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Garagem vira lar cheio de luz e design

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Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)

De Pijp é um dos bairros mais cosmopolitas e agitados de Amsterdã. A vizinhança boêmia, marcada por antigas cafeterias visitadas por luminares como o pintor Piet Mondrian, as patisseries internacionais e a proximidade com todo tipo de loja no mercado Albert Cuyp fizeram os preços dos aluguéis quadruplicarem nos últimos anos. Não é lugar, definitivamente, para deixar ocioso um abrigo para carros de 230 m².

A garagem em questão foi transformada em casa com o projeto arquitetônico do escritório Trabinc e interiores do estúdio i29. Os arquitetos inundaram o espaço com luz natural, originária de claraboias sobre o corredor que conecta sala e cozinha aos quartos.

A paleta de cores é composta por uma combinação neutra. Armários de carvalho e mobília preta fosca contrastam com paredes brancas e piso cinza pálido. A marcenaria repetida ao longo da casa une os diferentes cômodos.

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)

Assim, a parede posterior da cozinha é revestida com painéis de carvalho, que deslizam e ocultam os armários para mantimentos e acessórios. Fornos e outros eletrodomésticos ficam escondidos na ilha no centro do cômodo, feita com a mesma madeira. Uma folha de metal negro envolve a estrutura e funciona como bancada de trabalho e mesa para café da manhã. A peça também transforma o cooktop e a pia em uma superfície única.

Depois da cozinha ficam uma sala de jantar com mesa e cadeiras pretas foscas. Dois degraus levam ao living e resto da casa. Ali, portas de vidro conectam o estar a um lounge externo. Um tapete desenhado pelos arquitetos para lembrar musgo marca o espaço. "O excesso de luz natural em combinação com a camada suave de verde e bege se assemelham à experiência de estar fora de casa", contam os arquitetos.

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

Casa minimalista (Foto: Ewout Huibers / Divulgação)


 

 


Luxo tropical em South Beach

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Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)

Não é novidade que o requinte praiano dos Estados Unidos habita em Miami. A mais latina das cidades americanas une areias brancas a uma cena efervescente de arte contemporânea e à chance de conviver com arquitetura de primeira. O Thompson Hotel Miami, recém-inaugurado, oferece uma amostra do estilo de vida da região.

A começar pelas construções de valor histórico. A propriedade em South Beach foi erguida unindo um prédio art déco dos anos 1940 a uma morada em estilo mediterrâneo da década de 1930. O restauro foi comandado pelo escritório Kobi Karp Architecture, enquanto o britânico Martin Brudnizki orquestrou a decoração, em estilo boêmio e beach chic. Os jardins ficaram a cargo do paisagista Raymond Jungles.

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)

Já no lobby, um lustre com centenas de peças de cristal dá as boas-vindas aos hóspedes. O piso em terrazzo combinado às paredes vermelhas e luz quente transmitem glamour tropical. Um caminho leva ao restaurante Seagrape, uma brasserie com comida típica da Flórida pilotada pela chef Michelle Bernstein. Ali as mesas de carvalho com padrões geométricos sutis dialogam com o bar em formato de ferradura revestido de mármore verde. O lounge próximo tem uma mistura de móveis dos anos 1920 a 1960.

LEIA TAMBÉM: Miami, nós te amamos!

De volta ao lobby, duas escadarias levam à Crown Room, um bar em estilo art déco, com ambientação relaxante e coquetéis artesanais criados pelo mixologista Julio Cabrera. Quem gosta de bebidas de vanguarda apreciará uma visita à 1930's House. A influência espanhola está no piso de barro laranja e lareira de calcário, ambos originais. O balcão estilo neocolonial é cercado de mobília em tons profundos: vermelhos, negros e marrons. O jardim é palco de jantares onde a equipe de Michelle serve tapas, tartares, ceviches e carpaccios.

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)

Os 380 quartos foram decorados em estilo vintage: têm camas inspiradas nos anos 1950, banheiros retrô com toques náuticos e penteadeiras com bancadas de terrazzo. As 30 principais suítes têm salas de jantar, estar e varandas particulares.

E AINDA: Décor para um living hot direto de Miami

À beira das duas piscinas aquecidas, guarda-sóis em cores vibrantes, cabanas e bangalôs oferecem espaço para ver e ser visto. O jardim confere privacidade com uma cerca viva de plantas nativas. Já o design continua até a praia particular, onde os visitantes podem desfrutar de serviço completo de hotelaria.

