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Artistas africanos expõem em SP

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Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

Apesar do tradicional racismo cordial, o Brasil começa (finalmente) a seguir a tendência internacional e olha com mais carinho para artistas que expõem questões sociais e estéticas africanas. Prova disso é a exposição África Africans, curada por Emanuel Araújo, que selecionou cerca de 100 obras dos melhores artistas contemporâneos que nasceram ou foram criados no continente para dialogar com peças do acervo do Museu Afro Brasil e sua coleção particular. “O Continente Africano, esse imenso torrão de savanas, desertos, montanhas e vales banhados por grandes rios; com 54 países, falando milhares de línguas, foi sem dúvida nenhuma, o berço da humanidade”, confirma Emanuel. Tive o prazer de percorrer a exposição com ele que é o maior defensor (e pesquisador) da arte africana no Brasil.

Na entrada, fotos de paisagens africanas de Christian Cravo para começar a “atualizar” o espectador e, na primeira sala, uma série de objetos usados no cotidiano e em rituais para apresentar a arte africana tradicional. Entre os destaques, os objetos funerários do Benim; as máscaras do Congo, Costa do Marfim, República da Libéria e República do Mali; a máscara Yegue – feita com cabelo, miçanga e tecido, ela é usada para danças nos Camarões –; e os fabulosos fantoches, também da República do Mali e Costa do Marfim. “A cultura africana é muito oral e eles usam estes bonecos para contar as histórias dos povos”, explica Emanuel. Aos apaixonados por design, vale conferir o banco de ferro do Benim dedicado a Ogum (orixá senhor dos metais) que, por isso, vem com a representação de todas as suas ferramentas, além da tranca de porta da República do Mali.

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Na primeira sala dos contemporâneos, belíssimos retratos de reis feitos por Alfred Weidinger – simbolizando sistemas de poder (espiritual) que ainda prevalecem na África – e os desenhos críticos e cômicos de Hector Sonon são escolhas perfeitas para contextualizar o continente que ainda vive de tradições, mas também sofre dos prazeres e pesares do cotidiano atual. Repare, portanto, nas lavadeiras com filhos amarrados nas costas falando no celular ou na moto-taxi que carrega cestos com roupas tradicionais e, ao mesmo tempo, polui as ruas do Benin.

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Entre os blue chips da África, o nigeriano-britânico Yinka Shonibare, que já esteve na Documenta de Kassel e concorreu ao Turner Prize, e o ganês El Anatsui, vencedor do Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra, na Bienal de Veneza deste ano. Shonibare, que ficou conhecido por questionar aspectos ligados ao colonialismo e identidade cultural, veio com duas obras de peso: The British Library – uma estante com 6.225 livros cobertos por estampas africanas –, e Egg fight, uma de suas famosas instalações para as quais ele apresenta roupas europeias de época com tecidos de padronagens africanas. Anatsui, por sua vez, mostra um de seus célebres mantos que parecem suntuosos de longe, mas são feitos de materiais banais e descartados – é a síntese perfeita do “lixo ao luxo”.

“Ele é de Gana, onde o uso do ouro e de tecidos é muito comum e, talvez por isso, trabalhe com tanto refinamento. Anatsui já foi professor de muitos artistas africanos que estão acontecendo e tem, sem dúvidas, um papel fundamental para o reconhecimento da produção do continente”, esclarece Emanuel. O reaproveitamento de materiais desprezados pela sociedade, aliás, é um ponto em comum em vários dos artistas selecionados. Gérard Quenum, do Benim, dá vida nova a bonecas abandonadas para denunciar as tragédias que envolvem crianças do mundo inteiro, enquanto Dominique Zinkpè, do mesmo país, mistura os materiais inusitados a objetos sagrados propondo uma discussão sobre sagrado e profano.

Aston, também do Benim, tem um dos trabalhos mais impressionantes. Ele percorre ruas, praias e beiras de estrada recolhendo tampas, arames, borrachas, utensílios quebrados e restos de plásticos e transforma tudo em miniaturas humanas, navios negreiros ou habitações. O objetivo? Questionar o consumo e descarte em excesso! Outro artista que se preocupa com o meio ambiente é o nigeriano Bright Ugochukwu Eke que trouxe a instalação Cloud Earth Twist, composta por 10 mil sacos plásticos cheios de água acidificada (uma referência pessoal: ele contraiu uma doença de pele por conta das chuvas ácidas em seu país!). Para quem vai para a Bienal de Veneza e gosta do assunto, fica a dica: os problemas ecológicos do mundo estão muito bem representados na mostra Vita Vitale, promovida pelo Azerbaijão.

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 


Se a máscara é uma tradição em todo o continente, preste bastante atenção nas esculturas de Kifouli Dossou: “Ele usa uma base inspirada na arte tradicional somada a elementos que contam histórias contemporâneas. Ele é absolutamente refinado. É quase um ourives”, explica Emanuel. (repare na semelhança das esculturas de Kifouli com as máscaras do Gabão, Nigéria e Moçambique na primeira sala da mostra). Vale procurar, ainda, pelas pinturas do sul-africano Bruce Clarke que lançou, ano passado, o projeto Les Hommes Debout, no qual representou figura humanas de até 6 metros de altura e as instalou em lugares onde aconteceu o genocídio dos Tutsi no Ruanda. Ele mostra, desta forma, que o povo de Ruanda continua em pé e digno. 

Confira, abaixo, uma parte do meu papo com Emanuel Araújo:

Por que, em sua opinião, a representatividade africana na arte contemporânea aumentou nos últimos anos?

“A França e Inglaterra sempre olharam para o que é produzido no continente, pois eles foram colonizadores. O que aumentou recentemente foi o interesse dos americanos pela cultura negra, que é bastante significativa. Como os museus de lá são muito poderosos, houve uma projeção natural”.

E o Brasil?

“Aqui tudo demora, pois é um país muito refratário em relação a estas conquistas. Fato, no mínimo, estranho se você considerar o tamanho da população negra no Brasil”.

Mas por que você acha que isso acontece?

“Ainda olhamos muito para a Europa como símbolo de civilização, mas ela já mudou de endereço há muito tempo. Nossos curadores e os diretores das instituições são muito preconceituosos e temos uma defasagem cultural de cerca de 150 anos. Quando tivemos a semana de 1922 aqui, por exemplo, a Europa já era moderníssima. Também existe uma questão econômica crucial: repare como os museus brasileiros são carentes e os museus nos EUA bancam os artistas e montam exposições poderosas. O nosso Estado não patrocina a cultura e só poderemos entrar na hegemonia do mundo quando tivermos uma cultura forte  falando do seu próprio universo.”

E os artistas brasileiros estão preocupados com as nossas origens?

“Não. Infelizmente ainda não temos muitos artistas representativos que abordam a questão africana como nossa descendência. Eles precisam parar de falar da Europa, pois isso já foi dito. E não podem ter medo de falar da gente. Difícil é falar de si e é isso que os africanos fazem: abordam questões da África com uma linguagem universal e contemporânea.”

África Africans
Data: até 30 de Agosto
Local: Museu Afro Brasil
Endereço: Parque Ibirapuera – portão 10
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h (permanência até às 18h)

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

Africa Africans
 (Foto: Divulgação)

 

 


 


Inspire-se nos espaços da Mostra Black

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Parece que foi ontem que a arquiteta e idealizadora Raquel Silveira anunciou a 1ª Mostra Black. Passaram-se três eventos conceituais e surpreendentes desde então e, agora, a recém-inaugurada edição promete manter o mesmo patamar. Aberta ao público hoje, a mostra reúne arquitetura, decoração, design, paisagismo, cultura, arte e lifestyle em um endereço especial: na OCA (pavilhão Lucas Nogueira Garcez), no Parque do Ibirapuera. Até o dia 21 de junho, os visitantes conferem 15 espaços assinados pelos profissionais convidados da mostra (veja abaixo). O projeto expositivo tem luminotécnica assinada por Maneco Quinderé. Outra novidade é o ciclo de palestras que acontece no auditório da OCA durante todo o período do evento. 

