A alguns passos do famoso teatro Moulin Rouge, a fachada discreta do hotel Maison Souquet, sinalizada apenas por dois lampiões e uma toldo vermelho, costuma passar despercebida – e esta era justamente a intenção do renomado designer de interiores Jacques Garcia para o estabelecimento, recém-inaugurado, em Paris. Inspirado pela atmosfera da Belle Époque e pelo antigo funcionamento do edifício, que na época abrigava um requisitado bordel, o renomado designer optou por criar uma entrada comedida, capaz de contrastar com o provocante mundo de cores, texturas e sensações do lado de dentro. 

Os proprietários do endereço, localizado no bairro do Pigalle, deram carta branca a Jacques Garcia, e ele tratou, então, de recriar à sua maneira o mistério, a elegância, o exotismo, a sensualidade e o luxo dos bordéis franceses do passado. O resultado é um hotel cinco estrelas marcado por uma decoração suntuosa, onde brilham veludos, dourados e cores intensas.

A área de 603 m² se divide entre 20 quartos (seis deles com projetos únicos), bar, spa e um charmoso jardim de inverno – todos pensados para fascinar os olhos e cativar o corpo. O espaço batizado como Salon des 1001 é o primeiro a dar as boas vindas aos hóspedes. Ali, o estilo da decoração antiga, criada no início do séc. 20 e inspirada no Oriente, foi mantida.

Mais adiante, o The Bar funciona como o coração do Maison Souquet. Projetado para imitar uma sala de leitura com lareira monumental, piano e livros, o bar é o principal local de convívio do hotel, onde são servidos drinks, cervejas artesanais e aperitivos até quase de manhã. 

Somando 200 m², as suítes Deluxe são as mais exclusivas do complexo. Para projetá-las, Jacques elegeu cerca de 120 tipos de tecidos diferentes, trabalhados de forma a moldar verdadeiros ´casulos do amor´, em suas palavras. 

Escondido em um canto da arquitetura antiga do edifício, o spa Maison Souquet é considerado pelo projetista como o local onde a fantasia reina mais livremente. O ambiente revela um teto celestial, que mistura desenhos de estrelas brilhantes e um tom de azul cobalto. Sob tal céu, a piscina de 10 metros serve como sala de tratamento e de banho turco. 

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Francês radicado no Brasil há 12 anos, Charles Piriou desvenda Amsterdã, a cidade que não parou no tempo, como define. O expert em alimentos e bebidas - à frente da C&P Consultoria, especializada em projetos para hotéis, bares e restaurantes e da marca S Simplesmente, focada em qualidade de vida e alimentação saudável -, revela um roteiro exclusivo da capital holandesa, com os melhores hotspots e descobertas da sua última viagem.

“Amsterdã é sempre inspiradora, pois reflete tendências e movimentos do mundo inteiro de uma forma vanguardista e inovadora. Não me canso de visitar a cidade, e a cada ano aparecem mais projetos interessantes. Ela é um exemplo de sustentabilidade por seus múltiplos meios de transporte, que convivem numa boa, e acolhe milhares de turistas por ano em busca de arte, design, gastronomia e cultura.” afirma Charles. Confira os endereços imperdíveis listados por ele:  

STACH
O conceito de grab&go reflete uma necessidade constante dos habitantes das grandes cidades do mundo e uma preocupação cada vez mais afiada pelo movimento fast good. No Statch, você encontra um pouco de tudo para resolver o problema quando bate a fome e/ou não tem tempo para pensar. Ali, estão disponíveis produtos caseiros e deliciosos, como saladas e sanduíches, além de vinhos, cervejas e várias bebidas para todos os gostos. Para comer despretensiosamente, é sem dúvida um dos lugares mais cool da cidade, vale várias visitas.
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DE KAS
Um dos restaurantes mais lindos da cidade holandesa, por dentro e por fora, o De Kas está localizado no meio do parque Frankendael. O que mais chama atenção ali é a cozinha do chef Bas Wiegel. Ele revela um grande cuidado com os ingredientes das suas receitas, que vêm diretamente da horta (anexa ao restaurante e aberta ao público para visita) para o prato. A arquitetura e a decoração são magníficas, e não pára por aí. O serviço impecável, jovem e atencioso aliado a uma comida bem pensada e super fresca são a chave do sucesso.
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JUICE BROTHERS
A onda de sucos funcionais prensados à frio já contaminou o planeta e agrada as pessoas que buscam nutrientes de forma prática e rápida. A Juice Brothers apresenta um invejável cardápio com uma variedade de sucos e leites vegetais, onde, é claro, tudo é orgânico e pensado de forma sustentável. 

