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Décor do dia: integração é a lei

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  (Foto: Rogério Maranhão)

Nesta residência cearense, os espaços amplos e aconchegantes foram planejados para receber com conforto a família de moradores e seus convivas. A vontade de se cercar de pessoas queridas foi a demanda norteadora do projeto criado por Deborah de Araújo. Por isso, a arquiteta procurou criar ambientes integrados acima de tudo. A maior parte do mobiliário veio do Empório Choça. Entre as peças destaca-se o grande sofá de camurça, cujo conforto é visível a olho nu. Sem dúvida, é fácil imaginar jantares, almoços, coquitéis e reuniões informais neste grande ambiente que não impõe quebras visuais aos visitantes.

Giro Casa Vogue: roteiro de decoração em Fortaleza desenhado por Inês Cavalcante e Mônica Albuquerque


13 puxadores que roubam a cena

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Há quem diga que a verdadeira força da decoração está nos detalhes. Sendo assim, até os menores elementos, como puxadores, devem ser selecionados a dedo. Com uma curadoria caprichada, tais objetos podem até se tornar peças-chave no décor, transmitindo bossa e elegância, e reforçando o estilo da ambientação. Confira abaixo uma caprichada seleção de modelos!

  (Foto: Divulgação)

1. Quadra, de aço escovado, 6 x 6,10 x 3 cm, design Sig Bergamin para Altero, na Ferragens Floresta, R$ 156,86
2. Pamar, de aço cromado, 2,50 x 2,50 x 2,10 cm, da Punto, R$ 44
3. P&B, de porcelana, 3 x 4 cm de diâm., na Dracena Home, R$ 24
4. Tambor, de quartzo ametista e alumínio, 3,50 x 2,50 cm de diâm., da Arqshop, R$ 125
5. Fênix (2013), de aço escovado, 5 x 5,20 x 0,70 cm, da Obispa Design, na Push Ferragens, R$ 51

  (Foto: Divulgação)


6 M849, da linha Unique, de metal cromado e com trançado preto de couro, 2 x 2,50 cm de diâm, design Heloisa Crocco, da Altero, R$ 64,49
7. Puxador de cristal com detalhe dourado, 23 x 6 cm, na Star Home, R$ 164
8. Soft Touch, de alumínio resistente ao desgaste, 27,80 x 4,80 x 0,20 cm, na Kitchens, preço sob consulta
9. Puxador de porcelana e metal com pintura manual, 8 x 4 cm de diâm., na Katmandu, R$ 15,50

  (Foto: Divulgação)


10. Redondo Colorido, de resina em cores, 7 x 3,50 cm de diâm., na Beco do Bagre, R$ 25
11. Zhou, de zamac pintado de preto com detalhe cromado, 10 x 10,50 x 2,85 cm, da Obispa Design, na Casa das Fechaduras, R$ 181,86
12. Godwin, de madeira e resina, 3 x 2,50 de diâm., na Zara Home, R$ 25 a dupla
13. Puxador de chifre bovino, 40 x 6,50 cm, do Empório Beraldin, preço sob consulta

* Matéria publicada em Casa Vogue #336 (assinantes têm acesso à edição digital da revista) 

Decoração faz tributo a Flávio de Carvalho

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Vanguarda e nostalgia compõem os ambientes emoldurados pela arquitetura de Flávio de Carvalho (1899-1973). Obra emblemática, a sede da Fazenda Capuava, de 1938, em Valinhos, SP, foi tombada pelo patrimônio histórico.  

Reduto desse célebre modernista, o espaço se transformou em palco para suas excentricidades – além de arquiteto, Flávio atuava como cenógrafo, pintor e teatrólogo.

A construção serviu como cenário para os ambientes ecléticos do editorial Culto à Diversidade, que Casa Vogue publica em sua edição de agosto, de onde, inclusive, foi extraída a capa da revista. Com isso, homenageamos esse visionário no ano em que se completam quatro décadas de sua morte.

Atualmente, a casa abriga as atividades da Acesa, a Associação Cultural Educacional Social e Assistencial Capuava. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que atende a pessoas com deficiência. No local, elas têm aulas de teatro, dança, artes e computação.

Em outros endereços a organização leva a seus beneficiados atendimentos multidisciplinares, que envolvem pedagogia, equoterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia, musicoterapia, educação física, psicopedagogia e nutrição.

  (Foto: Filippo Bamberghi)

Contrastes marcantes no living

A partir da esq., poltrona Lady, com revestimento de sarja e pés metálicos, da Arflex, na Casual Interiores, preço sob consulta, apoio de livros (2013), no Espaço Escultural, R$ 280, livros, na Freebook, luminária de piso Kraft, de aço e papel craft, na Firma Casa, R$ 15.104, mesa lateral redonda art déco (1930), de imbuia, no Gabinete D, R$ 6 mil, vaso Kogel (2013), de cerâmica, na Benedixt, R$ 3.085, bowl Earth P (2013), de resina, da Dinosaur Designs, na Benedixt, R$ 481, sofá 801 (1960), de sucupira com linho, design Jorge Zalszupin, da Etel Interiores, R$ 24.745, almofada vermelha Nova York (2013), na In Casa, R$ 1.800, almofada Raposa Multicolor (2013), na Tribes, R$ 1.400, mesa lateral Showcase, de madeira laqueada e vidro, da Porro, na Casual Interiores, preço sob consulta, e abajur da coleção Objetos de Objetos, de prata, bronze, vidro e cúpula com tecido africano, na Wall Lamps, R$ 1.644. Em primeiro plano, tapete Gran Czar Black/Red (2013), de lã e seda, na By Kamy, R$ 2.500 o m², e pufe Davis, revestido com tecido Lille, design Rodolfo Dordoni, na Minotti at Atrium, R$ 10.674, mesa auxiliar chinesa (séc. 19), de madeira entalhada e laqueada, na Casa 8 Leilões, R$ 900, e busto com máscara de coelho (2013), de Pinky Wainer, da Loja do Bispo, preço sob consulta. Na parede, à esq., tela O Tesouro, déc. de 1930, óleo sobre tela, de Tony Koegl, preço sob consulta, e, à dir., tela Sem título, séc. 20, óleo sobre tela, origem francesa, autor desconhecido, R$ 2.700, ambas na KCase
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Impacto na sala de jantar