Mostra Black
Data: até 21 de junho de 2015
Local: OCA, Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Horário: de segunda a sexta-feira, das 12 h às 22 h; sábados, domingos e feriados, das 10 h às 22 h
Ingressos: R$ 100 (passe de um dia); R$ 130 (um dia e palestras); R$ 180 (5 dias e palestras); R$ 250 (todos os dias e palestras). *Consulte condições de desconto no site

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Camila Klein
Feito em homenagem ao arquiteto Ruy Ohtake, o ambiente de 58 m² une living, jantar e home. O espaço pensado para uma família agitada apresenta linhas escultóricas nas paredes de madeira, que se sobrepõem umas as outras, além de novos padrões de revestimentos. Os desenhos orgânicos combinados ao mármore na área de jantar, o carpete que se transforma em parede e a lareira com design contemporâneo são alguns dos destaques do décor. A arquiteta trabalhou os revestimentos a fim de criar um efeito surpreendente, justificado, por exemplo, no assimétrico painel de madeira com acabamento Monet do living, desenvolvido exclusivamente pela Dell Anno.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Carolina Maluhy
Encontrar o equilíbrio entre luxo e simplicidade é a proposta do Espaço Deca. Ali, são revelados elementos de traços sóbrios, pensados para expor as louças e metais da marca. As elegantes luminárias Lacrime del Pescatore, design Ingo Maurer, aliadas aos acabamentos de madeira rústica, exemplificam essa harmonia. O ambiente remete a um estar com mobiliário e paredes feitos com materiais quentes, como o veludo, o que configura a sensação de aconchego. Integrado ao espaço dos chuveiros, o jardim de inverno ressalta a função do ambiente: propiciar relaxamento e descanso.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Débora Aguiar
No refúgio urbano, como classifica a arquiteta, há uma mistura de metais nobres com texturas aconchegantes em camurças, couros, sedas e veludos. O equilíbrio de contrastes buscou sofisticação, conforto e bem-estar. “Idealizei o perfil de um casal de moradores sofisticado, viajado, colecionador de arte e antenado em tecnologia, mas, ao mesmo tempo, avesso a excessos e acostumado a receber”, explica Débora. Diferentes tipos de couro estão presentes nos elementos de alta costura e camurças revestem as paredes. As madeiras (nogueira natural) foram selecionadas para que os tons escuros contrastassem de forma harmônica com nuances de nude e fendi. Toques de cor estão em pequenos detalhes, como verde e azul-petróleo. Outro destaque é o balcão de apoio, desenhado por Débora, feito em parceria com a Dell Anno.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Erick Figueira de Mello
O arquiteto criou um espaço leve e que, mesmo sendo uma área interna, remete a áreas externas e jardins por conta das plantas e do estilo do criado. Seu conceito aproximar a aparência do teto e parede com a de dobraduras de papel leves, como os origamis japoneses. A madeira aparece como material principal – tanto nos móveis vintage do antiquario Teo quanto no mobiliário e objetos antigos de Arnaldo Danemberg. Erick recorreu a tons de cinza, preto e branco para compor as paredes. Segundo ele, sua ideia foi oferecer um espaço sem pretensão, onde as sensações de bem-estar e de aconchego prevalecem.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Guilherme Torres
O arquiteto inspirou-se na Oca e na época da construção do edifício (1954) para fazer seu ambiente. O período, conhecido como “anos dourados”, foi marcado por grande prosperidade e por uma onda de otimismo no país. As transformações da econômica no mundo todo mudaram o consumo e o comportamento de parte da população residente nos grandes centros urbanos e, com isso, a paisagem desses centros também se modernizou. Foram justamente os novos conceitos de construção de edifícios e casas lançados - formas mais livres, mais funcionais e menos adornadas, acompanhadas por uma decoração de interiores mais despojada, segundo os princípios da arquitetura e do mobiliário moderno – que inspiraram o ambiente de Guilherme Torres. 
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

João Armentano
O formato oval do espaço foi trabalhado a fim de caracterizar a ambientação como intimista e acolhedora. O tom escuro da madeira escolhida por João Armentano reforça esse conceito, tornando o décor ainda mais aconchegante. No mobiliário, o uso de peças únicas de diferentes épocas, combinadas com peças contemporâneas e somado à mistura de materiais e texturas, traz sofisticação e modernidade. As obras de arte de tons claros contrapõem de maneira equilibrada o tom predominante escuro do painel, formando pontos de luz.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Juliana Vasconcellos
Com leve inspiração futurista dos anos 1970, o ambiente tem base neutra, curvas sinuosas e orgânicas, que invocam a sensualidade e o tropicalismo explorado no modernismo de Niemeyer. A arquiteta e seu sócio, Matheus Barreto, desenvolveram móveis especialmente para a mostra, a partir dos conceitos que tanto prezam: simplicidade e sofisticação. “Fizemos uma parceria com a Mekal e eles realizaram aparador e uma mesa de centro de aço inox”, conta Juliana. Foram desenvolvidos também uma luminária pendente, junto a Scatto, e poltrona e sofá com a São Romão. O modelo de tapete da Santa Mônica é outro destaque - sua linguagem orgânica representa troncos de árvores com forma irregular e uma parte dos pelos do item (na cor marrom) é mais curta do que a outra (na cor prata).
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Marcelo Borges e Arthur Athayde
Transitando entre o minimalismo e o excesso, a dupla de arquitetos criou seu living, marcado por elementos de diversos estilos (como chinoiserie, neoclássico, art déco, moderno). A proposta é imprimir refinamento e elegância e ainda incentivar a personalidade individual, usando para isso quadros exuberantes, esculturas, lustre de cristal voluptuoso do século XVIII da Baccarat, art déco e motivos neoclássicos, além de toques de exotismo e avant-garde, contam os arquitetos. O ambiente buscou glamour e brilho a fim de criar um cenário dramático com uma mistura eclética de estilos.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Marcelo Salum
O arquiteto buscou um espaço atemporal em seu projeto, pensado para um colecionador de livros que quer viver e relaxar próximo às suas paixões. Usou para isso referências diversas: uma viagem recente a Paris, o lifestyle do empresário Pedro Sirotsky (um apreciador de livros e obras de arte) e o clima proporcionado pelo lugar da Mostra Black, a Oca. O ponto de fixação dos olhos é a lareira, que parece mimetizar-se com a obra do artista plástico Juliano Aguiar. Ambos têm a mesma largura e sobem até o teto, o que cria a impressão de que são um único elemento. O art déco está presente nas formas geométricas adotadas no revestimento da parede, nos móveis e em objetos garimpados em antiquários paulistas. Os 60 m² do ambiente abrigam obras de arte, peças de design, móveis de época e livros raros.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Maximiliano Crovato
A proposta do arquiteto foi trazer um perfume dos anos 1970 a um ambiente absolutamente contemporâneo. Para trazer de volta a década como uma referência, Maximiliano usou a arte – que está sempre presente em seus projetos. Segundo ele, o período inspirou o uso da cor marcante (ainda que suave) e o tapete felpudo. Nuances de rosa aparecem no teto e no pilar único da arquitetura de Niemeyer, no sofá e nas poltronas icônicas Soriana, do casal de italianos Afra e Tobia Scarpa.  O piso com borda fendi se une ao linho da mesma cor, usado em todas as paredes. Toques de brilho realçam persianas, abajures, mesa de centro em formato de concha (resina década dos anos 1970) e  pavão azul. O espaço conta ainda com esculturas de Edgard de Souza, Michael Dean, Emanuel Araújo, Ângelo Venosa, Edith Derdyk e Jorge Mayet.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )


