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Inovação em lar de espaços conectados

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Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

Quando decidiram iniciar uma vida juntos nesse apartamento na Pompeia, zona oeste da capital paulista, o jovem casal proprietário se deparou com a necessidade de melhorar o aproveitamento da área do imóvel de 100 m². Embora o edifício fosse relativamente novo, a planta original era bastante compartimentada e exigia uma reformulação profunda para ajustar-se ao estilo da dupla, sobretudo nas áreas sociais e de serviços.

Para atendê-los, os arquitetos do escritório Hiperstudio, Ricardo Gonçalves, Matheus Marques e Eduardo Barcellos, em associação à arquiteta Ana Montag, desenvolveram um projeto baseado em intervenções pontuais capazes de agregar conectividade aos ambientes.

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

Um dos focos do trabalho foi a integração entre o estar e a cozinha com a demolição da despensa. Mas em vez de uma convencional cozinha americana, os arquitetos propuseram uma solução que contemplasse níveis mais sutis de permeabilidade visual. Assim, entre o living e a cozinha foi mantido um pequeno trecho de vedação que, na face voltada para a sala recebeu ladrilho hidráulico (Brasil Imperial) formando um painel em preto e branco. O revestimento adiciona um toque de brasilidade ao décor, atmosfera reforçada pela luminária Bossa fornecida pela Lumini, em destaque na sala de jantar.

O projeto previu, ainda, a criação de um grande armário central com porta de vidro deslizante que serve como ponto de articulação entre o estar e a cozinha. Versátil, o móvel pode funcionar como adega e cristaleira, conforme o uso. O elemento de madeira se prolonga pela sala de TV, criando um anteparo para o acesso ao lavabo. Toda a marcenaria foi executada pela Eco Wood.

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

A sala, composta por uma sequência de ambientes integrados, foi ampliada com a demolição do corredor que dava acesso aos dormitórios. Também adquiriu fluidez com a remoção do caixilho que separava os interiores do terraço. A intenção, conforme contam Ricardo Gonçalves e Ana Montag, foi prolongar o espaço de estar com um novo deque de madeira.

A especificação dos revestimentos buscou aproximar os ambientes e a personalidade jovem e urbana de seus moradores. Daí o piso de porcelanato com padrão de cimento queimado em todos os ambientes (Portobello), e a parede em tijolo aparente com pintura branca (Cia das Telhas) no home.

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

Um grande sofá modular reversível fornecido pela Micasa funciona como um elo entre o living e a sala de TV favorecendo a interatividade social de um lado e o conforto do outro. O tapete reloaded tipo persa desgastado fornecido pela Botteh arremata o conjunto, adicionando uma pitada de cor.

Em consonância com a proposta de criar espaços amplos e despojados, a iluminação geral foi concebida para ocorrer de maneira indireta por meio de bandejas de luz. O objetivo era eliminar a necessidade de forro de gesso nas áreas sociais e de serviços. A exceção ocorre apenas em alguns pontos onde as placas de gesso foram imprescindíveis para esconder a instalação de ar condicionado.

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

Diferente do que aconteceu nas áreas sociais, a intervenção foi menor nos quartos. Na suíte do casal, por exemplo, foram mantidos o piso, a cabeceira da cama e os armários. A parede sobre a cabeceira recebeu o mesmo revestimento tipo cimento queimado usado no restante da casa.

Já os banheiros foram repaginados totalmente ganhando novas bancadas de porcelanato e gabinetes de madeira. Os revestimentos originais foram substituídos por pastilhas cerâmicas hexagonais fornecidas pela Atlas nas paredes e no piso, proporcionando um visual mais contemporâneo e descontraído.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

Espaços conectados para um morar contemporâneo (Foto: Marcus Damon/Estúdio Paralelo F)

 

 

 


Leveza e amplitude ditam décor

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Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

Com dois filhos de seis e quatro anos, os proprietários desse apartamento na Aclimação, em São Paulo, ansiavam por um lar familiar, com uma atmosfera alegre e acolhedora. Assim que adquiriram o imóvel de 220 m² na planta, eles contrataram as arquitetas Anna Gabriela Teixeira e Luciana Bulus, sócias do escritório Ark2 Arquitetura, para personalizar o lugar que foi entregue pela construtora, a pedido deles, sem revestimentos.

Ter em mãos uma espécie de tela em branco deu às arquitetas maior liberdade para criar e incorporar novos materiais. Elas contam que obter um visual leve, com espaços fluídos e confortáveis, foi a principal diretriz que pautou as decisões de projeto.

Para ampliar a área social e eliminar barreiras visuais, a esquadria que separava o living e a varanda foi retirada e o piso dos dois ambientes foi nivelado. A necessidade de imprimir amplitude e sofisticação induziu à escolha do piso em mármore crema marfil polido, fornecido pela Pedra de Esquina, para o conjunto de salas integradas - jantar e estar -, e para a varanda gourmet.

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

Em contraposição ao piso frio e aos painéis brancos instalados na sala de jantar, as paredes foram pintadas de ocre, aquecendo a composição. Outros tons, como verde e azul, marcam presença de modo sutil em alguns acessórios.

Os espaços foram preenchidos com mobiliário de linhas contemporâneas da Breton Actual e da Espaço 204. A varanda, com uso mais informal e despojado, recebeu mesa de madeira com veios bem marcados, granito preto, além de cadeiras e poltronas de fibra (Reluz).

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

O projeto de iluminação previu o uso de lâmpadas dicroicas e AR70 nos pontos que demandavam uma luz mais focada, como a mesa de centro da sala de estar, e pendentes que geraram uma luz mais suave em locais como a mesa de jantar e a varanda. Para criar o efeito de feixe de luz e dar maior dramaticidade, o hall dos elevadores recebeu rasgos em paredes e no forro de gesso. As luminárias foram fornecidas pela Laboratório da Luz.

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Para conferir maior sensação de aconchego ao setor íntimo do apartamento, a preferência recaiu sobre o piso em madeira cumaru. Nos quartos dos filhos procurou-se o equilíbrio entre o lúdico e a praticidade. Daí o papel de parede com temas infantis e a inserção de nichos diversos para guardar brinquedos.

