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Muita luz e história no lar do casal maduro

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Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)

Chegar à terceira idade não afetou o gosto do casal de proprietários desse apartamento por modernidade e descontração. Diferente de uma família mais jovem, eles tinham um trunfo: uma coleção de lembranças alimentada por anos de viagens a trabalho pelo Brasil e exterior.

Por isso, quando os filhos saíram de casa, os dois encomendaram à arquiteta Bianca da Hora uma decoração capaz de valorizar os objetos que contam a história de suas vidas. A profissional e sua equipe criaram uma paleta de cores neutras e luminosas. Assim, os tons vibrantes vêm da coleção e do mar lá fora – de frente para a Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, o lar tem uma vista maravilhosa.

"Deixamos o ambiente bem iluminado para que os itens sobressaíssem", conta Avner Posner, coordenador do projeto assinado por Bianca. "O branco combina com tons de madeira, o que dá destaque às peças rústicas. Colocamos as cores nas almofadas, pufes e objetos de decoração", explica. Outro cuidado foi destacar as peças maiores.

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)

Assim, as máscaras africanas receberam espaço nobre na sala de jantar. O marido, antropólogo, ganhou todas de presente e as guardava na casa de praia. Seu formato alongado parece ampliar o pé-direito. O piso de tacos do hall de entrada foi substituído por mármore. Em troca, o ambiente ganhou uma pesada porta, vinda da fazenda da avó da esposa, além de um baú de couro, comprado na cidade histórica de Tiradentes (MG).

Na sala de estar, móveis de design nacional, comprados na Galeria 021. É o caso da mesa de centro, Bossa, criada por Bruno Faucz. As personalidades diferentes do casal são contempladas na planta. "Ela gosta de receber muita gente; já ele é mais reservado", conta Posner. Assim, o marido tem um escritório de leitura, onde pode relaxar cercado por seus livros, enquanto a esposa e suas visitas aproveitam a vista da sala.

A marcenaria desenhada pelo escritório garante que a casa tenha a cara da dupla. A estante branca com detalhes ripados no living dá leveza e destaca os objetos coloridos. A sala de TV e a parede do corredor ganharam paineis feitos com a reutilização do piso do hall de entrada. Uma mesa na cor amarela traz calor à cozinha. É ali que o casal se encontra para boas conversas.

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)

 
Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 

Apartamento no Flamengo (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)


 


Décor do dia: roxo, infantil e moderninho

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Conjugar diversão e elegância em um mesmo ambiente é uma ótima opção na hora de decorar um quarto de menina. No exemplo acima, uma cartela refrescante de roxos e lilases divide espaço com móveis bem escolhidos. O papel de parede de bolinhas, as ilustrações penduradas na parede, o tapete de formas geométricas e o móbile em formato de lustre são responsáveis por trazer um clima lúdico. A cama e uma das cadeiras têm as dimensões da dona do local, enquanto a outra é o recanto ideal para que um adulto entre na brincadeira. Perto da janela, uma luminária de piso vintage traz ventos industriais para o cômodo, combinando harmoniosamente com as linhas retas do mobiliário.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Geometria urbana em Nova York

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Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

Com seu inigualável conjunto arquitetônico - que atravessa eras e estilos dos mais diversos -, Nova York é, sem dúvida, uma das metrópoles mais fotogênicas do mundo. Porém, para os profissionais que lá habitam, a tarefa difícil é se destacar - e encontrar um ângulo novo - no meio de um mar de fotógrafos.

Para Marc Yankus, um dos finalistas da competição Avant Guardian, organizada pela revista Surface, o que interessa não são os edifícios icônicos, como o clássico Empire State Building. O que realmente o atrai são os prédios históricos, muitas vezes de arquitetos anônimos, mas parte fundamental do recheio urbano da cidade. “Esses edifícios são muitas vezes ignorados”, diz Marc, “e com essa série, quis mostrar que mesmo não sendo um destaque arquitetônico, eles têm uma forte presença na cidade.”

O profissional apontou então sua câmera para construções pelas quais os nova-iorquinos passam todos os dias, mas sequer sabem onde ficam - como o Hotel Pierre, que, apesar de ser uma locação histórica, nunca teve o status do vizinho The Plaza - e escolheu ângulos inusitados, como fachadas cegas e detalhes que mostram como as regras do mercado e os códigos de construção da cidade ajudaram a definir a caótica volumetria urbana de Manhattan.

LEIA TAMBÉM: Morada industrial e minimalista em NY

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

Apesar de novas, as fotos são tratadas e impressas com uma técnica que lhes confere um estilo vintage, mas sem os excessos normalmente associados às imagens desse tipo. Pelo contrário, o acabamento dá ainda mais personalidade aos edifícios fotografados. A série recebeu o nome de The Space Between, e refere-se ao espaço urbano que "sobra" entre os edifícios (e que muitos hoje consideram um dos assuntos mais importantes em discussões urbanísticas).