Osvaldo Tenório
O espaço de 96 m² preserva o pilar da construção como uma memória da Oca. A estrutura original e desgastada revela inúmeras camadas de tinta que recebeu ao longo de 60 anos de existência. Em torno dele, Tenório configurou sala de estar e de jantar, onde o colecionismo é ressaltado a partir de exemplares do design brasileiro e obras de arte de diferentes nações.“Na busca por um estilo, o design se faz essencial na construção da personalidade do morar. A escolha de cada obra provoca e promove a personificação do espaço”, diz Tenório. Entre as peças nacionais e internacionais marcantes do espaço, destaque para a Profiterole Lamp (Gae Aulenti), as cadeiras Transat (Eileen Gray), o tríptico de mesas Orion (Simone Coste), duas cadeiras dos anos 1940 forradas com tweed Chanel em ouro e a cadeira de chifres (Orbi Brasil). Na arte, fotos de Dadá Cardoso, BetinaSamaia e Wanderley Nunes e esculturas de jacarandá de Rodrigo Bueno.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Roberto Migotto
Uma parede escultórica de estuque cinza (técnica milenar decorativa na civilização mediterrânea) feita de gesso, cal e água divide o espaço do living e da sala de jantar. O desenho da parede curva proporciona o uso do sofá na mesma angulação e da sanca de gesso redonda, que é espelhada no tapete de desenhos orgânicos. O ambiente é inteiro revestido com papel verde-petróleo e recebe uma parede de fundo com cortina de veludo, o que torna a atmosfera mais escura e imprime certa dramaticidade. Em contraste, foi utilizado mobiliário claro, que adiciona pontos de luz.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Suite Arquitetos
O ponto de partida para o trio Carolina Mauro, Daniela Frugiuele e Filipe Troncon para a criação do espaço de 60 m² foi pensar um projeto alinhado com as tendências da vida contemporânea. O conceito foi traçar um apartamento compacto no qual o luxo e sofisticação ressurgem de maneira inovadora. Materiais sofisticados, como o piso de madeira carvalho europeu e a parede em mármore branco Paraná, resultam na paleta sóbria. Além dos itens traçados pelo escritório, o mobiliário traz exemplares de jovens designers brasileiros e outros escandinavos. Destaque para as nacionais: poltrona Bololó (Leo Capote), cadeira sete (Rahyja Afrange) e cadeiras Bind (Manuela Reyes). Entre as peças escandinavas, estão a poltrona Circle (Scandinavian Design) e acessórios (Acervo Brutto). Para fechar o décor, foram adicionadas a tela CHRL Ibirapuera, do artista pernambucano Hildebrando de Castro, a instalação Vivarium A, de Juan Fontanive, e o fotolito Atacama de Marcelo Moscheta.
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Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

 

Mostra Black 2015  (Foto: Gui Gomes )

Triplex Arquitetura
No espaço assinado por Adriana Helú, Carolina Oliveira e Marina Torre Lobo, o branco, acompanhado de detalhes cinza e pretos - mix que contribui para o clima atemporal e simples desejado. O mármore branco na configuração espinha de peixe é base do banheiro, acompanhado por paredes de textura suave. A iluminação foi elaborada pelo prof. Mingroni, que já trabalhou com Niemeyer, e criou formas circulares no espaço: luzes que saem das bancadas e refletem nos espelhos redondos – uma homenagem à forma das janelas da Oca. Louças cinza e metais pretos da Deca, ambos no acabamento fosco, e bancadas de ferro ripado contrastam com o branco. As soluções para economia de água implantadas nos banheiros podem ser encontradas no mictório Deca Save Design, que não utiliza água no seu processo de higienização, nas torneiras Decalux que conseguem proporcionar uma economia de até 75% e nas válvulas de descarga Hydralux com potencial de redução de até 60% no consumo de água. Paredes dresswall e divisórias de vidro que fecham as cabines.
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#eunacasavogue  (Foto: Casa Vogue)

Casa Vogue
A Casa Vogue não poderia deixar de prestigiar a mostra! A fim de adicionar um toque divertido à ocasião, convidamos os visistantes a participar de uma brincadeira: aparecer na capa do Especial Mostra Black da revista. A equipe de produção  - Adriana Frattini, Ana Montenegro e Natália Martucci -  levou ao espaço da Black uma composição alegre e sofisticada, composta pelo tapete (Botteh), poltrona e mesa lateral azul (Minotti por Atrium), luminária (Lumini), mesa lateral vermelha (Holly Hunt), vaso azul e quadro (Orbi Brasil), escultura (Paula Juchen) e papel de parede (Orlean). Tire uma foto no nosso espaço e poste com #eunacasavogue @casavoguebrasil e @mostrablack2015. Durante todo o evento, a redação acompanhará as fotos postadas. As mais curtidas até o dia 21 de junho serão divulgadas em casavogue.com.br. Vem pra capa você também! 

#eunacasavogue  (Foto: Casa Vogue)

 

#eunacasavogue  (Foto: Casa Vogue)

 

 

 

Salão Design 2015 divulga premiados

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Criado em 1988 pelo Sindmóveis Bento Gonçalves como forma de levar mais criatividade e inovação à indústria moveleira, o Salão Design é uma das premiações de design mais importantes do Brasil. A iniciativa, já em sua 19a edição, permite a participação de projetos vindos de outros países da América Latina. Este ano, foram premiados 15 projetos e concedidas duas menções honrosas.
Este ano, a comissão julgadora foi composta por Gláucia Binda, Ilse Lang, Isabela Vecci, Ivens Fontoura e Leonardo Lattavo, que analisaram fatores como originalidade, fidelidade do produto em relação ao projeto apresentado, forma e função, ergonomia, acabamento, segurança e sustentabilidade.
O júri revelou ter percebido “um interesse maior dos concorrentes no uso da madeira em seu acabamento natural, com muitos projetos explorando a diversidade de espécies brasileiras”. Fato reforçado por Vera Rauber Coradin, ecóloga do Serviço Florestal Brasileiro, que apontou o grande número de concorrentes ao Prêmio Madeiras Alternativas neste ano, o maior já visto: “Pelo menos 14 projetos estavam aptos a levar o prêmio. É realmente uma conquista do ponto de vista ambiental”. A preocupação com a sustentabilidade, aliás, “vem deixando de ser diferencial para se tornar comum à maioria dos projetos incritos”, aponta a diretora do prêmio, Cristiane Silveira.
Este ano, pela primeira vez os premiados (mostrados a seguir) e finalistas serão apresentados ao público em São Paulo, durante o Design Weekend (DW!), que acontece de 12 a 16 de agosto.

Siga o Design do Bom no Facebook e no Instagram e fique sempre por dentro das últimas novidades!

 

Salão Design 2015_1 (Foto: divulgação)

 

Banco Sela
Design Ricardo Graham Ferreira (Nova Friburgo, RJ)
Categoria: Móveis para Cozinha, Área de Serviço e Banheiro* | Modalidade: Profissional
*Também contemplado com o prêmio Madeiras Alternativas. Madeiras identificadas: Peltogyne SP (roxinho) e Aspidosperma SP (peroba)
“Banco individual de três pés originalmente desenhado para ser usado em situações onde é necessário sentar-se e levantar-se com frequência. As peças, todas numeradas, são feitas em variadas madeiras maciças tropicais e trabalhadas com ferramentas manuais e elétricas. O assento é inteiramente modelado à mão livre.”
   
    

Salão Design 2015_2 (Foto: divulgação)

 

Frida
Design Carolina Starke e Andrea Zanocchi (Blumenau, SC)
Categoria: Móveis para Sala de Estar e Jantar | Modalidade: Profissional
“Um móvel personalizável e desmontável que dispensa ferramentas e manual de instruções. Seu sistema de montagem é totalmente intuitivo e o travamento se dá por um único parafuso borboleta.”
    
 

Salão Design 2015_3 (Foto: divulgação)

 

Buffet Brise-Soleil
Design Gustavo Bittencourt (Rio de Janeiro, RJ)
Categoria: Móveis para Sala de Estar e Jantar | Modalidade: Profissional
“O buffet Brise-Soleil foi inspirado nos brises e sua beleza e expressão formal são marcantes. Faz uma referência às obras realizadas entre os anos de 1930 e 1960, sendo, portanto, uma breve homenagem a este elemento tão inspirador da nossa cultura arquitetônica.”
   
    

Salão Design 2015_4 (Foto: divulgação)

 

Nido (menção honrosa)
Design Rosina Secondi, Victoria Scola, Julian Martin e Daniel Appel - Estudio Claro (Montevidéu, Uruguai)
Categoria: Móveis para Escritório e Home-Office | Modalidade: Profissional
“Este pequeno escritório portátil cria um espaço íntimo e apropriado para o trabalho, favorecendo a concentração e a ordem. Seus diversos compartimentos auxiliam a acomodar objetos do dia a dia. Um compartimento oculto foi criado para ocultar fios e carregadores, ligando-se a um dos pés da mesa, onde há uma canaleta para organização dos fios.”
    
 

Salão Design 2015_5' (Foto: divulgação)

 

ICZERO2
Design Indio da Costa Design para PNAPLES (Rio de Janeiro, RJ)
Categoria: Móveis para Área Externa | Modalidade: Indústria
“A ICZERO2 é uma cadeira com formas sinuosas, orgânicas e, ao mesmo tempo, alongada e perfilada. A peça é injetada em polipropileno com assistência de gás, aferindo estrutura à forma. Com uso de um polímero comum e de baixo custo, ela atinge alta resistência e grande beleza. Resistente aos raios UV, a cadeira pode ser usada em ambientes externos e internos.”
    