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

Hotel Thompsom em Miami (Foto: Chris Sanders/Divulgação)


 

 

Décor do dia: cozinha leve e colorida

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Além do clássico branco total, existem outras boas alternativas para construir uma cozinha que seja clean e arejada. No espaço acima, criado pelo londrino Jason MacLean, splashes de cores fortes temperam o visual sem deixá-lo pesado. Para começar, o designer de interiores optou por móveis planejados minimalistas e de linhas retas que receberam um calmante tom de azul. As cadeiras de plástico foram as responsáveis por pincelar amarelo no ambiente. A imensidão alva das paredes se torna mais interessante ao mixar texturas diferentes. Enquanto boa parte foi pintada de um tom de off-white, um recanto foi revestido com madeira branca e brilhante. Mas o toque final fica por conta do piso: ladrilhos hexagonais criam uma estampa monocromática com alma vintage, mas com personalidade supercontemporânea.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Derrubar paredes para o sol entrar

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Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)

Algumas casas começam em mesas de jantar, outras em poltronas de reunião, mas essa ganhou nova vida em um balcão de livraria. Os arquitetos do escritório Figueroa estavam fazendo compras quando o dono da loja reparou nos volumes e perguntou se eles faziam reformas. A morada do jovem empresário no bairro paulistano de Perdizes necessitava desesperadamente de uma transformação.

A casa geminada de 4 x 20 m possuía planta bastante dividida, o que dificultava a ventilação. A luz natural vinha apenas da fachada e de um minúsculo pátio. Para piorar, infiltrações prejudicavam a estrutura e o lar tinha problemas de umidade.

Os autores do projeto, Mario Figueroa, Letícia Tamisari e Marcus Vinícius Damon, optaram por uma reforma radical. A equipe de obra deixou de pé apenas fachada, paredes laterais e de fundo. Enquanto demoliam as divisórias e pilares, montavam a estrutura metálica, para prevenir que as casas ao lado fossem atingidas. "Queríamos evitar um efeito dominó", conta Figueroa.

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)

A morada ganhou uma planta marcada pela alternância entre cheios e vazios. O jogo começa na sala de estar, encimada pelo quarto. O ambiente continua e ganha pé-direito duplo até que se chega à cozinha, sobre a qual está localizado o banheiro. Aparece então um pátio central e depois alcança-se a lavanderia – acima dela fica o quarto de hóspedes.

Nenhuma parede divide o térreo; no piso superior, um corredor intercalado por passarelas metálicas conecta todo o primeiro andar. Assim o cliente ganhou o que queria: bastante integração e espaço para estacionar a moto na sala.

Os interiores foram decorados em três variações de cinza – uma estratégia para mantê-los discretos, mas não monótonos. O piso é de porcelanato com cores semelhantes ao cimento queimado, enquanto as paredes foram pintadas e revelam os tijolos de barro originais. O toque de cor ficou por conta da madeira usada nas escadas e mobília.

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)

Os arquitetos concentraram armários em uma das laterais. Assim é possível mudar à vontade a configuração dos móveis com design brasileiro da Oppa. A iluminação artificial marca os caminhos sutilmente, reforça a textura das paredes e cria um ambiente aconchegante na casa à noite.

O pátio central é o coração do lar, por isso ganhou cobertura de pedriscos e um jardim vertical. Ali se percebe a engenhosidade da passarela de chapas de aço, que deixam o sol do meio-dia banhar o chão. Para ganhar durabilidade, a estrutura foi coberta com zarcão e tinta.

A luz natural inunda o novo layout da casa: penetra pelo pátio, janelas e uma claraboia sobre a escada de madeira. A ventilação cruzada também favorece o conforto. O ar frio entra pelas grades da varanda, expulsando o calor pelo átrio. Nada mal para um lar que não via sol e frescor há muitos anos.

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)

 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)


 

Reforma em casa estreita (Foto: Nelson Kon/Divulgação)
 

 

Décor do dia: quadros até o chão

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Pendurar quadros nas paredes de casa costumava ser uma missão que deveria ser realizada sob algumas regras quanto a altura, distância entre eles e muitos outros detalhes. Mas nos dias de hoje, o mais importante na hora de decorar um ambiente é usar a criatividade e dar a ele personalidade única. A sala de estar acima é um ótimo exemplo disso. Partindo do chão, uma coleção eclética de obras cria um verdadeiro mural artístico na parede branca. Sobre o piso de tábua corrida negra, um conjunto de móveis dos anos 1950 desfila pés palito, linhas retas e muito minimalismo. E para criar um link entre a sóbria mobília de época e a efusiva parede de quadros, uma manta com desenhos étnicos absorve a mesma paleta de cores.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Balada oriental tipicamente britânica

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Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

Desde 2002, o Boujis Members Club é um dos redutos mais exclusivos da noite de Londres. Quando a marca resolveu expandir o negócio e levar suas festas cheias de glamour e de personagens influentes para a Ásia, tal viagem não poderia ser feita sem muito estilo. A responsabilidade por criar interiores em Hong Kong tão belos quanto os do Reino Unido foi colocada nas mãos dos profissionais do estúdio Blacksheep.