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TOASTABLE
Pequeno do jeito que a gente gosta, o Toastable é um café com alma de dono, que tem muita identidade, em todos os detalhes. Ali, você pode curtir um croissant e tomar um café enquanto se conecta ao wi-fi ou mesmo olha o movimento da rua. Ideal para marcar um encontro e com uma atmosfera super familiar e receptiva, é um dos cafés mais despojados de Amsterdam.
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MARQT
Um supermercado do futuro, made in Amsterdam. A iluminação e conceito visual merchandising fazem toda diferença, afinal de contas, comemos primeiro com os olhos. Você encontra tudo e mais um pouco que há em um supermercado tradicional, mas com a variedade de marcas e produtos que a Europa oferece. Um sonho de mercado, para todos os dias.
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MAX BROWN HOTEL
Esse pequeno hotel parece mais com um bar que possui alguns quartos. Tudo começa pela recepção incrível: você faz o check-in no balcão do bar, tomando uma cerveja ou um café, acolhido por uma equipe jovem e sorridente. Os apartamentos são pequenos e se prepare para subir escadas, porque não há elevador, mas vale cada degrau.

A sala de jantar não precisa ser um ambiente sério, no qual a sobriedade reina. Adicionar elementos lúdicos pode ser a decisão perfeita ao criar um décor fresh para todas as refeições. Achados vintage, como o cavalinho de carrossel, a estante partitura e os bambolês azul e verde dão um toque divertido no layout, além de combinarem perfeitamente com o papel de parede colorido e triangular que reveste a parede da lareira. Alguns pedaços de madeira, que posteriormente podem alimentar o aquecimento do espaço, complementam o esquema de cores. O piso e mesa, assim como o revestimento da poltrona e a estrutura da cadeira, têm o tom ideal para equilibrar a composição.

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Acho muito bacana quando os designers conseguem criar conceitos e desdobrá-los, fazendo com que “passeiem” por outras áreas. É o caso da nova coleção-cápsula assinada por Fernando e Humberto Campana para a Melissa. Para criar sapatilha e a sandália rasteira da linha Barroca, a dupla foi buscar inspiração num trabalho que começaram a desenvolver em 2011, a convite da Galleria O, de Roma. A proposta da curadora Emanuela Nobile Mino era de que eles criassem produtos executados artesanalmente em tiragem limitada e com materiais e técnicas próprios da tradição artesanal italiana. Assim, a partir do acúmulo e da sobreposição de várias peças de bronze (antigos ornamentos, extraídos de um repertório iconográfico dos séculos 17 e 18), surgiram sofás, poltronas, cadeiras, armários, aparadores, luminárias, castiçais e outros objetos, todos feitos à mão e em série limitada. Eis alguns deles:

Agora, essa mesma expressão plástica ganha mais amplitude, graças à produção industrial – a parceria dos irmãos com a Melissa, vale lembrar, já dura mais de uma década e ajudou a democratizar de verdade o design by Campana. A sapatilha e a sandália da nova coleção exploram o choque entre o barroco romano e a tropicalidade, numa mescla de elementos florais, anjos e asas com animais, insetos e pássaros. “A ideia era criar uma linguagem orgânica entre a tradição de uma cultura e o olhar de um país novo, através da fusão de ornamentos do passado com elementos contemporâneos”, contam Fernando e Humberto. As peças, mostradas abaixo, são feitas de plástico com efeito metalizado ou acabamento mate e já chegaram às lojas e ao site da Melissa.

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Destiny Hope Cyrus nasceu em 1992 no Tennessee, filha de Billy Ray e Letisha Cyrus. Aos 8 anos decidiu que seria atriz, e depois de algumas aulas de canto e atuação, conseguiu pequenos papeis em séries e filmes, até ser escolhida pelo Disney Channel, em 2006, para o papel principal na série Hannah Montana. Em 2008, mudou oficialmente seu nome para Miley Cyrus - uma versão mais curta de seu apelido, Smiley. Desde seu primeiro álbum, Meet Miley Cyrus, ela tem estado no número 1 das paradas musicais de todo o mundo.

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Foi apenas em 2007 que a celebridade se mudou com a família de sua antiga fazenda, localizada em um terreno de 200 hectares, para uma nova morada na influente região de Toluca Lake, na Califórnia. A casa permitia fácil acesso aos estúdios da Disney, onde a atriz passou por gravações diárias durante toda a adolescência. Após parar de trabalhar para o canal infantil, e em uma nova fase de sua vida, Miley está vendendo a propriedade.

De estilo toscano, a entrada já é majestosa: um caminho cercado por árvores leva até à garagem com espaço para seis carros. Projetada e construída em 2007 pelo arquiteto Bob Easton, os 800 m², a venda por U$ 6 milhões, comportam seis quartos, sete banheiros e a suíte máster, que conta com um terraço com lareira e grandes closets.

