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Frescor para o lar com peças vintage

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Fundada em 2009, a loja À la Garçonne começou como um brechó de roupas, mas o interesse dos clientes pelo mobiliário vintage garimpado pelo empresário Fábio Souza fez com que o empreendimento se expandisse para outros rumos. "Mantive uma parceria com a Micasa durante cinco anos, na qual eu fui curador da linha de móveis antigos deles", conta Fábio à Casa Vogue. "Com o fim do contrato, no início de 2014, resolvi trazer algumas peças de decoração para minha loja. O sucesso foi tão grande que agora nos separamos em dois estabelecimentos diferentes: um para o mobiliário e outro para a moda."

Localizada em uma antiga oficina mecânica na rua Oscar Freire, em São Paulo, a loja junta, do piso ao teto, desde móveis do século 18 até charmosos objetos de decoração encontrados pelo mundo inteiro - incluindo a casa de amigos e parentes. "Sempre gostei do vintage. Além da beleza e do caráter de exclusividade, acho que essa tendência fala muito das necessidades pelas quais o nosso planeta passa nos dias de hoje. A reciclagem é um assunto urgente que precisa ser levado em conta. Reciclar é fundamental", conta o empresário. A consciência ecológica é tanta que, em meio às peças de época, muitas receberam um intervenção ecofriendly feita por ele. "Desenvolvemos um tecido de material 100% reciclado para acolchoar nossos sofás e poltronas".

Expert em achados de época, Fábio reuniu, com exclusividade para Casa Vogue, 9 boas dicas de como apostar no vintage sem mistério. Veja abaixo e inspire-se!

Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Mesmo que a moldura esteja descascada, tais objetos dão charme a qualquer espaço. “A pátina natural causada pelo tempo conta uma história. É como se fosse a ruga do móvel”, explica Fábio. Os espelhos do passado funcionam tanto em grupo quanto sozinhos.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Móveis antigos não precisam necessariamente ser reutilizados com a  função original. Quando adaptados, tornam-se peças exclusivas e inusitadas. “Todo mundo já viu na casa de uma tia ou avó um armário antigo e pesado que ninguém liga mais. Uma boa dica é retirar as portas e transformá-lo em uma biblioteca bacana. Além de ser uma peça superdiferente, ela tem madeira de qualidade que, se reformada, promete durar por décadas”, explica Fábio. Para completar o clima, nada melhor que decorar com acessórios e livros de época.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Um tapete rapé é aquele que já perdeu os pelos de tanto ser utilizado. Renegado pela maioria, ele retorna como elemento transformador na decoração – principalmente em ambientes contemporâneos. “Peças como essas, cheias de história, são capazes de dar uma outra cara para o ambiente. Se algum amigo ou parente for se desfazer de um, não perca a oportunidade! Acho os rapés muito mais chiques que os novos”, se diverte Fábio.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

“Seja em um cômodo atual ou com outras peças vintage, uma mesa de centro de pallet transforma completamente o visual do local.” Rústica e cheia de impacto, o móvel adaptado se torna ainda mais especial se for feito de madeira antiga, manchada e escurecida. E ganha um bônus se tiver respingos de tinta.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Peças antigas de sotaque industrial têm aparência pesada e tornam-se facilmente protagonistas em um ambiente. Se tiverem uma boa história, ainda viram assunto entre os convidados. “Essa luminária tem a condução de energia feita sem cabeamento, mas não tem perigo de dar choque. Comprei de uma francesa que me explicou o funcionamento. Além de linda, ela é uma espécie de inovação tecnológica do passado”, relembra o dono da loja À la Garçonne.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

“Um verdadeiro clássico do mobiliário, o sofá Chesterfield nunca saiu de moda, mas agora voltou com tudo! É uma peça forte que carrega elegância e sofisticação. Mesmo em versões reformadas, o couro desgastado deixa a aparência mais interessante.”
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Algumas garrafas antigas têm formatos e acabamentos que não se encontra mais. Hoje, elas se transformam em vasos decorativos ou recipientes para arranjos de flores.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Feita nos anos 1930, a cadeira francesa de ferro é supermoderna, mas tem aparência vintage. Com o sucesso do estilo industrial na decoração, a peça combina com móveis contemporâneos e de época, seja em versão colorida ou mostrando seu material original.
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Ideias com móveis vintage (Foto: Michell Lott)

Formas que enferrujaram e mancharam com o tempo, ganham vida nova ao serem usadas como bandejas. “Elas podem se tornar um bar na sala de estar ou organizador no banheiro. É legal passar um verniz para que elas não soltem pó ou ferrugem nas coisas. Ficam como novas!”, aconselha Fábio.

 

 


Boa convivência entre novo e tradicional

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Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)

Ser adepto de um estilo moderno de morar não impediu o casal de proprietários de preservar os traços rebuscados dessa casa construída em meados do século 20. Pudera. Cercada por árvores, a morada é uma típica representante do estilo eclético que marcou o bairro dos Jardins, em São Paulo.

A reforma manteve a maior parte dos traços do exterior, mas modificou completamente o térreo, deixando-o mais contemporâneo. A intervenção dos arquitetos do escritório FGMF reorganizou a planta, tornando a circulação mais fluida e os ambientes, simples e aconchegantes.

O trabalho deixou claro o que é arquitetura original e intervenção recente. "A gente não misturou o novo com o antigo", conta Lourenço Gimenes, um dos sócios do FGMF. "As duas construções ocupam o mesmo espaço, mas cada uma fala a linguagem da época em que foi realizada".

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)

A começar pelo novo bloco, revestido de arenito vermelho. O volume retangular contrasta com a fachada original; seu teto serve como terraço para a suíte do casal, localizada no primeiro piso. O interior abriga uma adega – desfrutar de vinhos é um dos prazeres compartilhados pela dupla.

O belo assoalho de demolição de ipê rosa e o painel coberto por folha de freijó dispensaram outros adornos. O que brilha no ambiente são os móveis de design, como as poltronas Eames e a Diz, de Sérgio Rodrigues, além da mesa Tókio, de Silvio Romero para a Dpot. Portas deslizantes de vidro unem o espaço ao deque da área externa. Ali, um fogareiro permite que os encontros com amigos se estendam pelas noites frias, adornados pelo jardim, projeto do paisagista Gil Fialho.