O primeiro desafio foi traduzir a força britânica do Boujis para uma cultura com padrões tão diferentes. Não haveria melhor maneira de fazer isso do que criando ambientes que mixam perfeitamente os ares seculares da Grã Bretanha com o senso avant-garde e futurista típico das metrópoles orientais.

Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

Para alcançar tal efeito, os designers temperaram com muita contemporaneidade os elementos clássicos da terra da rainha. O espaço repleto de madeira de lei, acessórios de bronze e estofamentos aveludados com acabamento capitonê ganhou pinceladas tecnológicas capazes de surpreender qualquer inglês conservador. Os assentos incorporaram cores ousadas em uma cartela que varia entre o azul e o roxo. Os lustres de cristal foram envoltos em redomas metálicas de ares rústicos, as paredes de madeira com boiseries passaram a ser iluminadas por nuances de néon e, para causar impacto, o deslumbrante teto que faz uma releitura hi-tech do estilo georgiano foi composto inesperadamente por luzes de LED – mesmo material que forma um enorme mural dinâmico.

E como se trata de um espaço que pretende oferecer diversão de ponta para um time selecionado, não poderiam faltar sistemas de som e de iluminação capazes de transformar qualquer festa em um evento único.

Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

 

Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

 

Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

 

Boujies Hong Kong (Foto: divulgação)

 

 

Regional, tropical e eclético

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Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

Em pleno coração de Casco Viejo, centro histórico da Cidade do Panamá, o American Trade Hotel é um local que nasceu carregado de histórias. Inaugurado em 2013, o hotel de luxo ocupa um edifício de quatro andares construído no início do século 20 para abrigar apartamentos e uma loja de departamentos. Por três décadas, o lugar foi badalado pela alta sociedade panamenha. A partir dos anos 1950, toda a região central passou por um processo de degradação, e o edifício, abandonado, chegou a ser ocupado por gangues, traficantes de drogas e moradores de rua.

A história começou a mudar nos anos 2000, quando teve início um processo de revitalização de Casco Viejo, reconhecido como patrimônio da humanidade pela Unesco. A transformação do prédio em ruínas em uma hospedagem de padrão internacional foi encabeçada pela companhia de desenvolvimento imobiliário Conservatório, nova proprietária do imóvel. A ela, juntaram-se o grupo hoteleiro Ace, além dos escritórios de arquitetura Commune Design e Hache Uve.

Entre as diretrizes que pautaram a intervenção estava a preservação da imponente fachada neoclássica projetada pelo arquiteto panamenho Leonardo Villanueva Mayer, bem como a recuperação do telhado de mansarda, prova da presença da arquitetura francesa na região.

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

Na concepção dos interiores, tomou-se como principal referência a colorida mistura de culturas que caracteriza a Cidade do Panamá. Nas áreas de uso coletivo, convivem harmoniosamente estilos que vão do colonial colombiano ao pós-modernista italiano, passando pelo modernista mexicano. Um exemplo dessa fusão é notado no pátio interno e no lobby, onde poltronas contemporâneas (Bertoia e Garza Marfa) e palmeiras tropicais pousam sobre o exuberante piso de azulejo fabricado na Costa Rica.

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Com uma vista privilegiada para praças, igrejas e até para a entrada do Canal do Panamá, as 50 suítes diferem entre si em tamanho e layout. Mas todas evocam o estilo colonial tropical, com pé-direito alto e piso de madeira. Nos quartos, há também elementos retrô, como o ventilador de teto e as luminárias metálicas, que conduzem o hóspede a uma viagem pelo tempo.

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

Anexo ao hotel, uma construção art déco de 1928 também foi restaurada para abrigar um salão de eventos com capacidade para receber até 800 pessoas. A obra trouxe à luz detalhes arquitetônicos que estavam até então escondidos, como as colunas ornamentadas, os portões de bronze e as águias acima da entrada.

É justamente na valorização da história e no casamento de culturas e estilos que está o charme e a identidade desse lugar. É também a mistura de todas essas influências que o torna tão panamenho e singular.

