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Glória Maria: "Sou uma revolução ambulante."

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Confidencial Gloria Maria (Foto: Globo/José Paulo Cardeal)

 

Ícone do telejornalismo brasileiro, ela nasceu em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Filha de dona de casa e alfaiate, Glória Maria Matta da Silva estudou inglês, francês e latim em colégios públicos estaduais. Formou-se em jornalismo na PUC-RJ, foi telefonista da Embratel e entrou na TV Globo em 1971. Foi a primeira repórter a aparecer numa transmissão ao vivo e a cores do Jornal Nacional. Em 1986, entrou para a equipe do Fantástico e ocupou o posto de apresentadora do programa de 1998 a 2007. Nesse período, viajou por mais de cem países, entrevistou grandes celebridades (Michael Jackson, Madonna, Harrison Ford, Nicole Kidman, entre outros) e cobriu eventos históricos, como os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998). Tirou dois anos de licença e adotou duas meninas, as irmãs Maria e Laura. Desde 2010, faz parte da equipe do Globo Repórter, produzindo grandes reportagens de viagem. Aqui, ela revela seu universo de gostos, prazeres e sonhos.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Reprodução TV Globo)

 

Você acredita em casa ideal?
Acho que cada um tem a sua e depende do temperamento, do gosto, do tipo de trabalho que a pessoa tem. A minha casa é bem próxima do meu ideal.

Onde você mora?
Moro num apartamento em Ipanema, de frente para a praia [ela morou no Leblon durante 25 anos e se mudou há um ano]. É tudo muito amplo, muito claro, bem dividido. Eu gosto de coisa bem leve, clean, mas não aquela coisa chata, entendeu?! Minha casa tem a base toda branca, mas também tem muita cor. Então, é uma casa que me relaxa, que me dá tranquilidade. Para mim é perfeita.

“Acho um barato cozinhar, mas não tenho muita paciência.”

De qual ambiente você gosta mais?
Do quarto das minhas filhas, porque tem a energia delas. E energia de criança é sempre muito boa. Elas têm um espaço diferente. São dois quartos separados e interligados por uma área comum. Ali tem a vida, a alma e a energia delas. Então, é um lugar onde me sinto muito bem. Quando tenho de tomar decisões, vou para lá e fico quietinha na cama de uma das duas. Não passo um dia sem ficar um pouco no quarto das meninas.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Reprodução Instagram e Arquivo Pessoal)

 

Você tem algum objeto de desejo?
Um tapete de seda maravilhoso que encontrei na Turquia. Fiz quatro viagens para lá, olhava o tapete e voltava. Na quarta vez, comprei. Até hoje, ele está na minha parede, tipo um quadro. Foi uma coisa que desejei por muito tempo.

Qual foi a compra mais inusitada que você já fez?
Um narguilé gigante de cristal que trouxe também da Turquia. É lindo, mas foi um trambolho para trazer, uma compra meio elefante branco.

“Sig Bergamin é o melhor arquiteto do mundo. Acho ele o máximo!”

Se você pudesse ser um objeto para a casa, qual seria?
A cama. [gargalhadas] Porque fico toda relaxada, tranquila. É um lugar que me dá paz. Ela seria a maior possível, sem dossel, com o melhor colchão do mundo e muitas almofadas.

Qual foi seu último achado de décor?
Recentemente, comprei cortinas, pelas quais tenho paixão, e toalhas de mesa numa feirinha de Saint-Tropez.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Fabio Cordeiro/Editora Globo)

 

O que não pode faltar num projeto residencial?
A minha alma, a minha vida, os meus detalhes, as minhas características. A casa tem que ser livre como eu, com uma cara de mundo. Não gosto de muita parede, nada que tire minha liberdade. O que não pode faltar é espaço para mim. Acho que decoração é detalhe. A casa tem que ser pensada para mim. O resto vem depois. O espaço é meu. Não gosto de perder espaço para móvel: ele tem que estar ali para me servir e não para servir a casa. Não aguento casa que tem um monte de coisa bonita mas que você não pode chegar perto, não pode ocupar, não pode se mexer. Você tem que ficar olhando, de longe, como se estivesse numa galeria de arte. Eu quero casa e não galeria.

“Não vivo sem música e balé.”

Quem você considera um ícone da arquitetura?
Sig Bergamin. Eu o conheci fazendo projetos fora do Brasil e, para mim, ele é o melhor do mundo. Acho ele o máximo!

Que peça de design é atemporal?
Aquela cadeira do Sergio Rodrigues [poltrona Mole], em que o tempo passa e ela continua nos trazendo conforto numa boa.

Na hora de presentear ou receber, quais são suas flores preferidas?
Ah, orquídeas sempre!

Em que cenário você viveria?
Primeiro, na minha casa. Se não fosse nela, seria na casa de uns amigos na Córsega, que é a coisa mais bonita que já vi. Viveria lá tranquilamente.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Miles Willis/Getty Images, Divulgação e Marcio Del Nero/Arquivo Casa Vogue)

 

Um acontecimento que revolucionou sua vida.
Quando tive as minhas filhas, foi a maior revolução da minha vida. Era uma coisa que não imaginava e que aconteceu.

Você já viajou muito, mas que lugar é inesquecível?
A Índia. Já fui seis vezes e é sempre uma referência. É um país que me muda e me melhora sempre. Peguei dois anos sabáticos na TV Globo e fui para lá fazer trabalho voluntário. Também fiz na Nigéria e, depois, na Bahia, onde conheci minhas filhas.

“Vulcão é uma coisa que me inspira profundamente.”

Sugira uma leitura e uma obra de arte transformadoras.
O livro O Jogo das Contas de Vidro, do Hermann Hesse, e o balé O Lago dos Cisnes, dançado pelo Kirov [com o fim da União Soviética, essa companhia passou a se chamar Mariinsky Ballet].

De qual artista gostaria de ganhar ou comprar uma obra?
Ah, gostaria de um Renoir. [risos]

Confidencial Gloria Maria (Foto: Reprodução, Matt King/Getty Images e Divulgação)

 

Filmes para assistir inúmeras vezes.
A Noviça Rebelde, Sete Noivas para Sete Irmãos e Don Juan DeMarco, com Marlon Brando.

Que músicas não saem da sua playlist?
A Voz do Morro! [De Cartola e começa a cantar] Eu sou o samba, a voz do morro sou eu mesmo sim senhor... Isso não sai da minha playlist. E Speak Low [de Kurt Weill], principalmente cantada pela Billie Holiday ou Marisa Monte.

“Faço uma omelete como ninguém e sou especialista em batata rosti.”

Quais são suas fontes de inspiração?
Na dança, por exemplo, Maya Plisetskaya. A partir do momento em que vi essa mulher dançar, realmente foi uma transformação na minha vida. A filosofia dos ciganos que vivem pela liberdade. E a natureza, quando olho para o céu, o mar, as estrelas, os fiordes, os vulcões. O vulcão é uma coisa que me inspira profundamente. Você vê aquela coisa soltando fogo, o tempo inteiro, vivo. Vulcão é sinônimo de vida!

Confidencial Gloria Maria (Foto: Reprodução e Thinkstock)

 

O que não pode faltar na sua agenda cultural?
Música e balé. São duas coisas que não vivo sem.

Um presente do qual vai se lembrar sempre?
As minhas filhas.

Revele algumas imagens imortalizadas na sua memória.
A primeira posse do Obama. Ver uma vitória ao vivo, de perto, do Muhammad Ali, na época em que ainda era Cassius Clay. E ter assistido a Barbara Hendricks, uma cantora lírica linda, se apresentando em Paris.

