O restaurateur Cesar Hasky, à frente do Ten Kai, em Ipanema, no Rio de Janeiro, sugere aos comensais delícias típicas da gastronomia nipônica para o inverno. Entre as opções de receitas está o Chawan Mushi, sopa japonesa que leva um exótico creme de ovo com camarão e shitake. Vamos aprender?

Por Cesar Hasky
Rendimento: 1 pessoa

Ingredientes

10 g de frango escaldado
8 g de shitake
5 g de kamaboko (massa de peixe)
10 g de camarão (escaldado)
1 ½ concha de dashi
1 ovo
Edamame (soja verde)

Modo de preparo

Misture o ovo ao dashi (receita abaixo) e passe na peneira. Escalde o frango e o camarão em panelas de água fervente por dois minutos. Coloque todos os ingredientes em uma vasilha e deixe em banho-maria por 20 minutos

Dashi

Ingredientes

1 xícara de água
1 colher (de chá) de hondashi
1 colher (de chá) de shoyo
1 colher (de chá) de saquê
Sal a gosto

Modo de preparo

Misturar bem todos os ingredientes

A “renda trançada dos igarapés” – as palavras de Guimarães Rosa na poesia A Iara, do livro Magma, caem perfeitamente bem para descrever o banco que Ronald Sasson apresentará na IDA, feira de design anexa à ArtRio, que acontece na capital carioca de 10 a 13 de setembro.
    
O banco, conta Ronald, foi “pensado a partir das folhas que flutuam redondas e disformes, bem como suas raízes entrelaçadas em um constante balé”. Pois a leveza das folhas, presente no desenho da peça, se torna possível graças ao uso da estrutura metálica (revestida de lâminas de madeira). Os assentos, estes sim, são feitos de catuaba maciça torneada.
    
Esta é mais uma investida do curitibano (radicado na serra gaúcha há mais de uma década) no design de coleção. “Não digo que o design em escala não me dá prazer – também tenho um retorno muito exitoso com esse tipo de trabalho. Mas as peças numeradas nos libertam de amarras e garantem uma certa falta de pudor no uso de materiais e formas”, avalia.
    
Editado em série limitada de 10 peças, o banco Igarapé será apresentado na IDA pela Novo Ambiente ao lado de outros móveis inéditos criados pelo designer para essa ocasião.
    

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O Max Bistrô é uma extensão da casa do chef Max, que atribui ao lugar onde se come, a mesma responsabilidade da comida. Tudo é criado para a experiência ideal: a luz, a louça, o cuidado em cada detalhe. A proposta do bistrô é transmitir a personalidade do chef, em um ambiente acolhedor.

As experiências que Max adquiriu na cozinha foram criadas desde a juventude, onde sempre cozinhou por simples prazer. Há anos, os amigos cobravam dele um restaurante. Hoje ele está a frente do Max Abdo, um charmoso e aconchegante bistrô no Jardins, aberto há três anos. O chef já trabalhou em restaurantes renomados, como o La Huella, em José Ignacio, Punta Del Este. Confira abaixo uma de suas receitas!

Rendimento: 2 porções

Ingredientes

• 2 talos de salsão
• 1 talo de alho-poró
• 1 cebola
• 1 dente de alho
• 1 cenoura
• 3 maços de aspargos
• 2 batatas
• 2 copos de vinho branco
• Sal e pimenta do reino branca moída a gosto

Modo de preparo

• Refogar os talos de salsão, o alho-poró, a cebola, o alho, a cenoura, os maços de aspargos, as batatas sem casca e os dois copos de vinho branco
• Cobrir com agua e, após aproximadamente 40 minutos, bater no liquidificador na velocidade máxima
• Não coar. Voltar ao fogo e acrescentar sal e pimenta a gosto

O arquiteto italiano Peter Pichler revela seu projeto Mirror Houses, constituído por duas casas de férias, erguidas em uma linda propriedade no interior de Bolzano, na Itália, repleta de pomares. Os clientes, que vivem no mesmo terreno, em uma residência reformada, original dos anos 1960, desejava ter ali duas luxuosas unidades para aluguel. Durante as conversas com o arquiteto, ela deixou claro que os hóspedes tinham que encontrar privacidade total e, o mais importante, desfrutar ao máximo da experiência de morar no meio da natureza. 

A resposta do profissional aos pedidos dos proprietários veio na forma de uma obra contemporânea. Um único volume se divide em dois e, para diferenciar as unidades, a solução de Peter foi criar uma ligeira quebra na altura e no comprimento da construção, responsável pelo efeito de deslocamento.

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Pensando na privacidade, tanto dos clientes quanto dos hóspedes, a nova construção teve jardim privativo e acesso à garagem voltados ao leste. O lado oposto guarda um dos grandes destaques da obra: a fachada de vidro espelhado, que camufla o cubo no cenário ao refletir a paisagem. A ideia inspirou o nome do projeto: Mirror Houses (Casas de Espelho).

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Outra característica responsável por criar um efeito provocativo é o fato de a casa estar apoiada sobre uma base enxuta, em um leve balanço, parecendo flutuar no terreno verde. Além de trazer leveza, tal escolha permitiu melhores vistas, de acordo com o projetista. De alguns pontos da propriedade, a nova e contemporânea construção reflete a antiga morada de fazenda, onde a cliente vive, misturando passado e presente.

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Do lado de dentro, cada unidade guarda cozinha, living e suíte. Transparência seguiu como a palavra de ordem, e, por isso, a aposta foi em paineis de vidro teto-chão, que permitem contemplar os pomares e as montanhas. 

No ambiente íntimo, a reverência aos aspectos naturais foi um pouco mais além, graças às generosas aberturas zenitais retráteis, posicionadas sobre a cama e sobre o banheiro, que exploram a ventilação e a iluminação natural e oferecem uma poética vista para o céu.

Quando a blogueira de moda, it girl e empresária à frente da marca de lingeries La Rouge Belle, Lala Rudge, decidiu reformar o espaço do seu novo escritório, em São Paulo, ela não pensou duas vezes e requisitou a assinatura da arquiteta Christina Hamoui. Tal confiança vem do fato delas já terem trabalhado juntas antes: Chris assinou a reforma relâmpago do apartamento de Lala e acertou em cheio, tanto no timing – foram dados a ela apenas 40 dias – quanto no estilo (veja aqui). 