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)

Um bloco retangular revestido de arenito destaca-se no interior. Trata-se da cozinha, fechada aos demais ambientes. A pedra que cobre sua parede externa orienta visualmente a circulação.

"Quem entra na casa consegue perceber como ela funciona quase que imediatamente", conta o arquiteto Lourenço Gimenes. "A circulação fica mais eficiente e simples". Aumentar o corredor da morada permitiu integrar as salas sem que a amplitude trouxesse desconforto.

Uma estante de 6 m de extensão cobre a parede do corredor e da sala de jantar. Alguns nichos, com vidro no fundo, permitem observar o jardim. A peça acolhe as lembranças de viagem da moradora. Presente e memória convivendo juntos, afinal de contas, são a alma dessa casa.

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

Reforma em casa antiga (Foto: Rafaela Netto/Divulgação)


 

 

Décor do dia: home theater masculino

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Décor do dia (Foto: Elson Yabiku / divulgação)

Reproduzir uma sala de cinema em casa pede que a versão particular da telona venha acompanhada de muito conforto e, por que não, muito estilo. Foi exatamente isso que o arquiteto Marcio Merguizo fez no espaço acima, supermasculino, criado para a 1ª Open House Sorocaba, que vai até o dia 15 de dezembro. O ambiente lança mão de tons escuros e materiais luxuosos como o couro e a madeira, que cobre o espaço do piso ao teto. A predominância de linhas retas é confrontada pela estética retrô do sofá capitonê, do tapete geométrico e do lustre de cristal ao fundo, todos responsáveis por adicionar aconchego ao espaço. Para completar o clima, foi instalado um sistema de luz indireta.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Cowboy do asfalto no coração de NY

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Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

Reduto de artistas, músicos e hipsters, Williamsburg é um bairro alternativo na região do Brooklin, em Nova York. Lá, as ruas calmas e prédios baixos lembram mais um país da Europa do que a agitada metrópole americana. E as boutiques, restaurantes, feirinha gastronômica e mercado de pulgas agradam igualmente a visitantes e moradores. Com o intuito de oferecer uma hospedagem que refletisse o jeito de viver local, Lyon Porter, diretor de vendas de uma imobiliária, reformou uma townhouse no bairro para transformá-la numa pousada Bread & Breakfast com ambientes compartilhados.

LEIA TAMBÉM: Os (quase) famosos de Brooklyn Heights

O nome do lugar, Urban Cowboy, revela o tema da decoração: “Uma mistura de Williamsburg com toques industriais, arquitetura Adirondack e estilo vaqueiro”, diz Lyon, que vê a pousada como a realização de um sonho. É que assim que comprou a casa, Lyon pensava em convertê-la em dois apartamentos, um em cada andar da construção de dois pisos, para depois alugá-los. Mas, uma visita a uma comunidade de surfistas e artistas na Nicaraguá, a Maderas Village, fez com que ele mudasse de ideia. “A energia de Maderas me levou a optar por um caminho mais comunitário. Estão nos faltando experiências mais hospitaleiras, como a de ficar na casa de alguém, e dividir ambientes com outras pessoas”, fala o proprietário. Por isso, na pousada é possível se hospedar em um dos quatro quartos da casa - ou no apartamento na edícula do quintal – e aproveitar a sala, a cozinha e o quintal, que são de uso compartilhado.

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

O café da manhã é enviado diariamente por fornecedores do bairro, e o hóspede pode escolher entre algumas opções: de algo mais calórico como um croissant de chocolate e amêndoas, a um saudável suco verde orgânico. A decoração surpreende ao unir os itens de uma típica casa campestre, como tijolos à vista, piso de tábuas rústicas de pínus e vigas de madeira; a elementos de lofts modernos, a exemplo das instalações elétricas à mostra, cadeiras e banquetas metálicas e tijolos pintados de branco.

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O apartamento da edícula parece uma cabana de lenhador, com madeira presente em todos os revestimentos e também nos móveis. Nesse ambiente, outras atrações são a banheira de estilo vitoriano, e a estufa antiga, garimpada pelo proprietário.

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

Pousada Cowboy do asfalto  (Foto: Divulgação)

 

 

Luxo contemporâneo das alturas de Londres

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Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

A região de Wapping Lane, localizada no coração de Londres, é conhecida por ser sinônimo de criatividade e inovação. Quando o estúdio Amos & Amos foi contratado para reformar uma cobertura localizada ali, só havia uma coisa a ser feita: construir interiores que fizessem jus ao conjunto de vistas espetaculares que cercavam a propriedade.

Para criar essa conexão com a locação, abraçaram uma estética luxuosa inspirada no design cinquentista, mas que fugisse do lugar comum. "O nosso luxo contemporâneo é uma mistura de detalhes imaculados e design sob medida, tudo feito com uma paleta de materiais que evoca um sentimento metropolitano forte e com a cara de Londres", contam Jaki e Darril Amos. Nada mais natural, então, que escolher peças do mobiliário assinadas por designers britanicos da atualidade, como Dare Studio, Bethan Gray, Tom Dixon e Eleanor Pritchard.

A planta do apartamento foi inteiramente recriada em prol de espaços integrados, mas bem definidos. Para começar, a suíte máster ganhou ares de hotel boutique. Com paredes estrategicamente posicionadas, possui um closet que fica atrás da cama e um banheiro aberto no qual uma banheira de resina minimalista é presenteada com a paisagem do icônico complexo de edifícios Canary Wharf. Os outros quartos, igualmente requintados, ganharam acesso a um terraço particular.

Já a enorme área comum da casa ganhou uma cozinha semiprofissional com bancadas de basaltina e armários de laca revestidos de carvalho – isso sem falar nos acessórios dignos de um chef. Ali, uma bancada de madeira oferece um espaço casual. Ao lado, a sala de jantar exibe belos pendentes de cobre e cadeiras escandinavas de Hans Wegner.