A partir da esq., cadeira de estilo (início do séc. 20), francesa, de madeira entalhada ebanizada, na Casa 8 Leilões, preço sob consulta, mesa de jantar Mesa de Mineiro, de madeira pintada, na Loja do Bispo, R$ 3 mil, vasos da coleção Naturofantastic (à esq.), da Lladró, R$ 2.922, e Fun O’Fant (à dir.), da Rosenthal, R$ 1.370, ambos de porcelana, na Grifes & Design, pendente (2013) da coleção Objetos de Objetos, de madeira, metal, vidro e prata e tecido africano, na Wall Lamps, R$ 1.869, cadeira J104 (1966), de carvalho, da Hay, na Danish Design, R$ 1.095. Em primeiro plano, tapete de pele de vaca com serigrafia de zebra, da Século, R$ 1.500, e, sobre ele, banqueta (2013) de freijó natural e ebanizado, na InCasa, R$ 480. Na parede, à esq., fotografia Sem título, 2006, de Alberto Oliveira, no Gabinete D, R$ 8 mil, e, à dir., pintura Sem título, anos 1990, guache e impressão sobre papel de arroz, anônimo, no Gabinete D, R$ 3.600
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Leitura aberta para o verde

A partir da esq., poltrona Luís XV (séc. 18), francesa, na Juliana Benfatti, R$ 31.600 o par, luminária de piso Funiculi, na Onlight, R$ 2.055, módulo de sofá Hamilton, de linho, design Rodolfo Dordoni, na Minotti at Atrium, R$ 27.252, e almofada New York (2013), de alpaca, na InCasa, R$ 860. Em primeiro plano, tapete Carna by Red, de lã e algodão, na By Kamy, R$ 1 mil o m², e mesa de apoio Hole, de chapa de aço carbono com pintura eletrostática, do Estudio Tato, na Micasa, R$ 3.071 – sobre esta, escultura Tentação, de cristal preto, da Lalique, na Grifes & Design, R$ 1 mil, e peso de papel Bola de Neve Gigan, da Maison Martin Margiela, na Conceito: Firma Casa, R$ 840. Na parede, em sentido horário, retrato de Lênin bordado à mão, de origem russa, na Loja do Bispo, R$ 1.930, quadro Paisagem da Bahia, 1974, óleo sobre Eucatex, de Jenner Augusto Filho, no Espaço Escultural, R$ 3 mil, e litografia, anos 1940, de Matisse, no Espaço Escultural, R$ 6 mil
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Amplitude e geometrias no home office

Da esq. para a dir., cadeira Gentle, de madeira, metal revestido de couro e estofado de poliuretano, design Front para Porro, na Casual Interiores, preço sob consulta, mesa (déc. 1960) de jacarandá, design Joaquim Tenreiro, da Laubisch, na Loja Teo, R$ 25 mil, bowl Cloud G (2013), de resina, da Dinosaur Designs, na Benedixt, R$ 953, luminária Modelo 8 (anos 1950), de cromo e alumínio, design Clay Michie, na Varuzza, preço sob consulta, livros, na Freebook, poltrona Waver, revestida de tecido impermeável, design Konstantin Grcic para Vitra, na Micasa, R$ 8.593, pufe Party, de MDF e com revestimento de elastano, design JBA para Casamania, na Benedixt, R$ 3.562, e cadeira Finn, (2013), de tauari e linho, design Jader Almeida, na Dpot, R$ 1.995. Ao fundo, cômoda bombê (2013), de pinho, na Juliana Benfatti, R$ 6.200. Sobre ela, escultura Garça, na KCase, R$ 3.200, e bola de vidro, no Antiquário Época, R$ 150. Na parede, a partir da esq., obra Alice no País das Maravilhas, de Pinky Wainer, da Loja do Bispo, R$ 1.300, quadros com fotos em preto e branco (déc. 1940), autor desconhecido, na KCase, R$ 2.900 cada, e foto colorida de Daniela Ometto, na Loja do Bispo, R$ 1.400. No piso, tapete kilim Mouro, de lã e algodão, na By Kamy, R$ 700 o m²
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Minimalismo no corredor

Mesa lateral Candy, de aço pintado, design Sylvain Willenz para Cappellini, na Micasa, R$ 3.749. Sobre ela, vaso Equerre, de cerâmica, design Baptiste Ymonet e Vincent Jousseaume para Atelier Polyhedre, na Conceito: Firma Casa, preço sob consulta; poltrona FDC1 (1939), reeditada em 2010, de aço-carbono pintado e couro, design Flávio de Carvalho, da Objekto, na Futon Company, R$ 4.138
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Tea time no pórtico

Carrinho de chá JZ (1960), de imbuia, design Jorge Zalszupin, da Etel Interiores, R$ 10.582, escultura Zebra (déc. 1950), de cerâmica, no Gabinete D, R$ 950, mesa de jantar Sun Outdoor, de fibra de vidro, da Artefacto Beach & Country, R$ 13.450. Sobre ela, chaleira Buda Ouro (à esq.), de porcelana esmaltada, design Estúdio Manus, na Decameron, R$ 257, garrafa Bola, de vidro, na Conceito: Firma Casa, R$ 192, e jarra (1960), de metal dourado, da Artesania Espanhola, na Passado Composto, R$ 3.500. Cadeiras Ping Pong Pang (2013), de polietileno, design Paolo Rizzatto para Serralunga, na Mixtape, R$ 2.678,64 cada
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  (Foto: Filippo Bamberghi)

Ícone moderno

Junto à entrada, poltrona Vieques (à esq.), da Kettal, na Atrium, vasos amarelos, na Loja Teo, poltrona e mesa lateral Dalla, da Dedon, na Dedon/Collectania, tecido africano (no chão), na Loja do Bispo, e passadeira Imperial, na By Kamy. Preços sob consulta 

* Matéria publicada em Casa Vogue #336 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Finalmente um espelho para dois

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  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


É chegada ao fim a eterna disputa física de casais apressados por um espaço diante do espelho que garanta aquela conferida final no look antes de sair para um evento conjunto (quem nunca?). Os designers Nicole Losos e Nikolaus Kayser, do estúdio Halb/Halb, apresentam o espelho #180. Em formato circular, a peça possui um vinco que a divide ao meio, permitindo que duas pessoas vejam seus respectivos reflexos ao mesmo tempo, sem o risco de se engalfinharem em um combate franco.