“Se voltar dez vezes, dez vezes queria ser eu.”

Você gosta de cozinhar?
Acho um barato cozinhar, mas não tenho muita paciência. Não sou uma dona de casa perfeita, aquela que vai para a cozinha. Mas adoro preparar uma massa, faço uma omelete como ninguém e sou especialista em batata rosti. Gosto de comida japonesa, mineira e baiana. Sou um contraste, uma revolução ambulante.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Carlos Alvarez/Getty Images, Harry Benson/Express/Hulton Archive/Getty Images e Chip Somodevilla/Getty Images)

 

O que é luxo nos dias de hoje?
É poder ficar sozinha num canto, em paz, sem fazer nada. Na Córsega, por exemplo. [risos] Isso é o maior luxo que eu poderia ter na vida hoje.

Se pudesse voltar à vida como outra pessoa, quem seria?
A Glória Maria. [risos] Ah, se voltar dez vezes, dez vezes eu queria ser eu. Só abriria uma exceção, em alguma encarnação, para voltar como Bob Marley.

“Acho que a diversidade é o que move o mundo.”

Você curte redes sociais? O que lhe interessa compartilhar?
Só Instagram. [@gloriamariareal. No momento, ela tem mais de 300 mil seguidores] Gosto de compartilhar minhas viagens. Fotos de lugares e pessoas.

Para finalizar, revele o melhor do Brasil e do mundo.
No Brasil, a música. O que realmente gosto é de música popular brasileira, bossa nova, samba. Acho que isso é que faz toda a diferença. E, no mundo, a diversidade no sexo, na cor, na alma, na filosofia. Acho que a diversidade é o que move o mundo.

Confidencial Gloria Maria (Foto: Reprodução Instagram)

 

 


Cocada de forno é fácil e irresistível

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Cocada de forno (Foto: Paula Carrubba / Divulgação)

 

 

Cocada de forno

Ingredientes

2 cocos frescos ralados sem casca, com a água (½ litro) ou ½ litro de água de coco de garrafa
2 colheres (de sopa) de manteiga sem sal
3 ½ xícaras de açúcar branco orgânico
4 ovos
1 colher (de chá) de baunilha (essência natural ou ½ fava, somente a raspa interna)


Modo de preparo

Untar uma assadeira com manteiga; ligar o forno em temperatura baixa
Levar a ferver a água de coco com o açúcar, mexer até dissolver e deixar formar uma calda (sem mexer, a partir deste momento), bem espessa; juntar o coco ralado, e mexer com cuidado. Quando a mistura estiver bem seca, acrescentar a manteiga e a baunilha; mexer com colher de pau ainda por alguns minutos, sobre fogo baixo. Apagar o fogo e retirar a panela do fogão; reservar. Bater os ovos (clara e gemas juntos) com uma colher (de sopa) de açúcar até espumarem. Virar esta mistura ao doce – mexendo continuamente para não talhar – melhor se for feito com um ajudante. Derramar numa assadeira untada com manteiga; levar ao forno baixo, até que a superfície do doce fique dourada, mas o interior ainda permaneça cremoso.

 

Inspiração: como usar arte na decoração

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Todos os ambientes do lar podem expor, com destaque e reverência, obras artísticas – especialmente quando bons colecionadores convocam bons arquitetos para ajudá-los na tarefa, como nos cinco espaços a seguir. Confira e inspire-se!

Arte em Casa (Foto: André Klotz)
Convívio saudável por Humberto Hermeto
 

A casa de um colecionador de arte em Nova Lima, MG, tem um andar inteiro que funciona apenas como galeria. São tantas as obras – em especial trabalhos brasileiros pop da década de 1960 –, que mereceram um lugar só para elas. Além dos itens modernos, há também criações contemporâneas mais recentes, que o proprietário gosta de ter por perto. É o caso da peça suspensa Bell’s Fall, de Tunga: instalada na sala de estar, permite que a família possa conviver com ela, mas ainda se sentir em casa. Apesar de tudo, o proprietário e sua mulher queriam mesmo é que a morada tivesse cara de lar, e não de... galeria! Objetivo plenamente alcançado com o projeto do arquiteto mineiro Humberto Hermeto.

Arte em Casa (Foto: Divulgação)
Impacto na chegada por Fernanda Marques
 

O hall de entrada é, por excelência, o lugar de transição entre exterior e interior. Nesta casa paulistana (acima), algumas surpresas são reservadas a quem chega, numa amostra do que virá pela frente. Por isso, peças da coleção dos moradores ficam instaladas ali: a escultura Cadeiras, do artista José Spaniol e o quadro com foto de Francisco Zeleniskar. Para dar o devido destaque aos trabalhos – com espaço também para abrigar outros que ainda virão –, a arquiteta Fernanda Marques projetou um ambiente de fundo neutro, branco, de medidas generosas e que recebe iluminação natural abundante. O jardim vertical e o espelho d’água contribuem para dar as boas-vindas aos visitantes, sem, contudo, desviar a atenção das obras.

Arte em Casa (Foto: Filippo Bamberghi / Divulgação)

 

Hora Sagrada por José Roberto Moreira do Valle e Augusto Perez
 

O dito “casa de ferreiro, espeto de pau” não vale na morada do chef Alex Atala, em São Paulo. O cozinheiro estrelado também prepara pratos, e muito bem, em seus momentos de descanso no lar. E para isso, tem seu espaço exclusivo: a cozinha de fim de semana, montada com a ajuda dos designers de interiores José Roberto Moreira do Valle e Augusto Perez. Lá, parte da parede exibe o alegre mural pintado pelo artista mexicano Felipe Ehrenberg, com várias referências à cultura de seu país – e à comida. Os pratos que saem dali são simples e descompromissados, mas a frase “A la mesa y a la cama, solo una vez se llama” estampada na obra prova que, para os moradores, as refeições são coisa séria.

Arte em Casa (Foto: Ricardo Labougle)
Lavabo de curiosidades por Isay Weinfeld
 

Nesta casa paulistana projetada por Isay Weinfeld, a arte está em toda parte. Nomes contemporâneos como Adriana Varejão, Carmela Gross, Leonílson e Rodrigo Borges têm trabalhos exibidos em diversos ambientes. Por isso, não é de se estranhar que até o lavabo da morada também acolha algumas obras, como é o caso dos quadros com espelhos retrovisores instalados sobre a pia, assinados pela artista japonesa Rie. Eles convivem em harmonia com luminárias antigas, puxadores e borboletas coloridas – peças encontradas em brechós e feiras pela moradora Maguy Etlin, uma curiosa nata que, desde pequena, tem o hábito de garimpar raridades e peças originais, escolhidas por sua graça ou engenhosidade.

Arte em Casa (Foto: Rogério Maranhão)

 

Imagens Flutuantes, por Turíbio Santos e Zezinho Santos
 

Mais de 600 obras de arte popular compõem o acervo do dono deste apartamento no Recife. A difícil tarefa de expô-las de um jeito equilibrado em meio à decoração ficou a cargo dos arquitetos pernambucanos Turíbio Santos e Zezinho Santos que, para tal, catalogaram os itens um a um. “Fizemos papel de maestro, de coordenação para gerar harmonia”, conta Turíbio. A ideia era evitar que os ambientes remetessem a um museu. Por isso os arquitetos criaram móveis e elementos especialmente para exibir os objetos. A coleção de santos, por exemplo, aparece até na sala de jantar, inusitadamente apoiada na luminária pendente de aço inox – assinada pela dupla – que paira sobre a mesa.