    

Salão Design 2015_6 (Foto: divulgação)

 

Solem
Design Gabriela Kuniyoshi e Vinícius Lopes (Estúdio Ninho) para Móveis Reeps (Lajeado, RS)
Categoria: Móveis para Sala de Estar e Jantar | Modalidade: Indústria
“Uma peça de múltiplas funções. Ao mesmo tempo em que desempenha a função de espelho, também soma as funções de mesinha de apoio, porta-objetos e luminária. Acionada por uma cordinha liga/desliga, proporciona luz indireta e agradável. Tem apenas duas pernas e fica apoiada em ângulo na parede.”
    

Salão Design 2015_7 (Foto: divulgação)

 

Mineral
Design Victoria Apud e Florencia Apud - Escuela Universitaria Centro de Diseño (Montevidéu, Uruguai)
Categoria: Acessórios Domésticos | Modalidade: Estudante
“As peças atingem uma função que excede a principal utilidade. A linha é composta por um recipiente para servir comida à mesa, um destinado a guardar alimentos e que é fechado hermeticamente e uma tigela para preparação de saladas individuais, cuja tampa serve como tábua para picar legumes.”
    
    

Salão Design 2015_8 (Foto: divulgação)

 

Banco Ratoeira
Design: Mariana Betting Ferrarezzi e Roberto Hercowitz, Em2 Design (Rio de Janeiro)
Categoria: Móveis para Área Externa | Modalidade: Profissional
“Assim como o objeto que inspira o design dessa peça, o travamento da madeira do assento se dá pela ‘alavanca’ ocasionada pela divisão dos tubos dos pés. Garantindo suavidade e leveza, a madeira maciça do assento foi arredondada e boleada, o que traz ainda mais contemporaneidade ao projeto.”
    

Salão Design 2015_9 (Foto: divulgação)

 

Banco Sela
Design: Mariana Betting Ferrarezzi e Roberto Hercowitz - Em2 Design (Rio de Janeiro)
Categoria: Móveis para Dormitório | Modalidade: Profissional
“Os assentos formados por peles de couro natural remetem ao universo do campo. A base, com blocos maciços de madeira, reforça a rusticidade daquele ambiente. A utilização de técnicas e estilo da marcenaria tradicional faz com que a peça, embora de estética contemporânea, transmita ares de móveis brasileiros clássicos dos anos 1950 e 1960.”
   
    

Salão Design 2015_10 (Foto: divulgação)

 

Luminária Anatole
Design: Carlos Alberto Gritenas Quiroga (Santos, SP)
Categoria: Iluminação | Modalidade: Profissional
“Trata-se de uma luminária decorativa de chão, que produz luz indireta. Seu design foi criado para produzir uma iluminação cênica, que ajude a evidenciar a própria forma da luminária. Circular, remete a um eclipse, quando acontece um jogo de luz e sombra. Essa mesma forma permite direcionar a luz para diferentes locais, conforme se gira a luminária.”
    

Salão Design 2015_11 (Foto: divulgação)

 

Cadeira Tímida (menção honrosa)
Design Pedro Paulo Venzon Filho pra A Lot Of Brasil (São Paulo, SP)
Categoria: Móveis para Sala de Estar e Jantar | Modalidade: Indústria
“A motivação da criação de Tímida é a releitura do aço na movelaria brasileira, notadamente dos anos 1950. Quanto às formas, tímida foi pensada para criar uma relação direta com os sujeitos. Seja pela possibilidade de observar formas humanas na peça, seja pela capacidade de forjar novos usos, como a utilização de suas ‘costas’ como ‘alça’.”
    
   

Salão Design 2015_12 (Foto: divulgação)

 

Coifa Pura
Design Davide Adriano e Gabriele Adriano com equipe PED Cinex para Cinex (Bento Gonçalves, RS)
Categoria: Acessórios Domésticos | Modalidade: Indústria
“A coifa é prática, com design diferenciado, possibilitando a personalização de cores e medidas para estar em sintonia com a cozinha moderna e contemporânea. É a primeira coifa do mundo a ter cinco filtros, um em cada lado do produto, possibilitando maior e melhor purificação do ar. Pode ser suspensa sobre uma ilha de cozinha ou fixada na parede.”
    
    

Salão Design 2015_13 (Foto: divulgação)

 

Banco Itararé
Design Tarcio Schwarz Borgo e Mairê Azevedo Ramazzina - PUC Rio (Rio de Janeiro)
Categoria: Móveis para Área Externa | Modalidade: Estudante
“Feito de concreto armado e madeira maciça, o banco propõe uma solução interessante que dá ao ambiente um ar mais moderno. O nome Itararé, de origem tupi-guarani, significa pedra que o rio cavou. Na verdade, pode ser usado como mesinha, banco, apoio para jarros de plantas ou até mesmo apoio para alcançar locais mais altos.”
   
     

Salão Design 2015_14 (Foto: divulgação)

 

Banco Fragata
Design: Dimitrih Correa, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Categoria: Móveis para Sala de Estar e Jantar | Modalidade: Estudante
“O banco alto de bar Fragata traz um sistema simples e independente de regulagem da altura do apoio para os pés, inspirado nas cordas das embarcações. O sistema permite regular três alturas. A geometria do objeto com linhas oblíquas remete aos navios fragata, assim como a vista lateral do banco, inspirada no perfil da ave de mesmo nome.”
   
    

Salão Design 2015_15 (Foto: divulgação)

 

Luminária Arco
Design Fernanda Couto Anjos - PUC Rio (Rio de Janeiro)
Categoria: Iluminação | Modalidade: Estudante
Também contemplado com o prêmio Professor Orientador, para Marcelo Massaharu
“O conceito gerador desse projeto é construir uma luminária na qual o usuário possa definir a forma e a direção da luz. A função é contribuir para a iluminação do ambiente, sendo, ao mesmo tempo, uma peça-chave na sua decoração. O objeto pode ser manipulado para ser pendurado na parede ou colocado sobre mesas.”
     

Salão Design 2015_16 (Foto: divulgação)

 

Escada e Mancebo Girafa
Design: Noemi Saga e Fernando Kazuo Ikeda - Nomina Design (São Paulo, SP)
Categoria: Acessórios Domésticos | Modalidade: Profissional
“É um móvel versátil e prático, cujo nome explicita sua função principal: alcançar lugares mais altos de maneira eficiente e segura. Além de ser uma peça útil, também funciona como artigo de decoração e pode ser utilizado como banquinho, mancebo, escada e como a imaginação do usuário desejar.”
    

Salão Design 2015_17 (Foto: divulgação)

 

Pisac/Nimbos
Design: Ernesto Torriano (Cordoba, Argentina)
Categoria: Móveis para Escritório e Home-Office | Modalidade: Profissional
“A prateleira para biblioteca Pisac é uma proposta de peça versátil com acesso bilateral, que procura setorizar espaços de escritório ou kitnets. Com a intenção de usar um pequeno volume de matéria-prima, o sistema é gerado a partir de módulos em ‘H’ e pequenos armários assimétricos independentes.”
    

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica

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Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Encontrados por arqueólogos na República Tcheca, os mais ancestrais fragmentos de peças de cerâmica datam de 24.500 a.C, antes mesmo do período Neolítico. Foi justamente no campo de estudo de tal artefato – o mais antigo produzido pelo homem – que a designer Kirstie van Noort mergulhou. Para ela, este universo milenar é pura poesia. A jovem holandesa, que mantém seu estúdio homônimo na cidade de Eindhoven, enxerga o design como uma forma de comunicar um processo ou uma história por trás de determinada matéria. Se um desses dois objetivos a instiga, ela começa a produzir. 

O foco do seu ofício foi determinado durante sua graduação na Design Academy Eindhoven, para a qual desenvolveu a Ceramic Paint/Collection Cornwall, em 2011, como projeto de conclusão de concurso. “Interessada em conhecer a origem da produção de porcelana, fui ao condado de Cornwall, na Inglaterra, onde grandes quantidades do material são extraídas todos os anos. O local foi muito importante e rico durante a Revolução Industrial. Até os anos 1990, suas minas forneciam grandes quantidades de cobre, estanho e prata, mas o preço dos materiais caiu e muitas dessas minas fecharam. O resultado é uma região abandonada marcada por pilhas de materiais brutos”, conta ela. Depois da sua primeira visita, em 2010, Kirstie voltou outras vezes para Cornwall a fim de dar continuidade às pesquisas que, além de renderem fotos lindas e instigantes, também inspiram várias das suas coleções.

