Considerada a principal mostra do interior paulista dedicada à arquitetura, decoração e ao paisagismo, a Campinas Decor chega a 20ª edição com novidades. O evento, que se estende até o dia 2 de agosto, marca a abertura oficial da ala de expansão do Shopping Iguatemi Campinas. Para a ocasião, espaços dedicados a lojas foram transformados nas ambientações dos mais de 70 expositores. “Partimos do zero, em uma área concebida inicialmente para abrigar duas lojas, e a transformamos em uma residência completa”, explica Sueli Cardoso, uma das organizadoras da mostra. Os visitantes conferem a “Casa dos Sonhos”, como definem os organizadores, composta por 52 ambientes, idealizados por arquitetos, decoradores, designers de interiores, engenheiros e paisagistas. São mais de 1.500 m² criados especialmente para a ocasião, entre quartos, salas, garagem, home, escritórios, espaços gourmet, entre outros. Confira, a seguir, a seleção feita pela Casa Vogue e inspire-se!

Mostra Campinas Decor
Data: até 2 de agosto de 2015
Local: Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP
Horário: de terça a sábado, das 14 h às 22 h; domingo e feriados, das 14 h às 20 h
Telefone: (19) 3255-7744

Graça Gargantini e Letícia Junqueira
Sala de Almoço
As arquitetas desejavam uma atmosfera descontraída para a área de 22 m² que tinham à disposição. Para isso, elegeram madeira, porcelanato e vidro branco como os principais materiais, e trabalharam com eles a fim de atribuir ares jovens à composição nos tons de branco, fendi e marinho. Instalaram ali uma adega gourmet e uma cozinha escondida, além do sofá em L e da mesa retangular no canto da sala, posicionados no espaço para otimizar a circulação. O painel de lousa termina de imprimir uma vibração irreverente no décor.
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Elaine Carvalho
Estar e Terraço Gourmet
A arquiteta assumiu o projeto do lounge criado para acomodar convidados durante os jantares promovidos pelo evento. A paleta cinza, marrom, nude e off-white serve como base para a composição, que revela paredes forradas em pedra vulcânica cinza, móveis assinados por designers brasileiros e obras de arte de nomes como Cláudia Melli, Vane Barini, Fabíola Chiminazzo, Sylvia Furegatti e Flamínio Jallageas. Grande parte da iluminação da área de 95 m² é embutida e de LED, com exceção para o uso de abajures e arandelas instaladas em locais estratégicos.
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Sueli Cardoso e Fernanda Podolsky
Espaço Gourmet
As designers de interiores transformaram a área 74 m² a fim de criar um espaço acolhedor, prático e marcado pelo estilo “clássico repaginado”, como definem. Uma ilha em L capaz de acomodar mais de 10 pessoas acompanha a área de preparo de alimentos, assim como os armários e prateleiras. A iluminação em sancas acompanha toda a delimitação da área do balcão, criando um efeito indireto, enquanto o grande lustre atende a mesa.
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Janaína Alves Ramalho
Banho das Crianças
Em sua estreia na mostra, a arquiteta e urbanista assina o projeto de banheiro infantil de 10 m², idealizado como um espaço simples, funcional e alegre. O mix de materiais é composto por madeira, espelho e vidro, e a paleta revela tons de azul e lilás. Formas circulares marcam os itens da iluminação – tanto spots quanto luminárias pendentes – e se repetem em outros detalhes da decoração, como tapete e nichos que recebem os ursos de pelúcia.
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Andréa Barroso
Quarto do Casal
O principal objetivo da designer de interiores era atribuir conforto e ares modernos ao dormitório de 50 m². Para sua 13ª participação na mostra, Andréa trabalhou móveis de linhas simples, papel de parede e porcelanato de grandes dimensões em busca de um estilo contemporâneo. O contraste entre a madeira e o azul traz vida para o ambiente, enquanto a iluminação indireta cria um clima aconchegante.
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Mariana Oliveira
Quarto do Júnior
O uso de cores primárias e secundárias - azul, vermelho, verde e laranja foi pensado com duas intenções: desenvolver um ambiente moderno e expressar, através da decoração, a personalidade de uma criança ativa que adora aventuras e esportes. Detalhes como o piso vinílico estampado com o desenho de uma quadra de basquete e a cesta do mesmo esporte disposta sobre a cama reforçam o objetivo do projeto. O MDF e a laca são os principais materiais, ressaltados pela iluminação de LED, instalada em spots embutidos no gesso e totalmente automatizada.
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Leticia Telles e Fabiana Rocha
Spa do Casal
Inspirado na experiência dos banhos turcos, o espaço de 24,6 m² foi pensado pelas arquitetas para estimular os momentos de relax e descontração do casal. Ali, eles vivenciam sons, elementos visuais e sensações de diferentes tipos de banho, como ducha, SPA para os pés e banheira de imersão esculpida em pedra, no estilo dos banhos turcos originais. O espaço reúne elementos naturais, como pedras, bambu, cerâmica e madeira, além de paisagismo vertical com sistema de irrigação e iluminação indireta.
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Bia Ferrari, Luciana Hakim e Vanessa Viali
Quarto do Geek
O trio de arquitetas assina o ambiente de 28 m² criado para um garoto de 13 anos viciado no universo tecnológico. No estilo contemporâneo e despojado, segundo as profissionais, o dormitório é dividido em dois espaços: produção e lazer. No primeiro, ele pode estudar ou usar a internet em uma mesa irreverente. O tampo do item tem fechamento de vidro e neon, onde expostos todos os componentes de uma CPU. Do outro lado, ele descansa no futon inserido em um tablado, configurando uma cama confortável. O projeto luminotécnico traz trilhos pretos aparentes, pendente retrátril e fita de LED.
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Maycon Flamarion e Thiago Soares
Banho Compartilhado
Configurar um ambiente contemporâneo, masculino, informal e marcado por linhas retas era o objetivo do arquiteto Maycon e do designer Thiago Soares. Ali, na área de 15 m², brilha a estrutura feita de perfil de aço carbono posicionada no centro do espaço, que funciona como bancada e deixa à mão os itens de uso pessoal. A partir dela, os profissionais distribuíram as demais áreas, como contam, focando em cores neutras e texturas naturais.
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Cristina Sampaio Franco, Roseana Monteiro e Vani Mazoni
Home Cinema