E MAIS: Clima carioca no coração de Nova York

Após ter participado de exposições no  Brooklyn Museum, na George Eastman House, em Rochester, Nova York, e na Library of Congress, em Washington - além de várias outras mostras em desenvolvimento -, o trabalho de Marc Yankus tem sido tão bem recebido que a prestigiada revista Paris Review decidiu não só publicar um extenso ensaio do fotógrafo na próxima edição, como também uma de suas fotos como imagem de capa.

Numa cidade onde todos têm pressa e coisas a fazer, suas fotos revelam a geometria elegante desses coadjuvantes arquitetônicos, nos convidando a desacelerar e prestar atenção em sua sutil beleza.

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

Marc Yankus (Foto: Marc Yankus / divulgação)

 

 

Pré-fabricadas mas cheias de estilo

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)

Nome consagrado no design de móveis e na decoração, Philippe Starck agora revela seu talento no projeto de uma casa pré-fabricada. Construída em parceria com a empresa Riko, a morada gasta 30% menos energia que os lares comuns em países frios e produz eletricidade. O protótipo já está pronto.

A construção tem nome: PATH, uma sigla em inglês para "casas pré-fabricadas acessíveis". São dois modelos de morada. O Monfort (fotos) tem um ou dois pisos e se abre para o exterior. Já o Formentera tem um design concêntrico. Os projetos têm tamanhos entre 140 m² e 350 m² e de um a oito quartos.

Podem ser construídos com três tipos de estrutura: paredes de vidro, uma combinação de paineis de madeira e superfícies vítreas e, por fim, fechamento apenas de madeira. São 34 plantas, todas com design contido – algo pouco comum entre os trabalhos do ousado designer. "Eu não quiz impor nada a ninguém", conta Starck.

Os diferentes modelos de teto escondem equipamentos capazes de gerar energia limpa, como placas solares e turbinas de vento. "Não precisamos destacar a tecnologia que usamos para desenvolver um projeto. Pelo contrário, ela precisa ser integrada de uma maneira simples e natural. Deve ficar invisível aos usuários", explica o designer. A fabricação e montagem da casa leva cerca de nove meses e custa de 2.500 a  4.500 euros por metro quadrado.

Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

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Casa pré-fabricada com estilo (Foto: Editora Globo)


 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)


 

Móveis com o charme do Sul do Brasil

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Lan (Foto: Divulga)

A madeira ganha novas formas, tratamentos e acompanhantes na coleção Origo, da Schuster. São 74 peças, entre luminárias, móveis e objetos, criadas por 16 estúdios de design, como Bernardo Senna, Pedro Useche e Lattoog.

Mila Rodrigues, curadora de design da marca, orquestrou uma coleção que celebra as raízes da Schuster na Região das Missões, no Rio Grande do Sul. Materiais como latão envelhecido, couro, fibras naturais e vidro lembram o passado agrícola, as tradições gaúchas e a influência germânica sobre o local.

Apesar de feitos em escala industrial os móveis abraçam soluções tradicionais da marcenaria. Entre elas, cortes maciços, encaixes aparentes e sobreposição de volumes. É o caso da cadeira Aesta, obra do português Studio Gud. Na peça, a madeira ganha formas orgânicas sem perder sua aparência natural. Já a mesa de jantar Raízes, de Leandro Garcia, faz menção à flora brasileira.

Lan (Foto: Divulga)

 

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Lan (Foto: Divulga)

 

Casa Mosquito inaugura cinco suítes

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Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

Para quem vive em uma cidade com um ritmo alucinante como São Paulo, basta uma caminhada pelos calçadões do Rio de Janeiro, sob o sol vigoroso e a brisa tropical, para se sentir em outro mundo, para mudar “a frequência”. Se, para esse turista, a escolha do hotel for pautada por intensificar ainda mais essa sensação de relaxamento, e num lugar fora do comum, a experiência de um fim de semana ou uma temporada na Cidade Maravilha pode ganhar contornos singulares.

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Os grandes hotéis de redes consagradas continuam atraindo hordas de turistas ávidos por boa localização, serviços impecáveis e alvíssimos lençóis e toalhas substituídos a cada final da manhã. Mas, como fica quem está disposto a “algo a mais”? A Casa Mosquito é um hotel-boutique que existe há três anos e tinha apenas quatro quartos (seu nome vem de uma escultura de mosquito plantada no jardim). Inaugura, agora, cinco novas suítes em uma recente ala anexa à casa dos anos 1940, que, recuperada, deu origem a tudo. No total, foram investidos R$ 3,5 mi na concepção dos novos aposentos, que vêm coroar o sonho de uma dupla de franceses desgarrados que, cinco anos atrás, ancoraram no Rio.

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

“Não houve paixão à primeira vista pela cidade”, diz Benjamin Canos Planès, companheiro e sócio de Louis Planès. “Nos primeiros dias, achei tudo difícil, não via beleza. Mas bastou uma caminhada em Ipanema, junto à praia, para eu e Louis termos certeza: é aqui.” O desejo de mudança de país veio com a busca de um local para fundar um hotel. A casa onde foi instalado, rodeada de jardins verdejantes, fica em uma colina entre Copacabana e Ipanema, na rua Saint-Romain, marcada na primeira metade do século passado pelo surgimento de portentosos casarões. Mas a Saint-Romain esvaziou-se, nos anos 1970, com o processo de favelização da região – a rua é a porta de entrada para as comunidades de Pavão e Pavãozinho. Agora, volta a atrair a atenção de empreendedores, até porque tais favelas são consideradas pacificadas.