Com uma pegada mais clássica, o quarto do casal teve décor baseado em uma paleta neutra e em marcenaria branca desenhada pelas arquitetas. Para dar um toque especial ao ambiente, a cabeceira da cama recebeu papel de parede com padrão adamascado (Casa Vestida) e iluminação com fita de LED embutida.

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

Apartamento é personalizado para família paulistana (Foto: Divulgação)

 

 

Décor do dia: peça ousada na sala

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Na hora de decorar um ambiente, uma boa estratégia é escolher um elemento chave marcante e preencher seus arredores. É o caso da sala de estar acima que, graças à cama que faz as vezes de sofá, dificilmente passaria despercebida. A daybed de sotaque vintage traz consigo um dossel, criando um efeito ousado e incomum nesse tipo de cômodo. Para deixar tudo mais confortável foi alocada, sobre o colchão, uma coleção de almofadas em tons de azul e, ao redor dele, poltronas de diferentes formatos e estilos. O resultado desse mix eclético é moderninho e memorável.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Condomínio em Miami tem ilha particular

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Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)

Os milionários brasileiros estão, definitivamente, no radar das imobiliárias de luxo em Miami. A prova é o condomínio Privé at Island Estates: dois edifícios gêmeos projetados especialmente para agradá-los. Os prédios estão sendo erguidos na última ilha privada do litoral da Flórida que aceita construções. A previsão é de que fiquem prontos no final de 2016.

"Segundo estudos, os brasileiros que adquirem imóveis na Flórida procuram por uma série de características que temos no Privé", conta o empresário Greg Freedman, responsável pelo projeto ao lado da construtora LLC, liderada pelos co-desenvolvedores BH3 Management e Gary Cohen. "Entre elas estão: privacidade, segurança, vasta oferta de amenidades, amplos ambientes internos e externos, serviços semelhantes aos dos melhores resorts e arquitetura moderna”, afirma.

 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)

A ideia agradou. Segundo a última informação da empresa, referente ao primeiro semestre desse ano, 16% das unidades já vendidas pertencem a brasileiros.

Os dois prédios, projetados pelo escritório Sieger Suarez Architectural Partnership, têm 16 andares e 80 apartamentos cada. Os mais "simples" custam US$ 2 milhões - e cada uma das coberturas sai pela bagatela de US$ 12 milhões.  As unidades têm hall de elevador particular e varandas com 3 metros de profundidade. As janelas de vidro abrangem todo o pé-direito de 3 metros de altura. O resultado é a vista panorâmica para o mar - todos os apartamentos se abrem para leste e oeste.

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)

O condomínio tem mimos como cais privado, marinas, praia particular, trilhas naturais, serviço de valet e concierge de hotel 5 estrelas. A área de lazer tem quadra de tênis, duas piscinas, pet place, lounge para fumantes, centro para crianças, segurança 24 horas e entrada privativa para o elevador. E quando o morador quiser receber convidados, mas não hospedá-los em casa, pode alugar as Guest Suites com serviço de quarto.

As amenidades deram ao condomínio o título de "Melhor Empreendimento Residencial Ultraluxuoso e Mais Desejado do Sul da Flórida". O ranking foi feito pelo guia de lifestyle da conceituada revista norte-americana Elite Traveler. A publicação também classificou o Privé na 14ª posição entre os "Mais Desejados do Mundo".

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Edifício Privé Island Estates (Foto: Divulgação)


 

Ampliar a morada para reunir os netos

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Sonia Diniz (Foto: Marcio Del Nero)

Um dia, enquanto conversavam na cozinha – lugar onde geralmente conversam velhos amigos –, Sonia Diniz e René Fernandes chegaram a uma conclusão em comum: o ambiente era pequeno e antiquado, precisava de mudanças urgentes. Até porque ela gosta mesmo é de gente ao redor da mesa, de um bate-papo ao pé do fogão. Foi assim que a proprietária da Firma Casa, loja-galeria de São Paulo que há 20 anos reúne alguns dos mais hypados designers nacionais e internacionais, e o arquiteto, que contabiliza cerca de 500 projetos em seu currículo, resolveram assumir a reforma.

Já era hora. Faz 30 anos que a família chegou à casa – o caçula de Sonia era ainda um bebê. Hoje, os três filhos estão casados e deram aos pais quatro netos. Mas a moradia ainda é o ancoradouro frequente da turma. Pensando nessa nova configuração familiar, era inevitável que transformações maiores viessem a reboque da renovação da cozinha. Sonia e o marido se instalaram em um apartamento alugado e, enquanto transcorriam as alterações anteriormente planejadas, ela e René foram “trocando figurinhas”, expressão que ambos gostam de usar para classificar seus diálogos. Veio, então, a ideia de tornar a área social mais integrada – afinal, à família ampliada somam-se os amigos, e aumentar o escopo da reforma pareceu uma necessidade, mais do que um capricho. Mas que ninguém falasse em demolição.

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

“Tenho horror de ver a nossa cidade ser destruída”, afirma René, fascinado com essa espécie de caos bem orquestrado que define o estilo eclético do Jardim Europa. Por isso ele manteve em pé a construção, uma das mais antigas do bairro, preservando a fachada, que lembra um cottage. E também porque Sonia reza pela mesma cartilha. “Era preciso modernizar o espaço, mas uma demolição leva embora suas raízes”, completa. Assim, com intervenções como a troca da caixilharia de madeira, que já estava pesada e envelhecida, e a mudança de lugar de algumas áreas, a casa já foi se ajustando aos novos tempos. A varanda, antes pequena, escondida sob um toldinho, e a piscina, enorme, deram lugar a um grande jardim, assinado pela paisagista Renata Tilli, e uma varanda mais ampla, praticamente uma extensão da sala de estar. As novas aberturas e transparências trouxeram luz e profundidade para dentro.

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Já as alterações em outros cômodos foram indeléveis. A moradora “roubou” o armário do dormitório que fora da filha e ampliou seu closet, por exemplo. “Mantenho o quarto dos meus filhos, eles fazem parte da nossa memória”, diz Sonia, que conserva o hábito de almoçar em casa todos os dias, às vezes sozinha, mas, geralmente, na companhia do marido e de mais alguns amigos que ligam e avisam, na maior informalidade: “Estou passando aí pra almoçar com você”. Ela aprecia a movimentação. “Esta é uma casa aberta”, diz.

