Confira:
1. Ventilação natural e proteção contra queimadas espontâneas
Na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, a casa assinada pelo escritório brasiliense Bloco Arquitetos é adaptada ao calor e aos incêndios naturais do cerrado. Além da estrutura metálica e dos blocos de adobe, que ajudam na estabilidade térmica, o projeto conta com ventilação cruzada para manter os ambientes sempre frescos.
Com o objetivo de proteger a residência das queimadas espontâneas que acontecem na região, ela é contornada por um aceiro, uma área descampada que interrompe o caminho do fogo. Para conhecer o projeto completo, clique aqui.
2. Economia de energia e água
O escritório de arquitetura 23 Sul implantou várias soluções que poupam o consumo de energia e água nesta casa, que fica no bairro paulistano Pompeia. Com a integração entre os ambientes internos e externos, somada às duas claraboias, o projeto ganhou luminosidade e ventilação naturais.
A Casa Macaco ocupa a menor área possível do terreno, localizado em uma região de Mata Atlântica perto de Paraty, Rio de Janeiro. Para não causar danos à vegetação nativa, a construção conduzida pela Hybrida Production não utilizou maquinários e removeu o mínimo de terra.
O projeto assinado pelo Atelier Marko Brajovic inclui um biodigestor, que trata o esgoto e devolve a água limpa para a terra, além de um sistema de captação de energia solar. Para saber mais sobre a casa e o conceito de biomimética aplicado pelo escritório de arquitetura neste projeto, leia a matéria completa.
Em meio ao outono de temperaturas baixas em São Paulo, cheguei ao Rio de Janeiro ensolarado em plenos 27º C. Uma conquista a se comemorar com cortinas abertas na suíte do hotel Miramar by Windsor, em Copacabana, na zona sul carioca.
A luz do sol que banhava todo o quarto, vinha de uma janela de onde é possível avistar o mar na lateral direita e ao abri-lá, pela proximidade de poucos metros da praia, escuta-se o barulho das ondas do mar e do agito da cidade.
Fui à cidade a trabalho, para produzir algumas matérias que logo entrarão no ar aqui em Casa Vogue, (fique de olho!) e o hotel nos recepcionou com cortesia e serviços cinco estrelas – classificação que o empreendimento carrega.
Por lá, spa, sauna e academia seguem protocolocos de segurança sanitária e são reservados por quarto, para uso exclusivo durante uma hora. Todo o staff utiliza máscaras de proteção contra a Covid-19, já para os hóspedes o uso não é obrigatório.
Nas áreas comuns, o destaque vai para a piscina, no 16º andar, na cobertura do hotel, com borda infinita e vista deslumbrante para o mar, para o Forte de Copacanaba à direita e para o Pão de Açúcar à esquerda. Por lá, mesas com cadeiras e espreguiçadeiras são atendidas por um bar que oferece bebidas e petiscos.
Já no térreo, ao lado da recepção, o restaurante Alloro al Miramar possui mesas próximas à parede de vidro de onde é possível avistar a praia de Copacabana. Ali, é servido o café da manhã, incluso na diária, e também almoço e jantar com menú à la carte italiano que também recebe visitantes que não estão hospedados no hotel. Vale pedir um cafezinho ao final da refeição, ele acompanha docinhos cheios de sabor e um minimacarron de brilhar os olhos.
Aliás, neste domingo (12), o chef Michele Petenzi, prepara um cardápio especial de Dia dos Namorados. A refeição com entrada, prato principal e sobremesa sai por R$ 225 por pessoa, sem taxas de serviço e bebidas. Para a ocasião, umas das combinações sugeridas por Petenzi é lasanha de polenta, seguida do ravióli de zucca e, para finalizar com chave de ouro, um entremet de pistache com frutas vermelhas. Excelente forma de celebrar a dois. Já quem preferir estender a comemoração é possível fechar um pacote com hospedagem e jantar romântico nos dias 11 e 12 ou 12 e 13 de junho.
Acomodações
Ainda que todo viajante ame voltar para casa, dormir em cama de hotel é uma experiência e tanto. Por lá, é possível escolher entre um móvel de casal ou dois de solteiro. Com diversas camadas de lençóis e edredom, o momento de descanso é tudo o que se espera de um empreedimento cinco estrelas.
No quarto superior double, onde me hospedei, são 30 m² com escrivaninha e uma mesa redonda para refeições próximo à janela, além de um amplo banheiro com secador e amenidades. Roupão e pantufas também são ofertados aos hóspedes, sendo os chinelos superconfortáveis um brinde para levar para casa.