O que à primeira vista pode parecer extravagante e até amedrontador, na prática, se revela completamente diferente. Quem se hospeda na Casa Mosquito – até agora, estrangeiros, em sua maioria, um cenário que está em transformação, já que os brasileiros do Sul, do Sudeste e do Nordeste se aproximam – quer justamente aproveitar o lado cultural e a ginga de se estar a alguns metros da comunidade, com a opção de visitá-la ou não. Ainda, mesmo estando a cinco minutos a pé do zunzunzum da praia de Ipanema, poder mergulhar em um oásis de luxo cool e na medida.

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

As novas suítes, entre 30 m² e 62 m² (fora a varanda, entre 10 m² e 24 m², presente em todas elas), receberam nomes ligados ao Rio: Vinícius de Moraes, Machado de Assis, Carmen Miranda, Elis Regina e Guilherme Guinle. Os espaços têm cores deliciosas nas paredes, tão marcantes como elegantes – violeta, verde-malva, azul, dourado-caramelo e cinza –, escolhidas por dois apaixonados por décor, os próprios Benjamin e Louis (além do hotel, a dupla está à frente da imobiliária Rio Exception, que também desenvolve projetos de decoração).

O duo cuidou de cada detalhe dessas suítes, que exibem sólido ipê no piso e papéis de parede com motivos tropicais da inglesa Cole & Son, adquiridos na loja Poeira. A ideia foi utilizar mobiliário trazido de Paris e de garimpos realizados em São Paulo e no Rio, como na tradicional feira de sábado, da Praça XV, no centro da cidade. Móveis de Sergio Rodrigues harmonizam-se com peças 50´s de autoria anônima, tudo emoldurado por antigos quadros e cartografias, que levam certa intelectualidade aos ambientes. O toque minimal vem da ardósia brasileira, utilizada em grandes placas nas salas de banho com banheira e sofisticados metais da Hudson Reed. No restante da casa, ou melhor, do hotel, o clima é de... Casa. Um estar fluido e aconchegante, uma sala de jantar com cadeiras desemparelhadas, uma refrescante biblioteca com tecidos da extinta Again e dois lounges descolados convidam a se refestelar entre os tons claros e a brisa carioca.

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

Vá à praia. Volte após o pôr do sol para uma providencial soneca, sem pressa. Acorde quando tiver que acordar, tome um banho ultraespumante de banheira e vista-se para a noite no Rio. Não deixe de, na varanda com vista inebriante, perceber os acordes animados dos bailes que assolam os fins de semana nas favelas vizinhas. De alguma forma, contagiam... Suba até o terraço de 300 m² (as festas que estão sendo programadas para o fim de ano prometem), com piscina de luz colorida. A vista é panorâmica: Pão de Açúcar à esquerda, morro Dois Irmãos à direita e um oceano entre eles. Tudo a brilhar. E decida: aproveitar a vibração particular do hotel (ou da comunidade) ou cair na gandaia na Cidade Maravilhosa? Melhor ficar com os dois!

Casa Mosquito
Endereço: r. Saint-Romain, 222, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ
Contato: (21) 3586-5042 / 2523-1031
Diárias: a partir de R$ 1.150 (o casal, com café da manhã e frigobar free abastecido com água, refrigerantes e snacks)

*O jornalista hospedou-se a convite na Casa Mosquito.

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

Hotel Casa Mosquito (Foto: Divulga)

 

 

Décor do dia: sala clara, sala escura

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Uma das formas mais assertivas de alcançar uma decoração exclusiva e charmosa é apostar no mix de estilos, estratégia muito bem aplicada por Lauren Svenstrup, do Studio Sven, no espaço acima. Nele, uma sala de jantar escura se integra a um living branco através de uma passagem em arco. Móveis e acessórios vintage se unem a outros contemporâneos em uma profusão de cores e texturas que conecta os ambientes opostos. De um lado, um conjunto icônico de cadeiras Panton, de Verner Panton, se reúne ao redor de uma mesa de sotaque provençal. Sobre ela, dependura-se uma luminária de ares modernistas customizada pela dona da casa e, na parede, uma coleção de retratos cria um interessante mural. Do outro lado, uma mesa de centro robusta e metálica descansa sobre um tapete persa, enquanto uma luminária de piso da mesma cor se ergue em direção ao teto.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)
Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Apartamento com coração de zinco e arte

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Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Essa residência de 500 m² em São Paulo serve de lar tanto a família que a habita quanto para as obras de arte. Mas não se trata de uma casa-galeria. O projeto do escritório Coletivo Arquitetos garantiu ao mesmo tempo funcionalidade e conforto para os moradores e o devido destaque aos quadros e móveis assinados.

"Os clientes gostam bastante de praticidade", conta Marcela Guerreiro, que criou o apartamento com Cesar e Daniela Coppola, arquiteta responsável pelo projeto. "Tem que funcionar. Não adianta ser lindo se utiliza materiais de difícil manutenção", acrescenta.