 

 

Garimpo vintage: 15 peças com história

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A internet pode ser uma boa pedida para decorar com elementos vintage. Peças de diferentes épocas e origens, ao alcance de um clique, trazem personalidade ao décor. Casa Vogue selecionou 15 opções de peso para você se inspirar e inserir história em seu lar! Confira:

* Matéria publicada em Casa Vogue #361 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Garimpo (Foto: Divulgação)

 

Aparador Bloomsbury Circle Painted (1925), inglês, de carvalho pintado a óleo, 1,82 x 1,22 x 0,81 m, da Bloomsbury Circle, na 1stdibs, US$ 10.866,75

Garimpo (Foto: Divulgação)

Vasos Flower #1 (azul e prateado) e Flower #2 (1989), de acrílico, 7,5 x 22,2 x 7,5 cm e 11,4 x 21,6 x 11,4 cm, design Shiro Kuramata, da Ishimaru Co, na Open House, € 900 e € 2.100

Garimpo (Foto: Divulgação)

Dulang (anos 1960), indonésio, de madeira pintada, 56 x 46 cm de diâm., no Studio Bergamin, R$ 3.500

Garimpo (Foto: Divulgação)

Cadeira T (1952), de aço e couro, 58,4 x 81,3 x 58,4 cm, design William Katavolos, da Laverne International, na Caviar20, US$ 1.850

Garimpo (Foto: Divulgação)

Tapete Mira Romantica (anos 1970), de lã, 2,49m de diâm., design Verner Panton, da Mira-X, na Red Modern Furniture, preço sob consulta

Garimpo (Foto: Divulgação)


 

Cama (séc. 18), espanhola, de nogueira policromada, 1,54 x 1,13 x 2,13 m, na Auctionata, € 2.730

Garimpo (Foto: Divulgação)

Luminária de parede (c. 1980), italiana, de metal pintado e vidro, 64 x 12 x 10 cm, da Stilnovo, na Mass Modern Design, € 800

Garimpo (Foto: Divulgação)

Mesa lateral (1980), de ágata, latão, malaquita e aço, 52 x 80 x 52 cm, design Elias Segura Pasqual, na 1st Dibs, preço sob consulta

Garimpo (Foto: Divulgação)

Copo de servir, de cristal furtacor, 15 x 12 cm de diâm., na Apartamento 61, R$ 60

Garimpo (Foto: Divulgação)

Balde de gelo Eva (anos 1970), de plástico, design Jorge Zalszupin para Eva, na Arkeo, R$ 490

Garimpo (Foto: Divulgação)

Guarda-roupa Single Door (1886), alemão, de carvalho com pintura em policromia,  0,96 x 1,66 x 0,50 m, na Auctionata, € 1,040

Garimpo (Foto: Divulgação)


Cadeira de balanço (séc. XIX), escandinava, da madeira ebanizada, 0,59 x 1,06 x 1,19 m, € 1.060, na auctionata

Garimpo (Foto: Divulgação)

Sofá (anos 1960), de jacarandá e couro natural, 2,20 x 0,72 x 0,83 m, design Percival Lafer, da Móveis Lafer, na Desmobilia, R$ 7.400

Garimpo (Foto: Divulgação)

Daybed Cleopatra (1954), de metal, madeira de teca e tecido, 1,97 x 0,35 x 0,84 m, design Dick Codemeijer, da Auping, na Mass Modern Design, € 1.150

Garimpo (Foto: Divulgação)

Tapete francês (1930), de lã, 2,90 x 1,90 m, na Nilufar, preço sob consulta

 

Decoração inspirada em arte para ter em casa

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Shopping (Foto: Casa Vogue)

Casa Vogue fez uma seleção inspirada em três grandes artistas com obras em exposição ao redor do Brasil. Vale conferir as mostras Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistasno México, no Instituto Tomie Ohtake, Retrospectiva Iberê Camargo: um trágico nos trópicos, no MAM Rio e A Reinvenção da Pintura, na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre e levar um pouco dos universos desses personagens para a casa. Confira!

Clique nas imagens ou nos links para ver as galerias

*Matéria publicada em Casa Vogue #361 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Shopping (Foto: Casa Vogue)
Shopping (Foto: Casa Vogue)
Shopping (Foto: Casa Vogue)


 

 


 

Biombos para dividir espaços com estilo

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Biombos (Foto: Casa Vogue)



 
Mais do que dividir espaços, as peças desta seleção atraem o olhar, seja pela decoração de suas folhas, seja pela sofisticação de suas estruturas. Casa Vogue escolheu quinze biombos com diferentes estruturas, cores e texturas para sua casa. Confira:
 

Biombos (Foto: Divulgação)

Videiras, de eucalipto laqueado, 1,45 x 1,62 m, da LZ Studio, R$ 2.449

Biombos (Foto: Divulgação)

Pippa, de pereira e couro, 1,38 x 1,40 m, design Rena Dumas para Hermès, preço sob consulta

Biombos (Foto: Divulgação)

Mícoli, da coleção Arte Aplicada, de freijó compintura acrílica, 2,80 x 1,80 m, design Roberto Mícoli, da Etel, preço sob consulta

Biombos (Foto: Divulgação)

 

Japonês (séc. 19), de madeira laqueada e pintada à mão, 3,78 x 1,76 m, na Guinevere Antiques, preço sob consulta

Biombos (Foto: Divulgação)

Paper Screen Patchwork, com estrutura de madeira e papelão e acabamento de papel, poliuretano e madeira laminada, 1,75 x 1,80 m, design Studio Job, da Moooi, na Itálica Casa, R$ 33.150

Biombos (Foto: Divulgação)

Reversível M229, de ferro e espelho, 1,19 x 1,90 m, da Breton, R$ 7.897

Biombos (Foto: Divulgação)

Macramê (2015), de alumínio e corda náutica, 2,40 x 1,81 m, design Drica Diogo, da Tidelli, R$ 8.538

Biombos (Foto: Divulgação)

Biombo vintage (anos 1970), de freijó com revestimento melamínico, 2 x 1,92 m, design Odetto Guersoni, na Loja Teo, R$ 16 mil

Biombos (Foto: Divulgação)

Lótus, de freijó com pintura especial, 1,35 x 1,71 m, design By Mav, do Atelier de Pinturas Adriana e Carlota, na Orbi Brasil, preço sob consulta

Biombos (Foto: Divulgação)



Endless, de compensado revestido com tecido Divina, 1,30 x 1,61m (módulo com cinco lâminas), design Delo Lindo, da Ligne Roset, R$ 11.456

Biombos (Foto: Divulgação)

 

Biombo Chinoiserie com 4 folhas, coleção Índia Vitoriana, de madeira e papel de parede, 2,42 x 1,68 m, na Bizancio, R$ 5.100

Biombos (Foto: Divulgação)

Biombo Esteira, de madeira 5,00 x 1,80 m, design Etel Carmona, da Etel Interiores, preço sob consulta

Biombos (Foto: Divulgação)

Biombo Chinês (anos 50), com 6 folhas, laqueado de preto com ornamentos em forma de árvore, flores e pássaros, 2,46 x 1,82 m, na Passado Composto, R$ 35 mil

Biombos (Foto: Divulgação)

Biombo Chinês, laqueado, 2,00 x 2,06 m, importado da China, na Rug Hold, R$ 11 mil

Biombos (Foto: Divulgação)

Biombo São Cristovão, quatro folhas, de MDF com estrututa de catuaba maciça e pés de aço inox, 3,36 x 1,85 m, design Lattog, na Way Design, R$ 10.688

*Matéria publicada em Casa Vogue #361 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

 

Livros para ler e colecionar

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A origem dos chamados livros de artistas é improvável. Os livros ilustrados de William Blake, publicados entre 1788 e 1821 e a Caixa Verde de Marcel Duchamp, criada em 1934 com imagens e anotações para a decodificação de sua obra O Grande Vidro, são possíveis pontos de partida para a investigação - e mesmo assim estão há muitos anos de distância um do outro.