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Em 2014, a criativa embarcou para o Japão para aprender mais sobre as ferramentas e técnicas de pintura utilizadas ali. Sua meta: criar o jogo de mesa perfeito, com equilíbrio de forma e nuances. Confira no site da designer fotos que registram essas novas pesquisas e as anteriores, materializadas na forma de delicados vasos, pratos, jarras, tigelas, copos e outros.

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

Olhar fresco dedicado à cerâmica (Foto: Divulgação)

 

 

Décor do dia: sala de estudo com molduras

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Décor do dia  (Foto: Reprodução )

A mesa foi encaixada em um recuo estratégico da sala no projeto idealizado pelo escritório inglês Teddy Edwards. De um lado, o item encosta na estante generosa pintada de branco e, do outro, à direita, apoia-se no suntuoso armário de madeira. Ali, entre os dois volumes, configurou-se uma espécie de universo à parte, que remete a outras épocas graças ao acabamento de boiserie eleito para sua parede. Os retângulos inspirados no revestimento francês típico do séc. 18 trazem ares elegantes e intimistas na área de estudo, reforçados ainda pelo tom sóbrio. Além do vidro das luminárias e do vaso, que imprime delicadeza, outro elemento faz a diferença no projeto: a imortal cadeira The Chair, traçada pelo designer dinamarquês Hans Wegner.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

 

Receitas comfort-food em ambiente aprazível

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Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

O restaurante Stanley Diamond promete apimentar o cenário gastronômico de Frankfurt. Aberto no final de maio, a casa é comandada pelo famoso trio de restaurateurs formado pelos irmãos James e David Ardinast e por Oskar Melzer, que estão à frente também do bar-restaurante Maxie Eisen Buvette e da casa noturna Lido. Possuindo fortes laços com a cidade, o trio pretende criar algo com personalidade: um restaurante clássico com toque de sofisticação, misturado com a atmosfera local do bairro. 

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

O projeto contou com o designer de interiores Paul Bauer, que recebeu a ajuda do estúdio de arquitetura Hollin+Radoske e do escritório de design e arquitetura e15. No salão, o grande móvel central corre paralelo às janelas que dão para a rua Ottostrasse - no verão, elas se abrem para a calçada. 

A combinação de materiais com personalidade define o ambiente. Uma parede de mármore verde indiano, um piso de concreto rosado e uma chapa acobreada no teto, que remete ao corte simples da lapidação de diamantes brutos, dão um ar luxuoso ao espaço. Vários elementos de madeira e obras de arte espalhadas pelo lugar, como as peças dos artistas Susanne Kriemann, Nouria Behloul, Roman Moriceau e Armen Eloyan, reforçam esse estilo glamuroso e conferem um ar nostálgico, ao mesmo tempo calmo e descontraído.

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

Inspirado na ideia de uma experiência gastronômica estilo comfort-food somado à estética do conforto duradouro, o escritório E15 desenhou cadeiras e bancos que cercam o imponente balcão do bar, que dá vista à cozinha.

Desfilam no cardápio pratos e drinques inspirados nos clássicos europeus. O trio recorreu ao consultor gastronômico Axel Kammerl para dar um conceito original aos acepipes e bebidas oferecidos no lugar - semelhante à tendência de resgatar as tradicionais receitas que desaparecem da mesa dos restaurantes ao longo do anos.

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

No menu aparecem receitas revisitadas com toque contemporâneo, ao lado de pratos elaborados com produtos sazonais. Ossobuco, Bouillabaise e Leipziger Allerlei, com legumes, frutos do mar e bolinho de pão, surgem como opções principais. Para adoçar, bolinho de rum ou damasco. O famoso pastrami oferecido no Maxie Eisen também figura no cardápio das entradas. A sensação de comida despretensiosa sem elaborações mirabolantes é o passaporte para os comensais se sentiram no conforto de suas casas.

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

 

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

Restaurante Diamond (Foto: Steve Herud / Divulgação)

 

 

Antigo restaurante se transforma em lar

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Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

Para alguns moradores de Provincetown, Massachusetts, o velho restaurante Martin House evoca diferentes sensações e impressões. Alguns comparam as estruturas das telhas com as antigas moradas de pescadores da região. Outros acreditam que o espaço traz um espectro das extintas casas que reuniam abolicionistas. Há ainda aqueles que creem na existência de fantasmas. E outros apenas lembram do lugar como um bar e restaurante, onde o escritor norte-americano, Norman Mailer, premiado duas vezes com o prêmio Pulitzer, gostava de ir. 

Mas para o casal David Bowd e Kevin O'Shea o espaço é simplesmente uma casa. Quando compraram a residência de 200 m², em 2010, por 600 mil dólares, eles não tinham a intenção de deixar Manhattan.

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

No entanto, em pouco tempo, eles foram sugados para a casa e atraídos pela cidade. "Existe um sentido de história muito forte em Provincetown. Por ser britânico, obviamente, esse senso ressoa em mim", conta o hoteleiro David Bowd, 44, de Staffordshire, Inglaterra.

A ligação com a cidade foi tão intensa que ele e seu parceiro, o designer de interiores Kevin O'Shea, acabaram comprando mais duas propriedades na cidade, onde construíram um hotel em cada imóvel: Fairbanks Inn e Salt House Inn.

Porém, o verdadeiro amor estava em Martin House, o velho restaurante, que fechou as portas em 2005, depois de 30 anos de operação. Mesmo após uma reforma completa que durou um ano e que custou cerca de 250 mil dólares, a casa continuava sendo a menina dos olhos do casal.

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

 

"Tivemos que adaptar um estabelecimento estritamente comercial para uma morada residencial. Removemos enormes equipamentos de cozinha industrial", conta Bowd. "Não havia quartos e nem banheiros", completa. Aliás o primeiro contato com o imóvel foi assustador: os cômodos estavam com móveis empilhados até o teto e as paredes da cozinha estavam cobertas com décadas de graxa.

Depois da primeira etapa da reforma, era hora de dar um tapa no décor. Uma das primeiras peças a integrar a nova decoração foi uma banheira do século 19 garimpada por O'Shea. Porém, a hidráulica da casa era tão complicada, que até o melhor encanador da cidade se frustrou. Resultado: naquele primeiro ano, a única maneira de tomar banho era em uma academia de ginástica.

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

Outro destaque na reforma foi a recuperação das cinco lareiras espalhadas no interior da casa, das quais três encontram-se no piso térreo. Outra característica marcante da casa é a chaminé que fica bem no centro da casa. Um dos poucos quartos, usado antes para refeições, é estranhamente a sala de jantar do casal, que ocupa a antiga recepção do restaurante. Ali alguns objetos especiais compõem o ambiente, como a mesa de jantar dos avós de Bowd, as cadeiras modelo Ashlen Windsor e as cerâmicas chinesas dispostas nas prateleiras.

No térreo, as duas salas de jantar tornaram-se uma sala de estar bem arejada, com piso de lajota cerâmica e repleta de objetos rústicos com uma pitada de elementos atuais, e um escritório, onde é possível fazer uma rápida pausa para um lanche. Na ala íntima, o tom rústico envolve o ambiente. As vigas de madeira no teto, os tijolos aparentes e o generoso pé-direito reforçam também um estilo industrial no décor.

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

A cozinha ganhou um ar moderno no projeto. O contraste entre o piso branco e umas das laterais da parede na cor preta proporciona um toque clean e uma certa aura de atemporalidade. A iluminação confere uma dose descontraída ao espaço, ao lado de móveis de madeira e peças de aço inox.   
  
O casal tentou preservar ao máximo algumas particularidades da estrutura arquitetônica do espaço, mas nem tudo foi possível. Para fazer um segundo banheiro, eles tiveram que eliminar uma pequena escada que dava acesso ao sotão, onde o restaurante costumava armazenar bebidas.

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

 

Casa Massachusetts (Foto: Jane Beile / divulgação)

 

 

 

Creme de batata-doce com crisps de Parma

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Vamos Receber: creme de batata (Foto: Karen Hofstetter / Divulgação)

 

Para aqueles que, assim como nós do Vamos Receber, simplesmente não abrem mão de reservar alguma novidade para entreter os convidados de um jeito todo especial, nossa dica de hoje é inovar nas entradinhas.