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

Aberta também para o belo, diga-se. Obras de arte e peças de mobiliário e design formam uma espécie de patrimônio do bom gosto universal, com Joaquim Tenreiro e os irmãos Campana dividindo o espaço com reedições do Memphis e tela de Tomie Ohtake. René se apressa em dar o crédito da ambientação à amiga, com quem continua trocando figurinhas. “O décor é da Sonia, que respira e vive decoração”, afirma o dono de duas das quatro mãos que modernizaram a casa antiga sem dela tirar folhas, flores e, principalmente, raízes.

* Matéria publicada em Casa Vogue #351 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

Sonia Diniz (Foto: Ricardo Labougle)

 

 

Arquitetura arrojada no Círculo Polar

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Prédio industrial no ártico (Foto: Prédio industrial no ártico)

Será que um programa bastante banal pode dar origem a um prédio interessante? O escritório Jarmund/Vigsnæs Architects respondeu a pergunta com um sonoro sim ao projetar essa estação para controle de peso de caminhões no Fiorde Gulles, na comuna de Kvæfjord, Noruega. O trabalho revela o capricho dos arquitetos e seu respeito à paisagem.

O projeto foi construído no cruzamento de duas rodovias, a norte do Círculo Polar Ártico, às bordas de um parque nacional.

Para não interferir na paisagem, a laje de concreto dobra-se sobre a construção e oculta parcialmente sua fachada de vidro. Inclinado e coberto com vegetação, o teto lembra as montanhas ao redor: fica verde na primavera e branco com a neve do inverno.

Pilares inclinados sustentam a cobertura, que sobe para os caminhões entrarem. O material também fica exposto no interior, com aparência despojada. No máximo três funcionários usam o prédio em épocas determinadas do ano.

Painéis cor de laranja acrescentam cores vibrantes à construção de tons sóbrios. Eles também criam um ponto de interesse: a estação é o primeiro edifício de um conjunto com café, instalações turísticas, posto de gasolina e ônibus.

Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

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Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

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Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

Prédio industrial no ártico (Foto: Divulgação)


 

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Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

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Prédio industrial no ártico (Foto: Divulgação)


 

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Prédio industrial no ártico (Foto: Nil Petter Dale/Divulgação)


 

 

Harmonia em móveis para banheiro

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Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)

Para criar a linha de mobiliário para salas de banho Vero, da Duravit, o designer Kurt Merki Jr tinha uma restrição: todas as peças deveriam ter formato retangular. Em vez de atrapalhar, a exigência trouxe novas possibilidades. No projeto, ele apostou no equilíbrio dos volumes e detalhamento cuidadoso.

Assim, as peças têm dimensões simétricas, mas contrastes suaves na superfície. Um dos espelhos, por exemplo, foi fixado a um suporte de aglomerado de madeira. O material emerge em L ao redor da superfície refletiva. Já o armário sob a pia tem duas portas, mas com tamanhos diferentes.

O cuidado com os detalhes pode ser visto no revestimento que simula cerejeira, colado horizontalmente de modo a ressaltar o formato das peças. Puxadores cromados verticais têm o mesmo efeito. Já a moldura metálica de um dos consoles funciona também como suporte para toalhas. E as peças foram dimensionadas para receber luminárias de LED sem alteração na espessura.

Para os antigos gregos, simetria e harmonia eram sinônimos. A linha ganhou pontos ao enfatizar essas virtudes. Tanto que este ano recebeu o selo Best of the Best em um dos mais prestigiados prêmios de design do mundo, o Red Dot Design Award.

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

Linha de móveis para banheiro Vero (Foto: Divulgação)


 

 

Décor do dia: Natal vermelho e ousado

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Uma boa dica na hora de criar uma decoração de Natal interessante é apostar em objetos e acessórios inusitados que remetam de forma original – e pessoal – às festividades. Quando se trata de ambientes minimalistas e industriais, combinar os rebuscados enfeites sazonais ao décor clean fica ainda mais complicado, mas não impossível. No espaço acima, com tijolos aparentes, tubulações à mostra e móveis brancos, o clima natalino chega quase como uma instalação de arte. Um extravagante pinheiro vermelho se ergue no meio da sala criando um enorme ponto de cor no cômodo monocromático. Como a árvore é vibrante o suficiente por si só, os ornamentos usuais foram dispensados, deixando que ela brilhe soberana ostentando sua ousada simplicidade.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 


Luminárias com glamour vintage

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Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

O glamour vivido em Nova York no fim dos anos 1930 deixou um legado de formas sofisticadas no mundo do design. Foi graças ao desejo de reviver esse saudoso passado que o designer dinamarquês Søren Rose criou, em parceria com a Menu, as luminárias Tribeca. O nome da série foi emprestado de Triangle Below Canal Street, popular região de Lower West Manhattan que é popularmente chamada apenas pelas sílabas iniciais de cada palavra.

Para criar as formas minimalistas que transpiram sofisticação, Rose desenvolveu um processo criativo baseado na pesquisa e no garimpo. O designer dinamarquês viajou por todos os EUA em busca de luminárias vintage daquela época que ainda estivessem em boas condições e que pudessem ser reformadas e reutilizadas. Depois de reunir uma coleção, desmontou tudo, separou as partes em categorias e, a partir delas, desenvolveu novos modelos. Com esse método surgiram peças singulares que faziam, com suas formas, uma bela síntese da produção dos anos 1930. Elas foram, então, batizadas de Leonard, Franklin, Duane, Reade e Warren, entraram em produção e deram vida à linha Tribeca.

As luminárias de piso, de parede e de teto – encontradas no Brasil na loja Scandinavia Designs – podem ser produzidas com dois materiais: aço enegrecido e latão. Apesar de se vestirem com propriedade do clima retro-chic, os itens transbordam contemporaneidade e charme, um mix de temporalidades mais que comum na região nova-iorquina.

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

Luminária Tribeca (Foto: divulgação)

 

 

Um brinde à amizade!