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Proteção sob medida

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promocasavogue_veka1 (Foto: Divulgação)

 

Aquela sensação de acolhimento e proteção de quando se está em casa é receita certeira para o relaxamento – algo que só acontece quando a casa está protegida de interferências vindas do lado de fora. Pensando nisso, e sem perder de vista o cuidado estético, a VEKA oferece medidas fáceis para garantir o conforto nos ambientes internos.

promocasavogue_veka2 (Foto: divulgação)

 

Reconhecida em mais de 80 países pelo compromisso com o meio ambiente e pela qualidade das portas e janelas com perfil de PVC que reduzem drasticamente os efeitos da poluição sonora (além de oferecer conforto térmico e acústico), a empresa alemã desenvolve produtos especialmente para o mercado brasileiro. São peças que permitem desfrutar do mais alto nível de conforto sem perder a conexão com o mundo externo.

promocasavogue_veka3 (Foto: Divulgação)

 

Com a ajuda de um time de especialistas, a VEKA atende aos mais variados estilos  de moradores – cada casa, afinal, precisa de personalização mesmo quando se trata de elementos funcionais. Os perfis, que são renováveis e 100% recicláveis, seguem modernos conceitos de fabricação e são oferecidos nas mais diversas cores, incluindo efeitos amadeirados e metálicos. Com o toque único da decoração fica ainda mais fácil relaxar, não é mesmo?  

 


Setembro 2015 (#361)

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  (Foto: Cristiano Mascaro)

 

20 Expediente 
22 Colaboradores 
24 Casa Vogue Digital

EDITORIAL

Antena

30 News: Papéis de parede artísticos, novas lojas no Brasil e outros lançamentos

42 Expo: No mês da Art Rio, as principais mostras que acontecemna Cidade Maravilhosa

44 Shopping: Três importantes criadores com exposições em cartaz inspiram a seleção

50 Shopping On-line: Peças vintage que levam personalidade ao décor

58 Design: As principais novidades da semana paulistana do design

62 Brasilidade: Ernesto Neto ganha três mostras simultâneas em Viena

Estilo

66 Tendência: Obras site-specific formam o background dos ambientes propostos

72 Objeto: Móveis e acessórios que transitam nos limites entre arte e design 

78 Museu: O novo espaço de Giorgio Armani em Milão exibe suas criações icônicas

84 Produto: Biombos para dividir ambientes e atrair o olhar

Gente

94 Nas Artes: O trabalho instigante de Janet Cardiff e George Bures Miller

98 De Bienal: A de Istambul, contada por sua curadora 

102 Entre 4 paredes: Axel Vervoordt fala sobre proporções e dá conselhos preciosos a jovens colecionadores

106 Espert: As peças de design favoritas de sete artistas plásticos brasileiros

Especial

113 Tecidos com cores e estampas marcantes

Universo Casa Vogue

122 Vidro, concreto e muita luz natural: esta combinação faz com que as quase 7 mil obras  colecionadas por Don e Mera Rubell ganhem a visibilidade merecida na morada do casal – e no museu anexo –, em Miami

132 Em São Paulo, o lar de Fernanda Feitosa e Heitor Martins está sempre em transformação – a dupla revê constantemente seu acervo e, de quando em quando, muda a disposição das obras

142 Um apartamento que já pertenceu ao barão Haussmann, responsável pela modernização urbana de Paris, foi o eleito por Cecilia Bonstrom e Thierry Gillier para abrigar a família e sua coleção de arte

150 As famosas curvas de Ruy Ohtake definem a arquitetura da casa que Nara Roesler habita em São Paulo – nela, o espaço orgânico e fluido permite o equilíbrio harmônico entre arte, natureza e design

Lazer

162 Viagem: Experts em arte dão dicas sobre cinco destinos estratégicos

170 Hotel: Um palazzo do século 16 hospeda um charmoso B&B em Florença

190 Endereços

194 Last look: Em instalação na França, Tunga põe em destaque uma árvore milenar – e seu “perfume”

 

Arte 360º

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  (Foto: Cristiano Mascaro)

Um dos temas caros à Casa Vogue, a arte é abordada em nossas páginas o ano todo. Seu dom não é embelezar os ambientes, mas emocionar quem lá vive ou por lá passa. Porque a verdadeira arte é aquela que fala com os nossos corações. E, nesta edição, mergulhamos ainda mais nesse universo, com a missão de desbravar suas influências 360º. E quebrar tabus.

Nada de escolher a cor do quadro para combinar com o sofá! A arte sempre em primeiro lugar. Invertemos, portanto, o jogo: selecionamos, aqui, peças para a casa inspiradas em obras de grandes nomes que expõem, este mês,em museus brasileiros, e
ambientamos instalações site-specific que ocupam o antigo Hospital Matarazzo,em São Paulo. Nos aprofundamos na vida e obra de artistas e na visão criativa de curadores para conhecer suas motivações, angústias e reflexões.

Desvendamos, também, coleções exclusivas e de peso, cada qual com sua magnitude. O binômio arquitetura-arte, que tanto apreciamos, está  fortemente presente na nova residência da galerista Nara Roesler, desenhada pelas curvas de Ruy Ohtake, em São Paulo, e no apartamento do casal à frente da marca Zadig&Voltaire, em Paris, morada projetada em meados do século 19 para o barão Haussmann, responsável pela reforma urbana de Paris.

E, ainda, as coleções de tirar o fôlego de dois casais que fazem da arte seu dia a dia: Fernanda Feitosa e Heitor Martins, ela fundadora da SP-Arte, ele presidente do Masp, que  compartilham dessa emoção há quase 20 anos, em São Paulo, e Don e Mera Rubell, cujo acervo completa bodas de ouro e reúne 7 mil obras em Miami. Tudo isso que nos recarrega de energia e inputs para identificarmos a arte que toca cada um de nós. 

Para saber o que você encontra na Casa Vogue deste mês, confira o sumário. A revista chega às bancas e à banca do iPad no dia 2 de setembro.

 

Casa de campo é rústica e moderna

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Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

Chega uma fase da vida em que o tempo livre aumenta e, consequentemente, surgem oportunidades para descansar na fazenda ou na praia. Foi nesse agradável contexto que um casal já com filhos adultos adquiriu uma casa de campo com 300 m² em Itu, São Paulo. Os interiores ficaram por conta do escritório Díptico.

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

Os proprietários, já clientes do estúdio, pediram por espaços com DNA campestre, mas com todo o conforto de uma morada urbana. Naturalmente, toda a casa foi automatizada e ganhou acesso à internet. Por se tratar de uma construção recém-terminada, nenhuma parede foi quebrada. Foram elencados tons terrosos como ponto de partida para o mood rústico e moderno, enquanto os móveis ficaram responsáveis por delimitar espaços e compor ambientes aconchegantes. As paredes da área social foram revestidas com terracal e painéis de madeira de demolição, enquanto a suíte principal foi coberta com um papel de parede de palha de seda.

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

A mobília, que traz assinaturas estreladas de nomes brasileiros, como Sérgio Rodrigues, Jader Almeida, Paulo Alves e Aristeu Pires, veio de lojas igualmente nacionais: Dpot, Nanni Chinellato, Tidelli e Vermeil. "O design brasileiro é criativo, elegante e despretensioso ao mesmo tempo", explica Ricardo Caminada, sócio do Díptico ao lado de Daniela Berland Cianciaruso.