Os arquitetos criaram um bloco de zinco-titânio visível do hall de entrada. O metal reveste desde a porta principal até a galeria de arte, o lavabo e, do outro lado do apartamento, a cozinha gourmet integrada à sala de jantar.

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Fios de aço pendurados em um trilho permitem mudar os quadros de lugar - ou acrescentar outros - de acordo com o gosto do morador. O acabamento com rasgos disfarça as portas dos ambientes. E os cômodos envolvidos pelo metal têm pé-direito mais baixo do que o resto da casa. "Os ambientes se transformam em lugares para contemplar e não apenas para circular", resume Marcela.

As outras paredes receberam tinta ou limestone oasis blue, mesmo material do piso. Quase todas são equipadas com luminárias da marca alemã Erco, que banham as superfícies de forma homogênea. A base neutra e a iluminação garantem que as obras sejam as fontes de cor da sala.

Sobram motivos. No hall do elevador os moradores são saudados pelo espelho Miraggio, dos irmãos Campana para a Edra. A coleção de arte destaca uma tela de Carlos Araújo (no hall de entrada) e a luminária Metal C. Cooper, de Ingo Maurer. A sala de estar tem quadros de Abraham Palatnik e Carlos Cruz-Díez. Eles fazem companhia aos sofás Park, de Carlo Colombo para a Poliform, e as mesas laterais Leger, de Rodolfo Dordoni para a Minotti.

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)

No jantar, brilham os trabalho em cobre de Antonio Fagesse. Os ambientes receberam a mesa Cubo Libre e cadeiras Ucho, ambos da Etel. A cozinha ganhou azulejos de Athos Bulcão, comercializados pela fundação dedicada ao artista.

O projeto luminotécnico da ILuz atribuiu cores âmbar para a sala de TV, onde fica uma foto de Vik Muniz. O revestimento difusor acústico do teto foi deixado exposto, o que deu um ar moderno ao ambiente.

Na suíte do casal as paredes ficam à mostra. Apenas um revisteiro permite à dupla arranjar seus quadros preferidos no espaço. A cama Dream, de Marcel Wanders para a Poliform, transmite leveza com suas formas simples, altura baixa e cabeceira de couro feita sob medida. Uma sala de banho com lavabos individuais convida ao relaxamento.

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Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

Apartamento com coleção de arte (Foto: André Nazareth/Divulgação)


 

 


Damien Hirst ganha individual no Brasil

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Exposição Damien Hirst (Foto: Damien Hirst/Reprodução)

As figuras de bisturis, lâminas, ganchos e alfinetes de segurança formam cidades vistas de cima na exposição Black Scalpel Cityscapes, de Damien Hirst. As pinturas podem ser conferidas a partir de terça-feira (11/11) na Galeria White Cube, em São Paulo.

É a primeira individual no Brasil do britânico, que ganhou o Turner Prize, maior prêmio de artes visuais do Reino Unido. Nas obras, criadas em 2014, Hirst faz um jogo de palavras com os chamados "ataques cirúrgicos", no qual os governos determinam espaços precisos para destruição militar – como se usassem bisturis no tecido urbano.

Vem daí a semelhança dos quadros com softwares de geolocalização como o Google Earth. O programa de computador originou-se de um sistema de mapeamento usado pelo exército norte-americano durante a guerra do Iraque.

Exposição Damien Hirst (Foto: Damien Hirst/Reprodução)

Os instrumentos médicos compõem mapas de São Paulo, Rio de Janeiro, Washington, Roma e o Vaticano, Leeds (onde o artista foi criado), Pequim, Moscou, Nova York e Londres. As cidades são locais de conflitos recentes, centros de importância econômica, política, religiosa ou estão relacionadas à trajetória do artista.

As 17 telas trazem técnicas de padronização, repetição sistemática e uso de grades, também presentes em outras pinturas. Evocam a imagética usada nos curtas Powers of Ten (1968, 1977), de Charles e Ray Eames, bem como as sequências em câmera lenta e em time-lapse de cidades norte-americanas no longa Koyaanisqatsi (1982), de Godfrey Reggio. Vale a pena conferir!

Black Scalpel Cityscapes
Data: de 11 de novembro de 2014 a 31 de janeiro de 2015
Local: Galeria White Cube
Endereço: Rua Agostinho Rodrigues Filho, 550, São Paulo, SP
Horário: de terça a sexta, das 11h às 19h; aos sábado, das 11h às 17h
Entrada franca

Exposição Damien Hirst (Foto: Damien Hirst/Reprodução)

 

Exposição Damien Hirst (Foto: Damien Hirst/Reprodução)

 

Exposição Damien Hirst (Foto: Damien Hirst/Reprodução)

 

 

Uma imagem para a sexta… (#72)

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imagem para sexta helene binet (Foto: Hélène Binet / reprodução)

     
O olhar sensível de Hélène Binet lhe rendeu renome mundial no campo da fotografia de arquitetura. Agora, foi a vez de a suíça faturar o Excellence in Photography Award 2015, prêmio organizado pelo Julius Shulman Institute. Acima, um clique do Kolumba Diocesan Museum, obra de Peter Zumthor em Colônia, na Alemanha, dá uma boa ideia do talento de Hélène para retratar a boa arquitetura, coisa que vem fazendo há 25 anos. Detalhe: como defensora da fotografia analógica, ela se recusa a usar equipamento digital – todas suas fotos são gravadas em filme. Hélène é representada pela Ammann//Gallery.