As profissionais traçaram no espaço de 36 m² um décor que definem como contemporâneo, despojado e marcado pelos vários tons de cinza. O home linear de 7,4 m de comprimento revela sofá italiano de couro, colchões de apoio, e o carpete, pensado para melhorar a acústica e o conforto. O projeto luminotécnico é composto pelo equilíbrio entre luminárias e LED embutido, inclusive no piso. Além de abrigar a iluminação indireta, o teto feito de bandejas de gesso com aspecto flutuante foi pensado pelas autoras para dar leveza ao todo.
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Adriana Bellão
Jantar Gourmet
Em sua 12ª participação na mostra, a arquiteta e designer de interiores assina uma ambientação de 35 m², idealizada para a moradora chef de cozinha que adora reunir família e amigos na hora de mostrar suas criações gastronômicas. Adriana elegeu duas mesas de modelos diferentes que, juntas, abrigam até 14 pessoas. A maior parede do ambiente abriga o grande destaque do projeto: o jardim vertical de quatro metros de altura, iluminado por uma claraboia. Ali, coube ainda um buffet e um móvel suspenso para acomodar copos e adornos. As três luminárias pendentes, posicionadas sobre a mesa de jantar, foram desenhadas especialmente para esta mostra por Thiago Soares e executadas em aço cortén.
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Caroline Sautchuck
Cozinha
A área de 25 m² foi trabalhada pela designer de interiores para tomar forma de um ambiente contemporâneo, capaz de criar impacto visual e marcado pelo luxo, como define. Pensando nisso, a profissional apostou no dourado e no preto, misturando suntuosidade e sofisticação. A madeira e o granito foram eleitos pensando na praticidade e no conforto, enquanto a escolha dos móveis revela uma predileção pelo efeito de pinturas metalizadas. A criação de uma horta vertical proporciona uma decoração alternativa e traz aromas agradáveis ao ambiente, além de possibilitar o uso de temperos frescos no dia a dia da cozinha.
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Nilza Alves e Rita Diniz
Living
A área disponível era generosa: 79 m². Por isso, as designers de interiores acharam adequado traçar ali o living de grandes proporções, marcado pelo pé-direito duplo, ideal para receber amigos e familiares. O trabalho com itens de design contemporâneo, com a madeira e lacas compõe um mix sofisticado em tons de branco, preto e cinza. No piso, optou-se pelo porcelanato com aspecto de pedra natural e uma das paredes recebe revestimento de madeira e mármore, com relevos alternados. 
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Fernando e Fabrícia Pellizzon
Oficina
A dupla responsável pela oficina de 15 m² traçou um espaço pensando para servir tanto para clientes que trabalham no ramo quanto para outros que têm a mecânica como hobby e realizam apenas pequenos reparos. Toda a marcenaria é feita de encaixes e cunhas de fácil montagem, a fim de tornar o espaço interessante e prático, como definem os profissionais. A marcenaria feita sob medida inspira-se no próprio objetivo do espaço: servir como ponto de confecção de trabalhos manuais. A iluminação embutida cria uma atmosfera aconchegante, enquanto os pendentes industriais trazem charme.
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Débora Leonardi
Quarto da Escritora de Moda
Inspirado na blogueira Nati Vozza, o dormitório de 26 m² deveria ser contemporâneo, confortável e funcional, como conta a arquiteta. Para isso, ela recorreu a tons de branco, nude, cinza, fúcsia e ao dourado, que aparecem no mobiliário e outros acessórios. Os espelhos misturados com a madeira, no painel, trazem amplitude e marcam o estilo do ambiente. Na iluminação, a decisão da profissional foi equilibrar abajur, spots embutidos no teto e pendentes na área de trabalho. 
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Celina B. Zappellini
Quarto do Mochileiro
Idealizado para um rapaz despojado, moderno e que adora viajar pelo mundo com sua mochila nas costas, o dormitório de 30 m² revela uma bela composição de materiais naturais. Na parede que recebe a cabeceira da cama, se destaca a combinação entre painéis de madeiras e uso de tijolos como revestimento. Os móveis são neutros e têm linhas retas, enquanto o enxoval mistura algodão e jeans. A iluminação é pontuada por pendentes ultramodernos.
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Kátia El Badouy
Quarto da Neta
A arquiteta apresentou um décor delicado, acolhedor e mágico, pensado para um bebê. As cores claras, o mobiliário e os objetos foram trabalhados a fim de compor um dormitório de 29 m² clássico, elegante e com toques de contemporaneidade. O papel de parede - inspirado no desenho das nuvens e que lembra também a textura de pedras – atua com outros elementos a fim de imprimir charme no ambiente, como o berço de madeira centralizado. Destaque para o lustre holandês, pontuado por minilâmpadas, que remete a galhos delgados de uma árvore.
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Eliane Ferrari Cardoso e Fernanda Catarine Gonçalves
Home Office
Trazer móveis corporativos para a residência foi a ideia inicial das designers de interiores. Isto definido, elas traçaram então seu espaço de 30 m², que equilibra tons de caramelo, marrom, preto e azul, e materiais como a madeira, couro e tijolo aparente - tudo pensado para atribuir conforto, aconchego e elegância. Destaque para o pendente de aço martelado, que confere personalidade contemporânea ao ambiente.
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João Jannini e Cristina Sagarra
Bar
Os arquitetos buscaram um espaço sofisticado, agradável e convidativo, onde as pessoas pudessem ficar sentadas conversando por horas. Com pouco mais de 23 m², o projeto tem estilo contemporâneo e toques de rusticidade, segundo os profissionais. As madeiras escuras foram pensadas para trazer aconchego, enquanto os tons azuis ressaltam um caráter atual. A mesa de madeira de demolição e objetos feitos a partir de troncos de árvores descartados, além do uso da bancada e cuba moldadas com porcelanato, reforçam a personalidade do espaço. A iluminação do ambiente revela fitas de LED, usada por exemplo nas estantes, e estruturas embutidas no pergolado.
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Marina Dal Molin
Ateliê da Perfumista
Criar um espaço de trabalho com atmosfera aconchegante e sofisticada onde a perfumista pode combinar ingredientes e sentir aromas raros da natureza. Com esta ideia, a arquiteta traçou o ambiente, que mescla itens contemporâneos e clássicos e revela tons de cinza, verde e marrom. O teto de nogueira com iluminação indireta é um dos highlights do projeto, assim como a parede de pedra caverna, material rústico muito usado em áreas externas.