Com suporte traseiro de madeira, para ser encaixado na parede, o #180 tem uma angulação levemente inclinada a partir da divisa central. Assim, de acordo com a posição que é fixado, o espelho de 50 cm de diâmetro pode ser usado por pessoas de diferentes alturas, refletir o teto e alguma parte do ambiente ou ainda mostrar duas partes de um recinto.

O #180 está disponível na Design Store da Halb/Halb, em Berlim.

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)

 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)


 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)

 

  (Foto: Divulgação Halb/Halb)

 

 

  

Décor do dia: respeito ao passado

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  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação)

A antiga construção de 200 m² em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, lembrava as típicas casas de pescador, num estilo que agradava seus novos proprietários. Por isso, a reforma executada pelas arquitetas Carolina Escada e Patrícia Landau teve que ser bastante cuidadosa e respeitosa. A mais importante escolha do projeto foi a seguinte: valorizar a clareza. Assim, a base neutra foi aplicada em quase toda a casa, do piso ao teto. Tal ação findou por colocar em destaque o mobiliário rústico, feito de madeiras e fibras naturais. A sala de jantar, por exemplo, exibe cadeiras da Elle et Lui Maison, aparador da Francisco Rodrigues e pendente da Lightworks.

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Casa sai de moda, mas permanece atual

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  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

Quando o arquiteto Dennis Wedlick construiu sua casa em Kinderhook, no estado de Nova York, entre 1987 e 1988, os tempos eram outros. As especificações técnicas que escolheu para o projeto, incluindo um telhado na forma de um triângulo agudo, eram o último grito da tecnologia de construção solar passiva. O que significa dizer que o lar de aproximadamente 75 m² foi pensado de forma a aproveitar a luz natural, com janelas altas cuidadosamente posicionadas e um telhado que sombreia a casa no verão, mas cuja angulação também permite a entrada de alguns raios de sol no inverno.

Ao longo de mais de 25 anos, várias pequenas reformas foram executadas na casa, de maneira a tornar mais confortável a vivência de Wedlick com Curt DeVito, seu parceiro de vida há 33 primaveras. Apesar das mudanças, a casa já deixou para trás há muito o status moderno do qual gozava quando foi construída. Após avanços tecnológicos, Wedlick tornou-se expert na projeção de casas chamadas passivas, mais eficientes do que as solares passivas.

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

Enquanto uma casa solar passiva armazena a energia do sol, há a possibilidade da perda de eficiência pelo vazamento de ar. Já uma casa passiva depende menos da energia solar, e tem um sistema de isolamento extremamente eficaz, que mantém o calor interno no inverno, e deixa a casa fresca no verão. A economia de recursos dentro desse molde de construção é surpreendente. Uma casa passiva reduz o custo de mantê-la refrescada em 84%, e o de aquecê-la em 99%.

Dentre as mudanças ao longo dos anos, uma das principais foi na atenção ao terreno da casa. Foi construída uma edícula em forma de celeiro para os convidados ficarem mais à vontade. Além disso, após anos de tentativas frustradas de cultivar plantas, o casal conseguiu formar um riquíssimo jardim, com direito a sapos, pássaros e coelhos.

Não é à toa que os familiares gostam de aproveitar o fruto de todo o esforço de Wedlick e DeVito; uma das reuniões contou com 14 pessoas na modesta casa para comemorar o Dia de Ação de Graças.

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

 

  (Foto: Tony Cenicola/The New York Times)

Décor do dia: mix contemporâneo

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  (Foto: Salvadore Busacca)

Apesar de escolher uma base relativamente neutra para a sala de estar, a arquiteta e designer Idália Daudt deixa claro que não tem medo de ousar nas peças e cores de suas composições. Nesta casa em São Paulo, tons fortes e estampas vivas marcam presença no décor, como por exemplo no tapete roxo Phenicia Concept, nas almofadas coloridas, e no pufe florido. Além disso, algumas peças esbanjam personalidade, como o par de poltronas LCW dos Eames, a luminária em forma de “e” comercial e o espelho, que também revela o gosto do casal de proprietários pelo vintage. Como toque final ao mix contemporâneo, o ambiente se integra a um rico espaço verde no exterior por meio de grandes e modernas janelas.

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História do design das bicicletas

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  (Foto: Bernhard Angerer)

De moda, ela nunca saiu. Mas não dá para negar que, no presente momento, a bicicleta se tornou um assunto incontornável nas grandes cidades do país (e, por que não, do planeta), afogadas que estão em congestionamentos monstruosos e redes de transporte público insuficientes. Mais que um veículo inteligente, a magrela é hoje um estilo de vida, uma integrante essencial na rotina de quem opta por meios sustentáveis para se locomover.

Por tudo isso, vem bem a calhar a exposição atualmente em cartaz no Museu Austríaco de Artes Aplicadas, o MAK. O Hall de Exibições do prédio apresenta, até outubro, exemplares da coleção de bicicletas do arquiteto vienense Michael Embacher, que revelam a evolução do design desse veículo durante os séculos 20 e 21.

Foram escolhidos para a mostra 50 modelos icônicos (dentre 210 que o colecionador possui), que exprimem a diversidade de ideias que já foram aplicadas a esse clássico do transporte urbano. Os exemplares levam os visitantes a uma viagem pela história da bicicleta como objeto de culto. Através das peças, ficam visíveis as transformações tecnológicas sucessivas e como as modelagens acompanharam, em maior ou menor grau, as mudanças que acontecem no mundo do design como um todo.

A coleção de Embacher possui desde bicicletas padrão até criações one-of-a-kind, modelos infantis e de alta performance para esportistas - como é o caso da Textima Time Trial, utilizada pela seleção de ciclismo da antiga Alemanha Oriental, uma raridade. Modelos que datam de 1950, como a Mecadural Pélissier para longas distâncias, dividem espaço com criações recentes (e curiosas) como a bicicleta-mala Skoot, de 2001.

Tour du Monde: Bicycle Stories
Local: MAK Exhibition Hall
Endereço: Weiskirchnerstraße 3, 1010, Viena
Data: até 6 de outubro 
 

  (Foto: Bernhard Angerer)

 

  (Foto: Bernhard Angerer)

 

  (Foto: Bernhard Angerer)

 

  (Foto: Bernhard Angerer)

 


SP-Arte/Foto chega à sétima edição

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Levitação na piscina, 1982, German Lorca, Galeria Fass (Foto: divulgação)

Acontece nesta semana na capital paulista a sétima edição da feira SP-Arte/Foto, desdobramento da SP-Arte dedicado inteiramente à fotografia como importante forma de arte. Neste ano, serão 25 galerias de seis cidades brasileiras reunidas no Shopping JK Iguatemi, entre os dias 21 e 25 de agosto, sendo o primeiro dia aberto apenas a convidados.