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

Regional, tropical e eclético (Foto: American Trade Hotel / divulgaç)

 

 

Lar descontraído e repleto de arte

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Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

"Quero paredes brancas para colocar minhas obras de arte". O pedido do colecionador estrangeiro deu o tom da reforma desse apartamento, tocada pelo Studio ro+ca, dos arquitetos Rodrigo Béze e Carlos Carvalho. O morador alugou um pied-à-terre de 140 m² no Rio de Janeiro, que visita com frequência a negócios. O plano era desfrutar da bela vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas e, eventualmente, receber amigos.

O cliente tomou para si a prazerosa tarefa de escolher os quadros: obras como o retrato de Andy Warhol por Mark Greenberg, e telas de Sunday B. Morning e Robert Mars. Coube aos arquitetos montar uma base neutra, que fosse aconchegante, mas não competisse com a coleção. Os dois jovens evitaram a todo custo a sisudez.

Escolheram móveis em diferentes tons de cinza, uma combinação discreta, mas não monótona. O sofá Platô, de Jayme Bernardo, conversa com os pufes da Arquivo Contemporâneo. O tapete da Diesel, composto por recortes de peças antigas desgastadas e tingidas, dá um toque descontraído. A poltrona Shadowy, da Moroso, sugerida pelo morador, reforça a alegria do espaço.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

No lado oposto à composição, os arquitetos criaram um cantinho de leitura com vista para a Lagoa. A poltrona Diz, de Sergio Rodrigues, faz companhia ao carrinho de chá Toto, de Isay Weinfeld para a Etel e ao quadro da série Dots, de Damien Hirst.

Na hora de projetar o jantar, Béze e Carvalho enfrentaram um desafio. O cliente precisava do apartamento pronto em dois meses, mas não foi possível encontrar um jogo de seis cadeiras de design disponíveis para pronta-entrega. Os arquitetos combinaram, então, peças díspares, como a Overdyed Chair, da Diesel e a Ironica, da Ton. Usar a mesma cor – preto – deu harmonia ao cantinho.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

As paredes receberam apenas tinta e o piso original, de madeira, foi ressaltado com sinteco fosco. Se a casa é despojada nos revestimentos, o bom uso de luminárias garante mais charme. O living foi adornado com réguas luminosas da Arquivo Contemporâneo, enquanto o canto de contemplação recebeu a articulada Nº 214 da Lamp Grass.

Quadros são destacadas por spots em trilhos metálicos a 80 cm de distância. Fáceis de manipular, eles ajustam-se às telas que por acaso chegarem. A mesa de jantar é sobreposta por uma combinação de lâmpadas incandescentes presas a fios PP, arranjo artesanal produzido pelos arquitetos. É mais um toque de leveza nesse apartamento repleto de boa arte, que, porém, não se leva a sério demais.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 


Décor do dia: retas e curvas no jantar

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Se a sala de jantar acima tivesse que ser definida por apenas um adjetivo, este seria eclético. O espaço criado pelo estúdio Comunne mixa linhas orgânicas e geométricas para alcançar uma sucessão de camadas visuais. Ao redor da mesa de madeira reta, reúnem-se as icônicas cadeiras Wishbone, de Hans Wegner, que destilam sensualidade com suas curvas. O movimento continua pelo tapete de listras onduladas enquanto a rigidez do móvel  principal é seguida a risca pela luminária poligonal que se dependura do teto. Na parede, quadros de referência étnica se misturam a outros abstratos em uma harmonia de opostos. Para completar essa gostosa confusão, uma infinidade de objetos descansam sobre um aparador, deixando o espaço ainda mais rico.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Colaboração italiana de primeira

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Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

No tempo em que Piero Fornasetti e Valentino Garavani  deram vida às marcas que levam seus nomes, a criatividade made in Italy de cada um seguia uma linha bem diferente da outra. O primeiro, no campo do design, apostou no surrealismo preto e branco em finas linhas feitas à mão. Já segundo, na moda, abraçou a beleza racional na hora de elaborar seus vestidos. Mas as gerações seguintes parecem ter muito mais em comum que seus antecessores. Tanto que,  a Fornasetti, sob o comando de Barnaba Fornasetti, e a Valentino, liderada por Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, fizeram uma parceria e lançaram uma coleção limitada de acessórios que unem as duas estéticas.

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

Composta por cinco produtos – um banquinho, um lenço, uma bandeja, um case de óculos e um prato –, cada um representando um dos cinco sentidos, a linha exibe um remix entre os tradicionais desenhos feitos à mão da Fornasetti e a estampa camuflada da Valentino.

O fruto dessa colaboração italiana nasceu para comemorar o lançamento da primeira flagship da Valentino em Nova York. Por isso, as peças só podem ser encontradas por lá.

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

 

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

 

 

Qual dos quadros é o falsificado?

