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Mostra revela a alma das obras de metal

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Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

O artista Vincent Dubourg escolheu a região preservada de La Creuse para viver e criar por motivos óbvios: longe da pressão do espaço e tempo, ele se liga às forças imateriais da natureza para criar suas peças que transitam entre a escultura e o design. Até o dia 20 de dezembro, a Carpenters Workshop Gallery apresenta, em seu espaço parisiense localizado no Marais, uma reconstrução do ateliê do artista para apresentar sua exposição individual, nomeada Vincent Dubourg: In the studio.

O trabalho de Dubourg tenta dar forma à energia transformando itens familiares em obras de arte, dando a eles uma espécie de alma. Especialista em técnicas específicas para metais e apaixonado pela marcenaria, o artista mescla os dois conhecimentos para dar origem a objetos desconstruídos, mas cheios de significado artístico.

A reconstrução de seu ateliê pretende desvendar de onde vem a fagulha criativa de Dubourg e como ele chega à singularidade de suas peças.

Vincent Dubourg: In the studio
Data: até 20 de dezembro
Local: Carpenters Workshop Gallery
Endereço: rue De La Verrerie, 54, Marais, Paris
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 19h

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Dubourg (Foto: Cortesia Carpenters Workshop Gal)

 

Exposição Vincent Duborg (Foto: cortesia Carpenters Workshop Gallery)

 

 


Hotel inspira coleção ousada de sapatos

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Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

Imagine um hotel paradisíaco no litoral toscano que já era reduto dos jet-setters nos anos 1960. Agora imagine poder levar, para onde for, um pouco da brisa marítima desse lugar. Em uma boa tentativa de operar tal feito, Licia Florio e Francio Ferrari, designers da marca italiana L'F Shoes, criaram uma linha de sapatos inspirada no famoso local, o Il Pellicano.

A coleção primavera-verão foi influenciada pelo livro de fotos que conta a história do hotel através de imagens. Fascinados pelas belezas naturais e  estrutura de relaxamento do lugar, Licia e Francio decidiram mirar a coleção nos detalhes, cores e padrões que formam a essência do Hotel Il Pellicano.

Os sapatos, feitos em edição limitada, incluem peças com impressões fotográficas de lugares icônicos, como a praia e o cais que podem ser vistos do penhasco da propriedade. Naturalmente, estão à venda no próprio hotel, no site ilflor.com e em boutiques selecionadas.

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

Sapatos Il Pelicano (Foto: divulgação)

 

 

Décor do dia: azul, verde e uma vista

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Morar em um apartamento com vista panorâmica para o mar é um privilégio que pode ficar ainda maior com a decoração certa. Na sala de estar acima, os tons da natureza foram a inspiração para salpicar a paleta de cores neutras. Um sofá de um veludo azul profundo faz uma dupla technicolor com um tapete de desenhos geométricos nas cores azul e verde, trazendo vida para a sofisticada combinação de nuances de branco com madeira e metal. Quadros e esculturas enriquecem o décor.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Reflexos inusitados na mesa de centro

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Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)

Doriana e Massimiliano Fuksas acostumaram-se a trabalhar com vidro em construções de centenas de milhares de metros quadrados, como a Nova Feira de Milão, e o aeroporto internacional de Shenzhen, na China. Agora a dupla italiana volta os olhos para um projeto muito menor. A mesa Roy, produzida para a FIAM, não ultrapassa os 1,2 m de diâmetro e 40 cm de altura.

A mesa de centro revela a maestria da dupla com o vidro. O material compõe o tampo transparente, que se sobrepõe a uma base côncava espelhada. O resultado é uma superfície misteriosa. Dependendo de onde estiver, o usuário consegue ver o fundo dos objetos com perfeição ou os enxerga distorcidos.

As pernas delgadas, pintadas em preto ou branco, têm base revestida de aço escovado. Para os Fuksas, o diálogo entre os materiais evoca a suspensão de um corpo espacial. Pequenas características confirmam esse efeito, como o formato circular e a pintura da parte de baixo, em branco acetinado ou preto brilhante. Não importa a escala: o segredo está nos detalhes.

Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)


 

Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)


 

Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)


 

Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)


 

Mesa de centro Roy (Foto: Studio Amati Bacciardi para FIAM)


 

Mesa de centro Roy (Foto: Maurizio Marcato/Divulgação)


 

 

 

Materiais dão charme à casa de praia

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Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)

"Na praia, o que se quer é diversão e pouco trabalho", resume a arquiteta Cristiana Schmitz. Ainda mais para o casal de proprietários dessa casa de 450 m² em Xangri-lá (RS), pais de duas crianças pequenas. Além de ser prática de usar e exigir pouca manutenção, a morada dos sonhos deveria ter traços contemporâneos.

Para atender a esses desejos, Cristiana fugiu de adornos e investiu em materiais que pudessem ficar à mostra e envelhecessem sem perder a beleza. "A minha ideia é que a arquitetura fale por si", explica a profissional.

Assim, a casa tem algumas paredes de concreto aparente. O material também fica visível na lareira a gás e na escada que parece flutuar, com guarda-corpo de vidro. O piso de porcelanato fosco garante neutralidade – além de ter boa resistência a riscos e manchas. Para trazer rusticidade e aquecer a combinação, Cristiana empregou madeira em ripas, pedras de arenito e cortinas de linho.