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O hall tem piso de mármore e a sala de estar é revestida por madeira. Tais materiais também são atração principal na cozinha e no lavabo. A família mostra que tem uma importante tradição musical: fotos de ídolos, como John Lennon e Rolling Stones, estão em quartos, closets e até no espaço especial para violões e guitarras do pai e na sala de música, que conta com uma bateria e aparelhos de som potentes.

Em todos os ambientes, o veludo vermelho, preto, azul e roxo é destaque: poltronas, sofás, tapetes, jogos de cama, cortinas e até paredes inteiras, como a da sala de cinema, são revestidas com o tecido. A personalidade de Miley pode ser vista até na pista de skate ao ar livre. Como não poderia faltar, a casa conta com uma enorme piscina e uma vista incrível para a vizinhança. 

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Apesar de incríveis, estas dez endereços carregam motivos suficientes para manter a maior parte dos mortais afastada: são histórias que envolvem espíritos, vampiros e até mesmo assassinatos. A seguir, revelamos as lendas e os fatos sombrios por trás das construções, que vão desde o castelo do Drácula até uma ilha italiana onde morreram mais de 100 mil pessoas e que, mais tarde, foi sede de um hospício. Para os corajosos, os endereços estão à venda por vários milhões de dólares. Confira!

1. Castelo do Drácula na Transilvânia

Uma das atrações turísticas mais procuradas da Romênia, a propriedade do Bran Castle, que inspirou o escritor irlandês Bram Stoker a escrever Drácula, está à venda por cerca de 78 milhões de dólares. No séc. 15, a região foi regida por Vlad Teles (nome comumente traduzido, em português, como Vlad, o Empalador), um nobre que ficou conhecido por seus métodos sádicos, chegando a ser considerado louco. Sua trajetória, marcada pelo combate dos otomanos e pelo extermínio de um quinto da população do país, deu origem ao mito do Drácula. Tal lenda está relacioada ao castelo pois dizem que seu antigo dono ficou enclausurado no local por uma parte da sua vida.
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2. Mansão na Artur Kill Road

A rua Artur Kill Road (algo como via da morte), endereço desta casa em Nova York, combina com sua história. Lendas de incêndios repentinos, suicídios múltiplos, fantasmas de crianças chorando e vozes de brigas de casais cercam a propriedade de arquitetura eclética. Originalmente construída nos anos 1880 pelo magnatada Balthasar Kreischer como pied-à-terre de 14 quartos para a família, a obra é tudo que restou de seu legado. Apenas um ano após a morte do patriarca Balthasar, a fábrica de tijolos dirigida por seus herdeiros também sofreu um incêndio total, afetando de forma decisiva os negócios dos Kreischer. Seu filho Edward se matou e, na sequência, sua esposa fez o mesmo. Os epíritos do casal são vistos pelos vizinhos até hoje na região. O endereço virou um restaurante em 1996, mas, menos de dez anos depois, um fato mais tenebroso encerrou um ciclo de mistérios relacionados ao local: o assassino Joe Young esfaqueou e esquartejou Robert Meckelvy no jardim, e, depois, queimou o corpo da vítima no porão. A propriedade está à venda por cerca de 12 milhões de dólares.
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3. Casa de Ozzie e Harriet Nelson

Uma das grandes lendas de Hollywood diz que o lar, em Los Angeles, onde a família do casal Ozzie e Harriet Nelson viveu e gravou o programa "As aventuras de Ozzie e Harriet" é mal-assombrado. Apesar parecer a casa dos sonhos da classe alta norte-americana, histórias macabras cercaram o local após a morte de Ozzie, em 1975. Os últimos três proprietários reportaram ver o antigo dono passeando pela propriedade, além de escutarem barulhos de portas se fechando e presenciarem luzes que acendem sozinhas. Foi por isso que deixaram a propriedade de cinco quartos, que está agora disponível para compra por 5, 25 milhões de dólares. 
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4. A ilha mais macabra do mundo

Nos arredores da deslumbrante Veneza fica a ilha de Poveglia que, com seus 17 acres de área, é considerada por experts em eventos paranormais como o ´lugar mais mal-assombrado da Terra´. A fama de ser 'um lugar onde as pessoas chegavam, mas jamais saiam', vem de sua história: foi lá que as pessoas infectadas pela peste negra, no passado, viviam o período de quarentena. Rumores dizem que cerca de 150 mil pessoas morreram ali e tiveram seus corpos incinerados. Para deixar o clima ainda mais duvidoso, o governo italiano elegeu a ilha para erguer um hospício onde experimentos eram realizados nos pacientes. Dizem que o médico responsável, por motivos misteriosos, se jogou de uma torre da ilha. O pedaço de terra está à venda por 16 milhões de dólares.
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5. Casa do médico George Hodel