Aproveitando o friozinho tão típico das noites de outono, que tal servir um prato que aqueça o corpo e o espírito, tornando tudo mais aconchegante e agradável para um encontro com bons amigos ou a família?

O creme de batata-doce com crisps de presunto Parma que ensinaremos a preparar hoje é assim e fica muito bem como aperitivo, servido em pequenos bowls, ou como entrada, para servir à mesa em porções um pouco maiores.

A receita é da nossa querida chef Bruna Leite, da Gourmandisme, que não cansa de nos surpreender com pratos simplesmente divinos e, ao mesmo tempo, rápidos e simples de se preparar.

Vamos à receita?

Os ingredientes seguem abaixo e a quantidade sugerida rende 4 porções:

Vamos Receber: creme de batata (Foto: Karen Hofstetter / Divulgação)

 


Modo de preparo

1. Doure a cebola na manteiga, acrescente o alho e, em seguida, a batata-doce
2. Adicione o caldo e cozinhe até que a batata-doce amoleça
3. Retire do fogo e deixe esfriar. Então, bata tudo no liquidificador e volte para a panela, em fogo baixo
4. Acrescente o creme de leite, misture bem e desligue o fogo. Acerte o sal
5. Desidrate o presunto parma no micro-ondas por 2 minutos aproximadamente e pique grosseiramente com as mãos
6. Monte copinhos, pratos de sopa ou bowls com o creme e adicione os crisps de presunto Parma por cima

Bruna Leite também é a autora das maravilhosas receitas do risoto de abóbora com bacon e do creme brulée, que já mostramos para vocês anteriormente. Aliás, o creme de batata-doce de hoje, seguido do risoto de abóbora com bacon e do creme brulée compõem um cardápio e tanto.

Sugestões como estas fazem parte dos cursos de culinária gourmet que Bruna Leite hoje ministra para pequenos grupos. Formada pelo Le Cordon Bleu de Paris e com passagem pelos estrelados Noma de Copenhagen e D.O.M, ela vai à sua casa e, com os utensílios de cozinha que você tem, ensina a preparar uma entrada, um prato principal e uma sobremesa.

Uma delícia, não é mesmo?

Um beijo!

Thais Senna, sua sogra, Maria Emilia Senna, e Adriane Danilovic são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. O trio comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

 


Décor do dia: cozinha ultraequipada

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Décor do Dia  (Foto: Reprodução )

Está cozinha foi inspirada em um amante da gastronomia que pensa grande. Em sua casa, ele reservou uma área mais do que generosa para receber o ambiente – e fez questão de tirar do caminho qualquer barreira que o separasse do restante dos cômodos, deixando-o visível e integrado. Com tantos metros à disposição, fazia sentido eleger elementos imponentes de proporções largas, a começar pela bancada equipada com cooktop (no centro do espaço) e seguindo para os armários de carvalho, que emolduram a pia e os fornos (no fundo). Todos os itens ali dispostos vieram de linhas da Diesel Living lançadas em 2015 – a maioria deles com apelo industrial. Dois móveis quebram a sobriedade do ambiente: o armário verde claro (à direita) e o carrinho auxiliar amarelo vibrante. O morador tem tudo o que precisa à mão para preparar desde jantares íntimos até refeições para muitos, como mandar a ocasião!

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas

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Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Os franceses Isabelle Gilles e Yann Poncelet lançaram o estúdio de design Colonel no início de 2012. Três anos e três coleções depois, eles já consolidaram uma marca registrada: o uso de madeiras claras e cores vivas. Para a mais nova linha, de 2015, o duo buscou inspiração em técnicas artesanais antigas e na estética dos móveis usados em áreas externas. Os tons vibrantes e a leveza das novas peças remetem às vibrações alegres das férias de verão, conta a dupla.

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

LEIA TAMBÉM: Especial: 38 cadeiras para usar e decorar

A palhinha e o rattan trançados ganharam interpretações atuais pelas mãos dos designers, aplicados na cadeira minimalista Hills e na luminária pendente geométrica, no armário, e no buffet – todos da linha batizada como Straw. Além destes, a coleção de 2015 apresenta também a mesa de centro Arabescato, que mistura de forma contemporânea madeira e mármore a partir de técnicas de marchetaria, e a luminária de mesa Kyoto, inspirada no formato das tradicionais divisórias usadas em residências e comércios japoneses.

E MAIS: Latão, laca e ouro: 27 banheiros de arrasar

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

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Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

Dupla reinterpreta técnicas antigas  (Foto: Divulgação)

 

 

 

Casa em NY é moldura em branco

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Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

A expectativa ao entrar na casa de um art dealer é imensa. Imagina-se que ali haverá uma galeria particular envolvente, capaz de refletir a exuberância estética que o cerca em seu dia a dia. Mas esta aqui passa longe de clichês. O jovem europeu, com carreira em ascensão na maior casa de leilões de arte dos Estados Unidos, queria apenas respirar, descansar os olhos do fervor artístico vivido no West Chelsea, em Manhattan. Era necessário se despir de qualquer exagero e ter no refúgio apenas peças ligadas à sua história. Renovar-se para o serendipity – as descobertas inesperadas –, parte mágica do ofício.

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

Após apoderar-se de uma típica penthouse dúplex americana, o marchand conheceu André Mellone. Da sintonia imediata veio a parceria para transformar os interiores. Brasileiro radicado em Nova York há 20 anos, o arquiteto apurou a base depois de encontrar o equilíbrio entre as origens, o presente e os planos futuros do morador. Profissional e cliente, também vizinhos, estavam em momentos parecidos: curadoria afinada e ostentação zero. Optaram por obras seletas em pontos estratégicos, repletas de significado. “Ele gostou do meu apartamento, cujo projeto deu o start ao meu escritório há três anos, e pediu aquele estilo”, explica Mellone, que desde antes da formatura na faculdade de arquitetura nos Estados Unidos já tinha seus renderings notados por grandes empresas.

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

O traço bom, aliás, é herança do renomado designer brasileiro Oswaldo Mellone, seu pai. “Eu o considero um dos melhores”, diz. O living causa impacto graças à biblioteca, uma estante que ocupa toda uma parede de pé-direito duplo e que exibe livros, esculturas e objetos queridos, nem sempre ícones artísticos – sorria ao avistar um tubarão de pelúcia em um dos nichos. A mesa de jantar fica posicionada no estar, mas poucos e bons amigos são recebidos. A cozinha, por sua vez, foi parcialmente fechada pelo mesmo frame de aço e vidro presente nas janelas. O recurso é marca registrada de Mellone e transmite uma atmosfera ao mesmo tempo  sóbria e sexy. 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

“Inconscientemente, comecei a usar nos projetos e vi que gosto dessa forma de divisão espacial.” Ao atravessá-las em direção ao horizonte, o olhar alcança o Empire State e o High Line, que ficam nos arredores. Por perto estão ainda as galerias de arte mais expressivas da cidade – que o proprietário percorre a pé. As escolhas de mobiliário mesclaram peças contemporâneas a achados vintage, originais das décadas de 1950 e 1960, apenas renovados." Nada é reissue. Foi muito importante encontrar coisas bonitas, mas antigas, com sinais do tempo”, conta André.

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

Essa aposta deu mood nobre ao décor. “É um apartamento que só poderia estar em
Manhattan. Um bachelor pad de apostas simples, tons sóbrios. Uma mistura que expressa
bem quem o dono é: influente, criativo, popular, forte.” Na ala íntima, mais diversão com a arte. Uma aquarela de tigre, no quarto, foi encontrada em um brechó. No lavabo e no escritório, peixes surgem em estampa ou resina (sim, direto do oceano!), e destacam o hobby antigo do proprietário, a pesca. Aqui, a liberdade de quem mora é capaz de dissuadir quaisquer olhos ávidos por luxo ou coisa do tipo. É o avesso da ostentação.

*Matéria publicada em Casa Vogue #357 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

Casa Andre Mellone (Foto: Fran Parente / Divulgação)

 

 



 

Lar na Austrália inspira a convivência

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Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

Esta é a nova casa projetada pela arquiteta Amelia Holliday. Só que dessa vez o desafio era maior: a morada era para ela e sua família. A solução encontrada foi pedir suporte à equipe do seu próprio escritório, o Aileen Sage.