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

A área social ganhou espaço ao ver a lareira migrar do living para a varanda. Os dois espaços se integram visualmente graças à homogeneidade de cores, formas e materiais. "Os móveis da sala de estar conversam com os da varanda em frente que, por sua vez, se conectam aos da varanda lateral, da piscina e do jardim. Há uma sincronia em tudo", conta Caminada. "Da mesma maneira, a sala de jantar conversa com a cozinha, que pode também se abrir para o lado externo."

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

A casa de campo fica ainda mais interessante ao receber projetos luminotécnicos diferentes em cada local. Na sala de estar, arandelas com lâmpadas alógenas miram o teto, resultando em uma luz mais uniforme. Já no jantar, lustres focados na mesa permitem dimerização para o surgimento de diferentes cenografias. Nas varandas, spots focados nas mesas de centro criam pontos de destaque.

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

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Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

Casa de Campo Itu (Foto: Lufe Gomes / divulgação)

 

 

 

Sabor chinês no coração de Londres

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The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)


Todos sabem que Londres é uma cidade apaixonada por pubs. Parte disso é tradição do Reino Unido: calcula-se que existam 57.500 bares ativos no estado. O The Duck and Rice acaba de endossar a estatística, mas com tempero oriental: o comando do cardápio fica nas mãos do restauranteur Alan Yau, que preparou o menu com elementos da cozinha chinesa.

Localizado no Soho, região central da cidade, possui dois andares projetados pelo estúdio Autoban. É a segunda parceria entre o chef e o escritório, que também criaram o espaço de culinária turca Babaji. A fachada remete à tradição dos vitrais e é composta por padrões geométricos abstratos, criados a partir de um mix de vidro opaco branco e transparente. Nos meses mais quentes, as janelas do andar superior podem ser abertas, oferecendo uma vista majestosa para a pulsante Berwick Street.

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

No interior, estruturas metalizadas com as mesmas formas da fachada são utilizadas para compartimentar os espaços. Reconhecida por levar aconchego aos ambientes, a assinatura do escritório pode ser vista no cuidado durante a criação dos azulejos brancos com motivos florais azuis que revestem as paredes e partes específicas do teto. As peças, projetadas e produzidas com inspiração na tradição cerâmica chinesa, fazem tributo às porcelanas azuis e brancas, muito comuns na dinastia Rang. Para isso, utilizou-se de uma técnica muito precisa para a criação do azul vibrante: uma mistura de óxido de cobalto e água.

No andar inferior, quatro galões de cobre com diferentes tipos de cerveja recebem os visitantes. Uma drámatica escada de ferro leva ao andar superior, onde é possível saborear o menu com clássicos chineses reinterpretados, como o tradicional Chop Suey, o apimentado Kung Pao Chicken, tiras de bife crocantes fritas e o prato principal da casa, pato com arroz. Cadeiras, bancos, mesas, sofás e banquetas foram desenvolvidas para criar uma atmosfera única no local. Frente à grande janela e sob uma luminária vermelha está uma mesa de oito lugares com centro giratório, um elemento que é a cara do jantar chinês.

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

 

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

 

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)
The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

 

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

 

The Duck and Rice (Foto: Ed Reeve / Divulgação)

 

 

 

Décor do dia: estante colorida

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Décor do dia (Foto: reprodução)

 

Para além de ser utilitária, a estante pode representar uma injeção de cor no ambiente. No caso da sala de estar criada pelo estúdio Melian Randolph, o móvel traz a energia do azul turquesa – tom que agrada 9 entre 10 amantes da decoração. Um contraponto de sofisticação é feito pelas luminárias, que desfilam a opulência do dourado e a elegância das linhas retas. Para completar, uma dupla de impacto toma lugar logo ao lado: uma chaise estofada com tecido geométrico cria um jogo de estampas com o tapete listrado. Sobre ela, a manta roxa e a almofada de seda azul deixam o recanto de leitura ainda mais especial.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Aprenda: sanduíche de rosbife e mostarda

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Sanduíche de Rosbife
 (Foto: Cintia Sanchez / Divulgação)

A chef Edir Nascimento é conhecida por ter comandado restaurantes como o Alucci Alucci e ser proprietária do 339 Gastronomia. Mas para encontrar a essência de sua cozinha, ela pesquisou, estudou e provou iguarias de diversas regiões do planeta. Confira abaixo a receita especial de seu sanduíche de rosbife, que ela compartilha com os leitores da Casa Vogue

LEIA TAMBÉM: Atum grelhado saudável e especial

Sanduíche de rosbife com molho de mostarda e cebolas carameladas da chef Edir Nascimento
 

Rendimento: 4 porções

Ingredientes para o rosbife

• 300 g de filé mignon em uma única peça
• Duas colheres (sopa) de manteiga
• Sal e pimenta a gosto

Ingredientes para o molho de mostarda

• 90 ml de creme de leite fresco
• 4 colheres (sopa) de mostarda
• 4 colheres (sopa) de mostarda dijon
• 4 colheres (sopa) de mel
• Sal a gosto

Ingredientes para a cebola caramelizada

• 4 cebolas médias cortadas em rodelas finas
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
• Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo da carne

• Amarrarar a peça com um barbante e grelhar na manteiga até ficar no ponto
• Levar ao forno médio pré-aquecido por sete minutos
• Esperar esfriar para cortar em fatias bem finas

Modo de preparo do molho

• Misturar bem todos os ingredientes. Reservar

Modo de preparo da cebola caramelizada

• Misturar os ingredientes numa frigideira até a cebola ficar bem dourada

Para finalizar

• Servir em pão ciabata, com algumas folhas de rúcula e fatias de tomate

Sanduíche de Rosbife
 (Foto: Cintia Sanchez / Divulgação)
Chef Edir (Foto: Cintia Sanchez / Divulgação)

 

A necessidade de inovar

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Em um contexto de novas políticas, ciências e teorias, surge um forte desejo de inovação também no âmbito das artes. Em busca do rompimento com o clássico e com o renascimento, os artistas da época defenderam a união das artes, colocando arquitetura, pintura, escultura, design, e objetos no mesmo patamar de importância.

Mais que um estilo, a Art Noveau foi um movimento experimental que se desenvolveu de forma distinta de país para país e de artista para artista. Foi a arte do autoconhecimento e da representação de uma cultura que clamava por atenção. Resultada da árdua observação dos elementos da natureza e da construção em todas as escalas de forma artesanal, ia na contracorrente da produção de massa da época. Enquanto tínhamos o Tiffany Style nos Estados Unidos e Belle Epoque na França, a Catalunia ganhava o Modernisme.

O principal arquiteto do Modernisme foi Antoni Gaudí, que através de elementos marcantes, como curvas, ondulações e fluidez, singularizou as ruas de Barcelona. Através da observação da natureza, desenvolveu desde elementos decorativos até sistemas estruturais autoportantes, entre eles os catenary arches, os arcos que estruturam os interiores curvos de suas obras, além das famosas torres do Gaudí.

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

Na busca por um aspecto rústico e exclusivo, uma técnica também muito presente em suas obras é o trincadís, revestimento feito com pedras coloridas quebradas manualmente.

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

 

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

Como uma das maiores obras do arquiteto, temos a Casa Batlló, construída em 1906, no Passeig de Gracia, e que até hoje é um sinônimo de exclusividade. A casa foi pensada por Gaudí desde seus talheres até a estrutura, formando uma obra completa e trazendo à tona a essência do arquiteto em todas as escalas – além de ser uma alusão à lenda de São Jorge, o santo padroeiro da Catalunia. 