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Décor do dia: combo industrial

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Os objetos industriais são uma tendência forte nos dias de hoje e, ao contrário do que se imagina, podem criar um ambiente mais que aconchegante. A sala de jantar acima é um ótimo exemplo disso. Um conjunto de cadeiras de ferro dos anos 1930 cria um desfile policromático ao redor da mesa redonda e de base expressiva. Do teto com encanamentos e estruturas aparentes dependura-se a aracnídea luminária Dear Ingo, de Ron Gilad, enquanto na parede texturizada brilha um letreiro luminoso. Sobre o aparador de linhas retas ao fundo, uma combinação de extremos causa efeito inesperado e charmoso: uma coleção de objetos vintage serve de recipiente para frutas da estação.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Clássico e ousado em inusitada união

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Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)

O arquiteto Anderson Leite decora ambientes há 15 anos para o empresário solteiro proprietário desse apartamento em Campinas. Nesse período, foram dois lares. Em um deles, a dupla apostou em peças antigas; no outro, em itens de design moderno. Agora escolheram um critério bem diferente: a memória afetiva.

"Usamos peças importantes para ele. A decoração foi pautada pelo que é exótico e cheio de personalidade", conta Leite. Por isso, o apartamento mistura toy art, design contemporâneo, arte urbana e até um busto clássico na sala de jantar.

Para deixar que os itens brilhem, o arquiteto usou uma base neutra: mármore branco no piso, tinta cinza nas paredes e gesso simples no forro. A iluminação é quase sempre indireta, com fitas de LED ocultas ou paredes lavadas. Lâmpadas pontuais permitem criar diferentes cenas luminosas e ressaltam alguns móveis de destaque.

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)

E mobiliário é o que não falta por aqui. A começar pela sala de estar, onde a cadeira de chifres e o sofá de couro de vaca fazem companhia para as poltronas de metal Aviator Tomcat, do americano Timothy Oulton. O tapete francês no estilo aubusson contrasta com o cachorrinho abstrato Puppy, de Eero Aarnio para a Magis e com o abajur Bourgie, de Ferruccio Laviani para a Kartell. Quadros de André Dias coroam o ambiente.

O mix de peças afetivas continua na sala de jantar, onde um painel de grafite despeja cor e oculta a entrada da cozinha. Um espelho do piso ao teto multiplica a imagem criada para o local por Rogerio Pedro. A mesa de couro de peixe da Artefacto é ladeada pelas cadeiras One Chair, de Konstantin Grcic para a Magis e destacada pelas luminárias Beat Stout, de Tom Dixon. Espalhados pela casa estão objetos de toy art criados por Dixon e Jonathan Adler, entre outros.

No quarto do morador, a cabeceira desenhada pelo arquiteto serve de coadjuvante para a profusão de almofadas coloridas e roupa de cama da Missoni Home. Luminárias lavam a parede trazendo um ar relaxante ao dormitório. Um pôster garimpado em um mercado de pulgas da Turquia permite dormir próximo a boas lembranças de viagem.

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)  
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Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)

 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 

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Apartamento colorido e moderno (Foto: Leandro Farchi/Divulgação)


 


 

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)


 

Arte, design e gastronomia em comunhão

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Hotel The Thief (Foto: divulgação)

Um hotel de luxo chamado The Thief, ou “O ladrão” em português, certamente pode causar estranhamento. Porém, há uma boa razão por trás do nome curioso. Ele foi construído na antiga ilha Tjuvholmen, na Noruega, reduto de ladrões no século 18. Felizmente agora o lugar ainda atrai muita gente, mas graças às suas diversas opções culturais, já que abriga galerias de arte, restaurantes, um parque de esculturas e o Museu de Arte Moderna Astrup Fearnley, projetado pelo famoso arquiteto italiano Renzo Piano.

Submetido a um grande projeto de reurbanização a partir de 2005, o bairro virou o novo centro cultural de Oslo. E por isso foi escolhido pelo empresário Petter A. Stordalen para a construção do hotel 5 estrelas: “Um empreendimento como esse não começa com um montante de dinheiro. Começa com um sonho. Num lugar que já foi pouco valorizado, surgiu uma 'nova Oslo', com toda sua energia criativa”, diz Petter. Assim, se justifica a homenagem com o nome inusitado, mas o The Thief também usa o conceito de roubar com a melhor das intenções. “São tantas as atrações do hotel que os hóspedes certamente terão seus aborrecimentos e preocupações roubados, sem que eles nem percebam”, dizem os empreendedores.

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

Só de olhar as fotos e a descrição do espaço fica fácil entender o porquê: instalado junto a um braço de mar da linda paisagem dos fiordes norugueses, o hotel tem 118 quartos decorados com peças de design assinadas por nomes como Tom Dixon, Antonio Citterio e Philippe Starck; além de obras de arte únicas, escolhidas a dedo para cada um dos cômodos pela designer de interiores Anemone Wille Vage e pelo curador Sune Nordgren, ex-diretor do Museu Nacional de Arte da Noruega.