Já pensou em ter uma cama customizada? Pois os móveis que traduzem desejos de crianças e adultos na decoração estão cada vez mais em alta e criam quartos personalizados. Guitarras elétricas, violões, jogos de futebol, flores... "As camas temáticas são sonho de dez entre dez adolescentes", afirma a marca Mobill Design. Confira quatro modelos confortáveis e tecnológicos para sonhar acordado!

Os amantes de rock já têm um lugar pra dormir! Vermelha e com cabeceira em formato de guitarra, a cama é o desejo dos adolescentes por um modelo único. Além do design diferenciado, ela tem caixa de som e iluminação de LED acoplada em sua estrutura e entrada USB para tocar qualquer som. 

 

 

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Ainda para os amantes da música, este modelo tem formato de violão. Acoplada em sua estrutura estão dispositivos funcionais para controle da iluminação de LED, que pode ser utilizada para atividades como a leitura. Do outro lado da cabeceira também está uma escrivaninha que pode ser utilizada para o estudo ou outras atividades. 

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Essa cama customizada para os amantes da cultura japonesa tem o kanji do amor em sua cabeceira, cujo formato simula a entrada de um templo oriental. Em vermelho e preto, as cores dão personalidade ao ambiente. Sob encomenda, ela pode ser feita nos tamanhos king e queen size. 

 

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Inspiradas na flor de hibisco e no universo hawaiiano, o modelo é pintado em roxo acetinado e tem uma escrivaninha nas costas da cabeceira, com uma poltrona nos mesmos tons da cama. A ideia ajuda a otimizar o espaço do quarto, sendo uma opção para quem não tem metragem sobrando.

 

O Umas & Ostras, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é especializado em frutos do mar. Há uma grande variedade de peixes, grelhados em churrasqueira a carvão, dando um toque diferente aos pratos. Entre as especialidades da casa estão ostras frescas, camarão, anchova, atum e, é claro, o salmão! O restaurante cedeu à Casa Vogue uma receita especial, que está entre as mais pedidas da casa. Confira:

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Salmão grelhado ao molho de maracujá com banana assada
Rendimento: 4 porções

Ingredientes

Para o preparo do arroz

• 2 xícaras de arroz
• 1 colher de chá de açafrão
• 5 xícaras de água
• 2 colheres de sopa de azeite
• Alho a gosto
• Sal a gosto
• 1 tablete de caldo de peixe (opcional)
• 8 bananas maduras

Para o preparo do salmão

• ½ xícara de suco de laranja
• ½ xícara de molho de soja
• 2 colheres (sopa) de gengibre ralado
• 1 colher (sopa) de mel
• 1 colher (sopa) de mostarda
• 4 filés de salmão

Para o preparo do molho de maracujá

• Uma colher (sopa) de manteiga
• Uma colher (sopa) de cebola ralada
• Uma xícara de chá de suco concentrado de maracujá
• Uma xícara de chá de creme de leite fresco
• Uma colher de sopa de polpa de maracujá
• Sal a gosto

Modo de preparo

• Coloque as bananas de lado para assar na grelha até que a casca fique escura. Vire a banana e aguarde até que o outro lado também escureça. Tome cuidado para não abrir a casca, pois irá ressecar a fruta. Reserve
• Frite o alho no azeite até dourar junto com o caldo de peixe, o açafrão e o sal e, em seguida, acrescente o arroz. Coloque a água e deixe ferver. Quando o arroz estiver al dente, desligue o fogo e reserve
• Em uma tigela, misture o suco de laranja, o molho de soja, o gengibre ralado, o mel, a mostarda e o sal. Cubra os filés de salmão com o molho e deixe marinar por 30 minutos
• Agora retire os filés de salmão da marinada e grelhe os filés dos dois lados até que fiquem dourados
• Para fazer o molho, aqueça a manteiga em uma panela e doure a cebola. Despeje o suco de maracujá e o creme de leite fresco, a polpa de maracujá, o sal, misture e deixe apurar por 10 minutos no fogo médio
• Despeje sobre os filés de salmão. Monte o prato colocando a banana assada inteira e decore com a polpa de maracujá. Bom apetite!

"Humans since 1982, The Clock Clock AP2", de 2010, consiste em 24 relógios analógicos organizados para formar um display digital

Não é simplesmente uma exposição de relógios, mas sim todo o universo da relojoaria e sua poética representada na mostra Telling Time, no museu Mudac - Musée de design et d’arts appliqués contemporains, em  Lausanne, na Suíça.

A exposição que estreia amanhã (27/5) tem como objetivo mostrar o significado da linguagem lírica utilizada pelos relojoeiros, ao longo dos séculos, e as diferentes formas de exibir, atualmente, o tempo e a passagem da hora.

Na mostra, em cartaz até 27 de setembro, o público poderá conferir peças históricas e objetos de artistas e designers contemporâneos, que articulam-se para contar uma visão interdisciplinar do relógio.

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Telling Time reúne itens de uma tradição de renome internacional no setor da relojoaria e obras conceituais de designers industriais e de uma nova geração de exploradores da tecnologia digital.

"Live Clock #2", criado em 2008 pelo artista Bertrand Planes

As criações recentes afastam-se da maneira clássica de exprimir o tempo e aparecem de forma revisitada, criando novos instrumentos de cronometragem.