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“Ela cumpriu o prazo e em pouco mais de um mês a atmosfera era outra. Toda a minha família ficou impressionada com a rapidez. Então, quando fui mudar de escritório, não pensei em outra pessoa, logo chamei a Chris. Não dei um palpite no projeto, porque sei que ela conhece muito bem o meu gosto”, revela Lala. 

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Como o espaço faria as vezes de escritório e showroom das lingeries, a arquiteta considerou a identidade da marca e a personalidade da proprietária. "A Lala tem um gosto clássico, mas, ao mesmo tempo, ela é jovem, então o décor tinha que ser atual. Cada projeto tem um ponto de partida, nesse caso foi a paleta de cores da marca. Toda a obra saiu do rosa  pink da La Rouge Belle. Eu quis trazer o tom para o ambiente, mas sem deixar muito impactante ou feminino demais, afinal, é um local de trabalho.", revela a arquiteta. 

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A solução da arquiteta foi explorar o pink na recepção, que guarda o showroom da marca, mesclando com o dourado, das luminárias, e o papel de parede cinza. "De certa forma, o showroom concentrou as primeiras decisões, conduzindo o restante das escolhas", revela a arquiteta. 

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"Eu a Chris nos entendemos muito bem. Joguei tudo na mão dela, porque sei que ela entende as minhas preferências. Ela sabe, por exemplo, que eu adoro cinza, e, por isso, é a cor principal do escritório", conta a blogueira. De acordo com a arquiteta, enquanto o rosa pink serviu para reforçar a identidade da marca, o cinza trouxe contemporaneidade e, o dourado, sofisticação. 

"Não queríamos simplesmente pintar as paredes, então, a solução foi buscar um papel de parede. O modelo eleito, da Celina Dias, foi a escolha certeira. Ele imprime um estilo forte, pois simula uma textura e tem brilho", revela a arquiteta. Para imprimir ainda mais luxo e, claro, muita luz no projeto, Chris recorreu a luminárias da Scatto. 

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Outro destaque do projeto é o mobiliário feito com exclusividade para o espaço. Para conseguir itens personalizados, Chris se associou a Christie Móveis, uma das principais fornecedoras da obra. Da parceria, surgiram a cômoda do hall de entrada, as poltronas estilo Luís XVI, o sofá com capitonê, as mesas laterais, entre outras peças. Em breve, a Christie vai lançar a linha, assinada por Lala e Chris Hamoui. 

"A Vidroarte foi outra grande parceira. A empresa é responsáveis pelos espelhos usados em praticamente todas as salas para dar profundidade e também para destacar os produtos", revela a arquiteta, que requisitou também o projeto de marcenaria para a Kitchens, e que, a fim de reforçar o caráter único da reforma, encomendou obras inéditas à fotógrafa Fernanda Naman (dispostas nas paredes). 

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"Amei o lustre da sala de reuniões, as cadeiras rosas e com estampa de onça da entrada, aliás, amei tudo. Eu imaginava que o espaço fiaria lindo, mas superou minhas expectativas. Nem parece que estou no trabalho, me sinto em casa", conclui a blogueira. 

Apesar de todas nós aqui no Vamos Receber estarmos ansiosas pelo início da primavera, as derradeiras noites frias que nos restam estão sendo muito bem aproveitadas. E como é gostoso receber gente querida para um delicioso fondue quando bate aquele friozinho, não é mesmo?

Costumamos optar pelo fondue de carne e frango ao vinho, uma receita divina do Era uma Vez um Chalezinho, que vocês podem conferir aqui. Nesta receita, a carne e o frango são cozidos no vinho – e não fritos em azeite, como nos fondues tradicionais. O resultado é repleto de sabores e perfumes, bastando complementar com algumas opções de molhos, torradinhas e gente muito animada!

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Para tudo ficar perfeito, não deixe de caprichar na mesa e na iluminação. E quem quiser buscar inspiração, basta dar uma olhada na noite de fondue que compartilharemos hoje com vocês.

Para alcançar a iluminação certa – preferimos a meia luz, que cria aquele clima acolhedor e aconchegante, perfeito para a ocasião – espalhamos várias velas sobre a mesa, todas em porta-velas de cristal transparente. Além disso, decoramos a jabuticabeira do jardim com as mais lindas luzinhas, da Cosi Home. Gostamos tanto do efeito que tornaremos permanente a decoração com as luzinhas sobre os galhos da árvore.

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Como éramos oito pessoas, para permitir que todos pudessem acessar facilmente os aparelhos de fondue, deixamos três deles sobre a mesa. O frango e a carne já em cubos foram colocados em bowls e petisqueiras triplas espalhados sobre a mesa com molhos deliciosos para acompanhar.

A louça escolhida para a noite foi a deslumbrante Val de Loire, toda de porcelana Limoges, da tradicionalíssima Haviland. Fizemos questão de destacar o azul profundo das peças , em contraste com o verde, com delicadas hortênsias e delfinos, combinados com tulipas crespas. Os graciosos arranjos foram preparados pelo nosso querido Marcinho Leme, da Milplantas, sobre quatro delicados vasos de cristal Baccarat transparentes, posicionados a cada dois convidados.

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Para complementar, usamos taças de cristal azul, combinadas com outras transparentes, talheres e descansos de talher de prata, guardanapos de linho branco e porta-guardanapos de hortênsias by Couvert.

E, além dos tradicionais espetinhos do fondue, não dispense os talheres para permitir que carne e frango sejam cortados depois de cozidos.

Para a sobremesa, fondue de chocolate – de comer de joelhos – servido no jardim, de forma que todos pudessem apreciar a jabuticabeira toda iluminada.

Depois de uma noite de fondue tão agradável e acolhedora, ficamos até com pena de nos despedir da estação mais fria do ano. Esperamos que tenham gostado.

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Um beijo!

Serviço
Flores: Milplantas | Louça, aparelhos de fondue, talheres, descansos de talher, petisqueiras triplas e bowls de prata Christofle, vasos e porta-velas Baccarat, taças de cristal azul e transparente e bowls de cerâmica Staub: Presentes Mickey | Guardanapos e porta-guardanapos de Hortênsia: Couvert | Luzes para a jabuticabeira: Cosi Home.