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Para divertir e relaxar os hóspedes, O hotel conta ainda com o restaurante Fru K; diversos bares (incluindo um na cobertura); um spa de 800 m² com piscina, sauna, sala de ginástica, salas de tratamento e o primeiro banho turco da cidade; e também uma incrível galeria de arte pública que exibe nomes como Warhol, Richard Prince e Nate Lowman – e renova seu acervo periodicamente graças a empréstimos do museu que fica logo ao lado (do qual o proprietário do hotel, Petter A. Stordalen é um dos patronos).

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

O projeto arquitetônico criado pelo arquiteto norueguês Ajas Melby e sua equipe aproveita o que há de melhor na paisagem e os recursos naturais: “Nos dois primeiros andares da construção usamos janelas de vidro que vão do piso ao teto, levando abundância de luz natural para o interior das áreas sociais. As varandas dos quartos e a cobertura do prédio se voltam para a maravilhosa vista dos fiordes”, conta Melby.

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

Hotel The Thief (Foto: divulgação)

 

 

Décor do dia: quarto vintage reloaded

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Uma tendência forte na decoração atual é resgatar, nos móveis e na arquitetura, a estética modernista que prevaleceu entre os anos 1930 e 1960. O quarto criado por Jo Atkins Hughes em sua casa londrina é um ótimo exemplo disso. Ali, duas poltronas e uma mesa, ambos de formas orgânicas, se unem a uma cama de linhas retas para criar um conjunto vintage feito de madeira. A paleta de cores ousada, que mistura tons escuros a outros vibrantes, chega para dar um sopro de contemporaneidade ao espaço. Enquanto as paredes e o teto adotam um profundo cinza e o piso um carpete marrom, a mobília salta em nuances de ousadia: o estofamento dos assentos recebe um amarelo vibrante e o armário embutido brilha em um energético azul. O resultado desse mix é atual e muito elegante.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Decoração inspirada nas belezas do Rio

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Nos anos 1970, o designer gráfico Aloisio Magalhães criava o cartema, composição gráfica na qual uma imagem é repetida, espelhada e girada para originar mosaicos visuais. Usando esse princípio, importantes edifícios modernistas do Rio de Janeiro, clicados por Cristiano Mascaro, geram as estampas geométricas que inspiram este editorial. Veja peças de sabor carioca e leve para casa a leveza da Cidade Maravilhosa!

Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)
Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)

Fresh e moderno como o Leblon

Luminária de piso Amax, design Charles William, da Fontana Arte, na La Lampe. Banco Tappo II (usado como mesa lateral) e armário Huaraz White, ambos da Artefacto Beach & Country. Sofá Ploum, design Ronan & Erwan Bouroullec, e tapete Intersections, de Philippe Nigro, ambos da Ligne Roset. Mesa de jantar Sublinha, design Luciana Martins e Gerson de Oliveira, da Ovo. Vasocentro de mesa garimpados na França (2014), na Conceito: Firma Casa. Cadeira Gray 21, design Paola Navone para Gervasoni, na Casual Exteriores. Escultura Polvo (c. 1940/1950), italiana, na Arterix. Ao fundo, painel de tecido Donatelli com cartema desenvolvido para este editorial pelo diretor de criação Jonny Macali
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Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)
Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)

Natural e descolado como Santa Teresa

Poltrona Klara (com encosto verde), design Patricia Urquiola para Moroso, na Micasa. Mesa de centro vintage (anos 1960), na Arterix; sobre ela, escultura Sem título, 2013, de Camille Kachani, na Zipper Galeria. Banco vintage, de José Zanine Caldas, e poltrona redonda com costas ripadas (anos 1960), da Decorama, ambos na Loja Teo. Tapete Agatha Azul (2014), design Francesca Alzati, da By Kamy. Luminária de piso Mube Coluna (2014), da Bertolucci. Escrivaninha Rewrite, design GamFratesi, da Ligne Roset. Cadeira vintage de junco, na Juliana Benfatti Antiguidades e Excentricidades. Vasos de terracota com plantas (pinanga-de-coroa, pacová e zamioculca), na O Jardineiro Fiel. Sobre o painel de tecido Donatelli com estampa desenvolvida por Jonny Macali, foto Sem título, 2013, de Gui Gomes.
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Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)
Decoração carioca (Foto: Gui Gomes)