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)

Salas de estar, jantar e lareira integradas garantem que a casa possa ser usada em celebrações pequenas ou grandes. Móveis volumosos, feitos com tecido e madeira, reafirmam o ar contemporâneo da arquitetura, assinada pelo escritório Pro A. É o caso dos sofás Movie, da Bó Jeito de Morar, no living; outro exemplo são as chaises do deque, da coleção Carrera, do Studio Saccaro. O uso de peças aconchegantes compensa a falta de tapetes – itens difíceis de limpar e que exigem manutenção frequente.

A sala de jantar ganhou duas mesas da loja Casiere Interiores, colocadas lado a lado, uma delas com base de tronco natural. Quando os convidados vão embora, a família se acomoda no móvel menor. Uma tela da série Acqua, criada para a casa pelo artista cearense Sérgio Helle, traz charme ao espaço. 

A iluminação "lava" as paredes, ressaltando as diferentes texturas do interior. Usar lâmpadas de LED garante mais durabilidade. E pendentes charmosos e fáceis de limpar completam a decoração. É o caso das peças Vela, da loja Vértice, que preenchem com graça o pé-direito duplo da sala de estar.

Nas cinco suítes da casa, o ar brasileiro fica ainda mais claro. Ali a arquiteta misturou pisos de madeira e meia-paredes e teto de concreto. Portas ripadas permitem a ventilação dos armários, feitos sob medida. 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

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Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

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Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

Casa de praia no Rio Grande do Sul (Foto: Claudio Fonseca/Divulgação)


 

 

Nhoque de abóbora para o jantar de Halloween

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O Halloween - tradicional festa americana comemorada em 31 de outubro -, tem ganhado força no Brasil nos últimos anos. Que tal celebrar o Dia das Bruxas com esta deliciosa receita de nhoque com sabor suave, uma vez que utiliza abóbora em vez de batatas? É prático, fácil e saudável. E a família vai amar!

Nhoque de abóbora (Foto: Divulgação)

Nhoque de abóbora com pesto de rúcula e queijo de cabra

Ingredientes

● 750g de abóbora
● 2 colheres de sopa de manteiga
● 175g de farinha
● Gema de ovo
● 1 receita de pesto de rúcula e queijo de cabra, manteiga derretida e lascas de queijo parmesão (veja abaixo)
● Para servir, sal e pimenta preta moída na hora

Modo de preparo

Descasque a abóbora e corte em pedaços. Leve ao forno durante 30 minutos a 200 °C. Utilize o moedor de alimentos KitchenAid, acoplado na Stand Mixer na velocidade 4, para passar a abóbora já cozida. Em seguida coloque em uma panela com manteiga e cozinhe em fogo alto até a abóbora secar. Volte a massa para o bowl da batedeira e adicione a farinha e a gema de ovo. Tempere a gosto e misture utilizando a pá plana na velocidade 2 até obter uma massa homogênea. Leve à geladeira durante a noite.

No dia seguinte, coloque a massa em uma superfície bem polvilhada com farinha e estenda em formato de salsichas longas, com cerca 1,5 cm de diâmetro. Corte em pedaços de 2 cm e pressione o nhoque ligeiramente com o garfo para criar o padrão característico.

Em uma panela grande com água e sal, espere levantar fervura e adicione o nhoque. Aguarde o cozimento e em seguida escorra bem. Misture-os com a manteiga derretida e, incorpore o pesto. Sirva com lascas de parmesão.

Molho pesto

• 1 ½ xícara de folhas de manjericão fresco
• 1 dente de alho amassado
• 200 ml de azeite extra virgem
• 3 colheres de sopa de nozes ou castanha do Pará
• ½ xícara de queijo parmesão

Rendimento: 4 porções
Preparação: 45 minutos
Cozimento: 10 minutos

(Receita gentilmente oferecida pela KitchenAid)

 

 

 

 

 

Art déco reina em morada cosmopolita

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Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

Situado em uma área nobre da capital britânica, bem próximo ao Hyde Park, esse apartamento teve seu interior projetado pelo designer Daniel Kostiuc, do estúdio Intarya. O foco do projeto foi obter uma personalidade contemporânea, mas sem abrir mão do charme de tempos passados. Jovens e cosmopolitas, os proprietários queriam um décor de impacto e que homenageasse o design do século 20 pelo qual são apaixonados.

Para atendê-los, Kostiuc investiu em mobiliário, objetos e tecidos que remetem aos anos 1920-1950, especialmente ao estilo art déco. A essas peças, quase todas fornecidas pela Intarya Bespoke, foram combinados elementos atuais que adicionam leveza e descontração aos ambientes, caso do guarda-corpo de vidro.

Pelos espaços há certa aura teatral resultado das paredes revestidas com cores intensas, estampas geométricas e texturas sofisticadas. Chama a atenção, logo no hall de entrada, o contraste do azul petróleo com o aparador dourado, criando um cenário harmônico para a tela de Jackson Pollock instalada na parede.