Thais Senna, sua sogra, Maria Emilia Senna, e Adriane Danilovic são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. O trio comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

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Uma ótima solução para inserir leveza e atualizar um ambiente é usar um tom adocicado - seja em detalhes, como objetos ou arranjos, ou em revestimentos - como acontece nos armários e gavetas desta cozinha, feita para um homem solteiro em Malmö, na Suécia. A escolha é inusitada, mas tem toque lúdico: a robustez do espaço, que traz ar industrial ditado por prateleiras aramadas, objetos decorativos como garrafas e quadros e até por fios aparentes, ganha suavidade com a cor de tom pastel. A predominância do branco e do cinza também permite a ousadia - os azulejos geométricos e o piso de madeira clara são um convite para que outra cor se sobressaia.

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Estilo por Debora Aguiar (Foto: Foto divulgação)

É necessário levar poesia à arquitetura. A frase, ouvida no período de faculdade, guiou a carreira de Debora Aguiar – hoje à frente de uma equipe composta por cerca de 70 profissionais. Tendo como norte o conforto e o bem-estar, a arquiteta paulista não teme romper fronteiras no estilo e nas tendências de décor: é sua maneira de jamais perder o tom poético no ato de projetar.

De onde vem a inspiração para criar?
O cliente e suas necessidades são referências – nada mais rico que o ser humano e suas complexidades. Também considero importante viajar, ler e ver coisas novas. Mas o início do traço de um projeto vem dos clássicos, do equilíbrio das proporções e da simetria.

Quais nomes da arquitetura mais influenciaram o seu trabalho?
Não tenho ídolos ou gurus, mas exemplos simples que me tocam no dia a dia e me motivam a caminhar. Acho que a genialidade de muitos é incrível, mas posso citar uma frase de um antigo professor da faculdade, o Miguel Forte, que, ao analisar um projetinho meu, disse: “para colocar uma floreira aqui, uma lareira ali é necessário poesia”. E é nisso que eu também acredito.

Quais os trabalhos autorais dos quais você mais se orgulha?
Desde 2006 tenho projetado com maior frequência no exterior. É sempre um desafio, pois os projetos são desenvolvidos em um idioma que não é a minha língua natal. Em alguns países a diferença no sistema de medidas complica ainda mais – como no caso dos Estados Unidos, que usam pés e polegadas. Mas todos os trabalhos são especiais, claro que cada um com seu tamanho e com sua riqueza de detalhes.

Qual sua principal marca nos projetos que assina?
A busca pelo conforto e bem-estar. Para isso, exploro o contraste de materiais (foscos e brilhantes, madeira e pedra), de texturas (que estimulam o olhar e o toque) e os recursos da iluminação, tanto a natural como a artificial. Acho interessante sempre levar a natureza para dentro dos ambientes de alguma forma, seja com plantas, flores ou uma bica d’água para criar um barulhinho relaxante.

Estilo por Debora Aguiar (Foto: Foto divulgação)

A paleta neutra é uma característica sua. Ela fala sobre uma forma de ver os espaços?
Creio que as cores refletem a personalidade de um ambiente. Mas, assim como na romoterapia e no feng shui, devem ser usadas de maneira correta, de forma a ativar ou estimular uma determinada área, impactando a vida das pessoas. Como o conforto e aconchego são características fundamentais nos meus projetos, prefiro os tons neutros porque contribuem para uma atmosfera que proporcione esse bem-estar.

O que vai definir o “morar” dos próximos anos?
Com a insegurança, o trânsito e o excesso de compromissos, acredito que o lar do brasileiro seja usado cada vez mais como refúgio. E nada mais prazeroso do que chegar em casa e encontrar um clima de descompressão, relaxamento e lazer. Acho que o futuro da arquitetura está em enxergar as mudanças comportamentais dos moradores e do meio ambiente, com materiais e soluções cada vez menos prejudiciais e mais sustentáveis. A natureza deve entrar de vez nas casas e apartamentos.

Debora Aguiar (Foto: Foto divulgação)

A arquitetura de Debora Aguiar sintetiza um estilo de vida contemporâneo: ambientes neutros sem perder a personalidade, luxuosos que não dispensam o conforto. Conheça a profissional por trás dos projetos que encantam o Brasil e o mundo – e as inspirações para transportar a atmosfera para a sua casa. 

Para que a casa seja um reduto de tranquilidade não é preciso vedá-la. Pelo contrário, deixar entrar o melhor do mundo externo garante tranquilidade. Siga as sugestões da expert:

1. A mistura faz com que o ambiente não seja hermético – característica importante para unir o interior da casa com a vista do lado de fora. Debora Aguiar costuma decorar a partir de um ótimo mix de materiais rústicos com nobres, provando que o chique pode ser simples (e vice-versa).

2.Trazer a natureza para dentro dos ambientes confere ar fresco à casa, além de melhorar a integração com as áreas externas. Valem plantas, flores ou bicas d’água.

3. Conforto e aconchego são aspectos fundamentais nos projetos de Debora Aguiar. Para a arquiteta, os tons neutros contribuem para uma atmosfera que proporciona relaxamento.

Conexão privilegiada (Foto: Foto divulgação) 

1. Área externa da casa na Fazenda Boa Vista, desenvolvida pela Foz Engenharia. 2. Travertino romano selecionado pela NPK Mármores. 3. Lustre de Cristal Dark Side por Philippe Starck, Began. 4. Marcenaria produzida por Madeira Nobre. 5. Tapete, Dawis e Alan Villar, Clatt. 6. As superfícies da linha Concetto, da Caesartone, Amazonas Jaguaré. 7. Mesa lateral africana de madeira e vidro, Ana Luiza Wawelberg.

Ambientes projetados a partir de uma paleta de cores neutras – marca registrada dos projetos da arquiteta – têm, entre suas vantagens, o estímulo ao descanso físico e ao conforto visual. Mas, acima do que diz respeito ao relaxamento, esse tipo de espaço pode servir como base para dar destaque a obras de design e de arte escolhidas a dedo para compor o acervo doméstico. Sem interferências cromáticas, sobra espaço para a valorização das formas e dos materiais que dão personalidade à casa.