Passando por uma escultural escada em espiral – que dá acesso ao terraço com visão 360° da capital britânica –, fica a sala de estar, dividida em três partes. A primeira, um home office, fica de frente para uma janela piso-teto que se abre para o edifício The Shard e para a Tower Bridge. Ao lado, uma pequena sala de leitura e de música se forma ao redor de um console para LP feito sobre medida. Finalmente, o espaço principal inclui um sofá em L e poltronas que se agrupam em volta de um aparador de linhas retas que esconde um bar. Não importa o número de convidados, o bem-estar está garantido.

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

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Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

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Penthouse Wapping Lane Londres (Foto: divulgação)

 

 

Um evento para celebrar o design

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Feira Made (Foto: Divulgação)

Quando se trata de bom design, não importa se ele traz assinaturas consagradas ou se provém de novos profissionais. É para reunir essas obras que acontece, de 5 a 9 de novembro, no Jockey Club de São Paulo, a segunda edição da feira Made - Mercado, Arte e Design.

O evento, que tem curadoria de Waldick Jatobá, realização W/Design e direção geral de produção de Katia Avillez, reúne criações recentes – algumas inéditas – divididas em 15 galerias e 28 coletivos. "A quantidade de expositores no espaço para coletivos quase duplicou em relação ao ano passado, sendo que 12 deles são de fora de São Paulo. É muito importante dar força para que os jovens designers consigam sair do anonimato e, eventualmente, vender suas peças.", conta Jatobá à Casa Vogue. "E acho bonito ver que eles estão investindo em materiais novos e dando usos inusitados a ideias simples. Temos uma diversidade de linguagens e diálogos vindos de um pessoal bastante livre, mas muito comprometido ao mesmo tempo. Todo mundo investiu em peças novas. Vai ser um evento de lançamentos", completa.

Para tornar a celebração do design ainda mais especial, a Made traz um time de peso entre participantes e homenageados. Dentre eles, o inglês Michael Young é honrado como o designer do ano e, como parte das comemorações do centenário da arquiteta modernista Lina Bo Bardi, sua obra inspira toda a cenografia da feira, feita pelo Atelier Marko Brajovic. "Queríamos Lina como inspiração e não como objeto de cópia. Por isso, o cenário mostra, com originalidade, as cores básicas que ela tanto gostava – azul, amarelo e vermelho – e a verdade dos materiais vinda do brutalismo", conta Jatobá.

O evento traz ainda um fórum de palestras e, dentre as exposições, dois pavilhões temporários assinados por arquitetos internacionais, ambos com o tema "Arquitetura efêmera". O primeiro, feito pelo japonês Sou Fujimoto, traz 1.300 lâmpadas comuns para criar um grande tapete voador. O segundo, do norte-americano Jason Klimoski, cria uma instalação com cerca de 10 mil garrafas de plástico de água. Já as crianças ganham a instalação interativa Erê-Lab, uma casa da árvore de preceitos modernistas e ecologicamente correta feita pelo Estúdio Roni Hirsch.

Made – Mercado, Arte, Design
Data: até 9 de novembro
Local: Jockey Club de São Paulo
Endereço: Avenida Lineu de Paula Machado, 1.173 - São Paulo – SP
Horário: de quarta à sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 12h às 21h e domingo, das 12h às 20h
Entrada: R$ 30 (estudantes e idosos pagam meia)

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira MADE (Foto: divulgação)

 

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Feira MADE (Foto: divulgação)

 

Feira Made (Foto: Divulgação)

 

 

Australianos criam lavanderia móvel para pessoas sem teto

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Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

Dois rapazes criaram uma maneira engenhosa de ajudar pessoas sem teto na Austrália. Lucas Patchett e Nicholas Marchesi, ambos com 20 anos, transformaram uma van antiga em uma lavanderia móvel. O veículo permite aos cerca de 300 moradores de rua da cidade de Brisbane lavar as roupas de graça e com segurança.

No início, os dois criadores tinham apenas uma van de segunda mão e um gerador. Com a ajuda de doações, compraram duas máquinas de lavar e secadoras. Agora o veículo tem capacidade para lavar 20 kg de roupa por hora e a dupla trabalha cinco dias por semanas no projeto Orange Sky Laundry.

Lançado em julho, o projeto está em período de testes. Se a dupla obtiver sucesso, a organização deve se espalhar pela Austrália. Quem quiser ajudar pode doar pela internet - 6 dólares australianos cobrem o custo de uma lavagem.

Nas redes sociais, eles postam imagens da ação. Em uma delas, escreveram: "Um privilégio que tantos de nós tomamos por garantido. Essa foi a primeira vez que Mick pôde lavar suas roupas e cobertores. Nascido em Brisbane e morando nas ruas, ele não tem dinheiro para lavar ou transportar as roupas. Obrigado pelo apoio contínuo ao nosso programa".

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

 

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

 

 
Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

 

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)
 
Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

 

Secos e Molhados

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Apesar de a superfície do planeta Terra ser constituída por 70% de água, ela é um recurso escasso que tende a se esgotar no futuro. Só 3% da água do mundo é potável e, dessa fração, 98% está em aquíferos, ou seja, é subterrânea. Do restante disponível, a irrigação consome impressionantes 73%, a indústria 21% e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.

Vivemos em um país privilegiado no que diz respeito à água, já que possuimos uma das maiores reservas de água doce do planeta - apesar desse recurso não ser bem distribuído por nosso território, e tampouco tão acessível quanto imaginamos.

Na Região Metropolitana de São Paulo, seu principal fornecedor de água à população, o Sistema Cantareira, teve uma sequência de quedas no nível de suas represas que não são culpa de São Pedro. Segundo o pesquisador Antonio Carlos Zuffo, da Unicamp, a Sabesp chega a perder quase 40% da sua produção com falhas na distribuição. O professor Júlio Cerqueira César Neto afirma: “se fosse uma empresa particular, estaria falida com um sistema como esse”. Maior empresa fornecedora de água do mundo, ao considerar-se que opera em único país, a Sabesp possuía situação invejável até os anos 1990. Foi a falta de investimento em infraestrutura e o descuido com a poluição e desmatamentos de mananciais, somados ao desperdício crônico, que nos trouxeram à maior crise de falta d’água da história. E agora, a questão é: existe solução?