Relógio de parede, "Lash Clock", realizado por Bina Baitel em 2014

Com cerca de 150 objetos provenientes de toda a Europa, a exposição inclui peças de coleções particulares e grandes museus públicos, entre eles os principais museus de relógios e relojoaria em Chaux-de-Fonds, Zurique e Le Locle.

"Time Pattern" é um relógio de parede produzido em 2008 pelo artista Christiaan Postman

O Museu do Louvre e o Musée des Arts Décoratifs em Paris também estão representados. Coleções patrimoniais de fabricantes, como Vacheron Constantin e Jaeger-LeCoultre, ainda serão exibidas.

"Big Crunch Clock", criação do artista italiano Gianni Motti, foi exibido na entrada do pavilhão suíço, na Bienal de Veneza, em 2005

A seleção, feita pelas curadoras Chantal Prod'Hom e Fabienne Xavière Stum, remonta a história de mais de 500 anos da relojoaria e joga luz para a extraordinária capacidade humana de criar, inovar e reinventar um objeto que é resultado de séculos de experimentação.

Relógio de pulso, de 1935, da famosa grife suíça Girard Perregaux

Telling Time
Data: até 27 de setembro
Local: Mudac - Musée de Design et d’arts Appliqués Contemporains
Endereço: Place de la Cathédrale 6, CH-1005, Lausanne, Suíça
Horário: de terça a domingo, das 11 h às 18 h

Relógio com algarismos árabes, da coleção do Musée d'Horlogerie du Locle

Relógio de bolso, de 1823, do acervo do Musée International d’Horlogerie

Relógio Cartier, de 1931, proveniente da coleção Cartier

"Memento Mori", 1820, da coleção do Musée de l’horlogerie Beyer

"Meyer Frame Clock", de 2009, do design Nazar Sigaher

Relógio de bolso suíço do começo do século 19, do acervo da Fondation Edouard et Maurice Sandoz

Semaphone, de Wendy Gaze & Arnaud Imobersteg, 2013

A base era neutra: piso de concreto e parede verde escuro, mas, graças à criatividade do novo proprietário, o que foi adicionado ali a seguir revolucionou os ares sóbrios do quarto. O norte-americano Adam Pogue comprou o loft, em Los Angeles, e recorreu a sua grande paixão para decorá-lo: o upcycling, processo que consiste em converter materiais descartados ou inutilizados em novos produtos de qualidade. No dormitório, a tapeçaria pendurada foi confeccionada por ele a partir de uma espécie de patchwork de pedaços de lã, costurados um a um. Esbanjando texturas despojadas e cores fortes, o item dá conta de aquecer o ambiente. A cama é emoldurada por mais duas criações do morador: arandelas que costumavam servir como vasos de plantas. Trabalhadas pelas mãos habilidosas de Adam, elas passaram a funcionar como luminárias, dispostas de ponta-cabeça e com fiação composta por fios enrolados.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!
 

 

O estúdio de design Apparatus, localizado em Nova York, mostra que suas criações vão além do bom gosto. Com referência atemporal, as luminárias da nova coleção são marcadas por uma estética moderna e feitas de materiais artesanalmente trabalhados, como latão, bronze e vidro.

Os objetos envolvem geometria e desafiam as leis da física, já que exploram conceitos da gravidade. "Queremos passar a sensação de que os lustres são literalmente puxados para baixo", diz o diretor criativo Gabriel Hendifar. A solução foi dar estabilidade aos pendentes que ganharam ar retrô e acabamento singular.

No limiar da arte e do design, a dupla se inspirou na simplicidade escultural dos tradicionais pingentes encontrados no design de joias para lançar luminárias individuais, duplas ou triplas. A linha intitulada Lariat contempla criações com design que lembra uma verdadeira lágrima de vidro. Disponíveis como um sistema de pingentes, podem ser personalizadas. 

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Destaque também para a linha Trapeze. Com forte apelo gráfico, a peça é um triângulo fixo no espaço suspenso por linhas ininterruptas estendidas até o teto. Essa linha se estende às arandelas, que ganham rotação dupla.

Bebendo no universo equino, a dupla criou outra linha: HorseHair Pendant e HorseHair Sconce. Evocando a graça e a força do animal, os acessórios são feitos de tramas de crina de cavalo combinadas com latão, vidro jateado e bronze.

Batizadas como Axon Lamps, as luminárias arredondas apresentam uma combinação harmoniosa de materiais. Outra estrela da coleção é a luminária Cloud XL. Uma evolução da série Cloud, lançada em 2012, as esferas permitem uma iluminação maior por causa do seu diâmetro aumentado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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"Eu vi minha mãe morrer de câncer. Cuidei dela o máximo que pude, mas o sentimento era de frustração por não poder ajudar mais", conta a polonesa Karolina Jonderko. Quatro anos depois do fatídico acontecimento, ela resolveu fazer uma homenagem diferente: fotografou a si própria usando as roupas da mãe. A homenagem também é uma tentativa de compensar a saudade que sente. Nomeada Self-Portraits With My Mother (Auto-retratos com a minha mãe), a série capta os períodos passados e ajuda a artista a se reconciliar com a realidade.

"Minha mãe era dona de roupas com aspecto usado, porém ela nunca achou que precisava de peças novas - preferia guardar dinheiro para despesas mais importantes, como a casa ou nossos estudos. Isso acabou se tornando uma parte importante de sua identidade." Com aspecto vintage, a polonesa separou as roupas que sua mãe usava para tocar piano, ir a casamentos, trabalhar ou para momentos especiais, como o natal.

Na série, a fotógrafa surge frente à uma parede branca utilizando vestimentas que parecem ter vindo do século passado. Vestido azul estampado, roupas de linho, de tricô e com estampas floridas estão entre as peças. Confira a homenagem.

A empresa italiana Paghene, com know-how em projetos paisagísticos e extremamente luxuosos, conta que uma das chaves do projeto King Abdullah International Gardens será a criação de um oásis artificial, que pretende ser o maior do mundo

É simplesmente de tirar o fôlego! O mais novo empreendimento da renomada empresa italiana Paghera, King Abdullah International Gardens, promete ser o maior projeto paisagístico e botânico do mundo dedicado à coleção, cultivo e exposição de uma ampla diversidade de plantas. 