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Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

Acessando o living, onde predomina uma paleta neutra com toques de ouro e bronze, os olhos se voltam para o lustre com trombetas fornecido pela portuguesa Delightfull, que ressalta a altura do pé-direito duplo. Outro elemento de destaque é a clássica lareira (Chesneys) adornada com pratos de porcelana coloridos (Willer). Integrada a esse espaço está a sala de jantar que recebeu mesa elíptica de Julian Chicester e cadeiras estofadas com formas curvas e pés de bronze polido.

O mezanino com vista para o living abriga um escritório com escrivaninha inspirada no design dos anos 1950, estante em marcenaria, cadeira revestida com estampa de Robert Allen e seda nas paredes. 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

Uma atmosfera suave predomina na área íntima do dúplex. Para criá-la, o designer optou, na suíte principal, pela combinação de azuis pálidos e prata, além de um escultural lustre de Murano e móveis vintage com curvas elegantes. No acesso à escada um abajur recebeu cúpula com o mesmo tecido (Fromental) que veste as paredes do closet.

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Os outros dois quartos mantém um visual coerente com a proposta retro chic do apartamento. O décor de um deles consiste em uma leitura mais masculina do quarto principal, com tons mais escuros. Já o segundo, de hóspedes, é mais jovial e audacioso. Para ele, o designer apostou em uma linguagem mais gráfica, com uma série de telas com bolas pretas e brancas na cabeceira e detalhes em amarelo.

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

Projeto Intraya (Foto: Divulgação)

 

 

Herchcovitch cria coleção de tapetes

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Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

Tão apaixonado por decoração como é pela moda, Alexandre Herchcovitch há tempos coloca sua assinatura em objetos para a casa. A partir deste mês, ele amplia essa vertente com os tapetes desenvolvidos em parceria com a Tabriz Collection. Nas cinco padronagens da coleção, o estilista reuniu referências à arte, ao cotidiano e a clássicos do seu universo, como a mítica imagem da caveira, que aparece esculpida em três versões. “Quis fazer uma linha maior, com itens para pessoas com perfis e idades diferentes”, conta Herchcovitch, que enxerga a casa como extensão do proprietário. “Diz muito sobre quem é você”, afirma.

O ponto alto é o Illusion, que exibe três designs quando visto em ângulos distintos, graças ao efeito óptico obtido pelo desenho geométrico em cinza, preto e vermelho, aliado ao volume em 3D. “Dá uma ideia de prisma”, observa. Na mesma sintonia, o traçado de um piso antigo de parquets ganha fôlego com a perspectiva em profundidade, combinando diversos tons de verde militar e azuis na linha Trompe L’Oeil. A coleção, feita de náilon Antron antialérgico, antiestático e antichamas, se completa com o modelo inspirado no clássico capitonê, em baixo relevo metálico. A exceção é a série de brasões medievais estampados digitalmente sobre camurça sintética.

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

“Sempre tive o desejo de desenvolver produtos com um estilista, porque acredito no vínculo entre moda e decoração”, diz Navid Rasolifard, diretor da Tabriz Collection. O iraniano conta que, desde cedo, aprendeu a ver o tapete como o vestuário da casa. Com preços a partir de R$ 690 o m², a linha criada a quatro mãos será vendida, sob medida, nas lojas dos dois parceiros, em São Paulo, e ainda na Artefacto da capital paulista e de Curitiba.

Estilista que mais negocia licenciamentos no Brasil – o primeiro contrato, de roupa de cama, foi há 13 anos –, Herchcovitch não delega a criação das peças sob a chancela da marca Herchcovitch; Alexandre. “Adoro fazer coisas diferentes”, reforça. E também costuma comprar, ele mesmo, alguns dos itens que saem da sua prancheta. “Tenho várias canecas com estampa de caveira, além de três conjuntos de porcelana, e constantemente estou renovando o estoque de perfume de ambiente”, diz. Empolgado com a nova linha de tapetes, ainda não conseguiu se decidir sobre qual deles vai compor o décor do seu apartamento, enquanto já se dedica ao desdobramento da colaboração coma Tabriz, que chegará ao mercado no ano que vem.

* Matéria publicada em Casa Vogue #350 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

 

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

 

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

 

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

 

Tapetes Alexandre Herchcovitch (Foto: Marcio Del Nero)

 

 

 


Arte, mesa e convívio no Rio de Janeiro

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Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

No bairro de Santa Teresa, Zemog conseguiu realizar o sonho de unir Rio de Janeiro e Minas Gerais. É lá que ele atualmente mora e trabalha – ateliê e casa a uma distância de dez minutos um do outro. “Aqui, para mim, é o ambiente ideal, porque estou na montanha, mas posso ver o mar”, diz o artista plástico, apontando a paisagem da Baía de Guanabara, vista da varanda. José Maurício Perdigão Gomes nasceu em São Domingos da Prata, cidadezinha localizada a 150 km de Belo Horizonte – “a única que ainda tem um trem diário de passageiros que vai para a capital”. No microcosmo do bairro carioca, o artista reencontrou o ritmo da província.