Coluna Arhur Casas (Foto: Divulgação)

Estudos apontam a utilização do Aquífero Guarani, o segundo maior do mundo, com parte da sua reserva no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. Essa água poderia ser captada de forma econonômica na região de Campinas e ser bombeada para ajudar o Sistema Cantareira.

Seria uma estratégia de longo prazo, juntamente com a despoluição efetiva dos rios Pinheiros e Tietê para aproveitamento de suas águas, a transposição entre alguns rios, redução de vazamentos, reuso, tratamento de esgoto, replantio de mananciais e, sobretudo, políticas de incentivo que ajudassem a mudar os hábitos para conscientizar a população e a indústria.

Cabe lembrar, que o cenário para os próximos anos não é dos mais otimistas. Se não é possível ainda prever como será a pluviometria do verão nas nascentes do Sistema Cantareira, estamos diante de estimativas entre 5 e 10 anos para recuperar os reservatórios. No curto prazo, se não chover o suficiente, o abastecimento pode ficar ainda mais comprometido do que já está.

Uma iniciativa interessante é a do SOS Mata Atlântica, que lança esse mês edital do programa Clickarvore para doação de 1 milhão de mudas de espécies nativas para restaurar a Bacia da Cantareira. Esse plantio possibilitará a conservação de 4 milhões de litros de água por ano.

Coluna Arhur Casas (Foto: Divulgação)

Até o começo do ano que vem, um projeto de lei com um modelo de incentivo para estimular o reuso de água nos condomínios paulistanos está sendo estudado pela prefeitura, e deve ser encaminhado a Câmara Municipal para ser incorporado à nova Lei de Zoneamento.

Os empreendimentos que instalarem os sistemas de reuso serão beneficiados, tendo descontos em impostos e no valor pago por metro construído ou uma permissão para construir mais do que o liberado no local.

As águas do chuveiro, pia e maquina de lavar, ao invés de serem destinadas diretamente para o esgoto, serão tratadas e reutilizadas nos vaso sanitários, lavanderias, e torneiras de jardim. Esses usos correspondem a cerca de 30% do consumo de um edifício.

Coluna Arhur Casas (Foto: Divulgação)

De qualquer forma, essas medidas que podem vir a ser implementadas não mudam o cenário catastrófico que estamos vivenciando. As imagens dos reservatórios secos testemunham a constante falta de planejamento e desperdício, para revertê-la será preciso economia e estratégias de longo prazo e não dependem apenas da boa vontade de São Pedro.

Coluna Arhur Casas (Foto: Divulgação)

 

 


Obras de arte entram na moda do "selfie"

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Pinturas tiram selfies (Foto: Olivia Muus / Reprodução)

A diretora de arte Olivia Muus teve uma ideia criativa, e um tanto quanto inusitada, quando visitou a Galeria Nacional da Dinamarca, em Copenhage. A artista pediu para a amiga Sophie Hotchkiss posicionar um celular em frente a um dos retratos famosos, e fotografou para dar a impressão de que a personagem histórica tinha aderido à moda do selfie.

A brincadeira deu tão certo, que a série de fotos de Olivia viraram hit na internet, e originaram o Museu das Selfies. "Tirei a foto de brincadeira e gostei de ver como uma coisa simples como essa pode mudar o caráter das pinturas e dar um significado completamente novo às suas expressões faciais".

Veja algumas das imagens e divirta-se imaginando o que cada personagem pensaria da sua própria selfie. 

 

Pinturas tiram selfies (Foto: Olivia Muus / Reprodução)


 

Pinturas tiram selfies (Foto: Olivia Muus / Reprodução)


 

Pinturas tiram selfies (Foto: Olivia Muus / Reprodução)


 

Loft industrial com toques de natureza

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Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)

Transformar um galpão comercial abandonado em um lar confortável não é tarefa das mais fáceis. O escritório Egue y Seta, de Barcelona, abraçou o desafio e foi mais longe: construiu apenas 10 m lineares de parede na casa, criada para um casal com estilo contemporâneo. Sem as divisórias, surgiram ambientes integrados ou divididos suavemente por jardins ou vidraças.

A paleta de revestimentos ressalta a vocação moderna do lar. Assim, o piso recebe concreto puro ou parquet de carvalho natural; paredes de tijolinho e lajes de alvenaria ficam expostas, protegidos por materiais que não ocultam suas texturas.

Quem entra no lar se depara com um hall ladeado por arbustos da Catalunha com diferentes alturas. O chão, revestido com cascas de pinho, é lavado pela luz que desce de uma clarabóia artificial. Ao olhar para a esquerda, o visitante notará o jantar e a cozinha, em uma continuidade visual.

Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)

Reconhecer a sala de estar fica um pouco mais difícil, embora ela esteja bem ao lado. Os profissionais cavaram até o fundamento da construção para criar um ambiente parcialmente rebaixado e, por isso, mais íntimo. Almofadas em degraus de cimento formam um sofá acolhedor em formato de U. Sentados ali, os moradores enxergam os jardins internos, o exterior e o jantar.

No cômodo, destaca-se a mesa Bedrock Plank A, da Riba, cercada por cadeiras Eames cor de concreto. Ali, uma motocicleta restaurada pelos artesãos da família revela uma das paixões dos moradores. No lado oposto, paredes com texturas de tijolinho são lavadas por luminárias de piso. Um balcão separa jantar e cozinha.

Nela, os utensílios revestidos com aço inox contrastam com as paredes originais. O armário de alimentos lembra um mostruário, com portas de vidro transparentes e fundos de tinta nas quais é possível escrever com giz. As bancadas de madeira aumentam a sensação de conforto e praticidade. Um par de luminárias Linse, da Francisco Segarra, se destaca na ilha de preparação, que é cercada por banquetas Bofinger, da mesma marca.

Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)

No lado oposto fica a suíte principal, cercado pelas poucas paredes da casa. Ali brilha a cama e cabeceira. Projetado pelos arquitetos, o móvel funciona como criado-mudo, luminária noturna e, nos fundos, armário para a coleção de tênis esportivos do casal. Também separa o quarto do closet, um ambiente revestido de antracito marcado por lâmpadas superdimensionadas. Um sofá Chesterfield de couro é coroado por um par de cabeças de rena – feitas de tecido.