Obra faraônica no deserto

Próximo a Riade, capital e maior cidade da Arábia Saudita, o jardim futurista irá reunir plantas de todo o mundo, incluindo espécies extintas e raras, dispostas em uma estrutura em formato de lua crescente.

Parte interna do resort e spa inspirada nas edificações da aristocracia árabe

Ocupando um terreno de 2.2 milhões de m², o complexo prevê ainda ser um importante centro de pesquisa e reflexão sobre os impactos das mudanças climáticas no mundo e aspira realizar também projetos educativos sobre o desenvolvimento sustentável. 

O parque irá abrigar vários ecossistemas de plantas atuais e pré-históricas

A área irá abrigar um luxuoso hotel e spa,  inspirado nos famosos castelos do deserto, restaurantes e um estacionamento para 4 mil carros. Tem mais: há projeto para criação de um oásis artificial, que será um dos maiores do mundo. O enorme jardim irá sediar ainda um aviário de 6.450 m² e estufas, onde espécies nativas serão cultivadas. 

O coração do parque será formado por duas estruturas interligadas em formato de lua crescente

Quase uma miragem, o Jardim de Borboletas ocupará um espaço de quase 5 mil m², divididos em dois habitats diferentes. Os visitantes poderão fazer o percurso guiado, a pé ou dirigindo carrinhos de golfe e irão contar com pontos de observação. Reunindo o que há de mais moderno na tecnologia industrial, arquitetônica e ecossustentável, o parque temático promete sacudir as areias do deserto e cativar até o último camelo.

Planta do projeto do complexo botânico King Abdullah International Gardens

Rendereing do futuro parque com referências arquitetônicas e futuristas

Passagem do hotel que proporciona uma vista deslumbrante ao visitante

Detalhe dos terraços do resort

Vista externa das varandas do hotel Duna

O oásis Wadi Natural representa a utilização harmoniosa e equilibrada dos recursos naturais, uma verdadeira arquitetura ambiental

Outro detalhe do oásis Wadi Natural, que irá complementar ainda mais a paisagem deslumbrante do complexo

Imagem  do ambiente interno do banco de sementes do parque

Projeto do parque construído para ser o marco principal dos jardins botânicos espalhados no mundo

Minudência do projeto: cenário aquático luxuoso

A área isolada de vegetação ao lado de uma cachoeira de água doce envolve as estruturas do parque. Um paraíso no meio do deserto!

Próximo a Riade, capital da Arábia Saudita, o complexo leva o nome do rei Abdullah, que morreu em janeiro de 2015

O estúdio de design Unknown Fields Division teve uma ideia inusitada: utilizar lama de um lago tóxico da Mongólia para criar uma pequena coleção de vasos. Junto com o fotógrafo Toby Smith, a turma rastreou e documentou a trajetória de gadgets e os materiais utilizados em sua produção, chegando em seu destino final: um lago tóxico.

A investigação os levou até Baotou, uma cidade industrial no limite do deserto Gobi, no norte da China, onde encontraram um oceano de lama preta, bombeado de uma refinaria que processa os metais vindos de minas próximas. "Grandes áreas mundiais se transformaram para servir de espaço para esses descartes. Nossos vasos tem a intenção de tornar essa relação mais visível", conta Young.

Após coletar amostras da lama, que apresentou três vezes mais do que o nível normal de radiação, eles levaram o conteúdo para seu estúdio em Londres. A turma realizou estudos e calculou a quantidade de descartes causados pela produção de um celular, um laptop e uma bateria de carro e utilizou os números para criar, em colaboração com o ceramista Kevin Callaghan, vasos no mesmo formato dos da dinastia Ming.

"Os vasos são uma forma de falar sobre ideias de luxo e consumo", conta Davies. "Materiais raros, vindos da natureza, são alguns dos itens fundamentais dos eletrônicos contemporâneos", conta Young. "Por exemplo, um smartphone tem cerca de oito desses diferentes compostos, que são utilizados de formas mais requintadas, como para formar os pixels de uma imagem, ou de forma mais robusta, como dar brilho ao vidro."

Todos que entraram em contato com o material, da fonte até a instalação onde estão sendo exibidos, no museu Victoria and Albert, na exposição "What is luxury", tiveram que usar equipamentos de proteção. Confira abaixo o vídeo que documentou o processo.

 

 

Decoração, design, e agora moda! Os pets têm ganhado cada vez mais espaço no dia-a-dia dos donos. A marca japonesa Unihabitat, dedicada à criar roupas criativas e produtos de casa para esse público-alvo, criou o que deve ser o melhor e mais confortável moletom de todos os tempos, o Mewgaroo, junção de gato e canguru. A peça não apenas tem o formato adorável de gatinho, com capuz de orelhas e mangas em formato de patas, mas também tem um bolso canguru, onde seu gato pode ficar aquecido e confortável. A invenção tem revestimento duplo, para que o animal fique protegido.

O bolso também é ajustável para caber cachorros e gatos menores, e pode ser removido para retirar os pêlos de lá. A novidade está fazendo sucesso ao redor do mundo, afinal, quem não quer um pet juntinho, mas sem atrapalhar, enquanto lê um livro ou assiste um filme? Blogueiros, fotógrafos e petlovers testaram a novidade que se espalhou pela internet. Confira - e se apaixone pelos animais!

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Bordeaux, na França, acaba de ganhar um novo estádio, assinado pela firma mestre da arquitetura contemporânea Herzog & de Meuron. Com aparência leve e aberta, sua estrutura é elegante, principalmente para o tamanho da empreitada: 7.161.896 m². Com capacidade máxima durante os jogos para 42.000 pessoas, foi feito para receber mais do que partidas de futebol ou de futebol americano, como shows, concertos, e eventos corporativos.