Situado no alto da montanha, o bairro se destaca do burburinho frenético da cidade, respirando um ar de vizinhança tranquila. Ao mesmo tempo, está próximo do centro histórico do Rio: “Adoro caminhar no Centro. Eu vivo o Rio antigo, o Rio quatrocentão”, conta Zemog. Aos 17 anos, ele deixou a paz de São Domingos e foi para BH fazer faculdade de desenho industrial. De lá, foi para Nova York, onde morou por cinco anos. Ali, ampliou o contato com o mundo das artes plásticas. Era o início do anos 1980. “Havia uma cena artística poderosa, com Andy Warhol, Basquiat, Keith Haring... Nova York me ensinou a ser mais ativo e independente.” Só depois disso é que se aboletou em Santa Teresa, onde mora desde 1998, ao lado da mulher Rita Dias, designer de objetos de decoração – e com quem divide também o ateliê.

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

Zemog é afável, tem gestos brandos, voz mansa. Com calma, explica como se fazem os nós de marinheiro que dão volume aos objetos da série Organismos – imensas tiras de tampinhas de refrigerantes e de cervejas. Diz guardar a lembrança dos ofícios manuais que observava em São Domingos. “Minha cidade tinha sapateiro, ferreiro, celeiro... Às vezes, eu passava a tarde vendo o sapateiro trabalhar segurando as tachinhas com a boca para deixar as mãos livres. Minhas ferramentas de trabalho também são muito rudimentares.” Há cerca de dez anos, o artista começou a catar tampinhas de garrafas, sem ainda saber direito o que fazer com elas. Aos poucos, foram virando quadros e esculturas. Aponta para uma delas, feita com tampinhas revestidas de alumínio dourado, e comenta brincando: “Sendo mineiro, uma da série tinha de ser dourada, com um quê barroco...”. Muito do que está lá parte da mesma premissa – Zemog coleta coisas que estão no mundo, como filipetas de jogo do bicho, palitos de fósforo riscados e antigos retratos de passageiros do Zeppelin, e faz delas uma outra coisa. Seus trabalhos mais recentes são montagens com pinturas alheias que ele foi catando por aí, em suas andanças. A série traz o sugestivo nome de Tudo já foi feito.

O ateliê não é apenas destinado ao trabalho. Zemog e Rita usam o espaço também para receber visitas. Com uma surpresa estética em cada canto, e o calor histórico de sua arquitetura de época (anos 1930), a casa parece perfeita para isso. “Eu adoro conhecer as pessoas e observar a força que o meu trabalho exerce sobre elas.” Na sala, um piano de cauda e um violão sugerem bons encontros, que muitas vezes são embalados pelas habilidades culinárias do próprio Zemog: “Tenho um prazer manual com a cozinha. Como vim do interior, sempre vivi perto dela. A cozinha é primordial: viva a mesa e o convívio!”

* Matéria publicada em Casa Vogue #350 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Ateliê Zemog (Foto: Filippo Bamberghi)

 

 

 

Décor do dia: quarto vintage e cinza

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Paredes cinza, normalmente relacionadas à ambientes contemporâneos, podem ser conjugadas à estética vintage, como feito no quarto acima. A cama de metal negro ganha charme atual ao ser combinada com os profundos tons de cinza da parede e dos travesseiros. Ao lado, uma mala antiga faz as vezes de criado-mudo, enquanto um banco de fibra natural descansa aos pés do leito. Em contrapartida, roupas de cama e um tapete, todos com detalhes artesanais, acrescentam humanidade ao espaço.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Para ficar incógnito na Cidade Luz

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Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

Marais é um dos bairros parisienses mais queridos por moradores e visitantes. Lá há de tudo um pouco do melhor que Paris oferece: opções culturais, livrarias, ótimos restaurantes e cafés, e um circuito de lojas bacanas. A região também é conhecida por abrigar diversas mansões, também denominadas na França como hôtels particuliers, construídas nos séculos 17 e 18. Entre elas, o Hotel Dupond-Smith é o mais novo refúgio de charme da categoria 5 estrelas.

Instalado no coração do bairro, a hospedagem promete um luxo raro nos dias de hoje: o anonimato. Por isso, os 8 quartos oferecidos na construção se inspiram em pseudônimos e apelidos de personagens famosos, assim como em nomes genéricos dados a pessoas desconhecidas. Sabe o “Fulano de Tal” que usamos em português? Pois a versão em inglês dessa denominação, John Doe, serve de título a uma das suítes criadas pelas arquitetas Anne Peyroux e Emmanuèle Thisy.

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

Para transmitir na decoração o conceito de pessoa não identificada, as profissionais usaram nas paredes revestimentos com efeitos pixelados e um tecido escuro com estampa renascentista que só fica bem delineada quando observada de perto. “Referências visuais de elegância ímpar, mas que remetem a algo enigmático”, dizem os proprietários. Os outros quartos seguem as referências dos apelidos e pseudônimos que receberam. Assim, a suíte Mojo Risin - nome que é anagrama de Jim Morrison, o famoso líder da banda The Doors – tem revestimento cerâmico que reproduz os veios do mármore e se assemelha a uma partitura musical, papéis de parede com estampas psicodélicas e luminárias com toque retrô. Uma mistura de clássico com rock’n roll. Há também títulos de personagens criados pelo escritor francês Prosper Mérimée para si próprio: Joseph L’Estrange, um tradutor; e Clara Gazul, uma dramaturga espanhola.