Morada Artística (Foto: Foto divulgação)

1. Ovo Dourado, escultura de mármore carrara. Galeria Arte Aplicada. 2. Vaso de cerâmica, Companhia das Folhas. 3. Klaus Mittelforf para a galeria Fotospot. 4. Lareira de pedras vulcânicas, LCZ Lareiras. 

Na hora de planejar o quarto, o desafio é criar soluções que acomodem todos os pertences sem que a funcionalidade tire o charme. Com inspiração nas soluções pensadas por Debora, algumas dicas para à chegar à medida ideal entre beleza e organização.

1. A marcenaria sob medida garante conforto visual e térmico ao espaço de dormir, além de acomodar objetos de décor muito caros aos donos do quarto. 

2. Armários planejados permitem que roupas e acessórios fiquem protegidos e fora do campo visual. Vale investir em módulos específicos para cada tipo de roupa, favorecendo a organização. 

3. No quarto é fundamental ter peças têxteis que reforcem a sensação de aconchego: tramas suaves de diferentes estilos criam um mix de texturas interessante ao tato e agradável aos olhos.

Conforto sob medida (Foto: Foto divulgação)

1. O armário Saville foi criado pela arquiteta Patricia Anastassiadis para a coleção High Line, da Ornare. 2. Tapete, Dawis Alan Villar, Clatt.

Arquitetas na casa reformada por elas

Junto há mais de dez anos e casado há cerca de cinco, o jovem casal – ele com 32, empresário do ramo de transportes marítimos, e ela, 30 anos, fotógrafa – achou que já era hora de realizar um plano em comum: construir a própria casa, com espaço de sobra para viver confortavelmente e garantir o sucesso de seus muitos eventos, organizados para um grande número de convidados. Mas havia mais um motivo para sair do apartamento onde moravam: o desejo de ter filhos em breve.

Amigos de longa data das arquitetas Caroline Andrusko e Eliza Schuchovski, da Perffectta Arquitetura, marido e mulher convocaram a dupla para desenvolver o projeto, no qual poderiam participar de todos os detalhes, desde a planta até os objetos decorativos. O terreno, de 1.100 m², localizado em um condomínio fechado de Curitiba, era perfeito para tornar realidade as ideias dos proprietários.

Sala contemporânea e aconchegante

“Eles queriam uma residência ampla, clara e prática”, explica Caroline.

Distribuída em dois pavimentos, a construção compreende living, sala de jantar, home theater, cozinha e um ambiente dedicado aos amigos, que traz estar, espaço gourmet e churrasqueira, todos no térreo. O piso superior, por sua vez, abriga quatro suítes, sendo que a suíte máster tem 120 m².

Sala de estar

Generosa, concentra área de dormir, closet, home office e banheiro. Este tem planta
simétrica e bancada separada por um espelho pendente do forro. “O casal só divide a banheira, uma vez que os demais elementos aparecem em duplicidade”, comenta Eliza.

A área de lazer deveria ser conectada à casa, porém, independente dela, para deixar a parte íntima resguardada. A partir daí, as profissionais sugeriram que o espaço de festas fosse aberto para a piscina e incorporado à construção principal apenas por meio da cozinha, dando privacidade ao salão social e ao andar das suítes.

Assim, foi adotada uma linguagem suave, repleta de janelas e panos de vidro, além de materiais como a pedir limestone, empregada na escada, no piso do living e na fachada.O toque natural ficou por conta da porta de entrada, revestida de assoalho de bambu.

Decoração com tons e objetos neutros

No design de interiores, as arquitetas apostaram na combinação do branco com o taupe, um bege acinzentado. E o décor ganhou vida com tons terrosos e pontos sutis de cor, dado por obras de arte e objetos, assegurando a atmosfera atemporal e, ao mesmo tempo, sob medida para a morada do casal.

Cozinha com vista para a área externa

Acima, a cozinha gourmet com vista para a piscina tem armários com acabamento de microtextura acinzentada e bancada de Silestone; e, abaixo, o estar da área de lazer mostra o uso intenso de materiais naturais, como o painel de bambu suspenso no forro.

Área de lazer com elementos naturais

Por último, piscina revestida com pedra Hijau e lareira com base de aço corten; e, abaixo, a fachada revestida por limestone sugeriram que o espaço de festas fosse aberto para a piscina e incorporado à construção principal apenas por meio da cozinha, dando privacidade ao salão social e ao andar das suítes. “

Piscina com cimento e madeira

A arquitetura, de linhas puras e contemporâneas, foi trabalhada com traços retos e o mínimo de informação, favorecendo o aspecto leve”, continua Eliza. “Mas eles não queriam nada moderno demais nem minimalista”, completa.

Fachada da casa

A seguir, as arquitetas revelam algumas de suas lojas preferidas na capital paranaense.

Nó por Nó (Foto: Foto divulgação)

Tapetes para muito além da função decorativa: este é o norte de trabalho de Amir Shahrouzi, que trouxe todo o legado de  sua tradição familiar do Irã para o Brasil. À frente da Botteh Handmade Rugs, loja conceito que firmou terreno na alameda Gabriel Monteiro da Silva, 296 – em pleno  coração do décor em São Paulo –, o iraniano não titubeia ao atribuir aos tapetes que importa do Oriente uma carga forte de expressividade e história: “o tapete é uma arte, assim como a música ou a pintura. E ainda carrega para dentro de casa uma energia positiva”.

A energia de que Amir fala está diretamente ligada ao fazer manual típico de países como Índia, Irã, Paquistão, Nepal e Tibete, que abrigam diversas comunidades de tecelões – algumas localizadas em regiões afastadas e muito simples. “Temos tapetes com mais de um milhão de nós por metro quadrado. Se cada ponto é minucioso, podemos, sem dúvida, dizer que tapetes são projetos muito grandes”, explica o empresário apaixonado pelo métier.

Seu envolvimento com a tapeçaria começou aos 18 anos de idade, com o pai que também trabalhava no ramo. “Nós exportávamos peças do Irã, e eu cuidava do controle de qualidade dos produtos. Com a prática, meu olhar ficou treinado para encontrar defeitos, habilidade muito importante para mais tarde tocar meu próprio negócio”, conta. A vinda ao Brasil aconteceu motivada por um convite para trabalhar em uma empresa de tapetes em São Paulo. A vontade de ter um negócio, no entanto, falou mais alto – e logo ele abriu a primeira loja, então com seu nome.