Em uma das extremidades da área coberta está o espaço VIP, assim como a área para jornalistas e transmissões dos eventos. Os espaços adjacentes são dedicados aos times e jogadores. A forma do estádio foi feita para integrar sua estrutura à paisagem da cidade. Os arquitetos criaram o arranjo geométrico quadrado, sustentado por colunas, para refletir a imagem criada pelas árvores em seu entorno.

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Pensado específicamente para essa região - aberta e sem prédio altos ao redor -, também está localizado próximo ao Exhibition Centre da cidade. As escadas do estádio são acompanhadas pelas colunas que sustentam o edifício, por onde os visitantes entram e saem do prédio.

 

 

 

Desde março de 2013 o restaurante Dalva e Dito, do chef Alex Atala, faz um intercâmbio gastronômico. O projeto Dalva e Dito Convida tem como objetivo apresentar ao público paulistano a pluralidade de chefs e ingredientes dos outros estados brasileiros. Entre os dias 25 e 29 de maio é a vez de Joca Pontes, que ficará no comando do restaurante localizado nos Jardins, em São Paulo. O chef pernambucano estará na capital paulista exclusivamente para o evento, no qual apresentará um menu de 5 fases. O cardápio será feito a quatro mãos, ao lado de Milton Schneider, chef da casa, e resume a trajetória de Joca. Eles ofereceram gentilmente à Casa Vogue a receita do filé de cioba (pargo vermelho) grelhado na manteiga de garrafa sobre feijão verde no pirão de queijo, vinagrete colorido de cenoura e farofa de cebola queimada. Uma delícia!

Pescado matuto do chef Joca Pontes
Rendimento: 8 porções

Ingredientes

• 8 filés de cioba (pargo vermelho) de 150 g cada
• 1 limão tahiti
• 2 colheres de sopa de manteiga de garrafa
• Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

• Temperar os filés de peixe com o suco do limão, sal e pimenta do reino
• Grelhar em uma panela antiaderente com um fio de azeite
• Passar a manteiga de garrafa e finalizar em um grill

Ingredientes

• 1,2 kg de feijão verde cozido (na falta dele utilizar feijão fradinho)
• 2 colheres de sopa de cebolinha em rodelas
• 1 dente de alho picado
• 1 colher de sopa de azeite
• Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

• Numa frigideira antiaderente, colocar o azeite, refogar a cebolinha e o alho, adicionar o feijão verde
•Temperar com sal e pimenta do reino

Ingredientes

• 75 g de queijo coalho
• 75 g de queijo minas
• 150 ml de leite
• ½ dente de alho
• 20 ml de vinho branco
• 1 colher de sopa de farinha de mandioca

Modo de preparo

• Triturar os queijos no liquidificador, juntamente com o leite, o alho e o vinho branco
• Ferver em fogo baixo numa panela, adicionar a farinha de mandioca e mexer bem
• Passar mais uma vez no liquidificador, retificar o sal e a pimenta

Ingredientes

• 1 cenoura média em cubinhos
• 1 colher de sopa de manga verde em cubinhos
• 1 colher de sopa de repolho branco em cubinhos
• 1 colher de sopa de pepino em cubinhos
• 1 colher de sopa de cebola roxa em cubinhos
• ½ pimenta dedo-de-moça em cubinhos
• 10 folhas de hortelã picadas
• 10 folhas de manjericão picados
• 10 folhas de coentro picadas
• 100 ml de azeite
• 1 limão galego (sumo)
• Flor de sal a gosto

Modo de preparo

Misturar todos os ingredientes e temperar com flor de sal

Na hora de servir

• Colocar o pirão de queijo no fundo do prato, adicionar o feijão e o peixe por cima. Regar com o vinagrete e servir acompanhado de farofa.

Para entender a essência desta ambientação é preciso conhecer um pouco mais da personalidade do morador e do caráter do seu imóvel. O italiano Gaetano Besana cansou da vida de fotógrafo de moda e encontrou a paz ao lado da natureza, passando a se dedicar à agricultura orgânica. Ele tinha à disposição alguns pontos a favor do ofício: uma centenária propriedade da família no campo, com construções de diferentes séculos e um terreno a perder de vista. Na hora de reformar o quarto onde passa todas as noites, Gaetano optou por celebrar a madeira em seu estado bruto. Ali, seu rústico leito revela troncos recolhidos no seu próprio parque privativo, nos arredores da residência. A estética dos contornos naturais das toras usadas na cama traça um diálogo com a pequena cadeira, à esquerda, que revela estrutura curvilínea no mesmo material. O item faz parte das raridades reunidas na casa, assim como o castiçal, os quadros e a estante de ferro. O efeito desbotado da pintura da parede, entre o rosa queimado e o coral, acompanha o restante da linguagem da morada centenária. A colcha rosa pink adiciona um toque vibrante à decoração rústica.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

 

Ian Davenport em ação

Um dos artistas mais bem-sucedidos do movimento conhecido nos anos 1990 como Young Britsh Artists, comando por Damien Hirst, o britânico Ian Davenport desembarca no Brasil para sua primeira individual no país.

Colourcade buzz, 2015

Exibindo seus trabalhos nas paredes da Dan Galeria até 27 de junho, o pintor abstrato criou uma tela especialmente para a mostra. Colourade: Buzz é quase um resumo dos seus 27 anos de carreira. Na tela, as linhas verticais e coloridas em sequência, feitas com o uso de seringas,  se desmancham na borda. Serão apresentadas ainda outras 17 obras. Realizadas entre 1992 e 2015, elas compõem um recorte expressivo de sua produção. 

A seleção das tintas e cores é criteriosa

Os trabalhos, que lembram a arte cinética de Carlos Cruz-Díez, conhecida por provocar movimento ou, apenas, a ilusão dele, abrangem as diferentes fases e questionamentos do artista, como as relações cromáticas, as linhas em sequência e as séries de arcos e círculos sobre alumínio e aço, dos anos 1990.