Em todos os cômodos, desfilam peças de design escolhidas a dedo pelas arquitetas: poltronas assinadas por Philippe Starck e Jaime Hayon, luminárias de Verner Panton e Luca Nichetto, mesas de cabeceira de Paola Navone e papéis de parede de Jean Paul Gaultier, entre outras. As ambientações exclusivas e luxuosas primam pelo conforto e elegância, e ainda revelam algumas surpresas, como a varanda do Joseph L’Estrange, que fica bem acima das coberturas dos outros prédios; e o look acolhedor da suíte Clara Gazul, localizada no sótão. Para garantir ainda mais a privacidade dos hóspedes, o hotel praticamente não tem espaços de uso comum. E o serviço de quarto está sempre disponível, assim, ninguém precisa se submeter a horários padronizados.

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

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Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

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Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

Hotel Dpont Smith (Foto: Christophe Bielsa/ Divulgação)

 

 

Equitação da nobreza de volta à vida

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)

Próximo às muralhas medievais de Estrasburgo, na França, ficam os prédios da antiga Academia Equestre. O majestoso conjunto de edifícios, construído em 1621, servia inicialmente como escola para jovens de alta linhagem. Hoje, foi transformado no Les Haras Brasserie e Hotel, um charmoso estabelecimento que atrai tanto pela arquitetura quando pelas delícias.

Agrupadas ao redor de uma das árvores mais antigas da cidade, as construções foram restauradas pelo escritório Denu & Paradon. Já os interiores têm design da dupla Patrick Jouin and Sanjit Manku.

Referências sutis ao universo equestre trouxeram charme aos interiores. A começar pela paleta de materiais: madeira, couro e metal escurecido ou escovado. Os itens organizam-se em um design simples, que contrasta com as fachadas majestosas do prédio tombado.

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)

Onde antes funcionava o estábulo foi criada a brasserie, com 800 m². Os designers de interiores deixaram à mostra as vigas do teto e reusaram o piso original. Uma escada de madeira e aço em espiral cria um ponto de destaque entre os dois andares e ressalta o pé-direito de 13,5 m.

No térreo, a criação de um lobby e bar - com banquetas inspiradas em selas de cavalo - permite que o visitante sinta aconchego apesar da grande escala do local. O andar superior ganhou uma grande tenda circular, feita de couro e tecido, que também traz acolhimento. A arquitetura cuidadosa combina com a cozinha, orquestrada pelo chef Marc Haeberlin, ganhador de três estrelas do Guia Michelin com o seu restaurante L'Auberge de L'ill.

Quem caminha alguns metros até o hotel é saudade por um painel do artista gráfico Philippe David. A peça já revela o diálogo entre novo e antigo presente nos quartos. Ali, as vigas à mostra contrastam com a modernidade da madeira polida do piso, o couro cuidadosamente esticado nas cabeceiras da cama e as escrivaninhas de linhas curvas.

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

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Restaurante e hotel Les Haras (Foto: Hélène Hilaire/Divulgação)


 

 

Amilcar de Castro visto por poucos

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Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

O reconhecimento internacional não impediu que uma parcela de pinturas e esculturas preciosas de Amilcar de Castro permanecesse pouco conhecida pelo público. Trabalhos desenvolvidos entre as décadas de 1970 e 1980 são agora tema de individual na Galeria Marília Razuk, em São Paulo. A mostra pode ser conferida a partir de sexta-feira (31/10).

O curador e filho Rodrigo de Castro reuniu 25 obras, orientado "pela pouca visibilidade artística que tiveram na trajetória do artista", como afirmou. A seleção inclui pinturas sobre madeira, tela ou papel, além das tradicionais esculturas em aço corten.

Um dos destaques é o conjunto de pinturas em preto e branco sobre madeira laminada. Amilcar aplicava a tinta acrílica com vassoura ou trincha na superfície, em gestos contínuos e espontâneos.

Entre as esculturas estarão presentes itens das séries Corte - blocos geométricos feitos com chapas espessas. As esculturas apresentam, além dos talhos, o deslocamento de parte da obra no espaço, resultando em várias possibilidades de composição.

Amilcar de Castro
Data: de 31 de outubro de 2014 a 30 de janeiro de 2015
Local: Galeria Marília Razuk (sala 1)
Endereço: rua Jerônimo da Veiga, 131, Itaim Bibi, São Paulo, SP
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 19h; sábado, das 12h às 17h

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

Exposição individual Amilcar de Castro (Foto: Divulgação)

 

São Paulo pintada

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A mobilidade urbana de São Paulo pede mudanças. As ciclovias implementadas pelo prefeito Fernando Haddad tem causado indignação e críticas por parte dos moradores da cidade, apesar de 80% dos paulistanos se dizerem favoráveis (pesquisa Datafolha de setembro).

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Fábio Arantes/Secom)

As maiores reclamações ocorrem pela maneira como foram implementadas, no improviso, sem questionar a circulação de idosos e cadeirantes, a carga e descarga de mercadorias, a retirada de vagas de estacionamento ou as falhas na “pintura” da cidade, como buracos, obstáculos e paradas de onibus.

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

 

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Em Nova York, a secretária dos transportes, Janette Sadik-Khan, foi responsável por implementar 450 km de ciclovias em 5 anos – quase o mesmo número almejado por Haddad em São Paulo, que anuncia 400 km para seu mandato. Odiada pelos taxistas e amada pelos ciclistas e pedestres, Janette conseguiu provar em números que a aceitação da ciclovia é benéfica a todos.