Botteh (Foto: Foto divulgação)

No início das atividades, eram os modelos clássicos iranianos que compunham o rol de produtos da marca. A experiência, porém, mostrou que o desejo do mercado começava a tender ao contemporâneo: “Lidava muito com tapetes clássicos, mas eles nem sempre funcionavam para o mundo em que eu vivia. Comecei a pensar em alternativas e saí em busca de novos produtos”, diz Amir.

Em dia com o esprírito do tempo

 A maioria dos ambientes atuais, sejam eles residenciais ou corporativos, é desenhada para o bem-estar: como contraponto ao caos das cidades, é fundamental que a morada (ou, em muitos casos, o escritório) seja acolhedora – e o uso de tapetes se encaixa perfeitamente nesse desejo. Tal percepção agrada Amir, que complementa: “a função dessas peças é, mais do que nunca, trazer aconchego e calor. Não no sentido da temperatura, mas do equilíbrio”.

Diante de tal perspectiva, as necessidades mudaram. Os tapetes devem agora se adequar ao décor e à moda, refletindo não o status de um determinado item, mas a personalidade de seus donos. “Produzimos várias coleções que criam atmosferas mais renovadas e interessantes do que os modelos clássicos. Temos um modelo com aspecto de jeans, por exemplo, que absorve todas as customizações da peça de roupa, como as lavagens e os desfiados, adaptando-se à casa”, aponta.

A procura por novas texturas para peças com características distintas, como rusticidade e minimalismo, foi uma evolução natural à Botteh, que passou a trabalhar também com fibras pouco usuais nesse tipo de produto – aloe (que, na opinião de Amir, combina bem com móveis clássicos do design brasileiro, como os assinados por Sergio Rodrigues e Zanini), cactus, soja e até mesmo hemp. “São novos materiais que reagem de maneiras diferentes em relação ao tingimento e em relação às tramas e aos desenhos”, explica.

O apreço pelos tapetes para além do que eles são fisicamente é o motor pes-
soal por trás da existência da Botteh: “Nasci com o sentimento de que essas peças têm histórias. Não são objetos de luxo, são objetos de uso. Antigamente, nas casas do Irã, era possível não ter mobiliário, mas ter tapetes era essencial”. Tradição que, em terras brasileiras, encontrou solo fértil.

Mil e uma tramas (Foto: Foto divulgação)

Projetos e parcerias

Desde a abertura da loja, em São Paulo, a Botteh criou um forte vínculo com as pessoas. De clientes diretos a profissionais da área que utilizam as peças em projetos de arquitetura, todos encontram acolhimento e ótima curadoria, pontos marcantes do trabalho de Amir Shahrouzi e sua equipe. 

“O principal motivo de escolhermos a Botteh é que seus tapetes sempre nos surpreendem:
A variedade é incrível e eles se reinventam o tempo todo. é o lugar onde encontramos exemplares com tonalidades, desenhos e tramas que não vemos facilmente por aí – e que se destacam em qualquer projeto. Outro ponto forte da marca é a qualidade das peças, que as torna ainda mais especiais”. Filipe Troncon, do escritório Suite Arquiteto.

Botteh por Filipe Troncon (Foto: Foto divulgação)

“O projeto ideal é aquele em que conseguimos unir arquitetura com produtos sofisticados. Os tapetes da Botteh vestem nossos ambientes de maneira perfeita”. Christina Hamoui, arquiteta.

Botteh por Chritina Hamoui (Foto: Foto divulgação)

“Em interiores, a busca por exclusividade é muito presente, e a Botteh me proporciona isso. Encontro novos tapetes a cada visita e uma paleta de cores fantástica. Gosto do respeito aos meus clientes em relação às propostas de custo”. Denise Barreto, arquiteta. 

Botteh por Denise Barreto (Foto: Foto divulgação)

Grande parte dos quartos infantis segue um mesmo padrão decorativo e, muitas vezes, o resultado é neutro e sem personalidade. Não é o caso do espaço assinado por Kristan Dwyer, na Austrália. Ele utilizou elementos rústicos, como uma manta tramada, estantes de madeira e ganchos com alces para levar mais aconchego ao ambiente. A cor creme foi utilizada nas paredes para criar amplitude e permitir o destaque de outros tons, como o amarelo da estrutura da cama e o vermelho, que aparece no criado-mudo e em alguns brinquedos e acessórios decorativos - que, juntamente com peças com memória afetiva, têm lugar definido no quarto. Para evitar a bagunça, nada de excessos.

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O Alucci Alucci, aberto há 12 anos, foi idealizado por Lucia Faria, que acumula experiência no ramo desde a década de 1990, como sócia de restaurantes renomados de São Paulo. A casa foi inaugurada em 2003, a partir de referências e experiências na cozinha e das viagens que Lucia acumulou. Para ela, o universo gastronômico sempre foi além do simples ato de comer, envolvendo todos os sentidos, transformando-se em uma experiência completa. A gastronomia da casa está atrelada a boa música ao vivo e drinques de primeira. Lucia já lançou dois livros com receitas autorais, O Banquete dos Sentidos, volumes 1 e 2. Confira a seguir uma de suas receitas especiais.
 

Rendimento: 4 a 5 porções

Ingredientes

500 g de espagueti linguini
200 g de presunto cru
200 g de queijo prato
100 g de queijo parmesão ralado

Molho

2 xícaras de leite
1 xícara de creme de leite fresco
2 colheres (de sopa) de manteiga
2 colheres de farinha de trigo
sal, noz moscada e pimenta branca moída a gosto

Preparo

Cozinhe a massa
Ferva o leite junto com o creme de leite. Derreta a manteiga junto com a farinha de trigo até virar uma mistura homogênea. Aos poucos, acrescente leite para não empelotar. Acrescente todos os temperos
Aqueça o forno de 150º a 200º C
Corte o presunto em tiras e, em um prato, misture a quantidade com o espagueti
Coloque o  molho já aquecido. Deixe a massa bem regada no molho
Cubra a massa com fatias de queijo prato, depois o parmesão e leve ao forno por 15 minutos. Sirva imediatamente

A Mostra Artefacto Curitiba 2015 comemora 39 anos da inauguração da marca Artefacto no Brasil e 15 anos da abertura da loja de Curitiba. No período, mais de 300 projetos foram apresentados no endereço da capital do Paraná, entre mostras de decoração e vitrines, assinados por um time selecionado de profissionais. “A mostra anual proporciona ao público um olhar diferente do nosso mobiliário a cada ano, além da possibilidade de aproximar profissionais e clientes, em uma experiência que envolve a decoração de interiores e arquitetura.”, conta Ingrid Moskalewski, gerente da Artefacto Curitiba. O evento deste ano reúne 20 profissionais, responsáveis pelos 16 ambientes apresentados a seguir. Cada um deles elegeu uma personalidade e um artista como fontes de inspiração. Confira!