Poured Lines, 2008

Ian Davenport é conhecido pela simplicidade em manusear cores e formas, sobretudo de linhas retas e curvas, que se estabelecem em trabalhos coloridos. “Nos dias de hoje, é muito mais difícil um artista ser original na pintura do que em outras mídias. Ele é um artista sempre em questionamento, por isso sua obra tem consistência”, afirma Flávio Cohn, da Dan Galeria.

Montagem da exposição na Dan Galeria

Ian Davenport
Data: até 27 de junho
Local: Dan Galeria
Endereço: Rua Estados Unidos, 1638, Jardim Paulista, São Paulo - SP
Horário: de segunda a sexta das 10 h às 18 h, sábado das 10 h às 13 h

Poured Lines Black, 2007

Poured Lines Uni, 2006

Vista da exposição de Ian Davenport na Dan Galeria

Poured Painting Black Dark Blue Black, 1998

Poured Painting Green Blue Viole Blue Green Blue, 1998

Untitled Circle Painting Magenta Red Magenta, 2003

Untitled Circle Painting Red, 2001

A área vazia disponível para receber a suíte era generosa: 75,7 m², e os sócios do estúdio espanhol Egue y Seta tinham carta branca para ocupá-la como quisessem. Debruçados sobre um mar de referências, Daniel Pérez, Felipe Araujo e Mario Vila finalmente encontraram um foco: a capacidade dos sonhos de nos transportar até outros endereços e dimensões. Foi justamente a reflexão acerca de tal fenômeno lúdico que soprou as primeiras inspirações para o projeto.

Os profissionais buscavam intensificar a áurea mágica que envolve o momento de ir para a cama e sonhar. A primeira ideia foi adicionar áreas verdes, diminuindo a sensação de isolamento em relação ao mundo exterior. Depois, revestiram todo o ambiente com o uso de mosaicos de vidro, da empresa espanhola Hisbalit, compostos de maneira a formar desenhos orientais.

O caráter lúdico ficou por conta da circulação fluída, cíclica e infinita, defendem os autores da obra, inspirada nos múltiplos caminhos que nossa imaginação é capaz de traçar enquanto dormimos. De acordo com os arquitetos, o desfecho do enredo foi o trabalho dado à iluminação. A luz viaja pelo espaço através de transparências e espelhos até o momento de fechar os olhos e abrir-se para a escuridão da noite.

Quem entra na famosa estrada Sunset Boulevard serpenteia em meio aos canyons, a vegetação nativa e a brisa do oceano da cidade de Los Angeles, na Califórnia. Em uma de suas curvas, a residência de Robert e Janelle Bridges atrai os olhos dos passageiros para o topo da colina, onde a obra repousa equilibrada na beirada. “É uma das casas mais icônicas que você vê quando dirige pela Sunset. Todos a conhecem, mas quase ninguém sabe quem a construiu, e muito menos que o desenhista é o próprio morador”, revela o arquiteto da cidade Thomas Carson, um dos admiradores do projeto idealizado pelo engenheiro Robert Bridges.

Também arquiteto da região, J. Scott Carter destaca a áurea misteriosa configurada em torno da morada: “Olhando-a de baixo, você nunca consegue ver pessoas. Não parece que alguém realmente vive ali”. 

Em 1979, quando comprou a propriedade - a única que cabia no seu orçamento enxuto - o engenheiro Robert sabia das condições impostas pela geografia do terreno. Construir ali significa driblar a topografia e também o barulho do trânsito. Depois de dez anos, ele tinha o dinheiro necessário para iniciar a empreitada.

O lar de dois andares e planta livre foi posicionado solto do chão, apoiado em pilares, e construído com concreto. Seu interior segue a mesma linguagem da fachada, revelando ambientes marcados por colunas e paredes do mesmo material brutalista.

A esposa de Robert classifica a morada como “uma casa de homem de verdade”, já que seu marido construiu com as próprias mãos o piso e alguns painéis de madeira, pensados para aquecer o ambiente, assim como parte do mobiliário. “Foi um grande sacrifício trabalhar, criar nossos filhos e, em paralelo, construir essa casa, mas venci a luta”, conclui.

Maio foi um mês épico na redação da Casa Vogue. Ter o designer mundialmente famoso Philippe Starck como guest editor da edição de junho trouxe um turbilhão de emoções, começando por imensa honra, passando pelo grande senso de responsabilidade, até chegar ao desfecho, materializado na forma de uma revista histórica. O exigente designer elegeu cada uma das fotos e assuntos que aparecerão nas páginas da próxima Casa Vogue. Entre os highlights, está uma matéria sobre sua casa nunca antes revelada, em Burano, na Itália, que estampa a capa da edição. Confira os bastidores da nossa reunião de pauta, no vídeo acima. 

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Percorrendo a Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, é difícil não reparar o jardim frontal da residência projetada por Oscar Niemeyer para o então prefeito da capital, Juscelino Kubitschek. Em meio aos diversos lotes murados do bairro, que bloqueam a vista até a copa das árvores, abre-se generosamente à rua um ambiente à parte,  com belo paisagismo de Burle Marx.

A obra data de 1943, época em que JK implementava, junto a Niemeyer, novo bairro para a cidade - uma bela lagoa central com diversos equipamentos, como a universidade, o aeroporto, o parque, o estádio e o ginásio (Mineirão e Mineirinho),a igreja São Francisco de Assis, o Iate Clube e o Cassino. A função original da residência era tornar-se casa de final de semana para receber convidados e oferecer lazer aos filhos. Porém, o programa é de uma casa comum, com jardins, garagem, sala de estar, jogos, jantar, quartos e serviços.

Desde o jardim central, oposto à Lagoa, tem-se o melhor visual para construção. A volumetria é muito bem definida e marcada pela cobertura em asa de borboleta, utilizada pelo arquiteto em outro projetos, como o Iate Clube (1942), e marca registrada do período moderno, como é o caso de Vilanova Artigas em sua residência em São Paulo (1949).