Cercada por paineis de vidro, a sala de banho permite a visão do jardim para quem está no quarto. A estratégia promete aos usuários momentos relaxantes, cheios de luz natural e com espaços sem limites. Venezianas e portas deslizantes garantem privacidade.

Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)


 

Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)


 

Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)


 

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Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)


 

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Loft em Barcelona (Foto: Víctor Hugo/Divulgação)


 

 

Um pavilhão de vidro para receber bem

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Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)

Quando seu filho chegou à faculdade, a moradora dessa casa no bairro do Itanhagá, Rio de Janeiro, decidiu que acolheria os novos amigos do rapaz. Escolha feita, resolveu criar um novo espaço em casa, onde o jovem pudesse reunir a turma com privacidade e estilo.

Procuradas, as arquitetas Claudia Pimenta e Patrícia Franco sugeriram construir um espaço gourmet entre a casa, a entrada principal e a piscina. O platô onde ficava essa encruzilhada foi estendido – um novo jardim ocultou a intervenção. A boa escolha do local  facilitou a circulação e deu ao projeto sua mais marcante característica: uma bela vista para os morros do Rio.

O pavilhão surgido abriga cozinha, churrasqueira e uma bancada para jantares mais íntimos e noturnos. A estrutura de aço corten suporta o vão sem colunas no meio e contrasta com a casa principal, feita de madeira. Usar o vidro garantiu vistas para a paisagem. Um quebra-sol altera a volumetria, deixando o espaço menos cúbico.

Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)

As paredes internas foram revestidas com placas amadeiradas da Oca Brasil e o piso recebeu porcelanato. Detalhes de madeira nos eletrodomésticos garantem unidade visual. A bancada de superfície cristalizada de vidro dá um toque de branco imaculado, quebrado por pitadas de vermelho nas cadeiras. E luminárias lineares da Everlight foram pintadas com tom semelhante ao aço patinável para se fundirem à estrutura. Poltronas da MAC Móveis convidam à contemplação dos morros e da piscina.

O exterior recebeu piso cimentício da Castelatto. O material imita madeira, mas exige baixa manutenção. Mesas e cadeiras externas, também da MAC Móveis, oferecem descanso para moradores e convidados. Não faltam visitas para o cantinho. Apaixonada pela novidade, a dona da casa agora divide o espaço com o filho e chama suas amigas para preparar jantares.

Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

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Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

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Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

 

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Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

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Pavilhão no jardim (Foto: enílson Machado/MCA Estúdio/Di)


 

Pufe feito de cores, movimento e conforto

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Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)

Basta um olhar para a profusão de cores dos pufes Windmill para perceber que seus tons passam longe do aleatório. Pelo contrário, para compô-los a designer Constance Guisset inspirou-se nas pesquisas cromáticas do movimento Bauhaus e artistas como Josef Albers e Le Corbusier.

"Tenho muita curiosidade sobre a transição das cores e como elas ficam juntas", conta a profissional de Paris. Tanto que os primeiros protótipos, criados para uma exposição, giravam com o auxílio de um motor.

Constance abandonou a ideia quando desenvolveu a versão comercial do móvel para a grife italiana La Cividina. No entanto, manteve o formato ondulado, que transmite a sensação de movimento.

Os móveis têm diâmetros de 60, 110 e 180 cm. As dimensões generosas funcionam bem em áreas de espera, onde prometem virar um playground para crianças. Tanto que as peças foram expostas (e clicadas) próximas a obras cheias de cor nas enormes salas do Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris. "Em lugares espaçosos, os pufes parecem um arquipélago de ilhas multicoloridas", poetiza a designer.

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Pufe colorido (Foto: Photo Guisset/Divulgação)


 

Décor do dia: sala clean e colorida

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Na hora de decorar ambientes integrados, uma boa opção para conectá-los é  lançar mão das cores. No espaço australiano acima, criado por Madeleine Grummet, dona do estúdio Do Re Me, foi escolhida uma paleta de tons vibrantes para pontuar a decoração clean. Sobre uma base branca e cinza, almofadas, poltronas e quadros ultracoloridos se espalham entre os móveis de inspiração cinquentista, criando conexões technicolor entre o living e a sala de jantar.  Apesar do clima divertido, algumas peças injetam sofisticação instantânea. É o caso da luminária de piso metálica que se lança de um canto para iluminar o centro do espaço.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Novos artistas para novos colecionadores

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feira_parte (Foto: divulgação)

Antes de se tornar consagrado, qualquer artista precisa de um espaço para que suas obras sejam expostas. Como uma bem-vinda iniciativa acontece, pela quarta vez em São Paulo, a Parte Feira de Arte Contemporânea, no Paço das Artes, na Cidade Universitária (USP).

A mostra, que vai até o dia 9 de novembro, traz trabalhos de 35 galerias de todo o Brasil e 8 internacionais - em vários suportes, como pintura, escultura, fotografia, desenho e gravura.

“Nosso objetivo é levar a arte para a vida das pessoas e assim ampliar o número de colecionadores iniciantes e consumidores do mercado primário de arte”, contam as idealizadoras Lina Wurzmann e Tamara Perlman, parceiras desde a primeira edição, realizada em 2011. Com formato único no país, a feira tem foco na produção recente e traz preços afixados ao lado das obras e material informativo sobre os artistas nos estandes, tornando-se ponto de encontro entre colecionadores novatos e experientes, artistas da nova geração e galerias que investem na renovação das artes visuais.

Apesar de não haver restrição para o valor das obras, estima-se que 60% dos trabalhos estejam abaixo de R$ 5 mil – incluindo edições de múltiplos, gravuras e fotografias de nomes consagrados.

Parte – Feira de Arte Contemporânea
Data: até 9 de novembro
Local: Paço das Artes da USP (subsolo)
Endereço: Av. da Universidade, 1 – (Entrada pelo Portão 1 da Cidade Universitária / USP)
Horário: quinta e sexta, das 14h às 22h; sábado e domingo, das 12h às 20h
Entrada gratuita

feira_parte (Foto: divulgação)

 

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Design soviético, russo ou global?