Outro destaque é a suíte máster double, com 79 m². Dividida em três ambientes: sala de estar, jantar e quarto com banheiro, o espaço conta com jacuzzi e uma varanda com vista frontal para o mar. Para além, o hotel oferece mais sete opções de acomodações e diárias a partir de R$ XXX.
Cocada é uma sobremesa deliciosa que combina com o clima de festas juninas, mas também pode ser saboreada durante o ano inteiro. Casa Vogue reúne abaixo cinco versões do doce, para todos os gostos: confira!
Fácil de fazer e de dar água na boca, esta receita leva apenas cinco ingredientes e rende até 20 unidades do doce! É bem fácil e vai agradar em cheio, rendendo elogios da família ou dos amigos. Veja aqui o passo a passo.
2. Cocada fit de colher
Está de dieta? Substituindo ingredientes calóricos por outros mais naturais e saudáveis é possível, sim, aproveitar a sobremesa sem culpa! Experimente preparar a cocada fit, que leva açúcar de coco ou demerara e leite desnatado. É cremosa e para comer de colher. Confira!
3. Cocada com creme de queijo
A cocada feita em casa pode ganhar um sabor ainda mais especial acompanhada de um creme de queijo fácil de fazer. Esta receita rende 8 porções e fica bem bonita para servir. Aprenda como fazer esta sobremesa.
4. Cocada vegana
Cocada sem leite condensado? É possível! Nesta versão vegana, a mandioca é a estrela, sem roubar o brilho do coco. O docinho é perfeito para servir com um café da tarde. Está esperando o que? Veja aqui os ingredientes e já para a cozinha!
Um bolo molhadinho é uma proposta quase irrecusável. Com dois tipos de queijos, além do tradicional coco fresco presente em diversas receitas de cocadas, fica irresistível. Em uma hora você faz esta receita, que rende 12 fatias. Anote e bom apetite!
O artista carioca Ernesto Neto, conhecido por suas obras imersivas de formas orgânicas e que estimulam os cinco sentidos, ganhou uma exposição individual em Nova York. Intitulada Between Earth and Sky (Entre a terra e o céu, em tradução livre), a mostra na Tanya Bonakdar Gallery vai até o dia 16 de junho.
Na galeria principal, a instalação earthtreelifelove (terra, árvore, vida, amor) explora a relação entre o ser humano e o meio ambiente como sujeitos inseparáveis. O ciclo da natureza é destacado com o tapete de crochê, que representa a terra e o oceano, e com o topo da escultura, que remete ao céu e a folhas caindo de uma árvore.
Os visitantes são convidados a tirar os sapatos, se deitar no tapete e se conectar com a natureza através da instalação. As paredes ao redor servem de suporte para a obra Steps and Leaves (Passos e Folhas), onde pegadas humanas movendo-se sobre a terra são representadas por 520 formações de linha de algodão.
Já no segundo piso, um jardim cercado de tijolos e formas de crochê traz temperos e plantas em vasos de terracota. Em um evento especial, o público vai ser convidado a plantar neste espaço, cercado por outras obras do artista.
A exposição ainda reúne alguns desenhos e esculturas de menor porte, como a Poffzoid 1, em que Ernesto Neto preenche um cesto de crochê com especiarias para desenhar raios de sol sobre o chão. Nessas obras, o artista desafia a estrutura estática da escultura e cria uma conexão entre a ação do corpo humano sobre seu trabalho.
Construída em 1908 por Keijiro Yamashita, um funcionário público do Ministério da Lei que projetou muitas prisões e tribunais ao redor do mundo, a prisão de Nara, no Japão, está prestes a se tornar algo completamente diferente do que foi por mais de 100 anos, e promete virar um hotel de luxo. O local, que agora é uma atração turística, parou de receber detentos desde 2017, e é a única sobrevivente das 'Cinco Grandes Prisões da era Meiji'.
Intacta desde o tempo que era uma casa de detenção, a construção de estilo romântico possui cinco edifícios alongados que são ligados a uma ala principal. No ambiente hostil, frio e até meio tenebroso, as portas pesadas não podem ser abertas pelo lado de dentro, o teto é de madeira e as paredes de tijolos feitos pelos próprios detentos que ficavam ali. O desafio maior vai ser preservar o edifício histórico da era Meiji, que possui um alto valor histórico.