Mostra Artefacto Curitiba 2015
Data: até abril de 2016
Horário: de segunda a sexta das 10h às 19h; sábado das 10h às 14h
Endereço: rua Comendador Araújo, 672, Batel, Curitiba
Telefone: (41) 3111-2300

Ana Letícia Virmond
A arquiteta apostou em cores leves, a fim de conquistar elegância e harmonia. O espaço tem esculturas em basalto e bronze e peças do artista plástico paranaense Alfi Vivern. “Será um espaço contemporâneo que contempla a mistura de materiais de alta qualidade, evidenciando pontos para destacar as obras de arte”, conta a arquiteta, que elegeu como referência a personalidade forte da empresária do ramo da moda, Irit Czerny. Ela destaca o uso do mármore Nero Marquina nas colunas dos jardins verticais. “A ideia era tornar o ambiente leve e agradável para qualquer pessoa que visitá-lo”, conta.
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André Bertoluci
O projeto é um loft que apresenta variação entre tons neutros, presentes no mobiliário, e madeiras escuras, responsáveis por aquecer o espaço. A proposta para os móveis, foi aliar conforto e beleza. O artista plástico homenageado é o paranaense Marcelo Conrado. “Ele tem se destacado com suas obras em diferentes suportes como pintura, fotografia e gravura”, comenta Bertoluci. A personalidade escolhida para o ambiente foi a do ator Alexandre Slaviero, que também é paranaense. O arquiteto apresenta uma base com uma paleta sóbria nas cores brancas, off white e marrom, trazendo alguns detalhes em azul e preto. O projeto contempla uma iluminação pontual.
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Caroline Andrusko e Eliza Schuchovski
A ideia principal era ressaltar a forma como os espaços transmitem sensações. “A sensação que queremos passar é a de paz interior. Por isso, o ambiente é extremamente confortável e aconchegante”, contam. O artista plástico homenageado é Carlos Eduardo Zimmermann. “Admiramos seu trabalho, que registra o real e tem várias fases, todas encantadoras”, afirmam. A personalidade é Zilda Fraletti, que tem próxima relação com o artista. A poltrona Rigel de fibra clara ganha destaque no projeto. “Temos outros móveis importantes: a poltrona Crawley, a mesa de centro Eduardo, as mesas laterais Spin, o aparador Hayden, a mesa de jantar Indian e as cadeiras Jey”.
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Cris Daros
Em sua quarta participação na mostra, ela optou por criar um loft urbano, como classifica. O artista plástico homenageado é Juan Parada, que trabalha com arte simbiótica e cria esculturas que mesclam cerâmica e elementos orgânicos. Kim e Meila Gurtensten Fabri são as personalidades-inspiração eleitas, dois jovens irmãos com o perfil da nova geração de empresários de Curitiba, que tem cada qual sua personalidade e, em comum, partilham o interesse pelas artes. A textura dos tecidos de linho e veludo proporciona ao ambiente a sensação de acolhimento, enquanto a escolha dos móveis, com microtextura e couro, deixa o espaço neutro, mas com um toque de masculinidade.
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Daniel Casagrande e Luiz Maganhoto
Grandes salões de jantares, como os castelos de Versailles, serviram como referência para a dupla, mas eles desejavam imprimir na sala de jantar uma leitura contemporânea e atual. O projeto mistura o branco e preto, em diferentes formas e texturas. “A obra é caracterizada por elementos fluidos e retilíneos, como os móveis, que tem acabamento em aço inox polido e pintura”, explicam. O artista plástico homenageado é José Gonçalves e, a personalidade, a chef premiada Eva dos Santos. Destaque para as cadeiras Bouvrie estofadas em pele vaqueta natural para as pontas da mesa e para as cadeiras Collet, revestidas no em linho, na cor off white e preto. 
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Claudia Machado e Elaine Zanon
As sócias quiseram criam uma “Fortaleza dos Sonhos”. A personalidade homenageada no espaço é a jornalista Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, e, o artista plástico convidado, o paranaense Marcelo Paciornik, eleito por produzir obras inusitadas e autênticas. Com seu design imponente, as poltronas Yanyan brilham no ambiente da lareira. Já no living, o destaque fica para o  sofá Coquile, um dos lançamentos da marca, que esbanja linhas orgânicas. A estante Zaslow ganhou imponência na composição graças à ideia de unir lado a lado três peças do modelo, tornando-o mais extenso. 
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Ivan Wodzinsky
Em sua 14ª participação na mostra, o arquiteto quis criar uma “Suíte Contemporânea”, pensada para casais que desejam algo acolhedor. Os tecidos usados são naturais, como o linho e o veludo, e, a iluminação, apropriada para uma mostra de décor, porém sem deixar de lado o conforto. Para Wodzinsky, a tendência em termos de mobiliário é o clássico revisitado. “Tal estilo é sempre elegante e atemporal”, explica. A artista homenageada é a fotógrafa Vilma Slomp, e, a personalidade, Ety Cristina Forte Carneiro. Preto e branco são os tons predominantes. 
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Jorge Elmor
A “Varanda e Pocket Garden” foi idealizada como um refúgio para o relaxamento. Considerada uma área de transição, ela reúne as qualidades dos espaços internos: acolhedores e confortáveis, e das áreas externas, integradas com o jardim. O artista homenageado é Frans Krajcberg. “Ele foi um dos precursores do ativismo ecológico, fotografando e documentando desmatamentos e queimadas na Amazônia nos anos 1960.”, esclarece Elmor. A personalidade-referência é Luís Edson Fachin, recém-eleito ministro do Supremo Tribunal Federal. O espaço é o único ambiente da mostra a utilizar a linha Artefacto Beach & Country. Entre os móveis, destaque para o sofá Levin e as cadeiras Think. 