Sóbrio e clássico como o Catete

Luminária de piso Cheshire, design GamFratesi, da Fontana Arte, na La Lampe. Banco Marquesa (1974), design Oscar e Anna Maria Niemeyer, da Etel. Concha barroca (séc. 18), portuguesa, na Resplendor Antiguidades. Poltrona Nub, design Patricia Urquiola para Andreu World, na Montenapoleone. Mesa lateral Gong, design Giulio Cappellini, da Cappellini, na Micasa. Bufê Brunn Carvalho (2014), de Julieta Castillo, da Cremme; sobre ele, luminária Melampo Notte, design Adrien Gardère, da Artemide, na La Lampe, e vaso (com strelitzias) de acervo. Poltrona baixa (à dir.) revestida com tapeçaria (anos 1980), design Terry Della Stufa, no Espaço Cardeal. Vasos de barro, artesanato de Minas Gerais, no Depósito Kariri. Tapete Plain Bamboo Silk (2014), da coleção Tangencial, da Rug Rev. Sobre o painel de tecido Donatelli com estampa desenvolvida por Jonny Macali, serigrafia Esperando, 2010, de Nazareno, na Galeria Emma Thomas

Repertório de peso
Para dar origem aos cartemas que inspiram este editorial, o diretor de criação Jonny Macali usou, como matriz, três fotografias de Cristiano Mascaro extraídas do livro Arquitetura Moderna Carioca (1937-1969), publicado pela Edições Fadel, em 2013, com texto de Lauro Cavalcanti.

* Matéria publicada em Casa Vogue #350 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 


Morada clean para família agitada

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Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

Com um casal de filhos pré-adolescentes que adora receber amigos - além de um cachorro, os donos desse apartamento de 300 m² no bairro do Pacaembu, em São Paulo, optaram pela praticidade. Para conseguir tal façanha, pediram à arquiteta Raquel Kabbani uma residência com cores claras, integração entre os ambientes e "poucos e bons móveis".

A profissional baseou o projeto no diálogo entre revestimentos brancos, painéis de madeira clara, piso de tacos e superfícies refletivas. Com isso, ela conseguiu trazer aconchego, ao mesmo tempo em que driblava o pé-direito baixo, crítico em alguns pontos graças aos desníveis do piso. Instalar um forro de gesso fino com luminárias discretas também ajudou.

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Outra medida foi retirar todas as divisórias de alvenaria entre salas de estar, jantar, almoço e piano. Uma porta de correr que se abre quase que totalmente integra o último cômodo ao home theater.

O living recebe móveis de medidas generosas e tons neutros. Aliás, a paleta de cores dá destaque aos adornos decorativos e cria uma união visual com a área externa. A mesa de centro espelhada traz profundidade ao ambiente e cria um efeito luminoso no teto. Um desnível do piso demarca a sala de jantar, com móveis mais escuros e cadeiras acolchoadas, encimadas por um lustre da Dominici. Um painel de madeira com espelhos traz sofisticação ao espaço.

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

Um dos filhos do casal toca piano. O instrumento ganhou uma sala no coração da casa, ao lado de uma estante de livros e a poltrona La Chaise, de Charles e Ray Eames. Ao lado, a sala de TV oferece conforto com o tapete espesso, o sofá largo e a poltrona em couro preto. O ambiente tem portas para dois corredores, que levam à cozinha e aos quartos.

Os dormitórios dos filhos trazem pôsteres revelando as paixões das crianças pelo futebol. Tons de preto marcam o quarto do menino, enquanto o da menina recebeu tons de rosa. Já a suíte principal marca o estilo neutro do casal. A cabeceira da cama conta com um painel de tecido vinílico ladeado por espelhos e luminárias de vidro.

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

Apartamento em tons neutros (Foto: Adriana Barbosa/Divulgação)

 

 

Celebrando a luz e o islamismo

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Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)

O Aga Khan Museum, em Toronto, Canadá, tem uma missão ousada: exaltar as contribuições artísticas, intelectuais e científicas dos povos islâmicos para a sociedade. O espaço preserva mais de 1.000 itens, entre retratos, tecidos, miniaturas, manuscritos, instrumentos musicais e livros médicos. Os objetos foram criados durante mais de dez séculos em um território que foi da China à Península Ibérica.

Projetar um edifício tão atraente quanto o acervo foi tarefa do arquiteto Fumihiko Maki, vencedor do Prêmio Pritzker de 1993. A encomenda veio do príncipe Karim Al Hussaini Aga Khan, líder da corrente islâmica ismailismo nizari e considerado descendente do profeta Maomé. O pedido: projetar o prédio com base na luz. Uma inspiração quase universal para todas as religiões.

Maki posicionou o edifício de forma que toda a superfície externa recebesse luz natural ao longo do dia. Fachadas angulosas revestidas de granito branco, importado do Brasil, criam diferentes efeitos luminosos.

O prédio abriga quatro diferentes funções: o museu, auditório, centro educacional e restaurante. Esses programas estão organizados ao redor de um pátio com paredes de vidro duplas de 13 m de altura e estampadas com padrões semelhantes aos muxarabiês árabes. O piso contém um mosaico tricolorido, outra menção a um dos maiores legados das civilizações islâmicas para o mundo: sua arquitetura.