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Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

A primeira exposição de 2015 realizada pela Dulwich Picture Gallery, em Londres, pode pegar os visitantes desavisados de surpresa. As obras escolhidas não surpreendem: todas fazem parte da coleção permanente do local. Mas o que o artista conceitual Doug Fishbone pretende despertar com a mostra Made In China está além da contemplação despretensiosa.

A partir do dia 10 de fevereiro, uma das peças será substituída por uma réplica encomendada da China. A identidade da pintura será mantida em sigilo, desafiando o público a encontrá-la enquanto examinam os detalhes dos óleos que contam a história da arte pelos corredores do local.

Made in China Dulwich (Foto: divulgação)

O objetivo de Fishbone é questionar a importância da originalidade das peças de arte. Vale ressaltar que mestres como Ticiano e Rubens incentivavam seus aprendizes a copiarem suas obras-primas como forma de aprimorar a técnica. No próprio museu, existe uma área dedicada às reproduções de Venus e Adonis e outra onde ficam as reproduções de Windmills, de Ruisdael, pintadas por artistas visitantes.

Durante os três meses da mostra, os visitantes poderão participar de um concurso tentando descobrir qual das 270 obras permanentes é a falsificada. O segredo será revelada no dia 28 de abril – data na qual a pintura original e a cópia serão penduradas lado a lado – e as respostas vencedoras entrarão em um sorteio para ganhar uma das cinco reproduções feitas das obras do acervo.

Made in China: A Doug Fishbone Project
Data: de 10 de fevereiro a 26 de julho
Local: Dulwich Picture Gallery
Endereço: Gallery Road, London, SE21 7AD
Horário: de terça à sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 11h às 17h

Made in China Dulwich (Foto: divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Michael Mandiberg / divulgação)

 

 

Café gelado: energia refrescante

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Para enfrentar as altas temperaturas do verão brasileiro, nada melhor que um drinque refrescante. Por quê não, então, dar tal característica para o café, bebida energizante que acompanha o dia a dia de todos? Foi pensando nisso que o os sócios Flávio Seixlack e Rodolfo Herrera, do café Beluga, trouxeram a receita para São Paulo. "Introduzimos os métodos gelados em nosso cardápio porque sempre aqchamos que é algo com a cara do Brasil e as pessoas não têm esse hábito por aqui. A receita é simples de fazer e deliciosa", contam.

VEJA MAIS: Conheça a história do Beluga

Ficou com vontade? Acompanhe o processo no vídeo acima e veja a receita detalhada abaixo. Mas cuidado! Os sócios alertam que o choque térmico pode danificar peças de vidro frágeis. Por isso, escolha bem os itens a serem utilizados na hora do preparo.

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Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Café coado gelado do Beluga

Ingredientes
• 12 gramas de café
• 90 ml de água
• 90 gramas de gelo

Modo de preparo
• Moa o café na hora
• Ferva a água e escalde o filtro para tirar o gosto residual do papel
•Coloque o gelo na jarra onde o café será coado
•No filtro, coloque o café em pó e, em seguida, 24 ml de água
•Mexa o conteúdo e deixe descansar por alguns segundos
•Aos poucos, jogue a água fazendo movimentos circulares do centro para os cantos, sem nunca tocar o papel
•Com uma colher, mexa a água para que a extração aconteça de forma uniforme
•Ao final, mexa a jarra de café com gelo e sirva em um copo alto
•O choque térmico da água quente com o gelo fará com que a bebida se torne naturalmente mais doce.

 

O café mais julgado do Brasil

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Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Construir um café moderninho, minimalista e cheio de charme no coração do bairro paulistano de Vila Buarque pode ser uma missão difícil para arquitetos que se abalam facilmente com críticas. Acontece que, em uma das travessas da rua doutor Cesário Mota Jr., onde fica localizado o café Beluga, existe um verdadeiro epicentro de profissionais do ramo, a rua General Jardim. "Quando as portas foram abertas, o espaço estava inacabado, sem fachada. Como durante a semana 70% dos frequentadores são arquitetos, todo mundo dava um palpite. A gente brincava que esse seria o café mais julgado do Brasil", conta Juliana Braga à Casa Vogue, responsável pela obra ao lado de Ciro Miguel e Bruna Canepa.

Críticas – e elogios – à parte, era exatamente um desenvolvimento legítimo que os donos do local desejavam. Flávio Seixlack e Rodolfo Herrera, vindos do jornalismo e da publicidade, respectivamente, queriam que o Beluga começasse do zero, como uma tela em branco, assim como o reposicionamento de carreira que fizeram. "O nosso estabelecimento tinha que ser simples e sem frescura, imagem que combina muito com a proposta que achamos que o café deveria ter. A gente não queria que ele inaugurasse com cara de já estar aqui há 20 anos", conta Herrera. "Nós não temos história, estamos iniciando uma. Mas provavelmente ele continuará com essa estética mais clean. Ou não. Só o tempo irá dizer."