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Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

Em 1991, os moradores da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) viram o estado no qual nasceram - e acreditavam fazer parte - deixar de existir e abrir suas fronteiras para o exterior. Teriam essas mudanças afetado a criatividade dos antigos soviéticos? Para responder a essa pergunta, a galeria Elena Shchukina, em parceria com a revista Wallpaper, criou a exposição de design contemporâneo russo Born in the USSR.

Para a mostra foram escolhidos 14 designers nascidos antes de 1991, data em que ocorreu a mudança geopolítica. Com as mais recentes criações desse grupo, sejam elas de design gráfico ou de produto, cerâmicas ou peças de moda, Born in the USSR explora o significado de ter nascido em um ambiente cultural que estava prestes e se reformular completamente. Afinal, a transformação de um país é capaz de impactar  na profissão e na criatividade de seus moradores?

Defendendo a ideia de que o design se torna homogêneo quando criado em um cenário mundial, a curadora da exposição Suzanne Trocmé questiona: "Duas décadas depois da mudança, ainda é possível sentir um antigo espírito nacional no trabalho dos designers contemporâneos russos ou todos eles buscam uma produção globalizada? A época em que nasceram está refletida em seus trabalhos?". Fica a cargo de cada um tirar suas próprias conclusões.

Born In The USSR: Contemporary Russian Design
Data: até 28 de novembro
Local: Galeria Elena Shchukina
Endereço: 18 Beauchamp Place, Knightsbridge, London SW3 INQ
Horário: de segunda a sexta, das 9h30 às17h30; aos sábados, somente com hora marcada

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

Exposição Born in the USSR (Foto: cortesia da Galeria Elena Shchuk)

 

 


Luxo e elegância nas áreas externas

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Aproveitar os dias de sol e calor à beira da piscina, no jardim ou no espaço gourmet, pode ficar ainda melhor com ambientes agradáveis, aconchegantes e cheios de bossa. E foi da vontade de fazer um retrofit no lado de fora da casa que surgiu a Mostra Trançarte de Decoração de Exteriores.

Com 11 ambientes assinados por grandes nomes da arquitetura e decoração carioca, a ideia do projeto, que ocupa os 600 m² da loja Trançarte, no CasaShopping, é mostrar como trazer elegância para áreas externas com as últimas tendências em mobiliário. “Durante a Mostra, estaremos lançando diversos produtos em cordas coloridas, pergolados trançados e jardins verticais, que proporcionam maior aconchego aos espaços externos”,  afirma Irene Bucsan, sócia-diretora da Trançarte.  

Casa Vogue esteve no local e trouxe os 11 ambientes da mostra, que fica em exposição até 2015. Veja abaixo!

Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Terrazza Kinkan – Dani Parreira
O ponto de partida da arquiteta foi criar um ambiente moderno e todo aberto. Com pitadas de cores vibrantes nas almofadas e algumas peças de decoração, o espaço valoriza formas ousadas, como os lustres de fibra, e o conforto, marcado pelos sofás largos e aconchegantes.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Varanda Art Déco – Letícia Garcia dos Santos
Com cores sóbrias, traços sintéticos e formas geométricas, o espaço combina luxo e ornamentação formal. Na busca pela simplicidade e clareza do estilo art déco, a profissional investiu na geometria zigue-zague, sendo as verticais para enfatizar a altura, e as horizontais para sugerir dinamismo.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Chateaux Gourmet - Glaucia Constancio e Maria Helena Stiebler
Enfatizando o espírito de receber bem, a dupla de arquitetas propôs um ambiente para relaxar com luxo e conforto nos dias de sol e calor. Com cores fortes e marcantes, como o vermelho e o marrom, o espaço traz móveis de piscina e jardim repaginados.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Varanda Ibiza – Jacira Pinheiro
Em tons de azul e verde, o décor criado pela arquiteta traz as cores do mar para a varanda. Entre os materiais utilizados no projeto está a fibra, predominante nos móveis de áreas externas da Trançarte. Segundo Jacira, o conceito é um convite ao relaxamento e ao descanso.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Confort Work – Leandro Esteves
Trabalhar na varanda recebendo luz e brisa não é mais tão impossível, segundo o arquiteto Leandro Esteves. Em seu projeto, ele propõe um escritório rústico, elegante e muito bem equipado. Entre os destaques estão: as mesas de atendimento em forma de T, o uso de madeira do piso ao teto e os eletrodomésticos de aço escovado.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Breezes Garden – Patricia Galvão
Na contramão dos colegas, a arquiteta investiu em uma paleta de cores que não fugiu do preto, branco e cinza. O projeto visa os consumidores que sonham em ter um ambiente externo chique, mas não possuem uma pré-estrutura. Para atendê-los, a ideia é investir em um gazebo de fibra, como o da foto. O telhado basculante traz luz e ajuda na circulação do ar.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Espaço Kids – Roberta Jardim
Pensando na interação entre os adultos e as crianças, a arquiteta investiu em móveis coloridos, alegres e seguros, e que podem fazer parte das áreas de lazer da casa.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Varanda Carioca - Natália Paes de Andrade e Simone Meira
As arquitetas tiveram como ponto de partida os moradores de apartamentos. A dupla criou um ambiente que transmite luminosidade e alegria e, para isso, pinceladas de amarelo contrastam os tons escuros e rústicos da fibra.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Viver é uma arte - Francisco Bezerril
Na concepção do ambiente, o arquiteto tinha um sonho: que os moradores desejassem estar nele sempre. Para isso, mais que móveis, o profissional buscou uma pitada de design. E, para contemplar e integrar a natureza, a cartela de cores é predominantemente verde.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Terraço Mediterrâneo – Denise Cadore
Com inspiração no balneário de Palma de Maiorca, na Espanha, o lounge projetado pela arquiteta busca reproduzir o clima romântico e sofisticado das praias mediterrâneas. E as peças não poderiam ser diferentes: espreguiçadeiras com estofado listrado de azul e branco e cortinas que remetem aos tradicionais bangalôs europeus.
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Mostra Trançarte  (Foto: Denílson Machado MCA Estúdio /)

Riviera Lounge - Leila Dionizios
O ambiente é inspirado nas coisas simples, como andar descalço pela areia da praia e contemplar o pôr do sol à beira-mar. Este lounge traduz, através das cores e texturas, a sensação de renovar a mente e a alma. A arquiteta contrapôs o cinza com o amarelo nas almofadas, bem como o branco do estofado com o marrom dos móveis.