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

A casa era uma propriedade já existente, que passou por uma grande reforma. Sua fachada principal coberta por trincadis foi completamente modificada, tornando necessária a construção de uma estrutura externa para suportá-la, que foi inspirada na forma dos ossos das vítimas do dragão, como rege a lenda. Com a intenção de integrar as artes, as cores da fachada foram inspiradas nas superfícies pontilhadas dos quadros impressionistas. O controle de iluminação natural é feito através das aberturas menores no topo e, maiores, na base, junto ao pátio interno onde está a circulação vertical. O interior foi todo modificado, resultando em um programa que revela paredes internas curvas e uma junção com o teto quase imperceptível, fazendo com que as paredes, apoios e teto formem uma só unidade. O resultado é peculiar e traz a sensação de se estar vivenciando um sonho.

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

 

Casa Batlló (Foto: Casa Batlló / divulgação)

 

Olhando para essa época, conseguimos ver arquitetos com um desejo de algo novo e de representar sua cultura através de formas, materiais, cores e lendas. Seria o momento de buscarmos inovação e fugir desta raiz brutalista ainda muito consolidada em São Paulo? Ou a necessidade de inovar não passa de uma teoria antiga?

 


Janet Cardiff e George Miller falam com exclusividade

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Janet Cardiff e George Miller (Foto: Billy Smith II/ Houston Chronicl)

O primeiro encontro já foi uma colaboração. Janet Cardiff registrou sons de uma banda de percussão chamada Nexus e convidou George Bures Miller para fazer um vídeo. Na casa dela, eles assistiram Hiroshima Mon Amour no mudo escutando as músicas registradas. Fãs de Patti Smith e PJ Harvey, Cardiff e Miller tornaram-se, desde então, companheiros de vida e trabalho, ganhando destaque na cena da arte contemporânea pelos experimentos sonoros e instalações multimídia que jogam com diferentes camadas de realidade.

Mas a vida não foi sempre glamorosa. Eles chegaram a pedir esmolas e a primeira obra notória só nasceu 15 anos depois daquela tarde romântica. The Dark Pool, de 1995, era um quarto escuro cheio de livros, caixas de som, móveis empoeirados e um tapete persa. Ao andar pelo espaço, o visitante aciona elementos acústicos misteriosos – entre eles, conversas entre Cardiff e Miller. Já estavam presentes, ali, alguns aspectos que marcam a carreira do casal: o toque pessoal (eles usam as próprias vozes e experiências), as pesquisas tecnológicas (os trabalhos têm sensores e os sons são gravados em diferentes canais – sistema binaural – para garantir a sensação tridimensional); a veia colecionadora (muitos personagens acumulam objetos e memórias)

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

 

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

 

Além das obras sonoras de Inhotim (The Murder of Crows é a minha preferida, mas infelizmente acaba de ser desmontada. A notícia boa é que ela vai dar lugar a uma instalação linda de William Kentridge), os brasileiros podem conferir a instalação Experiment in F# Minor, na exposição Invento, curada por Marcello Dantas e Agnaldo Farias. A dupla também acaba de fazer uma instalação belíssima em uma capela bizantina, comissionara por John e Dominique de Menil, em Houston, e estará na Bienal de Istambul ao lado de artistas nacionais Cildo Meireles e Frans Krajcberg.

Abaixo, confira a conversa que tive com Cardiff  para a matéria impressa na revista de setembro.

Como vocês dois começaram a fazer experimentos com som e movimento? O interesse e investigação começou ainda nos anos 1980, depois de um filme Super 8 que fizeram juntos, certo?

A decisão de usar um meio específico geralmente não vêm com um momento especial... É um processo de descoberta, jogo e consciência e, algumas vezes, acaso. Vários fatores e vivencias contribuíram para o nosso trabalho com som: a gravação de sons selvagens por puro divertimento; experiências com o cinema; vídeos de rock.

George estudou no OCAD, em Toronto, em meados dos anos 1980, e podíamos usar as instalações sonoras da universidade. Foi lá que encontramos as ferramentas necessárias para explorar efeitos com gravação e mixagem.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

O objetivo dos audio walks é fazer com que as pessoas observem o entorno com mais atenção, certo? Como vocês preparam os "scripts"? Como e quando decidem os pontos que precisam de reflexão?

O objetivo de qualquer trabalho é instigar o desejo de explorar e experimentar. Com os audio walks, nós percebemos que a visão e olfato ficam muito mais sensiveis durante caminhadas. Isso foi uma surpresa muito interessante.

Começamos com uma série de scripts escritos e, em seguida, fazemos as gravações e edição de som ou vídeo. Depois, reescrita e reedição. Criamos o ritmo das obras por intuição: se algo parece muito lento ou muito rápido, nós ajustamos. Não é um processo racional, mas orgânico e em constante mudança.

Sobre Alter Bahnhof Video Walk: como foi o processo de escolha da estação de trem (de onde os judeus partiam para os campos de concentração)? E a construção dos personagens? Os músicos, a mulher de vermelho, os bailarinos: Eles têm significados e narrativas isoladas?

Nós gostamos da estação de trem porque era um lugar de texturas... Ela estava viva com as pessoas e os sons. Havia espaços interessantes e variados por onde podíamos conduzir as pessoas. Só depois é que descobrimos sua história extremamente dolorosa. Há um monumento escultórico de Horst Hoheisel na estação que relembra a deportação judaica e nós o incorporamos em nossa rota como um meio para uma descoberta histórica.

Os vários elementos – o historiador contando sobre o bombardeio Kassel, a mulher com a mala vermelha, os músicos e os dançarinos – aparecem como cenas metafóricas separadas, mas também como linhas que se entrelaçam para criar um sentimento de conclusão no final da caminhada. Também atendem a uma necessidade formal e estética para que a obra tenha continuidade enquanto brincamos com conceitos de realidade e ilusão.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

Ainda sobre The Murder of Crows: há uma dramaticidade muito forte…Quase cinematográfica, apesar da falta de imagens. Você pode explicar este efeito? A obra é inspirada na gravura The sleep of reason produces monsters do Goya, certo?

Não. The Murder of Crows não é baseado no Goya. A peça começou a partir de uma questão conceitual: seria possível construir uma trilha sonora de filme sem quaisquer referências físicas ou narrativas? As seções de gravação dos meus sonhos vieram mais tarde, quando descobrimos que as longas seções de som e música não tinha o sentido emocional ou sentimento de realização que queríamos. Quando adicionamos os três registros dos sonhos (eu tinha um gravador do lado da minha cama quando vivíamos em Kathmandu) a música e sons começaram a ter mais potência. A gravura do Goya foi o toque final: colocamos um alto-falante na mesa representando o individuo adormecido e atormentado pelos pesadelos – o que deu um foco mais íntimo para o trabalho.

O script inicial do trabalho foi inspirado em um artigo no International Herald Tribune sobre a guerra do Iraque: um pai voltou para casa e encontrou os membros e corpos de suas três filhas espalhados na residência destruída. Nós transformamos o roteiro em uma ópera sobre a perda de uma perna.

Em alguns trabalhos vocês fazem o público fugir para outro mundo (fora da galeria). Por outro lado, vocês também fazem obras que apontam lugares e sons do mundo real que geralmente passam despercebidos. Eu poderia dizer que, de uma forma ou de outra, vocês estão sempre falando sobre diferentes níveis ou camadas da realidade?

Sim. Há, em muitos trabalhos, um entendimento filosófico de como a nossa realidade é formada. Questionamos como é possível saber se algo é real e não apenas uma resposta ilusória para um dos nossos sentidos físicos.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

Por que vocês se interessam tanto pelo som? Você poderia usar a literatura ou pintura para escapar...