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Karoline Filler
A arquiteta optou por criar um quarto de casal contemporâneo, equipado com uma cama com cabeceira estofada, posicionada em frente à lareira, mesa de chá (para o café da manhã ou para ler um jornal) e duas chaise longue. As pinturas abstratas com cores vibrantes do artista Rafael Alonso quebram a monocromia. A personalidade-referência é Marcos Slaviero, empresário que gosta de viajar. A profissional explorou a madeira, o mármore e o cristal (mobiliário) e valorizou formas orgânicas. “Usei ainda o veludo, que é elegante, traz sensação agradável e empresta ao móvel um toque macio e confortável”, explica.
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Luciana Patrão e Sérgio Valliatti
Idealizado como uma biblioteca particular, o ambiente é a vitrine da mostra. O conceito do espaço partiu da personalidade eleita, a escritoria Maria Cecília de Leão Rosemann. A dupla buscou, então, uma atmosfera formal. A série de fotografias “Reflexos”, da artista homenageada Mariana Canet, foi usada para dar charme à atmosfera. “Destaco o senso estético sofisticado a partir da existência das paredes com boiserie escura, do mix de mobiliário e dos detalhes verde jade”, completam os arquitetos. O mobiliário é quase todo em veludo e couro, com destaque para a poltrona Belgrávia, que tem desenho elegante.
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Marcelo Lopes
O conforto dos revestimentos e a elegância dos móveis são os diferenciais deste ambiente da mostra, de acordo com o profissional. A artista plástica homenageada Juliane Fuganti foi escolhida por seu reconhecimento internacional e qualidade do trabalho, uma inspiração para o projeto. Veludo no sofá, couro nas poltronas, linho nas cadeiras e cortinas em cores como o chumbo e prata fazem um casamento interessante com a marcenaria. Lopes destaca a poltrona Basile como essencial para imprimir elegância. 
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Margit Soares
Pela 11ª vez na mostra, Margit Soares lançou um loft contemporâneo, com obras do artista plástico Paolo Ridolfi, pensado para ser o mais confortável possível. "A escritora e presidente da Associação Alirio Pfiffer de Apoio ao Transplante de Medula Óssea, Bettina Muradas, é a personalidade eleita, por seu maravilhoso trabalho voluntário realizado com seriedade profissional e incansável dedicação, e que transforma a vida de tantas crianças e famílias”, explica Margit sobre a homenageada. Os tecidos usados são: linho (cabeceira, cadeiras e sofá), couro (cadeiras e mesas de cabeceira) e camurça (pufe). 
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Rafael Egg
O living integrado ao jantar, idealizado pelo arquiteto, foi inspirado na personalidade de João Carlos Ribeiro, conhecido pela forma especial de tratar seus convidados. Sua inspiração veio também do Salão do Móvel de Milão. Um ponto destacado por Egg foi a escolha do mobiliário. O móvel de destaque do ambiente é a poltrona Brasília e a banqueta Gin, que fazem parte da nova coleção da Artefacto. “O branco, o cinza e o nude são bem presentes e a tonalidade da madeira fica responsável por deixar o ambiente mais quente e agradável”, acrescenta.
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Silvia Franzoni
Classificado pela arquiteta como o "Home Gallery do Artista”, o ambiente conceitual foca o estilo de vida contemporâneo, despojado e requintado do fotógrafo Daniel Katz. O couro aparece em diferentes texturas nas mesas laterais e nos baús. As cores escolhidas foram preto, o branco e o cinza, pensadas para trazer elegância. “Planejei um local inspirado na personalidade do artista homenageado, que deveria servir para receber os clientes em casa, com conforto e requinte”, explica. A personalidade homenageada é Juliana Vellozo Almeida Vosnika, diretora presidente do Museu Oscar Niemeyer. “A escolha foi feita pelo destacado percurso ligado a cultura do Estado do Paraná e por ser representante de um dos espaços culturais e artísticos mais importantes do país”, conta Silvia. 
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Wolfgang Schlögel
O paisagismo e terraço criados por Wolfgang Schlögel buscam desmistificar a área externa, transformando-a em um ambiente de reuniões. Para torná-la mais aconchegante, ele apostou na lareira de gás natural. “O fogo é um elemento ancestral, que promove a união”, explica. Os móveis são funcionais e ideais para o ambiente externo. Além disso, o espaço conta com diversas espécies de plantas exóticas e obras do fotógrafo Orlando Azevedo. A personalidade é da empresária Elza Lemanski. “A escolha foi feita, pois a admiro bastante e porque ela também é amante das artes”, afirma Schlögel.
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Yara Mendes
Participando pela 14ª vez da mostra, Yara idealizou seu novo espaço pensando em um jovem casal cosmopolita, que quer morar cercado por arte. Por isso, o ambiente destaca diversas criações do artista plástico André Mendes. De acordo com Yara, ela escolheu o artista por gostar de seu trabalho vanguardista e inovador, e elegeu também Ety Cristina Forte Carneiro como homenageada, em razão das suas atividades filantrópicas e institucionais. A iluminação valoriza tanto as obras quanto o mobiliário eleito. 