De quinta-feira a domingo, o público poderá conferir gratuitamente trabalhos de artistas iniciantes e consagrados, tanto brasileiros, quanto estrangeiros. São cerca de 250 obras de nomes que incluem Vik Muniz, Sebastião Salgado e Gaspar Gasparian. Entre as novidades da sétima edição estão o retrato do cenário artístico do centro e norte do país por meio da participação das galerias A Casa da Luz Vermelha, de Brasília, e Kamara Kó, de Belém.

Além das obras expostas, integram a programação debates com importantes fotógrafos brasileiros. As conversas acontecem no auditório da Livraria da Vila do Shopping JK e são abertas ao público. Para saber os horários das palestras, clique aqui.

SP-Arte/Foto/2013
Local: Shopping JK Iguatemi
Endereço: av Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo
Data: de 22 a 25 de agosto

Cambuquira-MG, 2013, Bob Wolfenson, Galeria Millan (Foto: divulgação)

 

Porto Miggiano vertical, 2013, Massimo Vitali, Galeria Baró (Foto: divulgação)

 

Foto da série Last Resort, 1983–85, Martin Parr, Galeria Lume (Foto: divulgação)

 

Foto da série Sobre São Paulo, 2013, Claudia Jaguaribe, Galeria Baró (Foto: divulgação)

 

Photo Note, Arena Boulevard, Amsterdã, 2003, Hans Eijkelboom, Fotospot (Foto: divulgação)

 

Highlands [Rainbow], 2012, Camila Sposati, Casa Triangulo (Foto: divulgação)

 

Sem título, 1946, Gaspar Gasparian, Luciana Brito Galeria (Foto: divulgação)

 

Interior com Porta com Cortina, 2012, Cristiano Mascaro, Dan Galeria (Foto: divulgação)

 

Enseada de Botafogo, Custódio Coimbra, Galeria Tempo (Foto: divulgação)

 

Populares sobre cobertura do palácio do Congresso Nacional no dia da inauguração de Brasília, 1945, Thomaz Farkas, Luciana Brito Galeria (Foto: divulgação)

 

São Lourenço, MG, 2011, Bob Wolfenson, Galeria Millan (Foto: divulgação)

 

Dichtigknit und ambivalenz, 1967, Franz Erhard Walter, Galeria Jaqueline Martins (Foto: divulgação)

 

Bonde elétrico, 1952, Chico Albuquerque, IMS (Foto: divulgação)

 

Completude, da série Sobre o vazio, 2010, Alberto Bitar, Kamara Kó Galeria (Foto: divulgação)

Renzo Piano põe a ciência contra a crise

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  (Foto: Claudia Corret (Archivio MUSE Museo delle Scienze))

Não faz nem um mês que o arquiteto Renzo Piano apresentou ao mundo mais uma de suas megacriações. Desta vez foi o Muse, um moderno museu de ciência erguido em Trento, no norte da Itália. Sendo um projeto de Renzo Piano, não se trata, é claro, de um simples espaço museológico. Ele afeta, mais ou menos, toda a dinâmica da cidade italiana. “Investimos dez anos neste projeto, do museu à regeneração do antigo distrito industrial no qual ele se insere”, conta Piano. “E em se tratando da Itália, é um milagre que a obra tenha sido completada de modo tão suave”, brinca.

Antes de desbravar as minúcias arquitetônicas do museu, cabe avaliar que a sua mera presença, tendo a assinatura de quem tem, muda a forma como Trento é encarada. A construção repousa no centro de um novo parque urbano, cercado por áreas residenciais e de lazer. Trento, em processo de atualização volta, assim, a integrar o roteiro turístico europeu, o que não é nada mal, se considerarmos o momento de crise pelo qual passa o continente.

Além de promover o salvamento de parte de seu país, Piano lança o olhar do visitante à natureza. Ele faz isso tanto ao buscar soluções sustentáveis em seu fazer arquitetônico, quanto no desenho do prédio em si. O formato da obra, apesar de sua linguagem high-tech, faz clara referência à cadeia de montanhas que finda o horizonte por ali. É impossível evitar o zigue-zague que faz o olhar entre os picos envidraçados e os picos das Dolomitas.

Do lado de dentro, o projeto surpreende ainda mais, em parte graças à premissa que rege o Muse: o emprego da tecnologia na tarefa de tornar a ciência atraente. No trajeto estabelecido pelo arquiteto – que descende do alto – uma longa história está exposta. Se fala desde o nascimento do sistema solar, até os ecossistemas dos Alpes, passando por questões relativas à ecologia, sustentabilidade e o aquecimento global. Efeitos multimídia não faltam, bem como alguns sensoriais, como a possibilidade de tocar numa geleira.

  (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

Outro tema cativante bem explorado é a pré-história. Entre outras peças, há no acervo três réplicas de dinossauros em tamanho natural: um Triceratops, um Ophtalmosaurus e o Dilophosaurus. De modo geral, os animais foram expostos segundo o conceito de gravidade zero, ou seja, eles pairam no ar, nos vãos livres da arquitetura. No centro da mostra sobrevoa, enorme, o esqueleto de uma baleia. (Além do museu, o edifício com seus mais de 12 mil m² comporta um audacioso centro de pesquisa).

De volta à arquitetura, percebe-se a aguda preocupação de Piano com o meio-ambiente. Ele instalou no projeto painéis solares, sondas geotérmicas e uma cisterna para recuperação de água da chuva, que é usada nos banheiros, na irrigação da estufa, para alimentar o aquário e o corpo de água que cerca o edifício. Sistemas de isolamento e sombreamento são controlados por sensores, de modo que a regulagem que alcança a maior eficiência está sempre em vigência. Ainda assim, a iluminação e a ventilação natural são o foco da arquitetura.

Privilegiaram-se no projeto de interiores os materiais de origem local, para reduzir as distâncias do transporte de carga, reduzindo também a poluição causada pelos veículos. O bambu de produção Italiana reveste diversas superfícies, devido à rapidez de maturação desta planta. Enquanto o bambu leva quatro anos para atingir o tamanho certo para o corte, madeiras mais tradcionais demandam ao menos 40 anos para chegarem ao mesmo ponto.