Nós dois apreciamos e amamos pintura, mas o som funciona de uma forma diferente da imagem estática. Ele pode trazer uma infinidade de lugares e tempos juntos. Com ele podemos criar realidades virtuais, mundos esculturais e ilusões impossíveis na superfície plana. Nós dois pintamos, mas as nossas telas não alcançam os mundos que buscamos. George sempre diz que ele passou a fazer instalações sonoras porque ele queria entrar nas suas pinturas.

Por que vocês usam suas próprias vozes nas instalações? É apenas uma questão prática ou vocês criar intimidade com o público por algum motivo?

Sim. É mais prático usar nossas próprias vozes porque os trabalhos são editados e reeditados várias vezes. Mas eu também amo a ideia da intimidade que tenho com o espectador... É uma intimidade virtual. A voz é uma alternativa para criar uma conexão segura e pessoal com o espectador.

Qual é o seu LP favorito?

Depende do dia, da hora e do local. Nós gostamos de ópera e de músicos como Nick Cave, Neil Young, Patti Smith, Leonard Cohen, Godspeed, Tom Waits, Johnny Cash e Satie. Mas nossa favorita – e que sempre colocamos no carro – é a PJ Harvey! Eu acho que ela é a artista mais incrível do nosso tempo. E ela é também a favorita da nossa filha desde que ela tinha três anos.

Vocês desencadeiam reações emocionais e físicas que afetam a percepção visual.  Assim, eu sempre me perguntei: Vocês gostam de filmes em 3D ou 4D?

Nós não assistimos muitos filmes em 3D, mas Pina Bausch do Wim Wenders é, para mim, o melhor. Acho que é porque ele retardou o processo, o que nos permite entrar no espaço. A maioria dos filmes em 3D se autossabotam, pois a edição é muito rápida e os mundos virtuais são quebrados repetitivamente... Apenas para o efeito espetacular. Eu acho que ainda não há um diretor que sabe usar a tecnologia 3D.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

 

A literatura também te inspira bastante, certo? Qual seria o seu “clássico”? Aquele livro que você sempre volta a ler ou consultar?

Para mim é a coleção de contos de Jorge Borges. Nós dois lemos vários livros ao mesmo tempo: desde teóricos até tramas de detetive e fantasia.

Vocês criam uma série de personagens que são colecionadores... De registros, livros, fotos, etc. Vocês são grandes colecionadores? Aliás, vocês usam a tecnologia, mas eu sinto que vocês não querem falar sobre isso. Preferem falar de um tempo offline e de memórias.

Sim. Nós usamos a tecnologia como uma ferramenta e não um conteúdo. No entanto, às vezes, ela aparece como um subtexto nos passeios.

Nós todos – eu, George e a nossa filha – temos alma de colecionador. Por isso, nossa casa é cheia de fotos velhas, pedras, livros, telefones, etc. George realmente gosta de objetos antigos e da História e histórias que são inerentes a eles. Eu tenho frascos de comida deteriorada porque acho linda a transformação delas.  E por que não jogamos nada fora? Insanidade? Você nunca sabe do que vai precisar para uma obra de arte futura.

Para o nosso trabalho mais recente, feito para The Menil Collection, em Houston, chamado de Infinity Machine, criamos uma grande bola giratória de espelhos antigos. Adoramos pensar sobre as pessoas que se olharam nesses espelhos e as casas onde eles pertenciam. 

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

 

Vocês poderiam falar como surgiu a ideia de Experiment in F#Minor, na exposição Invento?

Começamos a pensar sobre como a música é construída e nos propusemos a fazer uma obra infinita. Além disso, estávamos interessados no movimento do público e como ele poderia criar as combinações de música aleatoriamente. Foi puramente experimental. Acho que acabamos criando um instrumento que pode ser usado por qualquer músico para criar a sua própria composição infinita.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

E o que vocês estão preparando para a Bienal de Istambul?

Vamos criar um pequeno trabalho inspirado em The Marionette Maker. É composta por um pequeno piano e uma marionete que dança roboticamente. É fascinante trabalhar com marionetes porque elas estão mortas e, em instantes, se tornam imbuídas de muita vida. No trabalho, é possível ver o jogo do pianista e as tentativas da dançarina. Você se perde em seu mundo.

Janet Cardiff e George Miller (Foto: divulgação)

 

 

Um apartamento secreto na Torre Eiffel

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Apartamento Eiffel (Foto: Serge Melki/ Flickr/ Creative Co)

A Torre Eiffel faz parte dos monumentos projetados para a Exposição Universal – evento público mundial, também conhecido simplesmente como Expo, de proporções magnânimas – que se tornaram símbolos dos países que sediaram o evento. Entre eles estão o Atomium, em Bruxelas, construído para a Expo 58, e o Skyneedle, na Austrália, na Expo 88.

O evento de 1889 celebrava o centenário da Revolução Francesa e, apesar da torre ter sido criticada pelos artistas e intelectuais da época, acabou tornando-se uma das estruturas mais conhecidas no mundo e um dos maiores símbolos da França. Mal sabiam os críticos que, além dos 324 metros de altura, eles também tinham outros motivos para invejar seu criador, Gustave Eiffel: ele criou para si mesmo um apartamento no topo de sua colossal construção.

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Apartamento Eiffel (Foto:  Les Chatfield/ Flickr/ Creative)

O engenheiro instalou, a 300 metros de altura, um apartamento para o qual só ele tinha acesso. Pequeno e decorado de forma simples, o espaço era repleto de armários e mesas de madeira. Com papel de parede elegante, a poltrona de veludo, um piano e pinturas a óleo eram suas únicas extravagâncias.
Apartamento Eiffel (Foto: Divulgação)

O escritor Henri Girdard contou, em seu livro dedicado à história da construção, La Tour Eiffel de Trois Cent Métres (1891), sobre "o incontável número de pessoas que enviaram cartas ao engenheiro para alugar seu pied-à-terre". Apesar disso, todas as propostas foram recusadas. Quem trocaria a vista de Paris durante o dia, o olhar abrangente das estrelas durante a noite e, claro, a distância de todo o barulho da cidade durante todo o tempo?

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Apartamento Eiffel (Foto: Divulgação)

 

As motivações do engenheiro para a construção não são claras. Mas como criador de torres, pontes e outras grandes estruturas, a localização era uma oportunidade para estudar o vento e os princípios da resistência do ferro. Entre os estudiosos e inventores que já passaram pelo espaço, estão Thomas Edison, que presenteou o amigo com um de seus fonógrafos. Os móveis continuam os mesmos até hoje, e manequins foram inseridos para receber os exclusivos visitantes que podem conhecer o espaço.