LEIA MAIS: Aprenda receita de café gelado servido no Beluga

Para dar tal alma ao espaço, os detalhes foram minuciosamente pensados e a organização espacial privilegiou a funcionalidade. O primeiro passo foi o balcão. Baixo, deixa claro todo o processo de produção dos dez cafés do menu enxuto – entre clássicos italianos e gelados –, todos preparados na hora pela dupla. "Não temos funcionários, pois queremos nos envolver com todos os detalhes, manter o controle e a qualidade", revela Seixlack. "Queremos levar para os clientes um pouco da cultura do café, uma bebida que pode, e deve, fugir do básico expresso. Abordamos diversos modos de preparo e mostramos as possibilidades que ela pode oferecer."

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Graças ao pé-direito alto, a loja ganhou um projeto luminotécnico escultural. "Como todos os elementos ficaram reunidos embaixo, criamos uma luminária para ocupar o espaço aéreo", explica Juliana. "Depois de muitos estudos chegamos a um desenho muito gráfico, com a cara dos meninos, feito somente de peças fáceis de encontrar no mercado. Nada foi feito sobre medida."

Todos os produtos vendidos ali foram escolhidos para serem especiais. A torragem dos grãos foi desenvolvida pelos sócios junto aos produtores. Os objetos para o preparo – que também estão à venda no local – foram importados para permitir que o resultado traga os melhores sabores artesanais. E a comida foi eleita de forma intuitiva: de acordo com o gosto pessoal de Seixlack e Herrera. "O cardápio e o serviço são simples, mas com muito cuidado aos detalhes. Tentamos manter uma relação próxima com os fornecedores e damos preferência para quem está começando como a gente. Tem funcionado", completa Herrera.

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

 

 

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Lar celebra design moderno em Brasília

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Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

Esse apartamento na capital federal goza de uma característica rara nas grandes cidades brasileiras: seus interiores estão em perfeita harmonia com a vizinhança. O lar com decoração modernista localiza-se na Superquadra 113 Sul uma das poucas que conservam os blocos residenciais voltados ao trajeto de pedestres, ideia de Lucio Costa, e o paisagismo original de Burle Marx.

Os profissionais do escritório Bloco Arquitetos propuseram deixar o lar, construído na década de 1960, o mais próximo possível de sua concepção original. Ajudou o fato de o casal de proprietários, um profissional do mercado financeiro e uma artista plástica, já possuírem uma coleção de móveis modernistas.

Uma parede da sala de estar ganhou ar brutalista com a aplicação de uma mistura de cimento e água. O material se contrapõe à delicadeza do piso de peroba rosa original, e a clássicos do mobiliário, como os sofás LC, de Corbusier e ON, de Oscar Niemeyer, além das poltrona Mole e Beto, de Sergio Rodrigues. As peças fazem companhia ao contemporâneo banco de madeira de Maurício Azeredo.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

A disposição da mobília valoriza o vazio. "Os clientes têm muitas peças importantes – todas originais. Então a gente não quis que as obras ficassem competindo entre si", conta Daniel Mangabeira, um dos autores do projeto. "Não tem sequer tapete".

A cozinha sofreu as maiores transformações. A equipe de obra derrubou a parede que dividia o cômodo da sala de jantar, em uma abordagem atual. Fórmica com superfície de lousa cobre os armários embutidos e a divisória que separa os ambientes da área íntima. Além de ter uma presença discreta nos ambientes coloridos, o revestimento permite à família rabiscar o cardápio das refeições por ali.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

A parede que ocultava o cobogó dos fundos também caiu. A luz e ventilação agora penetram na cozinha e sala de jantar. Nesse ambiente, ela é filtrada por um painel de madeira, aço e vidro jateado desenhado pelos arquitetos. A peça, inspirada nos azulejos de Athos Bulcão no Palácio de Itamaraty, realça os tons de vermelho do jantar, dados pelo piso e poltronas Panton. Do outro lado da divisória fica o ateliê, onde a dona da casa produz pequenas estátuas e bijuterias.

Obras de arte pontuam as áreas sociais. O living ganhou quadros do brasiliense Breno Rodrigues, enquanto a cozinha guarda uma Guanabara de Alfredo Ceschiatti.