Com o Muse, Piano explora a relação entre natureza, ciência e sociedade, fazendo-nos ver os mútuos impactos das partes. Além disso, assume o encargo de apontar a rota de fuga da crise para a Europa. O arquiteto crê piamente que não há outro caminho, senão o enriquecimento cultural.

  (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

 

  (Foto: Massimo Zarucco (Archivio Ufficio stampa PAT))

 

  (Foto: Massimo Zarucco (Archivio Ufficio stampa PAT))

 

  (Foto: Claudia Corret (Archivio MUSE Museo delle Scienze))

 

  (Foto: Claudia Corret (Archivio MUSE Museo delle Scienze))

 

  (Foto: Claudia Corret (Archivio MUSE Museo delle Scienze))

 

   (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

 

  (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

 

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  (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

 

  (Foto: Alessandro Gadotti (Archivio TrentoFutura))

O lar dos móveis assinados

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  (Foto: Rogério Maranhão)

Foi a união de dois ingredientes raros que resultou neste apartamento gostoso de olhar: um bom cliente e um bom arquiteto. Ficou a cargo de Rodrigo Maia reformar a residência de 212 m² do solteiro colecionador de arte contemporânea e objetos de design dos anos 60 e 70. Com os acervos disponibilizados pelo proprietário, inspiração – é claro – não faltou. A base neutra foi o ponto de partida do projeto.

O imóvel, localizado em Fortaleza, teve uma das três suítes originais eliminada. Sua área passou a fazer parte do living. Para os interiores, a cor branca foi adotada no teto, nas portas e no piso de stoneglass. Além disso, três tons de cinza foram escolhidos para as paredes. A partir daí, o arquiteto fez a seleção dos tecidos, pontuando os espaços com tons flúor, entre eles, cereja, turquesa e amarelo.

Dali em diante, a missão era espalhar pela casa a rica coleção do proprietário. Logo na entrada, no hall, o visitante se depara com uma assinatura de designer reconhecido. Há ali um banco de Tom Dixon. A decoração deste canto abarca também toy art da Ouvidor Interiores e espelho da Artefacto.

O living tem divã Versalhes e poltrona Wiggle, de Frank Gehry, da Ouvidor Interiores, um par de poltronas de Warren Plattner, as luminárias Taccia e Arco, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni, iluminação embutida da La Lampe e tapete Avanti, comprado na Bete Cunha. Os tecidos são Designers Guild.

  (Foto: Rogério Maranhão)

Na sala de jantar, a mesa Fifties, de Guilherme Torres, é cercada por cadeiras da Moooi. Sobre o conjunto paira a luminária Taraxacum, da Flos. O painel de madeira foi executado pela Galpão Marcenaria e o piso de stoneglass, pela RL Mármore.

Duas das peças mais icônicas da coleção do morador, a poltrona La Chaise, de Charles e Ray Eames, e a Mole, de Sergio Rodrigues, repousam próximo ao home theater. Os relógios de parede de George Nelson, da Vitra, comprados na Micasa, ladeiam a televisão de modo charmoso, dando ao ambiente uma aura mais artística. Ali, a estante branca e o aparador, ambos da Adresse, ganham destaque por estarem junto ao sofá púrpura, da Ouvidor Interiores.

A varanda tem mesa Saarinen, cadeiras Louis Ghost de Philippe Starck, sofá e banquetas da Kartell, todas as peças da Ouvidor Interiores. Além disso, o ambiente é completado pelo aparador Patio Brasil, pela poltrona Shadowy, da Micasa, e pelo belo jardim vertical executado pela Jardim da Cidade.

A suíte tem cortinas com tecido Designers Guild e, na cama, almofadas Missoni Home, Christian Lacroix e Designers Guild. O banheiro pelas paredes tem pastilhas da Vidrotil. Neste ambiente as portas de vidro espelhado são da Cinex, a banheira é da Doka e o boxe foi executado pela Vidraçaria Paulista.

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

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  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  (Foto: Rogério Maranhão)

 

  

Arquitetos esticam prédio e 'esquecem' de aumentar o elevador

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  (Foto: Enrique Domingo (edomingo))

Uma obra que promete tomar para si o título de maior prédio residencial da Europa tem atraído as atenções da imprensa e do público ainda antes de ser completada – por motivos absolutamente inesperados. Trata-se do Edifício InTempo, em construção na cidade espanhola de Benidorm, que viu-se envolvido numa enorme polêmica depois que o jornal El País publicou uma reportagem revelando que seus elevadores não são capazes de servir todos os 47 andares da construção. “Só é possível subir sem esforço até o 20º andar; depois, só de escada”. O rumor percorreu o mundo na última semana, levantando dúvidas sobre a capacidade construtiva dos engenheiros e arquitetos locais.

Desenhado pelo escritório Roberto Perez Guerras Architects, o arranha-céu InTempo é composto por duas longas torres unidas no topo por uma peça cônica. Originalmente, o projeto somava apenas 20 andares – altura costumeira dos prédios da cidade. No meio do caminho, porém, quando a estrutura já estava sendo erguida, o desenho foi alterado. Outros 27 pavimentos foram adicionados ao projeto. Tal mudança mais que dobrou a altura da obra (agora estabelecida em 200 m), e tornou os elevadores existentes obsoletos. 

A problemática tem a ver com dimensionamento. Quanto mais alto é um prédio, mais gente ele comporta no seu interior. Assim, são necessários mais elevadores para transportar adequadamente as pessoas. Outra opção é o emprego de elevadores mais rápidos. Tais equipamentos mais eficientes, normalmente, têm maquinários mais complexos e maiores, e, portanto, exigem um fosso também maior.

Eis o enrosco. Quando optaram por duplicar a altura do InTempo, as fundações do prédio já estavam fixadas. O esqueleto já estava quase pronto. Como, então, cavar mais fundo? Como criar fossos para novos elevadores? Qualquer alteração teria cara de remendo, dado o tamanho da reforma necessária.

  (Foto: William Helsen (wwilliamm))

Esta semana, o gerente de vendas do empreendimento, Rafael Ballesta, se pronunciou a respeito, e chamou as alegações feitas pelo repórter do El País de “ridículas”. “Estamos construindo o maior arranha-céu residencial da Europa, então como seria possível construí-lo sem elevadores?” Segundo ele, não há problema algum relacionado aos elevadores de ambas as torres. A jornalista Raquel López, que supostamente visitou a obra e subiu de elevador até a cobertura, dá suporte à sua fala.