A cozinha é um ambiente onde a decoração tradicional parece ser a melhor escolha. Porém, arriscar com diferentes elementos pode ser uma decisão certeira. Na foto, a bancada turquesa com revestimento de mármore é a protagonista: a textura preta opaca e o azulejo marrom dão espaço para que a cor conquiste a vista. A geladeira de formas arredondadas e a luminária pendente carregam o brilho do dourado, ideal para completar o aspecto glamouroso do espaço. Spots direcionam luz na superfície para que não falte iluminação.

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Restaurante com clima de bar, o Side é conhecido pela atmosfera animada e pela decoração com elementos modernos e vintage. Quem comanda a cozinha é o chef paulista Thiago Maeda, que durante grande parte de sua carreira foi sushiman. Ele fez estágio no Maní e foi cozinheiro do D.O.M. por três anos, daí a expertise com os pratos. A receita do peixe do dia com arroz vermelho e ratatouille é uma das novidades do cardápio, e ele ensina aqui. Confira:
 

Chef Thiago Maeda
Rendimento: 1 porção

Ingredientes

1 file do peixe fresco do dia
60 g de arroz vermelho cozido
10 g de cebola roxa em cubinhos
20 g de tomate concassé (sem pele e em cubinhos)
1 g de salsinha bem picada
5 g de pupunha em cubos
5 g de abobrinha em cubos
5 g de cenoura em cubos
5g  de cebola roxa em cubos
5 g de vagem holandesa
5 g de mandioquinha em cubos
1 g de alho picado
1 g de azeite de ervas
Sal a gosto
Pimenta-do-reino preta a gosto
120 ml de azeite
30 ml de suco de limão siciliano

Modo de preparo

1. Cozinhar o arroz vermelho em água fervente por 35 minutos, mexendo a cada  5 minutos. Coar, esfriar e reservar
2. Cortar os legumes em cubos de 1 cm e branqueá-los. Reservar
3. Misturar a cebola roxa em cubos, o tomate concassé, azeite, suco de limão siciliano, salsinha picada e o arroz vermelho para fazer a vinagrete
4. Em uma frigideira, aqueca um pouco de azeite e coloque os legumes em cubos já branqueados. Salteie, adicione sal e pimenta-do-reino. Refogue com alho e finalize com azeite de ervas. Está pronto o ratatouille
5. Tempere o peixe com sal e pimenta-do-reino. Grelhar em uma frigideira antiaderente
6. Sirva com o vinagrete de arroz vermelho, a ratattouile e, por cima, o peixe

Localizado na Cidade do México, mais precisamente dentro de um edifício recém-construído, o novo dúplex estava cru e vazio, pronto para receber seu primeiro projeto de interiores. Tal tarefa foi entregue aos profissionais do escritório mexicano Kababie Arquitectos, que transformou a área de 350 m², marcada por uma planta livre, de acordo com o desejos dos moradores, um casal e dois filhos. Assim que se cruza a porta de entrada, o elemento protagonista da obra é revelado: a imponente escada esculpida em pedra. Além de cumprir a função de conectar os níveis, a estrutura esbanja um caráter escultórico, responsável por ditar o estilo do apartamento.

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Um painel composto por placas de pedra vulcânica emoldura o percurso entre os andares, acompanhado por luminárias do designer Jonathan Adler. O programa tratou de colocar espaços sociais no primeiro piso e, privativos, no pavimento superior.

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​Uma vez no piso de cima e já se está automaticamente no espaço do escritório. Os arquitetos encontraram uma forma de tornar este ambiente preservado – afastado das áreas sociais e do outro lado dos três dormitórios – sem precisar fechá-lo com paredes. A solução foi pensada para atender a vontade dos clientes de manter a planta o mais livre possível. De quebra, o local acabou virando outra área de reunião da família.

Na área social, não existem barreiras entre a sala de jantar e o living. Os arquitetos usaram elementos alternativos para delimitar as funções de cada ambiente: os desenhos das sancas de iluminação do teto e o mobiliário. 

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Assim como nos quartos, grande parte das peças de design das salas leva a assinatura dos designers Jonathan Adler e West Elm, o restante foi feito sob medida para a obra. A escolha bem dosada das cores e dos materiais resultou em uma decoração que esbanja elegância e acolhimento, marcada por tons de cinza, mármores, pedras e madeira. 

Assinada pelo designer inglês David Amar, a coleção de móveis Bialik foi desenvolvida para mobiliar uma casa histórica restaurada, construída originalmente na década de 1920 em Tel Aviv, Israel. A residência fica no bairro de White City, protegido como patrimônio mundial da UNESCO, que exibe construções de estilo art déco e de linhas precisas inspiradas na escola alemã Bauhaus, projetadas em uma época em que a cidade estava a pleno crescimento.

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As características externas da casa foram preservadas durante a reforma, mas no interior um dos poucos elementos originais que permaneceram foi o lindo piso, formado por um conjunto de mosaicos. É como se um tapete colorido tivesse sido adicionado ao assoalho de madeira escura.

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Os ambientes tornaram-se contemporâneos e a linha de mobiliário precisava atender à nova estética e às necessidades dos moradores. Assim, esse foi o ponto de partida para o designer criar a coleção de itens feitos de madeira carvalho, concreto, tecido e aço.

Uma das principais peças do conjunto incorpora um espelho de corpo inteiro, outro menor para maquiagens e uma penteadeira com gaveta. Todos os itens estão ligados a uma base de concreto no centro. É ideal para ficar no closet e ser usada como um apoio na hora de se vestir. Todas as hastes da peça são giratórias e permitem flexibilidade nos ambientes. Para complementar, o designer criou um banco redondo, estofado com tecido da marca dinamarquesa Kvadrat.

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Na coleção há ainda um sofá-cama, com delicados pespontos posicionados na mesma direção das grades que formam sua estrutura, estantes e apoios para pendurar roupas. Apesar de terem sido criados sob medida, para um cliente específico, as peças da coleção estão em linha e podem ser adquiridas no site do designer.

Brenda Valansi é uma das criadoras e idealizadoras da Art Rio, principal projeto da BEX, produtora cultural especializada em artes visuais, criada por ela e Elisangela Valadares. O evento, que chega à sua quinta edição, acontece entre 10 e 13 de setembro. Neste mês, a carioca é a convidada no Pinterest da Casa Vogue e revela, em um board especial, as origens de sua inspiração.

Confira aqui o board inspirador de Brenda Valansi

Já passaram por lá nomes como Guto Requena, Paula Neder, Lucas Simões e muitos outros. Os boards reúnem referências que permeiam não apenas o trabalho, mas também a vida de cada um desses profissionais. Vale a visita!

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O modernismo é um estilo muito usado na decoração, mas ele pode - e deve! - ser reinterpretado de diversas formas. Na sala de estar da foto, a robustez tradicional das formas é amenizada através da utilização de cores vivas, como o amarelo vibrante da luminária articulável de metal. O sofá cinza ganha almofadas em cores e texturas diferentes para quebrar a sobriedade do tom, e a mesa arredondada de madeira recebe objetos e um arranjo de folhas verdes, que insere mais leveza no espaço. Para ler, conversar ou apreciar o quadro na parede, nada melhor do que uma poltrona confortável.

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