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Quem disse que o mundo vive só de competição e puxadas de tapetes? A troca de informações e experiências só fortalece, e quem é bom no que faz não tem medo de... Dividir! Prova disso está na parceria entre os mixologistas Rafael Pizanti, responsável pela criação da carta de drinques do Barê, e Marcelo Serrano, que comanda o bar do Satay – ambos ótimos espaços para comer petiscos super saborosos e tomar uns bons drinks (mesmo!). 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)

A ideia era simples: cada mixologista sugeriu ingredientes comuns em seu bar e lançou o desafio para o amigo do balcão “concorrente”. Rafael, então, sugeriu o cardamomo e a pera: a especiaria indiana intensifica o sabor da fruta. Marcelo aceitou o desafio e criou o Batay: vodca de pera, xarope de cardamomo, suco de limão siciliano e licor chartreause – que pode ser provado no Barê. Marcelo se “vingou” e propôs um coquetel com lichia e o gengibre – afinal ele trabalha em um restaurante asiático e sabe misturar estes elementos como ninguém. Rafael fez bonito no espaço do amigo e criou o Sarê: vodca, infusão de gengibre e camomila, suco de grapefruit, licor de lichia, Aperol e bitter – que pode ser provado no Satay.

Dois grandes nomes da coquetelaria paulistana provando que a união só traz diversão!

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Editora Globo)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)


 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)

 

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)

Ficaram curiosos? Confiram aqui como fazer cada drink no vídeo acima e, depois, passem nos dois bares para prová-los in locco.

Em tempo: se vocês querem saber mais novidades sobre os próximos drinks que vão pegar neste verão, confiram nossa edição de dezembro!

Receitas: um brinde à amizade (Foto: Divulgação)


Sarê, por Rafael Pizanti

Ingredientes


• 60 ml de vodca infusão de camomila e gengibre
• 40 ml de suco de grapefruit
• 10 ml de xarope açúcar
• 15 ml de licor de lichia
• 10 ml de Aperol
• 1 lance de bitter de laranja

Modo de preparo

Bater todos os ingredientes na coqueteleira com gelo e montar em uma taça coupé previamente gelada.

Batay, por Marcelo Serrano

Ingredientes


• 50 ml de vodca de pera
• 20 ml de xarope de cardamomo
• 10 ml de suco de limão siciliano
• 5 ml de licor chartreause

Modo de preparo

Para preparar o xarope de açúcar:  Usar 1 kg de açúcar e 500 ml de água. Ferver a água em uma panela e acrescentar o açúcar até que os cristais se dissolvam por completo. O preparo rende a quantidade de água colocada.

Vodka Infusão Camomila/Gengibre: 1 litro de vodca, 1 talo médio de gengibre e 1 xícara de chá de flor de camomila (seca pra chá mesmo). Em um balde, colocar a vodca, a camomila e o gengibre em fatias. Tampar e deixar descansar por 24 horas. Após o período, coar apenas a camomila, manter as fatias de gengibre por mais 1 dia (para que aos poucos ele vá soltando o sabor) e depois coar. 

Para preparar o xarope de cardadomo: Diluir 1 kg de açúcar para 1 kg de água (mesmo procedimento para o xarope de açúcar). Bater 10 g de sementes de cardamomo para 1 litro de xarope no liquidificador e coar.

Após preparar os três ingredientes, bater tudo na coqueteleira e decorar a taça com tomilho.

 

Uma fruteira prestes a decolar

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Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)

É difícil pensar em um objeto decorativo mais discreto do que as fruteiras. Elas parecem destinadas a adornar discretamente as cozinhas em tardes quietas, visíveis apenas depois que os convidados foram embora e os pratos estão guardados. Mas a francesa Odile Decq resolveu criar sua própria interpretação para o produto.

A Twist Again (algo como "torça mais uma vez", em inglês) lembra uma hélice com pás em formato orgânico. Na peça fabricada pela Alessi, a arquiteta usou apenas uma folha de aço, cortada e dobrada de modo a criar linhas e superfícies que parecem se originar do centro para o exterior. Cores marcantes complementam o design: o prateado refletivo do aço inoxidável e o preto semi opaco, obtido com resina epóxi.

"É uma dança ao redor da fruta", comenta Odile. Com o formato, ela volta a um tema recorrente em seu trabalho: os detalhes que comunicam movimento e criam tensão em quem usa. O estilo tornou a profissional uma das arquitetas mulheres mais premiadas na França. Entre as distinções que alcançou estão o Leão de Ouro na Bienal de Veneza em 1996; o título de Designer do Ano na Maison & Objet, além do Prix Femme Architecte, ambos em 2013.

Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)


 

Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)


 

Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)


 

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Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)


 

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Fruteira Twist Again para a Alessi (Foto: Divulgação)


 

 

Zanini de Zanine é o designer do ano

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Social Maison & Objet Miami (Foto:    )

Maison & Objet, representada pela Velvet Design no Brasil, realizou na última semana, em Miami, Florida, um coquetel de apresentação da primeira edição do evento em um continente Americano. Para celebrar a novidade, nossa diretora de redação, Taissa Buescu, foi a responsável por anunciar em primeira mão o Designer do Ano da feira, o brasileiro Zanini de Zanine. A Maison & Objet Américas acontecerá em maio de 2015, em Miami.

Veja em nossa galeria quem passou por lá.

 

 

17 ambientes com natureza e aconchego

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Mais de 60 profissionais participam da Casa Cor Minas, que completou 20 anos em 2014. Porém nenhum casarão recebe a tradicional mostra. Ela acontece no condomínio de prédios Vila Gaya, localizado a 12 km de Belo Horizonte, no distrito de São Sebastião das Águas Claras, mais conhecido como Macacos.

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A maior parte dos projetos ocorre em apartamentos com a mesma planta, o que permite perceber melhor as diferenças de estilo. Os arquitetos e decoradores criaram espaços como salas de estar, home theaters, lofts, cozinhas e suítes e até quartos de bebê. Os profissionais valorizaram a proximidade com a natureza em seus projetos, cujos ambientes voltam-se para o exterior ou empregam materiais rústicos, a exemplo de couro e madeira.

Os dois últimos dias do evento, 15 e 16 de dezembro, serão dedicados a uma venda especial. O  público poderá adquirir objetos, produtos e móveis expostos com descontos de até 70%.

Veja 17 ambientes selecionados e inspire-se!