O projeto demandava construir uma nova empreitada em uma residência que sofreu muito com o tempo: cupim, mofo e umidade destruíram a base original da casa, de tal modo que não foi possível recuperar a estrutura. Nada foi aproveitado. Mesmo com todos esses pontos negativos, no entanto, a disposição do local e as características estéticas da casa serviram como ponto de partida.

LEIA TAMBÉM: Marcenaria brilha no apê de 81 m²

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

O projeto olha para o retrovisor ao criar novas referências, como maximizar o acesso à luz e elevar a ventilação para todos os quartos. Uma série de pequenos espaços foram construídos a partir de um eixo central, como uma laje verde com suculentas, que conecta a parte da frente com a parte de trás da casa, formado uma grande asa, e um pátio arborizado.

Projetado por Sue Barnsley, o projeto paisagístico, que está integrado com as áreas de estar da casa, sugere uma constante evolução de camadas de cor e texturas. A continuidade visual e a liberdade de movimento são mantidas pela composição espacial e pela disposição dos cômodos.

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

O novo lar foi feito para se adaptar, integralmente, às necessidades da família. Por isso, essa estrutura robusta, que promete facilitar uma mudança estratégica no layout. A planta foi totalmente personalizada para assumir esta nova função, como os quartos que podem ser ocupados de maneiras diferentes - a família se expande, as crianças crescem e as necessidades mudam. A "futura flexibilidade" é uma preocupação constante do escritório e foi eixo decisivo neste projeto. Localizada numa área de conservação em Paddington, na Austrália, a casa mantém referências estéticas da região, que utilizam materiais da arquitetura vernacular, como madeira e alvenaria. 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

A vibração do ambiente fica por conta das cores e texturas, usadas como um dispositivo lúdico em toda a casa. Essa foi a fórmula para alcançar um décor contemporâneo e sem excessos. A proposta é equivalente quanto ao acabamento e às escolhas dos materiais: arenito, tijolo reciclado, vidro, placas de madeira, latão moldado e itens de marcenaria. Para finalizar, uma boa dose de verde para deixar tudo mais interessante.

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

Courtyard House (Foto: Tom Ferguson)

 

 

 

Receita de fondue de brigadeiro cremoso

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Fondue de brigadeiro (Foto: Rodrigo Castro)

O Santa Satisfação é um café bistrô com duas unidades, Leblon e Copacabana, com décor delicado: móveis em pátina, bules, enfeites nas prateleiras e mesinhas na calçada. O charmoso ambiente é um convite para um agradável café da manhã, um delicioso almoço ou jantar e ainda uma pausa para um informal café, chá da tarde ou lanche. Para te ajudar a aproveitar o friozinho, as sócias Carol Caldas, Eliana Rothe e Teresa Moraes ofereceram a receita do fondue de brigadeiro. Confira abaixo:

Fondue de brigadeiro cremoso
Rendimento: para 2 pessoas

Brigadeiro de colher
 

Ingredientes

• 1 lata de leite condensado
• 250 ml de creme de leite fresco
• 250 g de chocolate em pó, 50% de cacau
• 1 colher de sopa bem cheia de margarina

Modo de preparo

Em uma panela de fundo espesso, passe a margarina no fundo. Junte os outros ingredientes e leve ao fogo baixo com o auxílio de uma colher de pau ou silicone, até dar o ponto de cremosidade. Cuidado para não engrossar demais!

Fondue
 

Ingredientes

• 1 receita de brigadeiro de colher
• 2 colheres de sopa de licor frangélico
• 2 xícaras de creme de leite

Modo de fazer

• Em uma panela, misture tudo e leve ao fogo
• Sirva com uma banana cortada em rodelas grossas, oito uvas verdes tipo itália, e seis morangos
 

Bistrô Santa Satisfação (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

Peças de grife marcam lar de casal com filhos

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Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Há muito para ver no apartamento paulistano projetado para um casal de empresários com seus dois filhos adolescentes. Peças com pedigree, como a poltrona Mama, de Gaetano Pesce; os sofás Turner Bay Hannes Wettstein; as cadeiras Flow, de Jean-Marie Massaud; as cadeiras Who, de Rodolfo Dordoni; além de dois imponentes quadros assinados por Joan Miró, preenchem com grife o imóvel de 342 m².

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Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Convidada para desenvolver o projeto, a arquiteta e decoradora Jóia Bergamo, conta que deu vida a um apartamento recém-entregue pela construtora. "O casal queria aproveitar ao máximo os espaços, de modo que todos fossem ambientes utilizáveis. Era desejo dos proprietários também que a decoração contemplasse elementos clean e confortáveis", revela ela, que tinha a tarefa de projetar cômodos de convívios amplos com estética contemporânea e atemporal.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Para atender todos esses anseios, Jóia fez uma grande área social toda integrada com a varanda.  A estratégia para sinalizar a função de cada ambiente foi a divisão dos espaços no formato de nichos aconchegantes mobiliados com design moderno.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

A sala de jantar foi incorporada ao espaço gourmet. "Deixamos um ambiente grande com funções definidas e independes", diz. No mesmo lugar, um home theater, espaço zen e um canto com uma lareira para aquecer as noites mais frias.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

As três agradáveis chaises funcionam como passaporte para o relaxamento. Dispostas confortavelmente no ambiente, os móveis são um convite ao bem-estar com muito charme. Após esse refúgio, foi criado um recanto zen que recebe um espaçoso futon, que dá para uma maravilhosa vista. Para demarcar os ambientes, a profissional fez um jardim minimalista formado por espadas de São Jorge.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Para compor o décor, a arquiteta trabalhou com mobiliário totalmente planejado e móveis e outros objetos novos - adquiridos em lojas como Montenapoleone e Casual Móveis. Jóia abusou do bom gosto na escolha do pisos - de mármore travertino romano bruto e madeira. Segundo ela, é um dos detalhes mais importantes da decoração.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Na ala íntima, encontram-se duas suítes customizadas para seus filhos e a suíte do casal, além de um clássico escritório, que recebeu um up com a energia do vermelho impressa em alguns móveis. Ainda neste setor da casa, merece atenção a profissional sala de música e um ateliê para oficina de violinos, hobby do proprietário.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

A cozinha branca é um curinga na decoração. A mesa oval modelo Saarinen amarela confere um tom divertido e quebra a uniformidade do espaço.

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

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Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

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Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

Joia Bergamo (Foto: Martin Szmick / Divulgação)

 

 

 

Décor do dia: azulejo português no banheiro

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

O piso hexagonal preto quebra a claridade do banheiro - explicada pela janela generosa, pelos itens brancos, como a banheira vitoriana, e pela tinta da parede. Ostentando os veios do mármore, as pias acompanham a geometria retangular da bancada e da moldura do espelho, feitos de madeira. Se as cubas de pedra trazem a sofisticação, a madeira das outras estruturas garante a sensação acolhedora e, juntos, tais elementos criam uma reverência ao efeito dos materiais naturais na decoração. Para coroar o projeto, a parede de azulejos portugueses confere ar artesanal e imprime poesia no ambiente.O painel com desenhos azuis faz um apelo ao trabalho manual e a outras épocas, enquanto as luminárias de vidro caminham na direção contrária: a do design industrial. Diferentes em sintonia tornam o banheiro convidativo. 

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 


Invasão espacial na decoração do lar

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Space Invaders (Foto: Divulgação)

O fascínio norte-americano por temas espaciais é a inspiração para tornar o décor enigmático ou divertido sem perder a elegância. Luminárias espelhadas, edredom com estampa espacial e até sofá prateado - com a ousadia dos anos setenta - preenchem os ambientes com uma atmosfera de outro planeta. Confira a nossa seleção e inspire-se!