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Reprodução)


Sadik-Khan é famosa por trabalhar com testes, primeiro utiliza meios mais baratos e improvisados para, depois, com análise extensiva dos resultados, optar por soluções permanentes.

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Reprodução)

Há sete anos, quando foram implementadas, o impacto das ciclovias foi similar ao de São Paulo, com saraivada de críticas e questionamentos. A secretária de transportes foi para as ruas verificar com os usuários onde e o que deveria ser melhorado. No decorrer desses sete anos, pautou-se pelos comentários dos usuários sobre cada trecho e, à medida que as críticas passavam a ser positivas, finalizava instalações com melhores acabamentos.

Já em São Paulo, o diálogo não foi o foco inicial: “Se fôssemos nos reunir e discutir com cada localidade, demoraríamos mais 30 anos para implementar as ciclovias e nesses 30 anos ficaríamos sofrendo pela falta de ação”, disse o diretor da CET, Tadeu Leite Duarte. “Tem que ser feito. Caso seja possível alguma adaptação, que se faça, mas, do contrário, vale o bem coletivo”, afirma Alexandre Delijaicov, arquiteto especialista em mobilidade, professor do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP).

Concordo com ambos, São Paulo precisava urgentemente de ciclovias. Entretanto, assim como em Nova York, é necessário o aperfeiçoamento e o cuidado de verificar cada trecho levando em consideração a experiência dos usuários. Como sempre, iniciamos transformações com bastante improviso, ao menos ele nos levará a resultados concretos.

Artur Casas: ciclofaixa (Foto: Reprodução)

Se a prefeitura já deu o primeiro passo, ainda que com graves erros de planejamento, fica a indagação: como nós, cidadãos e morades dessa cidade, podemos ajudar a mudar de modo permanente as feições de nossa cidade, sem maquiagem?

 

Mural de vidro traz luxo a torre em Miami

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Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )

Na cidade mais conhecida da Flórida, a sofisticação criada para milionários brasileiros e de outros países latino-americanos ainda não encontrou limites. Um exemplo disso é o edifício de apartamentos The Edge on Brickell, que será lançado em dezembro. Com unidades custando entre US$ 650 mil e US$ 4 milhões, a construção ostentará o painel de vidro com luz própria mais alto do mundo.

Criado pelo artista Jan Hendrix, o mural de vidro de 182,8 m envolve boa parte dos 58 andares do prédio. Um painel menor, com 43 m de altura, envolve a base do arranha-céu. O holandês ainda está desenhando as duas obras, que devem trazer padrões lembrando nervuras de folhas e inspirados em suas obras.

Os arquitetos mexicanos Rafael Aragonés e Daniel Orozco, do escritório Aragonés Architecture, desenvolveram o projeto do edifício. A torre de 192 m de altura terá 130 apartamentos. As unidades medem de 122 m² a 422 m², caso das duas coberturas dúplex. Janelas do piso ao teto e varandas amplas oferecem vistas para o Rio Miami, a Baía de Biscayne e o horizonte da cidade.

Localizada no bairro de Brickell, a torre ficará próxima aos centros de arte e entretenimento, além de bares e restaurantes badalados. Quem quiser ficar em casa poderá aproveitar o condomínio, que terá píer privativo para iates e piscina com vista panorâmica no 14º andar, sauna, sala de massagem e um restaurante exclusivo no térreo. Acesso por biometria e vigilância 24 horas prometem tranquilidade e segurança.

A empresa Cervera Real Estate começará a comercializar as unidades em dezembro. A construção do prédio deve iniciar no início de 2015 e ser concluída em meados de 2017.

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

Torre de apartamentos em Miami (Foto: Danilo Navarrete e José Garcia )


 

 


Reforma recupera o espírito de Detroit

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Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

Um pai solteiro, de gosto eclético e colecionador de arte e objetos industriais de décadas passadas. Esse é o perfil do cliente que contratou o escritório de design Mcintosh Poris para atualizar uma casa tradicional, localizada na área de Birmingham, região metropolitana de Detroit, Michigan. “A mãe do cliente receava que seu neto pudesse se machucar com a predileção de seu filho por esses objetos mais pesados”, disse o arquiteto Michael Poris. “Precisávamos achar uma maneira de suavizar esse aspecto”, continuou ele. 

Foi então que o especialista em equilibrar o novo com o antigo decidiu incorporar ao projeto designers industriais com talentos especiais para reapropriação de objetos. Com essa equipe reforçada, sem dúvida o resultado final seria bem original.

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

Sem esquecer o essencial conforto que um living requer, o time usou sofás e cadeiras em tons de cinza, ambos da coleção clássica e moderna da Harris Collection (Della Robia). Através das peças, fez-se um jogo com o esquema cromático de arquitetura da sala: paredes claras e esquadrias e frisos escuros. Um aparador Credenza vermelho, da CB2, proporciona o contraste de cor e combina com as duas gravuras do artista ingles John Pearson na parede. Entretanto, é a mesa de centro que dá o toque de criatividade que o projeto deseja expressar. Feita sob medida pelo designer local Rob Laskey a partir de velhos caixotes de embalagem de arte, a peça tira partido do descartado para criar algo novo e funcional. 