Casa Cor Minas Gerais
Data: até 16 de dezembro
Local: Condomínio Vila Gaya
Endereço: Estrada para São Sebastião das Águas Claras, 1289, Nova Lima, MG
Horário: de quarta a sexta, das 16h às 22h; sábados das 13h às 22h ; domingos e feriados, das 13h às 19h
Entrada: R$ 50

Casa Cor Minas 2014 (Foto: Daniel Mansur/Studio Pixel/Divul)

Refúgio do Escritor, por Cristina Morethson e Angelo Coelho
A paisagem de Macacos inspira esse loft que homenageia o cronista Fernando Sabino. O ambiente de tons sóbrios ganhou pisos em placas de concreto rústico, que se contrapõem ao mobiliário contemporâneo. Um painel semitransparente divide a sala de banho da mesa de jantar e deixa passar a luz natural.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Refúgio na Montanha, por Glaucia Britto
Móveis garimpados em antiquários trazem elegância ao apartamento imaginado para uma família que foge da cidade grande durante o final de semana. A iluminação proporciona conforto: a luz incide sobre os adornos ou lava a parede coberta com revestimento rugoso ao fundo - mas nunca fere os olhos.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jomar Bragança/Divulgação)

Studio experimental do chef, por Luciana Savassi e Marcos Rodrigues de Paula
Mistura de escritório e espaço gourmet, esse ambiente tem cores sóbrias nas paredes contrastando com o branco do piso. O ar industrial fica por conta da estrutura do teto deixada à mostra, eletrodomésticos com aparência metálica e estantes que expõem os acessórios e vasos de ervas.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Apartamento Minas Gerais, por Christianne Taranto
Materiais fabricados ou beneficiados pela indústria mineira marcam o projeto. A parede ganhou  ladrilhos hidráulicos, feitos em uma única cor com desenhos barrocos em alto relevo. A mesa de centro tem tampo de pedra sabão. A madeira em tons claros fornece a base neutra. O espaço também recebeu adornos de artesãos e artistas do estado, como Mônica Sartori, Fernando Luchesi, José Bento, Liliane Dardot e Sérgio Machado.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Apartamento do Executivo, por David Guerra
Madeira no piso e teto traz calor ao espaço, que é bastante fluido: não tem paredes de alvenaria. Vidros e a cortina de tressê feita com couro bovino para o projeto desempenham o papel de divisórias. Os móveis primam por um desenho despojado, com materiais confortáveis. Um exemplo é a poltrona Xibô, de Sergio Rodrigues.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Daniel Mansur/Studio Pixel/Divul)

Studio Lumière, por Flávia Zambelli
Pensado para os apreciadores da sétima arte, o espaço privilegia o conforto. O piso e teto, revestidos com produto da Neobambu, são destaques. O cabideiro Loose, desenhado por Jader Almeida, traz sofisticação ao espaço. Iluminação indireta e persianas generosas ajudam a criar o escurinho para uma boa sessão de cinema.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Loft do Apaixonado por Música, por Ângela Roldão
A vista para a mata protagoniza esse apartamento, que tem grandes aberturas de vidro voltadas para o exterior. Cores sóbrias garantem que o olhar seja direcionado constantemente para a paisagem de Macacos. Sofás e tapetes generosos trazem o aconchego necessário ao lar.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Divulgação)

Single Loft, por Danilo de Pina e Fernando César
Quarto e sala são separados apenas por uma estante nesse ambiente. Liberar o espaço de barreiras visuais permite observá-lo de diferentes perspectivas. A cor de concreto nas paredes e o preto nos móveis entremeado por superfícies de tons vibrantes cria uma linguagem jovial.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Sala Galeria, por Eduardo Faleiro, Isabel Diniz e Renata da Matta
Luzes indiretas e spots direcionados nas fotografias criam um ambiente cenográfico. As paredes em tons escuros contrastam com o carpete azul, marcado por formas geométricas. A simplicidade das superfícies destaca as obras de arte.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Diovulgação)

Loft Mulher Moderna, por Isabela Bethônico
O apartamento foi pensado para uma mulher que vive em uma casa separada do marido. Fotografias e peças de design povoam o lar. Quarto e áreas sociais são divididos por um biombo, produzido em tela metálica pelo multiartista Paulo Henrique Pessoa, o Ganso. A poltrona giratória Radar, de Carlos Motta, confere brasilidade ao espaço.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Gustavo Xavier/Divulgação)

Quarto do Bebê, por Ana Paula Carneiro
Os contos de fadas inspiraram esse dormitório, que tem um ar de pequeno palácio com seus lustres de cristal, laços nos móveis e molduras de gesso na parede. Berço, poltrona de amamentação e sofá-cama desenhados pela arquiteta receberam detalhes em folha de prata.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Gustavo Xavier/Divulgação)

Apartamento do Publicitário, por Patrícia Guerra e Roziane Faleiro
Tinta mineral cinzenta cobre as paredes dessa residência, pensada para um profissional maduro. Quadros, toy art e adornos representam objetos colecionados ao longo da vida. Peças de design, como a cadeira Cantú, de Sergio Rodrigues, criam o clima de sofisticação.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jomar Bragança/Divulgação)

Studio do Solteiro, por Cícera Gontijo
Portas de correr podem esconder ou expor cozinha e prateleiras do ambiente, focado na praticidade. A estrutura metálica oxidada e a integração total entre os espaços garantem o ar industrial no lar. O apartamento foi imaginado para um jovem que usa a casa principalmente nos fins de semana com os amigos e a namorada.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jormar Bragança/Divulgação)

Loft Homem Moderno, por Ana Claudia Navarro e Sylvia Navarro
Cores sóbrias, como o verde escuro, e uma parede de tijolos que remete aos lofts nova-iorquinos, marcam essa morada. Uma bancada de madeira que começa na sala e contorna o quarto, serve como mesa de jantar e home-office. Os equipamentos de vídeo e som atendem ao estar e ao dormitório.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Gustavo Xavier/Divulgação)

Apartamento do Hóspede, por Erika Viana
Contrastes dão o tom dessa residência. Assim, a divisória e o tapete com círculos contrapõem-se aos quadros retangulares que adornam as paredes. Móveis de design, como a cadeira Platner Lounge Chair, de Warren Platner, oferecem acolhimento. O efeito também é obtido com o piso de madeira e os pratos decorados.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Jomar Bragança/Divulgação)

Apartamento 22, por Angélica Araújo
A cidade de Macacos inspirou a decoração, que lança mão de materiais naturais. O couro, por exemplo, está presente no piso de tábua corrida e na trama que envolve a cama. Voltado para as generosas esquadrias de vidro, o espaço privilegia a vista da natureza. A poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, transmite a sensação de conforto.
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Casa Cor Minas 2014 (Foto: Divulgação)

Loft do Pianista, por Flávia Soares
O espaço foi pensado como um local voltado para descansar, receber a família e amigos e, claro, compor. A fotomontagem surrealista de Fernando Vignoli e os móveis escuros criam uma ambientação elegante. A iluminação brota de rasgos no forro ou "lava" os pontos de interesse nas paredes: a obra de arte e o mosaico de pedra natural ao fundo.