*Matéria publicada em Casa Vogue #357 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Capa de edredom Mooncrooner, de poliéster, de 1,65 x 2,23 m a 2,23 x 2,64 m, design Tim Green para DENY, na Urban Outfitters, de US$ 129 a US$ 169
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Luminária pendente Maxhedron, de cobre, aço e espelho duplo, 1,07 x 0,56 x 0,48 m, design Bec Brittain, da Roll & Hill, US$ 15 mil
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Objeto decorativo da coleção Copper Mirror, edição limitada a sete, de cobre, aço e pedra, 0,67 x 1,83 x 0,40 m, de Hunting & Narud, £ 3 mil
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Luminária Dawn, de carvalho-americano, acrílico, LED e filtros fotográficos de gelatina, 30 x 26 x 5 cm, design Florian Dussopt, £ 180
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Fotografia Cloud Atlas II, edição limitada a dez, impressão fine art em papel Rag Photographique, 78,8 x 60 cm, de Gil Inoue, na BG 27, R$ 1.200
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

Escultura Struttura Continua (1961), edição numerada e limitada a cem unidades, de prata, 15 x 15 x 5 cm, de Bruno Munari para Danese, na 1stdibs, US$ 3.500
 

Space Invaders (Foto: Divulgação)

 

Sofá Maralunga Mercurio Vivo (1974, reedição 2014), edição Cosmic limitada a 40, de aço e espuma de poliuretano, 1,66 x 0,95 x 1 m, design Vico Magistretti para Cassina, na Mohd, € 4.193,85
 

 

 

Décor do dia: itens azuis iluminam a sala

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

Muitas vezes um único móvel rouba a cena do décor. No caso desta sala de estar, a poltrona Contour Lounge Chair, do designer australiano Grant Featherston, empresta um charme único e traz leveza à ambientação. Ali, pontos contrastantes convivem em equilíbrio: tanto na paleta, composta por tons claros e outros bem fechados, quanto na composição do mobiliário, que transita entre a estética moderna e a clássica. O generoso pé-direito ganhou nichos de madeira na forma de losangos para acomodar livros, que são vizinhos do painel com estampa no estilo art déco. Encostado na estante e na lareira escuras, a fração da parede no tom verde clarinho imprime um respiro leve na sala, ressaltado pelo brilho do espelho no formato de sol.

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

Design virtual feito à mão em Londres

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Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Simular por meios digitais um projeto antes de materializá-lo se tornou praxe entre designers e arquitetos e a cada dia a tecnologia evolui, otimizando o trabalho do criador. Mas o que acontece com as tradições manuais quando os famosos renders se tornam cada vez mais elaborados e realistas? Como podemos estabelecer um entendimento físico de um objeto virtual sem a presença do material e suas propriedades específicas?

Em contra-partida, enquanto as tecnologias de simulação avançam, o mundo real busca o uso cada vez mais consciente de seus recursos naturais.  Nesse processo muitas matérias-primas nobres tem sido substituídas por produtos industrializados que apenas “lembram” o material original. À esse fenômeno o estúdio londrino Soft Baroque deu o nome de “Ficção Funcional”. Ou seja, algo criado para ser prático e viável ao mesmo tempo que nos passa a falsa sensação de ser o material real com o qual estamos acostumados. Dessa percepção surgiu o projeto New Surface Strategies, um sistema visual que examina as infinitas possibilidades das simulações virtuais quando aplicadas ao mundo real.

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Mas por trás de conceitos tão complexos, o resultado obtido pela dupla de designers Nicholas Gardner e Sasa Stucin surpreende por sua simplicidade e engenhosidade: placas de madeira de mesma medida foram forradas com um veludo azul  e então parafusadas umas às outras para formar cadeiras, bancos e poltronas. A estética resultante dessa técnica remete ao trabalho de grandes mestres do design manual e empírico, como Enzo Mari e Gerrit Rietveld, criando um interessante paralelo entre o high e o low-tech

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

O uso do veludo azul cria planos homogêneos na peça, permitindo que a mesma,  ao ser filmada por uma câmera, tenha sua superfície facilmente reconhecida e então substituída por qualquer textura programada no software. Com a ajuda de um projetor é possível ver ao vivo o móvel sofrer inúmeras mutações virtuais enquanto a matéria continua inalterada. O resultado é um objeto presente fisicamente mas que ao mesmo tempo só existe por completo através de uma experiência virtual.

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Esse projeto foi apresentado pelo Soft Baroque durante a última edição do Salão do Móvel de Milão,  incrementando ainda mais um portfólio curto, mas consistente em projetos que unem lógica, beleza e emoção para dissipar as fronteiras entre o design tipológico e o conceitual. Outros trabalhos dos designers já passaram também por museus como o V&A, em Londres, e o MoMA PS1, em Nova York.

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

Design virtual feito à mão (Foto: Divulgação)

 

 

Casa-ateliê em NY reforça ar artesanal

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Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

Logo após ficar viúvo, em 1994, Kevin Walz deixou Nova York rumo à Itália, onde desembarcou com suas duas filhas. Dezenove anos mais tarde, ele cruzou o Atlântico de volta para casa. "Eu tive uma epifania", conta o designer e artista de 64 anos, sentado em um sofá-cama centenário em seu apartamento no bairro East Harlem, em Manhattan.

Suas filhas, Jersey e Addison, 32 e 38 anos respectivamente, já estavam, há um tempo, estáveis e bem acomodadas nos Estados Unidos. Diante dessa situação, Walz se viu seguro para voltar. Durante suas muitas viagens a Nova York, o designer, às vezes, hospedava-se em um sobrado geminado típico da cidade, na East 109th Street, que pertencia à sua amiga arquiteta, Anita Cooney.

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

Na época, o edifício tinha alguns apartamentos para alugar, incluindo dois sótãos de Cooney, que, logo após a saída dos antigos inquilinos de um dos espaços, passaram por uma reforma para serem unificados. A paixão foi imediata. E a proposta para sua amiga também. Kevin Walz, enfim, retornava para Nova York. Como os imóveis ainda estavam em fase de construção, Walz conseguiu personalizar os espaços. Acrescentou janelas de Corian e customizou o banheiro com seu próprio design

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

O arquiteto especialista em cores, Donald Kaufman, emprestou sua expertise e a matéria-prima para criar um apartamento original. "Quando perguntei que cores estavam disponíveis, Kaufman respondeu: Não importa. Apenas misture-as. Elas são neutras", revela Walz, que foi capaz de manter o equilíbrio estético em todos os cômodos do apartamento.  No lar, tijolinhos aparentes dialogam com mobiliário de madeira e protótipos de luminárias feitas por Walz para Ilex Architectural Lighting. Para dar um toque um pouco mais pessoal, um longo e retangular centro de mesa aparece no décor. Ao lado de objetos como jarras, vasos e peças de ratan, o tapete de lã azul, reforça a atmosfera artesanal do espaço e aquece o ambiente.

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

Em uma das janelas, um tecido de puro linho, do The Scott Bodenner Studio, se transforma em uma delicada cortina nas mãos de Allison, filha mais nova de Kevin Walz. Os fios de poliéster fosforescente brilham suavemente à noite dando um charme ainda mais especial. O projeto, que contou também com a ajuda de Michael Seccareccia, traz ainda um jardim no quintal repleto de ervas caseiras, legumes e frutas, como os tomates que aparecem em seis espécies.

O designer e artista tem ainda outro espaço. No mesmo edifício, ele aluga um lugar onde mantém seu estúdio, que ganhou um painel de mosaico feito com pedaços de mármore garimpados em uma marmoraria local.

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

 

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

 

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

 

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)

 

Casa-ateliê em NY (Foto: Jane Beiles / Divulgação)
 

 

 


 

Espaço leva clima intimista à Berlim

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Restaurante Berlim Dottir (Foto: Divulgação)


A grande janela (quase quadrada) serve como moldura para a vista interna do restaurante Dóttir, localizado em Berlim. O ambiente é daqueles aconchegantes, marcado por uma base neutra, em que predominam os pequenos detalhes. O décor retrô-cool com uma iluminação baixa, não ofusca os comensais que ficam horas degustando receitas de inspiração nórdica.

Restaurante Berlim Dottir (Foto: Divulgação)

Concebido por Stefan Landwehr, Boris Radczun and Moritz Estermann, fundadores do negócio, o cenário irradia autenticidade. O salão de paredes descascadas permite boa circulação entre as mesas e transmite a noção de tempo e reaproveitamento. O trio manteve as estruturas originais do imóvel, reaproveitando o que já existia. Aqui, o desgaste dos materiais e a corrosão do tempo foram elevados à categoria da originalidade. 

Restaurante Berlim Dottir (Foto: Divulgação)

Assumindo um estilo rústico-descolado, o lugar aposta no mobiliário de madeira e objetos antigos e em obras de arte oriundas da coleção privada de um dos sócios. A decoração de poucas intervenções deixa à mostra a chef Victoria Eliasdóttir, que evidência ingredientes antes desvalorizados, como ovas de peixe, tubérculos e ervas selvagens.

Restaurante Berlim Dottir (Foto: Divulgação)

 

Restaurante Berlim Dottir (Foto: Divulgação)

 

 

 

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