Roupas de cama para a imaginação

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Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)




Passar a noite entre as estrelas, os planetas, no meio de uma floresta de coelhos, ou a bordo de uma motocicleta viajando o mundo pode parecer loucura à primeira vista, porém, é o sonho de toda criança, e até de alguns adultos.

E o mundo da fantasia não inspira só o sono das pessoas, mas também coleções de artigos para casa, como é o caso da mais nova linha de roupas de cama Buddmeyer. Em cinco estampas diferentes e exclusivas - Mundi, Astronautas, Motos, Dó-Ré-Mi e Flora -, os conjuntos com colcha, lençol, fronha, porta-travesseiro e sobrelençol são cativantes, coloridos e inspiram os pequenos.

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As peças são feitas de algodão 200 fios, produzidas apenas no tamanho solteiro, vêm em uma linda embalagem de tecido, e trazem um brinquedo especial para as crianças.

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

Roupa de cama infantil (Foto: Divulgação)


 

 

A força dos tecidos estampados

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Estampas e cores são capazes de transformar qualquer ambiente de forma sofisticada e vibrante. Por isso, Casa Vogue reuniu, em um editorial repleto de pipas, cadeiras e guarda-sóis – todos com a cara do verão brasileiro – lançamentos e tendências de tecidos que se desenrolam em padronagens coloridas cheias de charme. Sejam clássicas ou ousadas, escolha suas favoritas e vista a casa com belos desenhos.

Especial Tecidos (Foto: Roberto Cecato)

Ares tropicais nos verdes
1 Tecido da coleção Praia do Forte, de algodão, linho, viscose e poliéster, 1,40 m de larg., design Joca Moreno, da Casulo Tecidos, R$ 154 o metro 2 Tricot Provence, de viscose, linho e poliéster, 1,40 m de larg., na Artefacto B&C, R$ 125 o metro 3 Vendedor de Bananas, da coleção Brasiliana, 100% algodão, 1,58 m de larg., design Attilio Baschera e Gregorio Kramer, da Donatelli Tecidos, R$ 240 o metro 4 Zig Zag, da coleção Praia do Forte, de algodão, linho, viscose e poliéster, 1,40 m de larg., design Joca Moreno, da Casulo Tecidos, R$ 154 o metro 5 Folhagem Samoa Pistachio, da coleção Polinésia, 100% algodão, 1,47 m de larg., da Entreposto, R$ 148 o metro 6 Cobra, da coleção Paraty II, 100% linho, 1,40 m de larg., da Villa Nova Tecidos, R$ 149 o metro 7 Coqueirinho Verde, da coleção Praia do Forte, de algodão, linho, viscose e poliéster, 1,40 m de larg., design Joca Moreno, da Casulo Tecidos, R$ 154 o metro. Espreguiçadeira de Fernando Jaeger, seixos da Palimanan e bolsa da Tok&Stok

Especial Tecidos (Foto: Roberto Cecato)

A alegria dos alaranjados
1 Tecido da coleção Saquarema, jacquard de chenile, de poliéster e algodão, 1,40 m de larg., da Villa Nova Tecidos, R$ 109 o metro 2 Zig Zag Jacquard, de poliéster e algodão, 1,40 m de larg., da Latex, na Cinerama, R$ 59,90 o metro 3 Acqua Teflon, de linho e algodão, 1,35 m de larg., da Donatelli Tecidos, R$ 129 o metro 4 Carpa Coral, da coleção Deep Sea, veludo amassado, 100% poliéster, 1,40 m de larg., da Ana Morelli Color Home Design, R$ 398 o metro 5 Ashanti Tangerina, 100% algodão, 1,40 m de larg., da Dandylion Designs, na Miranda Green, R$ 280 o metro 6 La Fontaine Bois de Rose, 100% algodão, 1,66 m de larg., da Braquenié, na AN.h, preço sob consulta

Especial Tecidos (Foto: Roberto Cecato)

Grafismos e geometrias vivazes
1 Flame, 100% poliéster, 1,37 m de larg., da Duralee, na Celina Dias, R$ 490,43 o metro 2 Pyro Prussian, da coleção The Collection, de viscose e poliéster, 1,40 m de larg., da Quaker Decor, R$ 298 o metro 3 Tecido inspirado em artistas contemporâneos, 100%algodão, 1,40 m de larg., da Ipanema Kravet, R$ 119 o metro 4 Gráfico, da coleção Geometria, 100% linho, 1,40 m de larg., do Empório Beraldin, R$ 289 o metro 5 Alegria, 100% algodão, 1,40 m de larg., da Ipanema Kravet, R$ 93 o metro 6 Blockparty Mood, da coleção Pop Art, jacquard de chenile tingido, 100% poliéster, 1,40 m de larg., da Quaker Decor, R$ 148 o metro. Espreguiçadeiras de garapeira, de Fernando Jaeger, e seixos da Palimanan

Especial Tecidos (Foto: Roberto Cecato)

A sofisticação dos azuis
1 Tuvalu Blue, da coleção Polinésia, de algodão, poliéster e viscose, 1,40 m de larg., da Entreposto, R$ 118 o metro 2 Abade, da coleção Índigo, de algodão, viscose e linho, 1,40 m de larg., da Regatta Tecidos, R$ 164 o metro 3 Azulejo, da coleção Ilhabela, 100% linho, 1,40 m de larg., da Villa Nova Tecidos, R$ 149 o metro 4 Tecido da coleção Living Garden, 100% algodão, 1,40 m de larg., design Simone Orlean, da Orlean, R$ 138 o metro 5 Vella Fidel, da coleção Navy, 100% algodão, 1,40 m de larg., da Donatelli Tecidos, R$ 98 o metro 6 Folie, 100% algodão, 1,40 m de larg., do Empório Beraldin, R$ 140 o metro 7 Flor Havaí Blue, da coleção Polinésia, 100% algodão, 1,40 m de larg., da Entreposto, R$ 208 o metro 8 Torino, da coleção Geometrias, de poliéster e algodão, 1,45 m de larg., do Empório Beraldin, R$ 95 o metro 9 Broklyn Har Meringue, da coleção The Collection, de algodão e viscose, 1,40 m de larg., da Quaker Decor, R$ 178 o metro 10 Acquablock, de algodão e poliéster, 1,40 m de larg., da Karsten, na Cinerama, R$ 43 o metro