 

Um lar vibrante em forma de biblioteca

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Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

Para o arquiteto Nildo José, "a arquitetura precisa arrancar suspiros e contar uma história enquanto é cenário para a felicidade". Quando foi contratado por moradores recém-casados para transformar um apartamento de 134 m² em um lar, o baiano radicado em São Paulo uniu seu conceito base a uma boa pitada de referências urbanas. O resultado, um projeto supercontemporâneo e com a cara dos donos.

Imerso em tons de cinza, José criou ambientes pontilhados de diversão e de cores vibrantes. Para começar, o living de pé-direito duplo tornou-se uma grande biblioteca, local ideal para receber bem os amigos em um espaço integrado e cheio de boas histórias. Ao longo dos cinco metros de uma das paredes, foi instalada uma enorme estante negra que, além de bons livros, abriga objetos decorativos e obras de arte que se destacam por pulsar a combinação de rosa-choque com nuances de azul.

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

Ao redor, os móveis se espalham pelo ambiente arejado que integra estar, jantar e cozinha – isso, sem falar na varanda, que penetra pelas enormes portas e janelas de vidro. A marcenaria de linhas retas divide espaço com poltronas italianas de formas ousadas e um enorme sofá, que se torna ainda mais convidativo graças à coleção de almofadas de diferentes texturas. Pelo piso de madeira estende-se outro item responsável pela sensação de acolhimento do ambiente: um tapete gigante com desenhos geométricos e monocromáticos.

Um mix de objetos decorativos reserva, em cada canto, um pequeno presente para os olhos. Se em um lugar é possível encontrar toyarts, em vários outros estão elegantes peças de murano em tons frescos e joviais.

Aqui e ali, móveis com sotaque clássico dão uma prévia do que reserva a suíte máster. As paredes e as portas camufladas do armário são cobertas por uma releitura dos painéis típicos das construções georgianas do século 18. Em contraponto ao clima clássico, mesas laterais minimalistas dão espaço para uma luminária industrial de um lado e um vaso de murano do outro. No meio, a cama espaçosa ganha conforto graças a várias camadas de colchas e de travesseiros, todos em tons monocromáticos.

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

Apartamento Nildo José (Foto: Raul Fonseca / Divulgação)

 

 

Sabor peruano em Londres

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Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

Com pratos vibrantes típicos da gastronomia peruana, o Lima Floral, novo restaurante de Gabriel Gonzales em sociedade com seu irmão Jose Luiz Gonzales e o chef Virgilio Martinez, aposta na criatividade da culinária do Peru para atrair seus clientes londrinos. "No Lima Floral a cozinha é uma evolução do que temos oferecido no Lima Londres [primeiro resturante peruano do trio a ganhar uma estrela Michelin]. O menu inclui alguns ingredientes peruanos raros, vindo de lugares remotos na Bacia Amazônica e dos Andes, ao mesmo tempo em que inclui produtos das ilhas britânicas. Isso faz parte da filosofia da equipe, que é trabalhar em harmonia com o meio ambiente, apoiar a pesca sustentável no Reino Unido e os produtores locais”, explica Gabriel Gonzales. Entre os destaques do cardápio do Lima Floral, que tem o chef peruano Robert Ortiz no comando da cozinha, estão o tiradito (um prato de peixe cru) e o sudado de carne (carne cozida a fogo baixo, como se fosse no vapor).

A ideia do Lima Floral é compartilhar as descobertas do chef Virgilio Martinez, que é um dos membros fundadores do Peru Mater Iniciativa, um grupo multidisciplinar de chefs peruanos, cientistas e ecologistas que viajam pelo país para descobrir plantas comestíveis exclusivas e ingredientes para divulgar a biodiversidade e cultura peruanas. Martinez também é dono do Central de Virgilio, no Peru, que está entre os 50 melhores restaurantes do mundo.

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

O point é dividido em dois espaços. O restaurante principal, que serve essencialmente pratos típicos peruanos e é ideal para os clientes descobrirem novos sabores. Já no Pisco Bar é possível desfrutar de um menu degustação e de uma extensa lista de coquetéis, que apresentam variações do pisco clássico, feito com infusões de bebida nacional do Peru com frutas amazônicas, ervas andinas e produtos londrinos.

O projeto de design de interiores é do escritório londrino B3 Designers, o qual possui em seu portfólio restaurantes como Gymkhana, Bubbledogs e ROKA. No décor do Lima Floral, há fortes influências indígenas. Localizado na esquina da Rua Garrick e Floral Street, o estabelecimento está dentro de um edifício histórico que foi originalmente construído como um mosteiro, e posteriormente abrigou o badalado restô Forge.

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

Sabor peruano em Londres (Foto: Divulgação)

 

 


Terreno difícil? Aproveite a vista

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Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)

A encomenda recebida pelo escritório de arquitetura Jarmund/Vigsnæs faria inveja a muitos colegas. "Os clientes, um casal jovem, queriam uma casa que parecesse uma locação de filme do James Bond", contam os profissionais. Havia um porém: a dupla tinha um terreno com mais de 8 m de inclinação na cidadezinha de Kolbotn, na Noruega.

Os arquitetos trataram de valorizar a diferença de altura (e a vista do alto). Por isso, o lar foi construído na porção leste do platô do lote, onde o declive é mais acentuado. A equipe de obras criou seis pilares delgados de concreto, baseados em diferentes alturas ao longo da ladeira. Eles garantem que os pisos da morada estejam no mesmo nível e fazem o volume de 160 m² parecer pendurado lateralmente no morro.

Por dentro, o efeito é dramático: a porta de entrada localiza-se no ponto mais alto do terreno, enquanto as janelas da parede oposta estão a quase 10 m da rua. Os quartos abrem-se para o jardim; as áreas de serviço, para o ar. Vista ao longe, a casa parece flutuar sobre a copa das árvores.