Com ou sem elevadores, este não é o único problema a rondar a construção do InTempo. O primeiro baque aconteceu em 2009, quando a companhia responsável pela construção entrou em processo de falência. Com o agravamento da crise europeia, na época, investimentos foram cancelados. A solução foi a criação de outra firma, a Kono, com as mesmas pessoas da anterior.

Em julho de 2011, outra surpresa ruim, desta vez envolvendo a segurança no canteiro. Um elevador caiu com 13 operários dentro. Como a entrada para veículos não estava ainda pronta – para cortar custos – a ambulância não conseguiu chegar até os feridos. Por sorte não houve mortes, mas vários trabalhadores tiveram ferimentos graves.  

Quando do lançamento do projeto em 2008, o site dos arquitetos dizia: “Um edifício majestoso, que marcará a história da arquitetura e do urbanismo, bem como da cidade de Benidorm”. Considerado a badalação que o escândalo do “prédio sem elevadores” anda causando, é possível dizer que a profecia já tenha sido cumprida. Fato é que mais de 90% da estrutura da construção já foi realizada e 35% dos 269 apartamentos do InTempo já foram vendidos.

  (Foto: William Helsen (wwilliamm))

 

  (Foto: William Helsen (wwilliamm))

 

  (Foto: William Helsen (wwilliamm))

 


  

Escura por fora, clara por dentro

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  (Foto: Brigida Gonzales, Architektur 109)

Quem tem irmãos costuma morar debaixo do mesmo teto que eles durante toda a infância e a adolescência. Depois, é natural que cada um procure o seu próprio caminho, deixando para trás aqueles com quem dividiram a(s) primeira(s) casa(s) da vida. Não foi o que aconteceu com os dois irmãos que dividem esta residência em Stuttgart, na Alemanha. Os dois, cada um com sua respectiva família já formada, encomendaram ao escritório Architektur 109 uma morada onde pudessem viver todos juntos. E assim foi feito.

Apelidada de Tazzelwurm por se localizar na rua de mesmo nome, a casa se apresenta com um interessante contraste visual entre o seus exteriores, escuros, e seus interiores, bastante claros. O mote dos profissionais da Architektur 109 é criar projetos que respeitem a natureza e interajam com ela. Isso explica muitas escolhas de materiais feitas com o intuito de criar um resultado duradouro e avesso a modismos, evitando assim a rápida substituição do projeto.

Tal ideal é reconhecível logo na fachada da casa. Feita de chapas de ardósia, as suas cores – predominam tons de cinza e preto – são fortes, embora discretas, fato que lhe atribui atemporalidade. A mesma fachada oculta uma particularidade: sob a luz do sol, o óleo presente nas chapas ganha cores. Outra característica que define a identidade do exterior são as janelas. Grandes e numerosas, elas compactuam com o conceito de valorizar a natureza, dando acesso visual privilegiado ao jardim.

O lado de dentro foi concebido de forma a criar um contraste drástico com o bloco escuro que é o exterior. Cores claras e simplicidade reinam nos materiais, e dão origem ao que os arquitetos denominaram "um monolito de calma" em meio à cidade. No piso, alternam-se o concreto polido e tábuas de carvalho, e as paredes e o teto são brancos, caso também dos móveis embutidos. O resultado é uma estética clean, serena e contemporânea. No andar de cima, as diversas janelas visíveis na fachada abrem a casa a uma vista deslumbrante do centro da cidade.

Como não poderia faltar design em uma casa tão moderna, chamam a atenção algumas peças especiais que pontuam o décor, como os exemplares da Plastic Armchair, dos Eames, que circundam a mesa de jantar, e a poltrona Fjord, de Patricia Urquiola para Moroso, da qual se pode observar em grande estilo a cidade de Stuttgart.

  (Foto: Brigida Gonzales, Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

 

  (Foto: Brigida Gonzales/ Architektur 109)

Décor do dia: jantar sobre o tapete

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  (Foto: divulgação)

A ambientação clean desta sala de jantar de um lar na Vila Leopoldina, em São Paulo, ganha um toque de aconchego com a colocação central de um tapete de textura bastante macia. No projeto do arquiteto Léo Shehtman, as peças douradas ao fundo do espaço fazem um contraste sofisticado com o restante do décor, majoritariamente branco. A partir da observação desse ambiente, também percebe-se uma das principais premissas da reforma do imóvel – a integração de espaços. Aqui, a cozinha americana é separada da sala de jantar apenas por um vidro, criando um diálogo entre ambas. Para dar à composição um ar contemporâneo, foram escolhidas algumas peças-chave que atualizam a sala, como o pendente sobre a mesae as cadeiras de plástico ao fundo.

Giro Casa Vogue: Inês Cavalcante e Mônica Albuquerque apontam ótimas lojas de decoração em Fortaleza

MoMA expõe o vazio do 'avanço'

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  (Foto: Divulgação)

Se a história coloca os Estados Unidos como a principal potência mundial hoje, deve-se olhar para a primeira metade do século 20 para entender o por que. Internamente, este foi um período de guerras, incertezas econômicas e um momento de êxodo para os centros urbanos. Enquanto o país se transformava, a desconfiança da população crescia, e as mudanças alimentavam intensamente os artistas da época. Com a intenção de elucidar, por meio da arte, o sentimento do povo norte-americano daquele tempo, o MoMA colocou em cartaz neste final de semana a exposição American Modern: Hopper to O’Keeffe.

São apresentados ao público pinturas, desenhos, esculturas, gravuras e fotografias realizadas entre os anos 1915 e 1950. As obras confrontam a nova realidade da sociedade, urbana e industrial, com uma visão idealizada da vida no campo.

  (Foto: Divulgação)

As mudanças na paisagem das grandes cidades, o relacionamento do homem com esse novo cenário e a nostalgia flagrante pela vida no interior são temas recorrentes das obras exibidas. A saída do campo produziu uma dor irreparável à sociedade americana, que encara com estranhamento, mas também admiração, o novo ambiente urbano em que vive.

O campo, nessa nova perspectiva, torna-se lugar inatingível, concebido de forma utópica, vazio por aqueles que se foram. Já a cidade figura ausente de multidões – comuns a centros urbanos –, e a presença humana quase sempre aparece solitária. Uma impressão de isolamento invade as obras da exposição e sugerem o sentimento de uma época, que, por que não, estabelece um paralelo com os dias atuais.