Nos banheiros, os arquitetos resgataram soluções construtivas do prédio original. Assim, restauraram os forros de concreto furado e aplicaram nos pisos o ladrilho sextavado, usado com frequência em meados do século passado. As pastilhas de vidro têm a mesma dimensão das originais, de cerâmica. O toque contemporâneo fica por conta dos metais sanitários da Deca e da laca e silestone – verdes – usados em uma bancada. Nem tudo em Brasília, afinal de contas, é imutável.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 


Elegante e divertido ao mesmo tempo

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Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)

O Inclusion, do designer neozelandês Martin Reber, quebra a fronteira do design para pequenos e adultos. O móvel pode servir às visitas na sala de estar e, no minuto seguinte, ser desmontado e virar um playground infantil. O segredo está na composição simples e leve.

O sofá é formado por cinco componentes que podem ser movidos, colocados de cabeça para baixo ou empilhados como as crianças quiserem. Duas peças de espuma em formato de L em cada extremidade formam pés e descansos de braço. Sobre elas, se apoia uma tábua de compensado de 3 cm de espessura, suportada por uma base de aço no centro. A madeira sustenta um futon de espuma e um apoio de costas. Cavilhas metálicas nas bases permitem encaixar os itens, enquanto o peso do corpo ancora tudo no lugar.

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)

Desmontadas, as peças oferecem diversas opções de brincadeira. A criança pode apoiar a madeira sobre um dos pés e transformá-la em um escorregador. As bases também se transformam em assentos em miniatura. "Não é um sofá infantil nem puramente para adultos", conta o designer. "Ele foi projetado para complementar e satisfazer as necessidades dos dois grupos, sem comprometer a estética".

O móvel surgiu como trabalho de conclusão do curso de design no Instituto de Tecnologia Unitec, em Auckland. A ideia veio enquanto observava sua filha se mover entre a mobília de casa. "Nossas peças de gente grande não pareciam ter sido desenhadas tendo os pequenos em mente; enquanto os móveis dela eram apenas versões em miniatura de nossas coisas", conta. O designer também percebeu que o papel de alguns itens mudava de acordo com quem estava usando: o banquinho de madeira da menina, por exemplo, funcionava como um ótimo degrau para ele.

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

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Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

 

A história do design está de casa nova

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Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

A extensa coleção do museu Cooper Hewitt, em Nova York, acaba de ganhar um novo lar sem sair do lugar. Acontece que a Carnegie Mansion, construção do início do século 20 dedicada totalmente ao design, ganhou um retrofit milionário tão caprichado que a atualizou com todas as novidades do século 21.

Para começar, a área de exibição do local foi reestruturada e cresceu 60%, permitindo que não apenas o acervo permanente de mais de 200 mil objetos, como também exposições temporárias ganhem mais destaque.  A transformação do prédio em um museu conectado com os tempos atuais é um trabalho de design em si que teve treze firmas envolvidas. Apesar de tanta contemporaneidade, o espírito e a personalidade originais foram mantidos com a restauração de elementos-chave. Paredes e pisos de madeira continuam a exibir charme de época. 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

"O público ganhou acesso a quatro andares de galerias de exposições, incluindo a primeira instalação que ocupa um andar completo dedicado a obras do nosso acervo", conta Caroline Baumann, diretora do museu. "O novo Cooper Hewitt é um destino imperdível para quem quer desfrutar da história do design de uma forma nunca antes vista."

Além disso, a construção abraça a tecnologia ao incorporar uma infinidade de funções interativas. Dentre as novas características estão mesas touchscreen que permitem explorar a coleção em imagens de ultradefinição; a Immersion Room, local onde o público pode criar seus próprios protótipos e o Process Lab, no qual as pessoas são convidadas a  resolver um problema de design do mundo real. Para aprimorar ainda mais a visita, foi desenvolvido um instrumento parecido com uma caneta capaz de coletar e salvar informações dos itens expostos.

Como se não fosse o bastante, o Cooper Hewitt conta uma nova gift shop com produtos cuidadosamente escolhidos e um café operado pela Taralluci e Vino. Os jardins do local também serão presenteados com um novo paisagismo a tempo do verão no hemisfério norte.