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Essa aproximação engenhosa entre as peças é uma constante por toda a casa. Já no foyer, colocou-se duas cadeiras e uma mesinha de centro do designer Seth Keller, de madeira reaproveitada e formas amplas e convidativas. Na parede, uma tapeçaria texturizada, outra criação de John Pearson, um dos artistas colecionados pelo cliente.

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

Na sala de jantar há outras peças de Seth Keller. Entre elas, os bancos e o buffet. Já a mesa de jantar é criação do Rick Gage Design Studio, e usa madeira do piso de uma antiga fábrica de Detroit. Para iluminar o ambiente, lâmpadas foram instaladas na estrutura de um antigo sino decorativo de Natal dos anos 1950, ideia também de Rick Gage e Marisa Gaggino, e fabricado pela Heritage Co. II Architectural Artifacts.

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Para a cozinha, pitadas de modernidade garantem o charme do ambiente tradicional. Os armários ganharam acabamentos em cinza-esverdeado, e o espaço, uma abertura prática para a sala de almoço. Esta, por sua vez, leva uma mesa personalizada com tampo de alumínio industrial de aviação e bancos de madeira e assentos giratórios vintage, tradicionais em fábricas do século passado, tudo da Heritage Co. II Architectural Artifacts.

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

No projeto, uma nova escada foi construída para dar acesso ao segundo andar. A partir daí, resolveu-se tirar proveito da escada existente e transformá-la em uma biblioteca que pudesse abrigar a grande coleção de livros do cliente, outra de suas paixões. Para isso, substituiu-se o patamar por um piso de vidro reforçado, integrando a pequena área com luz e transparência.

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A mistura de soluções criativas desse projeto, tanto de espaço como de materiais, reflete bem o caráter atual que a cidade de Detroit esta passando, com artistas, designers e artesãos retomando, após um período difícil, o espírito empreendedor e criativo que fez da cidade um grande centro manufatureiro, antes mesmo do advento da indústria automobilística. "Com toda essa mistura de relíquias industriais, materiais recuperados, clássicos do século passado, arte contemporânea e o mobiliário desses artistas e designers locais, essa casa é puro Detroit!", conta o arquiteto.

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

Reforma de Detroit (Foto: Brett Mountain / divulgação)

 

 

Rio inspira móveis para área externa

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O Rio de Janeiro é sinônimo de praia, sol e calor. A alma carioca pede encontros à beira da piscina, na varanda e no jardim. Para curtir ainda mais esses momentos, arquitetos, decoradores e paisagistas indicam móveis e acessórios surpreendentes e descontraídos para áreas externas. Confira abaixo!

Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio)

Ivan Rezende, arquiteto
“Nós, cariocas, somos do sol, da rua, dos espaços abertos.O convívio é fundamental para nossa vida cotidiana, mas esses encontros não são predeterminados – são frutos do acaso e da surpresa. Algumas peças integram com perfeição esse cenário, onde a surpresa e o inusitado são bem-vindos. É o caso da luminária Solar, que, além de iluminar e servir de mesa, tem um incrível aspecto lúdico.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: Kitty Paranaguá)

Joy Garrido, arquiteta
“O ventilador é uma peça típica de países tropicais e marca presença em muitas casas do Rio. Mas, além de sua função primordial – trazer uma brisa gostosa para os ambientes e até para a varanda, nos dias mais quentes –, o ventilador de teto pode servir como um item de décor. É o caso desse modelo com pás de palha: tem uma sofisticação despretensiosa que combina com férias e dolce far niente.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: divulgação)

Paloma Yamagata, arquiteta, e Bruno Rangel, designer de interiores (Yamagata Arquitetura)
“Áreas externas têm a ver com liberdade e diversão, então uma boa pedida é o balanço Arupemba, que, sendo uma peça lúdica, é também um assento que foge ao lugar-comum das tradicionais poltronas e chaises.O desenho tem algo de floral e remete a um cocar, o que dá um toque de brasilidade à decoração. Esse item traz, ainda, elementos do nosso artesanato, como o revestimento de corda enrolado sobre a estrutura.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: Kitty Paranaguá)

Carolina Escada e Patrícia Landau, arquitetas
“A poltrona Tropicalia tem um estilo informal e divertido que casa como carioca: nós adoramos um programa ao ar livre! Os fios de plástico coloridos e trançados se assemelham aos das cadeiras feitas por artesãos brasileiros. Com base de aço inox, é ideal para áreas externas, inclusive em dia de chuva. É muito leve e versátil, e pode ser levada da varanda para a piscina ou para o jardim.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: Denis Machado)

Erick Figueira de Mello, arquiteto
“Móveis para exteriores devem dialogar com a natureza, marcando sua presença sem interferir no ambiente. A chaise de Karim Rashid reflete essa preocupação, pois é uma peça essencialmente leve e fluida, capaz de se inserir no entorno de forma harmônica. Ela remete ao mobiliário feito de fibras naturais, tradicionalmente usado em varandas e jardins, mas incorpora tecnologia, com sua estrutura de malha de ferro tratada com nanocerâmica.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: divulgação)