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

 

Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

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Museu Aga Khan (Foto: Janet Kimber/Cortesia The Aga Kh)


 

Décor do dia: conforto na cozinha

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Foi-se o tempo em que a cozinha deveria ser um local isolado e escondido da área social da casa. Nos dias de hoje, nada é mais bacana que convidar os amigos para uma reunião e, em meio a conversas e drinques, preparar uma receita especial. Pensando nisso, os arquitetos Marí Aní Oglouyan e Rubens Ascoli criaram o espaço acima para a marca de móveis planejados Elgin Mobili & Design. Nele, a cozinha gourmet se abre para a sala de jantar graças à ilha central, que também serve de prateleira para utensílios e objetos decorativos. A predominância de madeira nos móveis e nos revestimentos é responsável por adicionar calor e aconchego enquanto pontos de acabamento cinza e eletrodomésticos metálicos trazem contemporaneidade. Para deixar tudo ainda mais aconchegante, um conjunto de pendentes sobre a mesa cria uma iluminação indireta e convidativa.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Design e relojoaria de mãos dadas

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Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

A famosa Rue du Faubourg Saint-Honoré, em Paris, tornou-se a primeira sede de um projeto que liga dois nomes icônicos, cada um em sua área. Tanto Patricia Urquiola, no design, quanto a Officine Panerai, na relojoaria, dispensam apresentações. A união faz parte da reformulação visual das boutiques da grife florentina e a capital francesa foi escolhida para receber a primeira delas.

A parceria entre Urquiola e a marca de relógios de luxo começou em 2011 quando a espanhola foi diretora de arte da exposição O'Clock – Time Design, Design Time, apresentada em Milão e, em seguida, em Pequim. “Desde que conhecemos Patricia, vínhamos fundamentando uma relação mais profunda. Nós encontramos importantes elos em comum: o amor pelo design, a execução primorosa, a consistência com a história da marca e a busca por excelência”, conta Angelo Bonati, CEO da Officine Panerai.

Cada projeto irá integrar as características do local sede com a história da marca – que abraça uma estética marítima por ter tido um papel importante no fornecimento de instrumentos de precisão para a Marinha Real Italiana desde os anos 1930. Na sede parisiense, a segunda da cidade, os 105 m² adotaram um clima elegante e minimalista com muito mármore, bronze e madeira.

Naturalmente, o espaço recebeu peças assinadas por Urquiola. As poltronas Mafalda, da Moroso, aparecem em tons neutros e com suas superfícies onduladas, assim como uma enorme parede de vidro que cruza a loja. A forma surge como uma abstrata alusão às ondas do mar, enquanto compridas vitrines de formas arredondadas criam uma versão chic das escotilhas de um navio.

Os próximos passos prometem ser tão bem sucedidos quanto esse. A primeira boutique da marca, fundada em 1860 no edifício florentino do Palácio do Arcebispo, será restaurada respeitando integralmente as características originais do local. No coração do distrito comercial de Hong Kong, na Canon Road, Urquiola desenhará a maior loja Panerai do mundo. Além destes, Miami e Nova Iorque também estão na mira.

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Panerai e Urquiola (Foto: divulgação)

 

Retrospectiva comemora Frank Gehry

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frank Ghery (Foto: Philippe Migeat Centre Pompidou )

Frank Gehry é conhecido por seus prédios que parecem flamejar ou estar prestes a explodir. Projetos como o Museu Guggenheim Bilbao (1997), o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles (2003) e o Vitra Design Museum, na Alemanha, tornaram o arquiteto famoso internacionalmente.

Agora o Centro Pompidou, em Paris, promove a maior retrospectiva sobre o arquiteto norte-americano na Europa. A exposição Frank Gehry agrupou 225 desenhos e 67 maquetes acompanhadas de documentos para ajudar a entender melhor suas obras. A mostra tem dois temas principais: o urbanismo e os sistemas de design digital, que resultam em prédios de formas complexas e futuristas. 

frank Ghery (Foto: Grant Mudford / divulgação)

É a oportunidade de conhecer detalhes curiosos sobre as origens de Gehry, como o fato do profissional ter crescido em uma família pobre de Los Angeles. O arquiteto envolveu-se na cena artística da Califórnia da segunda metade do século 20 e se aproximou de artistas como Richard Serra. Nomes como Robert Rauschenberg e Jasper Johns influenciariam o seu estilo revolucionário.

Para acompanhar a exposição, o Pompidou publica um catálogo de 260 páginas com uma entrevista com o arquiteto e ensaios de historiadores e críticos de arquitetura. São apresentados 60 dos maiores projetos do profissional, alguns nunca construídos. As cerca de 600 ilustrações incluem croquis, plantas, desenhos técnicos e fotografias.

Frank Gehry
Data: até 26 de janeiro de 2015
Local: Centro Pompidou
Endereço: Place Georges-Pompidou, 75004, Paris, França
Horário: de quarta a segunda, das 11h às 21h

frank Ghery (Foto: Thomas Meyer / Divulgação)

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / Divulgaçã)

 

frank Ghery (Foto: Don F Wong / divulgação)

 

frank Ghery (Foto: Philippe Migeat Centre Pompidou )

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / divulgaçã)

 

frank Ghery (Foto: Roland Halbe / divulgação)

 

frank Ghery (Foto: Thomas Meyer / divulgação)

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / divulgaçã)

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / divulgaçã)

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / divulgaçã)

 

frank Ghery (Foto: Iwan Bann / divulgação)

 

frank Ghery (Foto: Gehry Partners LLP / Divulgaçã)

 

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