Apartamento Torre Eiffel (Foto: Hulton Archive/ Getty Images)

 

Apartamento Torre Eiffel (Foto: Hulton Archive/ Getty Images)

 

 

Apartamento Eiffel (Foto: Hulton Archive/ Getty Images)

 

 

 

Designer cria kit para perfumar a casa

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

A memória olfativa é certamente uma das que mais mexem com as emoções dos humanos. Por isso, ter uma casa perfumada é garantia de bem estar. Mas os cheiros que agradam uns, podem gerar sensações ruins em outros. Pensando nisso, a jovem designer alemã May Kukula desenvolveu o Aroma Set, um conjunto de utensílios que permite produzir seus próprios perfumes para a casa. A invenção ganhou o prêmio de design da famosa loja IKEA nesse ano.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

A inspiração veio de uma viagem ao Marrocos, onde Kukula teve um contato mais próximo com as técnicas de vapor e difusores de aromas. Faz parte da cultura local o uso de óleos essenciais e ervas em rituais espirituais, mas também no dia a dia para limpar e refrescar os ambientes da casa. Para cada finalidade, há muitas opções de ingredientes que podem ser misturados em receitas especiais. “Eu me apaixonei por esses costumes e pela sabedoria das pessoas sobre o potencial da natureza. Dedico meu projeto a essas tradições”, diz a designer. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

O conjunto de linhas simples e delicadas convida o usuário a pesquisar essências que lhe tragam boas lembranças e, por fim, a criar sua própria fragrância. A ideia é propiciar a experimentação e o improviso com ingredientes simples, que podem facilmente ser encontrados em casa, como especiarias usadas na cozinha e ervas frescas plantadas em vasos, por exemplo. Esses materiais são misturados e cozidos no vapor em um recipiente de porcelana sobre a chama de uma vela. Depois, a mistura evapora e o perfume é espalhado no ambiente através de um buraco na tampa. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

A designer escolheu trabalhar com porcelana e bronze por serem materiais que conduzem bem o calor e não absorvem odores, além de serem os mesmos usados em ferramentas tradicionais de alquimia. Enquanto desenvolvia seu projeto, Kukula despertou a curiosidade de seus vizinhos de apartamento com as fragrâncias que produzia. Foi nesse momento que ela percebeu o sucesso de sua ideia e que a invenção agradaria o mercado.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

A designer ainda está terminando seu curso na Universidade de Artes de Berlim, mas já tem planos para expandir sua pesquisa sobre os aromas. “Eu amo trabalhar com os elementos da natureza e criar sensações de bem estar”, finaliza.

SAMSUNG (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

SAMSUNG (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

Um apartamento de alma art nouveau

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Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

Um apartamento de 97 m² de área no distrito de Eixample, em Barcelona, foi totalmente remodelado para se tornar a elegante residência de férias de uma família italiana na Espanha. Os arquitetos do escritório CaSA (Colombo and Serboli Architecture), em colaboração com Margherita Serboli, seguiram à risca o desejo dos proprietários de resgatar a atmosfera art nouveau do edifício, erguido no início dos anos 1900, sem abrir mão de uma linguagem contemporânea.

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Antes dividida em vários cômodos pequenos, a propriedade teve seu espaço reformulado em prol de ambientes amplos e banhados pela luz natural. As três paredes estruturais foram transformadas em eixos transversais ao redor dos quais se organizam uma suíte, dois quartos, uma cozinha aberta e um arejado living.

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Seguindo a orientação de resgatar características da arquitetura art nouveau, a equipe de profissionais optou por restaurar elementos do projeto original, como a marcenaria das janelas e o telhado catalão. Antes escondido sob um forro, ele recebeu novamente o acabamento terracota típico dos edifícios do período, valorizando ainda mais a área de convivência familiar.

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

O ladrilho hidráulico, outro elemento característico das habitações do início do século XX, foi reintroduzido e se tornou um dos astros do novo projeto. Os arquitetos escolheram um modelo com formas geométricas e cores contemporâneas. Já o piso de cor neutra tradicionalmente usado como moldura deu lugar a um revestimento off-white que vai da entrada ao hall e percorre toda a propriedade, unificando os ambientes. Além de ser resistente e de fácil manutenção – outro pedido dos proprietários – ele é responsável por maximizar a claridade.

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Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

A paleta de cores dos elementos originais, como a madeira, se mistura aos tons pastel presentes no piso e nos detalhes do décor, reforçando a atmosfera mediterrânea. A madeira natural marca presença também na cozinha, aparecendo nas paredes, no revestimento da ilha e na porta de correr que separa os ambientes.

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

Apartamento colorido em Barcelona (Foto: Roberto Ruiz / divulgação)

 

 

A Designer do Ano, pela Maison&Objet

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Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

A data e o local da nova edição da feira Maison & Objet Paris já foram anunciados: de 4 a 8 de setembro, no Parc des Expositions de Paris Nord Villepinte. E, seguindo a tradição dos anos anteriores, o evento promete reunir grandes nomes do universo do design e da arquitetura e levar as últimas tendências a Paris, cidade onde tudo começou.

Este ano, além de comemorar seu 20° aniversário, a organização da feira celebra outras conquistas como a realização da segunda Maison & Objet Singapura, em março, e sua estreia nas Américas, no mês de maio, em Miami Beach. Em clima de festas, entrevistamos a designer de interiores francesa Dorothée Meilichzon, à frente do escritório CHZON, que foi eleita Designer do Ano desta nova edição parisiense da feira. Alguns projetos da homenageada você confere ao longo desta matéria.   

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Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

Quais são as suas responsabilidades como Designer do Ano e qual será a sua participação no evento?
A Maison & Objet me convidou para decorar o espaço de um grande café. Eu decidi projetá-lo como um teatro, com grandes paineis e camadas, criando uma paisagem única e, ao mesmo tempo, com espaços que garantem privacidade. Também vou dar uma conferência sobre meu trabalho no primeiro dia do evento.

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

Nossos hábitos e nossa forma de viver estão em constante mudança. Desde que você começou, percebeu grandes transformações na área da decoração e do design? Se sim, quais?
Eu não faço projetos residenciais, só trabalho com locais de hospitalidade, como bares, hoteis e restaurantes, o que é um pouco diferente. É uma área que muda da sua própria maneira e está muito ligada a novas tendências. Por isso preciso ficar realmente muito atenta para evoluir. Outra coisa é que os restaurantes, cafés e empórios estão se fundindo cada vez mais. Então, torna-se um desafio projetar espaços que funcionam desde o café da manhã até os drinks da noite, ou seja, que precisam de diferentes atmosferas dependendo da hora do dia. 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

Você prefere apostar em peças únicas e handmade, certo? Pode nos falar um pouco sobre essa preferência e como ela influencia seu trabalho?
Eu sou uma designer industrial, então gosto de projetar meu próprio mobiliário, assim como padronagens e iluminação. E costumo fabricá-los na França. A área em que atuo é extensa e existem vários tipos de estabelecimentos distintos. Então, é preciso criar lugares únicos com experiências autênticas. Nesse sentido, itens com séries limitadas criados em diferentes partes do mundo ajudam muito. 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 


Você diria que o ato de comprar em brechós, mercados e lojas de segunda mão tem um impacto sustentável?  
Para mim, visitar mercados de rua e lojas de antiguidades é uma grande fonte de inspiração. Eu uso muitas peças antigas no meu trabalho desde o 1º dia. Elas dão uma atmosfera única para os lugares, e, assim, ganham ainda uma segunda vida. 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

Onde você compra os itens vintage, antiguidades e raridades? Só na Europa ou em diferentes partes do mundo? 
Costumo ir bastante no Puces de Saint Ouen, em Paris, mas mais como uma inspiração, porque, apesar das peças serem incríveis, elas são bem caras. Eu também vou para muitos mercados de rua em Londres e compro na internet. A maioria dos antiquários tem uma loja online, e, é claro, existem sites incríveis, como o Ebay. 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 


A Europa é, na sua opinião, o melhor lugar para encontrar objetos vintage e antigos?
Nova York também é incrível para antiguidades (Flair, Alan Moss, 1st Dibs). A 1st Dibs tem algumas das peças mais espetaculares que eu já vi. Eles colecionam antiguidades de toda a Europa e de outras partes do mundo. 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 


Você viaja muito? Outras culturas influenciam sua forma de projetar? 
Eu viajo bastante, já que é muito importante para o meu trabalho estar a par do que está acontecendo: saber de novos conceitos e até mesmo o que as pessoas comem pelo mundo, por exemplo. Confesso que sempre gostei muito de viajar.  

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 

 

Dorothée Meilichzon (Foto: Divulgação )

 


 

 

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