Ou o "avanço" de nosso estilo de vida não parece trazer consigo uma sensação de vazio? Para quem estiver em Nova York, imperdível.

American Modern: Hopper to O’Keeffe
Local: MoMA
Endereço: 11 W 53rd St. New York, NY
Data: até 26 de janeiro de 2014

  (Foto: Divulgação)
   (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

Casa Vogue e Green House em Indaiatuba

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  (Foto: Henrique Padilha)

A Green House organizou, nesta terça-feira, evento para comemorar o primeiro ano da nova fábrica em Indaiatuba, interior de São Paulo, em parceria com Casa Vogue. Há 14 anos no mercado, a marca é especializada na fabricação de móveis para áreas externas.

Cerca de 130 profissionais da área de decoração, arquitetura, paisagismo e design de interiores puderam assistir a uma palestra com José Tonin Junior, dono da Green House, sobre os lançamentos da marca e seu processo de produção, além de conhecerem pessoalmente a fábrica. Os profissionais conferiram ainda duas outras conversas: Rosele Martins, editora de arquitetura e decoração de Casa Vogue, descreveu o perfil de projeto que a revista costuma publicar; já Andressa Biata, do Instituto Datavip, responsável pela publicidade de Casa Vogue no interior de São Paulo, explicou o conteúdo e o funcionamento dos anuários de decoradores, showrooms, arquitetos e paisagistas. As edições especiais são uma grande oportunidade para profissionais do setor divulgarem seu trabalho.

Confira na nossa galeria quem passou por lá!

10 lareiras para esquecer o frio

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Moramos num país tropical, sim. Mas as temperaturas baixas dos últimos meses têm despertado em muitos o desejo de ter em casa aquele que é o elemento mais icônico de países frios: a lareira. Quem alimenta esse sonho de consumo pode buscar inspiração nos dez projetos abaixo. São diversos estilos e propostas, mas todas com o mesmo intuito - o de esquentar a decoração!

  (Foto: divulgação)

1. De mármore, com arte

Simples e elegante, esta lareira tem como ponto focal o frontão de mármore Thassos de 50 cm de largura. O estar da casa em São Paulo é amplo e com pé-direito alto, o que permitiu que a designer de interiores Camila Dias Domingues criasse um espaço contemporâneo de traços bem limpos. As linhas retas da generosa lareira (1,9 x 1,3 m) dão a base para as aquarelas de Gonçalo Ivo, da Dan Galeria – note que uma delas está desalinhada das demais, garantindo movimento à composição.
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  (Foto: divulgação)

2. Bem no meio da sala

Mauricio Nobrega foi o responsável pela descontração ds ambientes desta casa, em Pedro do Rio, no Rio de Janeiro. Convidou Chicô Gouvêia para projetar a lareira com base de concreto para o living de 60 m². Espaçosa, ela comporta a colocação de objetos menores de decoração, caso dos dois bowls à esquerda.
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  (Foto: Jiri Havran)

3. Concreto no frio

Esta casa de inverno em Nannestad, na Noruega, foi reformada pelo escritório Askim/Lantto Arkitekter. A fuga dos padrões conhecidos pode ser observada na sala de estar, que, ao contrário do esperado em ambientes de regiões frias, possui poucos elementos calorosos. Uma exceção é a lareira. Seu exterior é composto pelas mesmas placas cimentícias mal-acabadas das paredes, enquanto a parte interna tem tijolos aparentes. O toque final de charme fica por conta da lenha, dividida entre ambos os lados da lareira.
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  (Foto: Peter Carlsson)

4. Tubo negro

Ao observar as salas de estar e jantar deste lar em Osterlen, na Suécia, é compreensível que os moradores, um casal de aposentados, não queira nunca sair de casa. Com projeto do arquiteto Lars Tjörnby, a morada apresenta uma interessante mistura de referências. Mesmo tendo uma base neutra, em bege e branco, há toques na sala que dão o calor necessário à região, como a lareira, em forma de um moderno tubo preto.
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  (Foto: Edu Girão/divulgação)

5. Oval

Neste apartamento, no Itaim, em São Paulo, Fábio Galeazzo ousou ao inserir uma lareira oval a gás de 90 cm de diâmetro, da LCZ, no centro do living, dando boas-vindas aos amigos e familiares da proprietária que adora receber. A composição ganha ainda mais vida a partir do contraste do branco da lareira e da poltrona com o tapete de listras coloridas.
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   (Foto: Romulo Fialdini/divulgação)

6. Como na Toscana

A arquiteta Ana Maria Vieira Santos usou nesta casa, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, revestimentos rústicos em um projeto inspirado nas casas da Toscana, mas com adaptação para o clima brasileiro. É o caso das pedras moledo selecionadas para compor a parede da lareira com pé-direito de 5,5 m. Na parede do living, tábuas de freijó lavado que revestem toda a parede do living.
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  (Foto: divulgação)

7. Na esquina do corredor

Quando pensamos na Califórnia, a primeira imagem que vem à mente é a da areia, do mar e do sol. Mas nem só de calor vive o estado costeiro americano. No inverno faz bastante frio em Orange County, por exemplo. Por isso, os arquitetos da WA design equiparam a sala de estar desta casa, na Praia de Stinson, com lareira. O elemento ocupa uma posição pouco convencional no cômodo: o canto de onde nasce o corredor que desemboca na ala íntima da casa. Aqui, o tradicional elemento está integrado à estante de madeira. É como se houvesse uma continuidade entre os dois elementos. O desenho resultante é elegante e atual.
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  (Foto: reprodução)

8. Centro das atenções

Os olhos vão direto para o fogo da lareira nesta foto de um living cujo décor circula entre o minimalista e o contemporâneo. A horizontalidade da chama impõe respeito e desperta um instinto natural de acolhimento. No sentido contrário, mobiliário e acabamentos formam um conjunto de cores escuras e linhas sóbrias, que denota uma urbanidade universal. O loft, porém, fica em Nova York, e foi projetado em parceria entre a Archi-Tectonics e os arquitetos Ana Sotrel e Brooks Atwood.
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  (Foto: divulgação)

9. Na varanda

A ambientação da varanda deste apartamento em São Paulo tem lareira a gás embutida num bloco de mármore. O projeto, da arquiteta Karina Afonso, tem diversos elementos luxuosos, como piso de pedra, cores escuras, poltronas de couro e peças de arte. A lareira é o toque de calor que faltava à composição elegante.
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  (Foto: divulgação)

10. Com vista para a mata

Na parte Norte da Ilha de Kiawah, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, os profissionais do escritório de Christopher Rose projetaram uma morada campestre e contemporânea. Na decoração predominam os móveis modernos, que esbanjam linhas retas precisas. O ponto focal da sala de estar é a imensa lareira de pedra que vai do piso ao teto, e é o ponto onde as esquadrias e o telhado se ancoram.