A empresa de administração hoteleira Hoshino Resorts promete abrir as portas das novas acomodações de luxo até 2024. Quatro dos cinco edifícios serão destinados aos quartos dos hóspedes, onde as celas com tetos altos se transformarão em suítes maiores, enquanto os quartos de guarda, dispostos em um formato circular, se transformarão em espaços compartilhados.
Além das grandes reformas no interior, o local deve receber um tratamento contra terremotos, já que o perigo que o edifício apresentava diante da tragédia foi o motivo para desativarem a detenção.
A insegurança de pessoas LGBTI+ em ir para qualquer espaço e sofrer LGBTIfobia é um medo legítimo. Não por acaso: de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), cerca de 40% dos crimes violentos contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais em 2021 aconteceram em espaços públicos e estabelecimentos como bares, restaurantes e hóteis.
Medo de andar na rua de mãos dadas, demonstrar afeto em público ou simplesmente marcar encontros são apenas algumas das aflições sentidas na pele por quem vive no país líder de assassinatos de LGBTIs há quatro anos consecutivos. Para auxiliar a comunidade que ainda sonha em poder trabalhar, sair e viver normalmente sem medo, Hóttmar Loch, co-fundador da startup Nohs Somos, idealizou o Mapa LGBTI+, plataforma para mapeamento de lugares amigáveis à população LGBTI+ no Brasil.
Desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a ferramenta, que usa como base o Google Maps, destaca quais são os ambientes e estabelecimentos mais amigáveis e seguros para a população LGBTI+, de acordo com avaliações realizadas pela própria comunidade.
Funciona assim: o usuário avalia o local que acabou de frequentar, como lojas, academia, comércio de todos os tipos e empresas, com notas de zero a cinco estrelas, levando em consideração a receptividade à comunidade, atendimento, público respeitoso e custo-benefício. Para ganhar o selo "amigável", o estabelecimento precisar ter mais de quatro estrelas na nota e ter sido avaliado, pelo menos, por 10 pessoas diferentes.
"Achava um absurdo que, em pleno século 21, ainda não tínhamos tecnologia voltada à população LGBTI+ para além dos aplicativos de relacionamento. Nós podemos usar a tecnologia para construir e consolidar dados da comunidade, visando principalmente a prevenção da LGBTIfobia. E assim nasceu a ideia de criarmos o Mapa LGBTI+", diz Loch em entrevista à Casa Vogue. “Organizando esses dados, conseguimos auxiliar as pessoas a tomarem decisões mais assertivas na busca por lugares livres de preconceito”.
Segundo a startup, 9 mil pessoas já foram diretamente impactadas na busca por lugares amigáveis e mais de 7 mil estabelecimentos foram avaliados nacionalmente no primeiro ano da ferramenta, inaugurada em 2021. Para 2022, a meta é atingir 40 mil usuários em todo o Brasil.
Cidade LGBTI+
Arquiteto e urbanista, Hóttmar Loch vê na iniciativa uma forma de assegurar o direito à cidade da população LGBTI+. "Sabemos que a cidade está para as pessoas, como as pessoas estão para a cidade. Essa ferramenta é um meio de propor que a sociedade em si tome mais consciência em relação aos seus valores, de se questionar mais sobre a temática. Afinal, ninguém quer ser mal avaliado", pontua.
Os usuários também podem filtrar locais de acordo com as letras da comunidade. Dessa forma, é possível achar lugares que são amigáveis às pessoas lésbicas, gays, bis, ou trans. Isso porque existem lugares que são gay friendly, entretanto, são transfóbicos. A plataforma também coleta dados de transfobia, racismo, homofobia, lesbofobia, bifobia e assédio contra mulheres (cis/trans), direcionando as informações para o fortalecimento de políticas públicas.
"O Mapa LGBTI+ não apenas destaca os lugares que são amigáveis, mas também incentiva os estabelecimentos críticos a se tornarem mais inclusivos. Diversidade e inclusão não é sobre criar guetos, mas sim entender que precisamos ter diversidade das mais diferentes intersecionalidades acontecendo nos diversos espaços da cidade", finaliza.
Quando compraram esta casa de 635 m², em Petrópolis, no Rio de Janeiro, os proprietários idealizaram uma área de lazer ampla com cozinha gourmete uma mesa ao ar livre para reunir familiares e amigos. A casa já possuía um bom quintal, mas faltava uma cobertura adequada e os equipamentos necessários para receber bem.