Bia Seiler, arquiteta
“O chuveirão é uma deliciosa opção para se refrescar depois da sauna ou de um banho de sol. Este modelo, em especial, é bastante prático, já que dispensa a existência de um apoio lateral (parede ou muro, por exemplo). Assim, pode ser instalado próximo à piscina, no campo ou numa varanda. Basta ligá-lo a um cano de água embutido no chão – a alimentação é feita com água fria. Como tem acabamento de aço inox, resiste bem às intempéries.”
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Gente expert (Foto: divulgação)
Gente expert (Foto: Andre Marques)

Claudio Pedalino e Suzi Barreto, paisagistas (Landscape Jardins)
“O carioca é informal, gosta de estar com os amigos no jardim, na rua, por isso é muito importante ter um mobiliário prático, sem frescuras. Em sintonia com esse espírito, o banco Atibaia é uma escolha acertada: suas linhas surpreendentemente suaves trazem um frescor pouco visto em móveis para exterior. Seu design, inspirado na própria natureza, é poético, e tem a cara do Rio de Janeiro. Já o acabamento da madeira revela mais uma vez o minucioso trabalho de Paulo Alves.”

* Matéria publicada em Casa Vogue #350 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

 

Décor do dia: mesa antiga e colorida

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Apesar de carregarem em suas linhas orgânicas uma estética clássica, os móveis escandinavos podem facilmente assumir um clima mais divertido sem perder a elegância. É o caso da sala de jantar acima, onde cada uma das cadeiras dinamarquesas foi estofada com uma das cores do espectro cromático. O arroubo de ousadia injeta vida e contemporaneidade na medida certa. Apesar da invasão technicolor, o clima leve das paredes brancas e do piso de madeira prevalece.

Dúvidas de decoração? Sig Bergamin responde os leitores semanalmente. Mande a sua pergunta!

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Explosão de cores para o fim de semana

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Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

Já pensaram em usar sementes de urucum para preparar um arranjo lindo para o centro da mesa?

Nós do Vamos Receber mostraremos hoje a vocês o arranjo fantástico que preparamos com a ajuda do amigo querido e florista incrível, Marcio Leme, da Milplantas, com uma mistura maravilhosa de sementes de urucum, cores e flores. Tudo para harmonizar perfeitamente com o padrão da belíssima louça Vista Alegre Samatra, inspirada numa louça da Companhia das Índias do século 18.

O arranjo foi preparado com espuma floral e montado sobre um cachepot de prata incrível by Matisse. Foram usadas, além das sementes de urucum, tulipas, orquídeas e mini orquídeas variadas, dedo de anjo e anêmonas.

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Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

Adoramos incluir algo de inusitado nos nossos arranjos – como as sementes de urucum da nossa mesa de hoje. Além disso, procuramos usar na decoração das nossas mesas elementos e cores que ressaltem ainda mais o padrão da louça. Além do arranjo, o sousplat de louça Vista Alegre em laranja também contribui bastante para o efeito desejado.

Finalizando a composição da mesa, taças de cristal transparentes e verdes, talheres, marcadores de lugar e descansos de talher de prata, jogos americanos e guardanapos de linho cru e porta-guardanapos feitos de avencas.

Para o cafezinho, usamos as xícaras do mesmo conjunto Vista Alegre Samatra, dispostas sobre bandeja assinada por um dos nossos designers favoritos, Michael Aram, norte-americano radicado em Nova Délhi, que produz artesanalmente peças incríveis em metal.

Vejam mais fotos desse jantar especial.

Serviço
Louça, sousplat, cachepot de prata, bandeja e xícaras de café: Matisse | Taças de cristal: Tania Buhões | Porta-guardanapos: Couvert | Arranjo floral: Milplantas.

Um beijo!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

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Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

Cores e flores (Foto: Michele Moll / Divulgação)

 

 

Arquitetura brasileira no design lusitano

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Nossabossanova (Foto: divulgação)

Quando os designers Artur Miranda e Jacques Bec voltaram da cidade de São Paulo, levaram na mente e no coração as obras brutalistas dos arquitetos Lucio Costa, Salvador Candia, Paulo Mendes da Rocha e Lina Bo Bardi. Já na cidade portuguesa do Porto, onde fica o estúdio Oitoemponto, pelo qual são responsáveis, acabaram transformando a verdade estrutural das edificações que tanto os deslumbrou em uma linha de móveis que esbanja brasilidade. Assim nasceu a Nossabossanova.

A coleção limitada de mobília couture criada pela dupla franco-portuguesa faz um mix harmônico de uma infinidade de materiais – dentre jacarandá, couro, laca e metal – para traduzir o espírito brasileiro em forma de sofás, mesas laterais, luminárias e espelhos. Além da referência brutalista, o clima tropical e o exotismo do país se mesclaram para originar, em tons de verde, preto e branco, uma luxuriante combinação de padrões geométricos cheia de bossa.

Para completar a homenagem, as peças foram batizadas com nomes de referências e de arquitetos brasileríssimos. Lúcio se tornou uma sofisticada e minimalista mesa lateral feita de aço, carvalho e laca, Salvador virou um armário que combina machetaria, jacarandá, teca africana e couro, e Paulo deu origem a um aparador de linhas retas. Na coleção Nossabossanova ainda surgem nomes como Copacabana, Oscar, Burle e Oswaldo e padronagens típicas como o tradicional calçamento de São Paulo e uma versão desconstruída do calçadão carioca.

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Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

Nossabossanova (Foto: divulgação)

 

 

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