A materialidade é parte essencial do diálogo entre contexto e arquitetura. O concreto armado é, evidentemente, o principal material, porém existem duas grandes aberturas horizontais na fachada de frente à Lagoa. A mais alta é um elemento vazado com troncos de árvore, permitindo ventilação e iluminação dos setores sociais. Mais abaixo, um grande caixilho, que faz divisa com um terraço e com a parte social, abre-se para a perspectiva do jardim e da Lagoa.

Finalmente, no interior da residência, embalado por músicas da bossa nova tocando sem parar em um antigo rádio, encontra-se mobiliário da época, ressaltando a nostalgia do ambiente. Na parte da frente da residência foram posicionados os espaços sociais, com a sala de jantar no centro, o estar em uma extremidade e um mezzanino na outra, acima da garagem. É interessante observar que, nesse local, a cobertura em asa de borboleta permitiu criar dois pavimentos sob o pé direito duplo.

Continuando o percurso, ao entrar por uma porta no mezzanino, um corredor lateral se estende em direção aos fundos da casa, dando acesso à parte íntima das suítes. Do lado oposto, em nível mais baixo, estão uma sala de jogos e cômodos de serviço. Essa disposição criou um jardim central, para onde se abrem janelas das partes laterais.

Posteriormente, a família Guerra adquiriu a residência na qual morou durante anos, conservando sua arquitetura e boa parte do mobiliário original, até recentemente convertê-la em museu. A casa testemunha a época excepcional da arquitetura moderna brasileira, e serve até hoje de referência, graças à sua originalidade. Seguramente, para quem estiver em Belo Horizonte, é mais que um agradável passeio pela história de nossa arquitetura e arte: ela nos remete a tempos em que a política ainda sabia estimular a criatividade e transformava em realidade projetos ousados que iam de uma casa a um bairro, da paisagem de uma lagoa à utopia de uma nova capital.
 

É o restaurateur Luiz Varejão que comanda o Mironga, recém-inaugurado no Centro do Rio de Janeiro, próximo à Praça Mauá. O irmão da artista Adriana Varejão escolheu o chef Julio Costa para comandar o cardápio do local, que inclui diversos tipos de hambúrgueres. Eles cederam à Casa Vogue a receita de uma das especialidades da casa. Confira e aproveite!

Hambúrguer Vegano do Mironga
Rendimento: 3 porções

Ingredientes

Para o pão

• ½ kg de farinha de trigo
• ½ kg de farinha de trigo integral
• 100 g de açúcar
• 40 g de fermento biológico
• 80 g de chia
• 15 g de sal
• 100 ml de óleo de girassol
• 50 ml de água filtrada
• 300 g de mandioquinha (batata baroa) cozida e espremida

Para o burger vegano

• 250 g de feijão branco cozido
• 100 g de quinoa mista cozida
• 100 g de batata cozida cortada em cubos
• 100 g de cenoura cozida cortada em cubos
• 50 g de brócolis cozido picado
• Sal, pimenta, alho e cebola picada a gosto

Para o requeijão vegano

• 200 g de aipim cozido em caldo de legumes
• 30 g de tofu
• Salsinha picada, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo do pão

• Misture o açúcar com o fermento e deixe descansar por 10 minutos
• Coloque o mix na batedeira junto com a mandioquinha e bata na velocidade 2 e vá acrescentando as farinhas aos poucos
• Deixe a chia de molho em um copo de água até que absorva todo o líquido, acrescente à massa junto com o óleo e coloque um pouco de água até ficar bem homogênea
• Retire da batedeira e deixe descansar por 1 hora ou até dobrar de volume, faça bolinhas de 120 g e pincele com azeite e deixe fermentar por mais meia hora
• Asse em forno preaquecido a 150 graus por 15 minutos

Modo de preparo do burger

• Bata metade do feijão branco no processador até virar uma pasta lisa, junte todos os ingredientes e misture bem para unificá-los
• Doure o alho no azeite e misture com a pasta e leve à geladeira por 1 hora
• Unte um tabuleiro com azeite e farinha de trigo, modele os burgers com auxílio de um aro , e pulverize azeite sobre eles e levar ao forno preaquecido a 200º C por 20 minutos

Modo de preparo do requeijão vegano

• Após o cozimento do aipim, deixe esfriar um pouco com a água, e bata aos poucos no liquidificador até virar um creme liso
• Acrescente o tofu ao creme e continue batendo, acerte o sal e por último a salsinha
• Coloque em um pote com tampa e leve à geladeira (dura até 5 dias)

Montagem

• Corte o pão, passe o requeijão em ambos os lados, coloque folhas de rúcula e rodelas de tomate e o burger quente. Sirva de imediato

O lendário bar nova-iorquino P.J. Clarke's inaugurou seu segundo endereço fora dos Estados Unidos em 2012, na rua Oscar Freire, em São Paulo. A tradicional fachada de tijolos aparentes, janelões e luminárias art déco que conferem iluminação amarelada também estão na rua Mario Ferraz e no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Com seu cardápio tradicional, a rede conseguiu conquistar cariocas e paulistas. O restaurante ofereceu à Casa Vogue a receita de seu hambúrguer de salmão. Confira abaixo!

Hambúrguer San Martin
Rendimento: 1 porção

Ingredientes para o hambúrguer

• 180 g de salmão fresco
• 1 colher de chá de cebolinha
• Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

• Pique o salmão na faca e misture o resto dos ingredientes.  Dê a forma de hambúrguer e reserve em geladeira.

Ingredientes para o molho thai

• ½ pimenta dedo-de-moça picada
• ½ maço de coentro picado
• Suco de 3 limões 
• 3 colheres de açúcar

Modo de preparo

Misture tudo e reserve na geladeira

Ingredientes para a montagem

• 1 pão brioche
• 1 hambúrguer de salmão
• 8 rodelas finas de pepino japonês
• 1 colher de sobremesa de cebola roxa cortada em cubos
• 2 colheres de broto de alfafa
• 1 colher de cenoura cortada em cubos
• 2 colheres de molho thai

Montagem

• Sele o hambúrguer em frigideira até o ponto de sua preferência
• Coloque o hambúrguer sobre o pão e, na sequência, o pepino, a cebola o broto e a cenoura e finalize com o molho thai