Pensando nisso, convocaram a arquiteta Andrea Balastreire para capitanear uma pequena reforma. “A maior intervenção estrutural foi nesta área gourmet [do lado externo]. Retiramos um pilar e refizemos a laje para aumentar a metragem e abrigar uma mesa com dez lugares”, relata a profissional.
Em seguida, Andrea liderou algumas alterações nos interiores da construção principal, incluindo a troca de revestimentos, a revitalização do piso de madeira e o rebaixamento do teto para pontuar o projeto de iluminação. A arquiteta também propôs o uso de marcenaria sob medida para organizar todos os ambientes.
No mobiliário, predominam peças de estilo contemporâneo, com traços limpos, em uma paleta neutra e cheias de texturas – em uma combinação aconchegante típica das casas de campo. “Seguimos uma linha leve e iluminada, com poucos pontos de cor e muita suavidade”, avalia. “Os proprietários têm extremo bom gosto, apreciam arte e design. Ou seja, tínhamos todos os ingredientes para dar certo. O projeto ficou exatamente como idealizaram”, completa.
Utilizando-se de conchas de mexilhões que antes seriam descartadas e ignoradas, os arquitetos da Boreau de Change junto com o artista Lulu Harrison criaram uma telha de vidro sustentável que preza pela ideia da 'Arqueologia do Futuro', ou seja, na incorporação de resíduos do século 21 na fabricação do vidro. Explorando o uso de materiais locais, as conchas trituadas são uma alternativa a produção altamente insustentável tradicional do material.
Além do material inusitado, os idealizadores do chamado Thames Glass, que se remete ao fato dos mexilhões serem um produto residual frequentemente encontrados entupindo os canos de água, o que se torna o problema da empresa de serviços de água Thames Watera, eles utilizaram areias locais e cinzas de resíduos de madeira.
A ideia é transformar as amostras do vidro em um material para possíveis construções futuras. Ainda na fase de testes, o escritório Bureau de Change fez moldes impressos em 3D com padrões decorativos, que fazem referência a chaminés de terracota de meados do século 19 criadas pelo fabricante de cerâmica Royal Doulton.
Além disso, o artista também está usando a nova invenção para criar garrafas e copos, que visam promover o consumo de água da torneira em vez de comprar água engarrafada, com um viés 100% sustentável.
O designer britânico Lee Broom apresenta a mostraDivine Inspiration (Inspiração Divina, em português), durante a Semana de Design de Milão. Marcando o aniversário de 15 anos da marca, a exposição conta com seis novas linhas, totalizando 30 produtos, feitos com variedade de materiais. No local, uma jornada experiencial guiada pelas luzes evoca a sensação de contemplação.
Para cada série exibida, o profissional criou um ambiente especial que foi pensado para intrigar os visitantes. Isso o levou a explorar locais que foram utilizados para cultos ao longo dos tempos e a linguagem de design monumental associada à arquitetura religiosa, interiores e artefatos.
Inspirada em estátuas antigas e esculturas sepulcrais, a série Requiem possui itens de edição limitada esculpidos por Broom, em sua fábrica em Londres, na Inglaterra. As peças com aparência leve foram elaboradas com tecidos drapeados à mão embebidos em gesso.
Já a coleção Vesper teve linhas geométricas brutalistas e a iluminação das catedrais modernistas como referência. Com o alumínio em destaque, o conjunto explora o delicado equilíbrio e a conexão entre os seus peças retangulares, que são interligados por esferas iluminadas.
No espaço dedicado à série Pantheum, a concepção foi norteada pelo aspecto teto do antigo templo de Roma, o Panteão. O local é composto por ladrilho escalonado, onde a luz pode ser pendurada sozinha ou em grupos simétricos para criar uma constelação de teto ou parede.
Surpreendente, a instalação dedicada à coleção Hail faz referência aos estilhaços de luz e sombra das janelas dos arcos das igrejas. Apresentadas dentro do átrio central da galeria, as lâmpadas são posicionadas sobre uma piscina de espelhos, criando reflexos infinitos. Disponível em três tamanhos com acabamento dourado ou prateado, Hail possui formato alongado fabricado em alumínio com lâmpadas posicionadas assimetricamente.
Além desses conjuntos, Lee Broom também apresentou a coleção Altar, esculpida em carvalho maciço e arrematada por luzes com formato tubular. Por fim, a linha Chant foi inspirada nos tijolos de vidro prensados, frequentemente usados como alternativa aos vitrais em locais de culto durante a década de 1970.