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)

Entra-se na construção por uma escada que passa abaixo do volume principal. Os cabos estão escondidos atrás dela. A medida permite preservar as características do terreno.

Os interiores se organizam à esquerda e direita da saída da escada. O piso de concreto fica à vista, enquanto as paredes foram revestidas de um material tipicamente nórdico: compensado de bétula. A fachada recebeu placas de fibrocimento e é adornada pelas grandes janelas de vidro. Um toque das Case Study Houses hollywoodianas a 20 minutos de Oslo.

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

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Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

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Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

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Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

Casa em terreno inclinado (Foto: Nils Petter Dale/Divulgação)


 

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Casa em terreno inclinado (Foto: Ivan Brodey/Divulgação)


 

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Casa em terreno inclinado (Foto: Ivan Brodey/Divulgação)


 

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Casa Edge (Foto: Ivan Brodey/Divulgação)


 

Décor do dia: sofisticação étnica

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Décor do dia (Foto: reprodução)

A decoração étnica é capaz de imprimir, com facilidade, drama em qualquer ambiente. Com suas peças que remetem a destinos longínquos e peculiares, evocam viagens imaginárias a culturas diferentes. Uma forma de usar tais móveis e objetos sem tornar um ambiente caricato é escolher aqueles que, de alguma forma, se conectem às estéticas em voga. Na sala de estar acima, referências asiáticas se encontram com a opulência do dourado. Enquanto na parede um políptico revive uma paisagem indiana, uma estátua ancestral dá um toque exótico e uma palmeira traz ventos da floresta tropical. Sobre um tapete de fibras naturais reúne-se um interessante grupo: sofás revestidos de veludo figuram ao lado de uma mesa de centro, uma poltrona e um banco. Os últimos, apesar de mostrarem as formas orgânicas do bambu, exibem o charme do brilho metálico. Em meio a tantas referências, uma luminária de piso cromada deixa claro que aquele ambiente pertence aos dias atuais.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Impactos e legados de megaeventos

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Não são poucas as polêmicas envolvendo megaeventos no Brasil, basta lembrar das manifestações de junho de 2013 contestando a Copa do Mundo. Muito se discutiu sobre o que foi feito, sobretudo, o que deixou de ser feito e a que custo. Alguns meses depois de terminada a competição, os resultados são contraditórios. Vários elefantes brancos e projetos de transporte inconcluídos por um lado, e um inegável sucesso na atração de turistas e no desenrolar do evento de outro. Se pesados em termos econômicos, estes aportaram em torno de R$ 700 milhões, um retorno longe do custo de mais de R$ 25 bilhões daqueles.

No início do processo, divulgava-se o retorno do planejamento urbano das cidades-sedes eleitas, com a construção ou incremento da rede de transporte público, revitalização do entorno de alguns estádios reformados ou mesmo a criação de bairros inteiros nas proximidades de novos estádios. Brasília ainda aguarda a construção do VLT que conectaria o aeroporto à Asa Sul, na cidade do terceiro mais caro estádio do mundo; a Arena Amazonas de Manaus já teve a insólita proposta oficial de ser convertida em presídio temporário e o aeroporto de Guarulhos espera impaciente a chegada da linha da CPTM anunciada em 2012. Das 74 ações de mobilidade urbana previstas, 18 foram canceladas e 38 só ficarão prontas após a Copa.

Impactos e legados de megaeventos (Foto: Divulgação)

Agora as atenções estão voltadas para o Rio de Janeiro, sede dos jogos de 2016. Suprassumo do modelo olímpico de sucesso, Barcelona parece constituir a exceção, não a regra. Os jogos de Atenas contribuíram fortemente para a dívida que arruina a Grécia atualmente, Pequim tem seus espaços Olímpicos quase abandonados, exceto por um ou outro evento e Londres ainda aguarda o tempo dizer como será a reconversão da zona leste da cidade, na qual estádios e habitações sociais foram construídos lado a lado para evitar a esterlidade pós-jogos.

Não podemos negar que o Rio de Janeiro está empenhado em romper com o modelo de jogos a custos exorbitantes que deixam grande impacto nas contas públicas e legado pífio à cidade, ao menos no que diz respeito ao legado. A disseminação do evento pela cidade, ao contrário do modelo de concentração de Londres, pode permitir que os benefícios atinjam diferentes áreas. Existem críticas quanto a localização da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, mas a conexão entre a zona oeste e o centro, outro foco de desenvolvimento relacionado aos Jogos, é de longa data, como observado nos planos Doxiadis e Lúcio Costa, dos anos 1960.

Na Vila Olímpica, por exemplo, a arena de handball será convertida em estrutura para quatro escolas e os apartamentos que acolherão os atletas serão transformados em habitação social. Tanto o parque quanto as piscinas serão utilizados pela população local, criando forte atratividade para esse novo bairro que está por surgir. No centro, o projeto do Porto Olímpico tem avançado rapidamente, apesar dos temores que algumas obras não consigam ser finalizadas até a data dos jogos. Entretanto, é inegável que a demolição da via perimetral, que compunha obstáculo à conexão do centro carioca com a baía de Guanabara e a criação do pólo cultural em torno da Praça Mauá, com o Museu do Amanhã, de Santiago Calatrava, e o MAR, de Bernardes e Jacobsen, já dão provas do que está por vir.

O  Rio de Janeiro redescobre seu centro histórico e tem o potencial de ampliar sua vocação turística como polo cultural. A abertura da Casa Daros, em Botafogo, ilustra bem esse novo momento da cidade, com uma intervenção arquitetônica impecável em complemento a mostras de arte contemporânea latino-americana imperdíveis. Além disso, diversas instituições culturais estão em marcha, como o Museu da Imagem e do Som, de Diller, Scofidio e Renfro. Houveram concursos recentes para anexo da Biblioteca Nacional na zona portuária, e para anexos da fundação Rui Barbosa e do próprio MIS no centro da cidade.

Impactos e legados de megaeventos (Foto: Divulgação)

Em se tratando de megaeventos, não podemos deixar de citar a participação do Studio Arthur Casas na próxima Exposição Universal em Milão, no ano que vem. Iremos construir o pavilhão do Brasil junto com o Atelier Marko Brajovic, que fará a expografia. É sempre bom lembrar que o maior símbolo da capital francesa, a torre Eiffel, é legado da exposição de 1889 e estava prevista, originalmente, para ser desmontada. O Brasil tem larga experiência nesse domínio, com o transporte do Palácio Monroe, grande prêmio da Expo Saint Louis de 1904, para o Rio de Janeiro, onde foi convertido em sede do Senado Nacional.