Especial Tecidos (Foto: Roberto Cecato)

Clássico, étnico e floral eternos
1 Tecido da coleção Living Garden, 100% algodão, 1,40 m de larg., design Simone Orlean, da Orlean, R$ 208 o metro 2 Minimargarida, da coleção Tarsila do Amaral, de linho e poliéster, 1,40 m de larg., da JRJ Tecidos, R$ 190 o metro 3 Tecido de poliéster e linho, 1,40 m de larg., da Texpoint, na Cinerama, R$ 57 o metro 4 Capri, de linho, algodão e poliéster, 1,37 m de larg., da Romo, na Celina Dias, R$ 482,12 o metro 5 Floral Polinésia Blue, da coleção Polinésia, de algodão, poliéster e viscose, 1,40 m de larg., da Entreposto, R$ 198 o metro 6 Pied-de-Poule, da coleção Easy Living, 100% poliéster, 1,40 m de larg., na Vitrine, R$ 153 o metro. Seixos da Palimanan

* Matéria publicada em Casa Vogue #350 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

 

 

Happy hour na caverna geométrica

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Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

A palavra japonesa izakaya designa pequenos bares de saquê onde, desde o século 17, as pessoas vão para relaxar, beber e petiscar após o trabalho. Quando os donos do Izakaya Kinoya, que fica em Montreal, no Canada, convidaram Jean de Lessard para recriar o estabelecimento, pediram um retrofit que fugisse absolutamente da tradição. "Para um espaço se tornar um evento ou uma emoção, ele precisa gerar sua própria energia. Por isso, ergui um refúgio focado na celebração, resultando em um ambiente anárquico e rústico", explica o designer de interiores.

Assim, dentro da caixa preta que abrigava o antigo restaurante, foi concebida uma caverna geométrica que usa triângulos irregulares de madeira reaproveitada para dar forma a um túnel em direção ao inesperado. Emulando um espírito primitivo, o novo e escultural projeto incentiva, através da arquitetura incomum, que os frequentadores passem a se relacionar mais entre si. "Jean me descreveu o sentimento que ele queria: um lugar apertado como uma caverna fantástica em que frequentadores estão em um modo de exploração visual constante", conta o artista e carpinteiro Dominic Samson, responsável pela construção da estrutura.

Para deixar a atmosfera exótica do novo Kinoya aconchegante e amigável, ele recebeu um projeto luminotécnico suave, enquanto o mobiliário resgatado do restaurante antigo leva uma decoração despretenciosa no estilo taberna. Desenhos e grafitis pelas paredes confirmam o caráter urbano do estabelecimento, enquanto banners no estilo kakemono perpetuam a tradição nipônica. Para completar o aconchego, um sutil aroma de madeira se mistura com o dos pratos típicos servidos ali.

A ousadia surtiu efeito. Desde sua abertura, Kinoya tem seu pouco espaço lotado de pessoas querendo se divertir e que não se importam – muito pelo contrário, apreciam – estar de ombros colados com outras.

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

Restaurante Izakaya Kinoya (Foto: Adrien Williams / divulgação)

 

 

Arte contemporânea em casa centenária

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Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)

Reformar uma casa do século 18 é um desafio difícil e saboroso em qualquer lugar. Quando o local vira ponto de encontro de pessoas criativas, a reforma fica ainda mais interessante. É o caso da Dursdale Farmhouse, uma morada de fazenda na cidadezinha inglesa de Bruton.

Construída dentro do centro de arte contemporânea Hauser & Wirth Somerset, ela abriga artistas em residência. Entre uma visita e outra, fica disponível para aluguel. Transformar a construção em casa de hóspedes foi tarefa do arquiteto Luis Laplace, em parceria com o escritório Benjamin & Buechamp Architects. A nova decoração celebra a memória e o presente do local, sem abrir mão do conforto.

A equipe de Laplace manteve as marcas do tempo nas portas e raspou camadas de revestimento das paredes, revelando canos de cobre e pinturas originais. Elas determinaram as cores dos ambientes. O estúdio, por exemplo, foi decorado em tons de verde-sálvia; um dos quartos do andar superior, em rosa desbotado.

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)

Essas superfícies ressaltam as obras de arte dos profissionais agenciados pela galeria. Assim, a sala de jantar foi coberta por um mural do argentino Guillermo Kuitca. Já um canto da sala de estar recebeu uma instalação da suíça Pipilotti Rist. Um filme é projetado através de um intrincado lustre construído com garrafas antigas e fragmentos de porcelana da época vitoriana, achados nos arredores da fazenda.

A base em tons naturais também saúda os móveis, uma mistura de vintage e contemporâneo. Assim, antiguidades encontradas em mercados de pulgas locais recebem coberturas de linho da francesa Du Long et Du Lé, mesma marca das cortinas. Tapetes feitos à mão da empresa alemã Kinnasand são combinados com roupas de cama de algodão egípcio. Metais sanitários dos anos 1970 contrastam com a mesa rústica da cozinha.

Hóspedes podem preparar seus próprios pratos ou desfrutar em casa do serviço do restaurante Roth Bar & Grill, localizado na fazenda. Os produtos são colhidos ali mesmo. Apesar de toda a sofisticação, é bom lembrar, ainda estamos no calmo interior da Inglaterra.

LEIA TAMBÉM: #dreamtrip – uma fazenda, mil artoholics

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

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Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

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Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

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Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

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Casa de fazenda repleta de arte (Foto: Aaron Schuman/Divulgação)


 

 

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