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: James Rudnick / Cortesia Cooper )

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Cortesia Cooper Hewitt Smithsoni)

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Elizabeth Felicella / Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum)

 

 

 

Décor do dia: a feminilidade do cinza

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Décor do dia (Foto:  Victor Affaro / divulgação)

Quando o estúdio Lovisaro Arquitetura + Design criou a sala de estar acima, o objetivo era imprimir a personalidade da dona em um espaço cheio de contemporaneidade. Para começar, o delicado papel de parede floral e o aconchegante sofá modular assumiram o cinza, um tom que é tendência forte nos dias de hoje. Sobre essa base monocromática, pontos de cor adicionam energia ao espaço. Enquanto um grupo de almofadas desfila texturas, padrões e diferentes nuances de rosa, uma coleção eclética de quadros deixa claro que ali vive uma mulher feminina e interessante. E como a vida é feita de mudanças, a decoração pode ser completamente transformada em um piscar de olhos: o cômodo ganha vida nova ao se trocar os acessórios, os responsáveis por injetar ousadia no lugar.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Drinques e rock 'n' roll com estilo carioca

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Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

Se você é jovem e gosta de rock e cerveja, o recém-inaugurado Caverna é o lugar ideal para curtir a noite carioca – a música "Highway to Hell”, um dos hinos da banda AC/DC, aparece de forma nada discreta em um neon vermelho logo ali no bar, indicando a vocação do novo espaço. Localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro, o restaurante tem feito sucesso com seus drinques elaborados e cardápio enxuto, porém com opções interessantes.

LEIA TAMBÉM: Aprenda a preparar duas receitas do cardápio descolado do Caverna

A casa é o resultado de uma “sintonia perfeita” entre os clientes e a arquiteta. As palavras são de Alessandra Amado, carioca que já morou em Londres, no Chile e em Barcelona. Sua paixão por viajar combinou com o pedido de um estilo urbano e industrial para o espaço, e assim que recebeu o convite para o projeto, fez as malas e foi buscar referências em Nova York. Porém a natureza onipresente do Rio de Janeiro não permitiu a concepção de um local apenas moderninho, como os bares nova-iorquinos: quem vai ao banheiro consegue ver uma “caverna” (na verdade, uma pedreira), isolada com vidro. O que poderia ser um obstáculo para a obra tornou-se base para um projeto criativo: uma instalação luminosa, desenhada por ela, foi encrustada entre as rochas.

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

Para compor um espaço rústico, Ale utilizou materiais como tijolo, aço e concreto. Além disso, as instalações elétricas são aparentes, e o estoque do restaurante é vísivel do bar. “A iluminação tem um papel importantíssimo no projeto. Ela só existe onde é necessária, e tentamos evitar lustres ou adornos”, diz ela. Além das cadeiras vermelhas, um de seus itens preferidos são as mesas comunitárias. “Elas possuem uma bandeja de inox para deixar a cerveja gelada. Nada melhor para um bar como o Caverna”, afirma. 

E MAIS: Os 10 melhores hambúrgueres do Rio

A divertida carta de drinques - que vêm em um béquer, utensílio utilizado em laboratórios - é assinada por Sandra Mendes, que nomeou as bebidas de forma inusitada: já pensou em um Rivotril... diferente? E que tal um Capitão Caverna? Neste drinque, a mixologista escolheu uma colher para apresentar a bebida (ao contrário do shot), uma mistura do Jägermeister com energético em forma de gelatina. Se preferir as cervejas, escolha entre dois tipos de chop e doze rótulos.

No cardápio, opções como sanduíche de barriga de porco e as almôndegas de patinho e bacon fazem sucesso. Em tempo: toda segunda-feira o restaurante participa do movimento global "segunda sem carne", e oferece um hambúrguer totalmente vegano para quem prefere fugir das opções tradicionais.

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

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Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

 

 

Almôndegas com bacon. Quem resiste?

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Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)




Está sem opção para o jantar? Que tal um Rivotril e almôndegas com bacon? Calma, o remédio é apenas inspiração para o nome do drinque criado pela mixologista Sandra Mendes do Caverna, bar em Botafogo, no Rio de Janeiro. A bebida foi batizada com esse nome pois leva polpa de maracujá. Confira as duas receitas rápidas e fáceis abaixo.

LEIA MAIS: Conheça o décor do Caverna. Drinques e rock 'n' roll com estilo carioca

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

Almôndega de patinho moído e bacon

Ingredientes

• 500 g de patinho moído
• 150 g de bacon moído
• 100 g de cebola picada
• 1 ovo
• 30 g de alho picado
• 100 g de farinha de rosca
• 5 g de sal (uma colher de chá)
• 4 g de grãos de pimenta-do-reino

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes e faça bolinhas de aproximadamente 30 g. Em seguida, cozinhe as almôndegas no molho de tomate por 20 minutos.
 

Restaurante Caverna Rio (Foto: Adriana Granado)

Rivotril

Ingredientes


• 60 ml de polpa de maracujá
• 1 medida de xarope de açúcar (veja aqui)
• 30 ml de cointreau
• 60 ml de Jack Daniel's

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e coloque em um copo alto preenchido previamente com hortelã e gelo.
 

 

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