Impactos e legados de megaeventos (Foto: Divulgação)

 

Impactos e legados de megaeventos (Foto: Divulgação)

No caso de Milão, o plano diretor liderado pelos arquitetos Stefano Boeri e Jacques Herzog, teve enorme preocupação com o impacto e com o legado de evento de tamanha magnitude no entorno. Ele se inscreve na reurbanização de área industrial em decadência, que já conta com os edifícios de Massimiliano Fuksas que abrigam a tradicional feira. As estruturas foram todas concebidas para ter fácil montagem e desmontagem, o terreno da expo vai se tornar parte integrante da cidade, longe da desolação que restou dos pavilhões da última expo, em Xangai. O pavilhão brasileiro não será distinto, com uma estrutura e materiais leves e sustentáveis.A intenção é mostrar que o impacto do efêmero pode trazer legado perene pela escala modesta de um pavilhão.

Impactos e legados de megaeventos (Foto: Divulgação)

 

Open house de luxo em Miami

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Visita Casa Vogue ao Regalia, em Miami (Foto:     )

A última semana em Miami, Florida, foi repleta de boas e gostosas novidades. Além do circuito Design Miami e Art Basel, que lotou as redondezas, outros eventos e lançamentos fizeram bonito no período. É o caso do Open House do Regalia, o edifício de 46 andares com vista 360º vencedor do prêmio Best Residential High-rise Developement nos Estados Unidos, pelo International Properties Award 2014, no qual Casa Vogue fez questão de marcar presença.

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Com uma visita guiada pelos representantes do prédio, um seleto e exclusivo grupo de arquitetos, decoradores e amigos puderam conhecer o empreendimento, ver do 18º andar a vista deslumbrante da região, e de quebra, conferir uma exposição do artista venezuelano Alberto Cavalieri que marca a inauguração.

Veja em nossa galeria quem passou por lá.

 

Obras de Huffmann chegam em Curitiba

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Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)

Carlos Huffmann está em seu estúdio em Buenos Aires, Argentina. Sentado entre a bagunça de muitos livros, escolhe um novo título para ler – o guia do editor -, que faz sua imaginação ir para outro lugar: a antiga editora de livros e revistas que pertencia à Adriana Hidalgo, sua mãe. Inspirado, ele decide que precisa pintar como forma de retribuição por ter convivido entre tantas folhas e muitas histórias. Pincelada por pincelada, criou a série Quinze novelas e um guia de usuário. Nenhuma das pinturas deixa claro qual livro Carlos retrata: sem título, tudo o que importa é a história em si. Uma dica? Perguntei o que ele gosta de ler: "me gusta leer muchisima cosas". Poesia, divulgação científica, filosofia, literatura e um pouco de política estão entre os temas preferidos. “Minhas leituras apontam para uma compreensão da complexa realidade", diz.

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Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)


Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)

A cena descrita acima é imaginada, porém o contexto em que vive o artista de 34 anos é bem real. Conhecido por seus óleos sobre fotografias (também clicadas por ele) de caminhões que competiram no rali Paris-Dakar de 2008, as gigantes de 2 x 3 m ficam interessantes ao lado de seus desenhos com um quê de delicadeza - apesar do traço turbulento. “Meu trabalho é assim porque me interesso pelas conexões contrastantes. Por isso mesmo minhas leituras são tão variadas: tento, em meu trabalho, mostrar a união de extremos.”

Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)

 

Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)

 

Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)



Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)

Guilherme Simões de Assis, um dos idealizadores da SIM Galeria, localizada em Curitiba, pesquisava por uma coleção de Tel Aviv quando se deparou com uma tela de Huffmann e descobriu que o artista era sul-americano, mas ainda sem representação no Brasil. O encanto foi imediato e agora a galeria apresenta, até o dia 20 de dezembro, a primeira individual do argentino no Brasil. Aliás, uma das telas foi comprada por Jorge Pérez, mecenas do Perez Art Museum Miami.

Os gêmeos da arte

Laura e Guilherme Simões de Assis criaram o espaço em 2011 com o desejo de fomentar o mercado e a vivência da arte - principalmente a contemporânea - de Curitiba. A vizinha Casa de Pedra abriga um espaço do pai dos gêmeos, também galerista. Para transformar e diferenciar o ambiente, um retângulo de vidro foi construído em sua entrada. O impacto não é só arquitetônico, mas também cultural: os artistas que expõem na SIM têm liberdade para criar uma intervenção ou obra site specific. Neste ano, Romy Pocztaruk, que apresentou a individual “Um vasto mundo”, impressionou quem passava na região: “ela usou 4 toneladas de areia e palmeiras verdadeiras. As pessoas ainda falam que gostaram da "praia”, conta Guilherme.

Exposição Romy Pocztaruk (Foto: Divulgação)

Quando pergunto como escolhem em qual artista ou obras investirão, a resposta é uníssona: “não dá pra comprar o que a gente não gosta, mas também não dá pra investir sem antes pesquisar muito”. O know-how da dupla sobre coleções mundiais, de Miami até Israel, é evidente.

Apesar de insiders do circuito tradicional das artes no Brasil (Rio-SP) e no mundo (6 horas depois da nossa entrevista Guilherme pegou um voo para prestigiar os eventos Miami Basel  e Design Miami), seu trabalho pode contribuir para o crescimento cultural de regiões fora do eixo comum. Se filho de peixe peixinho é, eles nadam para outros oceanos: as vendas e contatos comerciais têm tomado outra faceta, pois os artistas saem do ambiente da galeria para estrelarem museus públicos, como Isidro Blasco, que tem individual no MUMA, Museu Municipal de Arte de Curitiba, e Eliane Prolik, que também tem uma solo no MON, Museu Oscar Niemeyer.

Exposição Carlos Huffmann (Foto: Divulgação)


Carlos Huffmann
Data: até 20 de dezembro
Local: SIM Galeria
Endereço: Alameda Presidente Taunay, 130 A, Curitiba, Paraná
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 17h
Entrada gratuita

 



 

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