Peter Zumthor celebra seu passado

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  (Foto: divulgação)

O mais recente projeto do suíço Peter Zumthor talvez seja uma das obras que mais lhe fala ao emocional. A discreta edificação de linhas retas chamada Werkraum Haus, localizada na Áustria, presta homenagem aos artesãos locais, passando a abrigar a sua associação oficial, a Werkraum Bregenzerwaldis. O arquiteto, que é filho de carpinteiro, foi aprendiz de marceneiro em anos pregressos. Com isso, não é difícil imaginar o carinho dedicado à elaboração do projeto.

Embora a abertura da obra seja recente, o início da sua construção, em Andelsbuch, data de fevereiro de 2012. O projeto, por sua vez, havia sido iniciado três anos antes. Foi um longo processo até que Zumthor chegasse à forma hiper minimalista do pavilhão. Ainda que a arquitetura seja notadamente contemporânea, há ali uma reverência à tradição. A madeira foi empregada na construção como estrutura e como acabamento. Além deste material nobre, aparecem ali o concreto e vidro. Muito vidro. 

O pavilhão deverá atuar como um ponto de divulgação e propagação da arte desenvolvida pelos artesãos locais. Por isso, o corpo do edifício abriga diversos espaços expositivos. Além disso, a obra sediará a administração da Werkraum Bregenzerwaldis. Constam do projeto escritórios, salas de reunião e espaços para treinamento.

A primeira mostra temporária a ocupar um destes ambientes é composta por 80 peças, cada uma de um artista. Exposições permanentes também ocuparão as dependências da Werkraum House.

Os nichos de atividade agregados sob a tutela da associação são muitos: carpintaria, marcenaria, serralheria, hidráulica, elétrica, estofamento, construção, costura, sapataria e ourivesaria, entre outros. A Werkraum Bregenzerwaldis, que existe desde 1999, conta atualmente com 82 membros.

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 


 

Um lar triangular para dois irmãos

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  (Foto: José Hevia Photographía)

Um apartamento, dois clientes e um duplo desafio. Como se não bastasse a demanda por criar uma decoração compatível com os gostos de duas pessoas, os profissionais do escritório David Kohn Architects ainda se depararam com um imóvel de planta triangular. Tratava-se de um lar incrustado num edifício antigo, localizado no número 34 da Carrer Avinyó, em meio ao Bairro Gótico de Barcelona. Os arquitetos não tiveram dúvidas: mergulharam em formas triangulares, celebrando a anomalia.

O primeiro passo da reforma da morada de 118 m² foi a demolição. Divisórias internas foram eliminadas, de modo a ressaltar a força da forma triangular do espaço. Em seguida, veio o traço mais artístico do projeto: o desenho do piso. Os arquitetos bolaram azulejos – triangulares, claro – que criam um efeito degradê ao longo do apartamento. O piso vai do verde ao vermelho. A ideia é que essas cores denotem de maneira informal qual é a área de cada um dos irmãos, proprietários do imóvel.  

Os dormitórios ocupam dois vértices desta planta triangular. Eles se apresentam como estruturas diferentes da área comunal. São como dois pequenos prédios instalados nos cantos deste amplo espaço de pé-direito duplo. Uma fina marquise, que funciona como biblioteca, leva aos banheiros das respectivas suítes. Ao todo, o apartamento conta com três dormitórios – um para cada irmão e outro para as visitas.

Cabe ressaltar que a morada é mero paradeiro de férias e feriados. Embora os irmãos tenham crescido em Barcelona, eles moram em outras cidades atualmente. Um em Londres e o outro em Hong Kong. Por isso, a separação entre as partes não é rígida. A convivência entre os irãos é ocasional, e não diária. Assim, a sala de jantar, ponto de integração familiar, está localizada no ponto onde a proporção das duas cores está mais equilibrada. Ali, há uma bela mesa de oito lugares desenhada especialmente para este projeto.

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  (Foto: José Hevia Photographía)

 

  

Mais que uma travessia, um destino

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  (Foto: Timothy Soar)

Na pequena cidade de Kingston upon Hull, nordeste da Inglaterra, ligar a Cidade Velha, localizada ao norte, à área industrial, ao leste, não era tarefa para simples passarela. Primeiro porque, apesar de estreito, o rio Hull comporta um certo tráfego de embarcações que não pode ser interrompido. Depois, porque além de uma alternativa de rota para pedestres, a cidade queria um novo lugar de passeio, como uma praça pública. Assim nasceu a Scale Lane, feita de aço, que se movimenta de acordo com o fluxo fluvial local – sem perturbar quem se encontra ali em cima.

Para idealização e execução foi necessário o trabalho conjunto das equipes de engenharia do M&E Quarter Hall, dos arquitetos McDowell+Benedetti e dos engenheiros estruturais da Alan Baxter Associates. A Scale Lane foi desenhada com um formato levemente curvado que remete à barbatana de um tubarão. Ali, bancos e jardins funcionam como área de descanso e um restaurante será inaugurado em breve.
 

  (Foto: Timothy Soar)

A coluna de suporte central é arqueada para que embarcações menores tenham espaço suficiente para passar. No caso de barcos maiores um mecanismo de acionamento elétrico é ativado movimentando a plataforma lentamente. Dessa maneira, os transeuntes podem continuar no local sem nenhuma agitação desagradável – só são alertados por uma sequência sonora de sinos rítmicos e luzes pulsantes.

O entorno da Scale Lane ganhou novos ares para receber os visitantes. Uma série de jardins foram feitos conduzindo ao Bairro dos Museus, uma das grandes atrações locais. “A abertura dessa ponte cria oportunidades para um novo desenvolvimento econômico, além de ser um projeto fantástico”, diz feliz Jacquie Boulton, gerente de áreas da agência de casas e comunidades local.

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

  (Foto: Timothy Soar)

 

 


  

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