Foi nesta mansão com clima tropical e étnico, em Los Angeles, que viveu o sinistro médico George Hodel. Apesar da assinatura estrelada de Lloyd Wright (filho de Frank Lloyd Wright), ninguém se arriscou a arrematá-la por 4,8 milhões de dólares. Tal fato se relaciona diretamente com um dos contos de terror mais conhecidos do último século: The Black Dahlia Murder. Até hoje, perduram rumores sobre a participação do dono da propriedade no assassinato e esquartejamento de Elizabeth Short. De acordo com peritos, a vítima foi cortada ao meio e teve todo seu sangue drenado, um trabalho que só poderia ter sido realizado por um cirurgião.
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6. A maior casa mal-assombrada do mundo

Na cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, fica uma mansão neoclássica de 20 milhões de dólares e algumas dezenas de fantasmas. É assim que os investidores, moradores e estudiosos de fenômenos paranormais descrevem Lynnewood Hall, propriedade de 33 acres e 110 quartos construída, em 1900, para o empresário Peter Arrell Brown Widener. Tais crenças afastaram qualquer alma viva do endereço por décadas, até que o Reverendo Dr. Dick Yoon decidiu arrematá-lo. No entanto, o religioso desistiu, sem mais explicações, do seu plano de transformar o local na primeira igreja coreana da região. O mistério prevalesceu e endereço segue abandonado. 
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7. A mansão dos Schweppe

A algumas milhas de Chicago fica Mayflower Place, mansão de 2.276 m² dada como presente de casamento pelo milionário John G. Shedd à sua filha Laura Shedd. Durante os tempos áureos, a propriedade recebeu grandes nomes da alta sociedade norte-americana e europeia. No entanto, tudo mudou quando Laura faleceu, em 1937, com apenas 58 anos, deixando para seu marido apenas uma migalha da sua fortuna de 10 milhões. Charles H. Schweppe, desesperado, cometeu suicício na residência quatro anos mais tarde e, desde então, alega-se que os fantasmas dos dois vagam pelos corredores. Verdade ou não, os amplos espaços luxuosos estão vazios por cerca de 50 anos. Com 10 quartos, 16 banheiros e dezenas de outros ambientes, Mayflower Place está à venda por 12 milhões de dólares. 
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8. A mansão da Família Addams?

No mercado pela primeira vez desde 1924, esta morada é constantemente confundida como o lar da família mais assustadora e macabra da televisão: a Família Addams. Sua fachada gótica tomada pela pátina do tempo chama a atenção de quem ali passa pela semelhança com a casa oficial dos inesquecíveis Gomez e Mortícia Addams, personagens criados por Charles Addams. O palacete detentor de cinco quartos e opulentas lareiras de mármore fica em Sidney, na Austrália, e está à venda por pouco mais de 3 milhões de dólares.
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9. Mansão na rua Sleepy Hollow

Em 1929, o banqueiro William S. Lambie escolheu como endereço da sua casa uma rua que envolve um dos contos mais macabros da literatura. A via conhecida como Sleepy Hollow, em Nova York, foi eternizada pelo clássico livro The Legend of Sleepy Hollow (em português, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça), do autor Washington Irving. O conto, que foi mais tarde adaptado para o cinema por Tim Burton, narra a história de um cavaleiro decapitado que levanta da cova todas as noites e vaga pelas ruas em busca de sua cabeça. Com 16 acres, a residência erguida próxima ao rio Hudson está a venda por 9,8 milhões de dólares. 
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10. Cidade fantasma, no Colorado

Você compraria uma cidade fantasma? Não existem registros de fatos paranormais envolvendo Uptop, no Colorado. O local ganhou tal título pela simples ausência de almas vivas. O vazio do endereço histórico, fundado em 1870 durante a construção da primeira linha de trem do estado, não assustou duas irmãs de Boston, que compraram e restauraram toda a propriedade em 2000. Agora, quem quiser, pode ser o prefeito dos 250 acres por 2 milhões de dólares. 

Via Top Ten Real Estate Deals

A obra de arquitetos brasileiros como Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Paulo Mendes da Rocha foi a principal referência para o projeto de uma casa erguida com concreto e pedra na cidade de Melbourne, na Austrália.

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Admirador das formas audaciosas e das superfícies cruas, ambas características da arquitetura modernista, o proprietário da residência pediu ao escritório de Matt Gibson que aproveitasse livremente esses elementos. O resultado é um lar desenhado especialmente para revelar uma sequência de espaços que mantêm forte conexão com a paisagem externa.

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Concreto e pedra, principais elementos utilizados do lado de fora, se aliam à madeira natural empregada no interior da propriedade. As texturas poderosas de tais materiais propõem um contraponto poético à leveza do aço e do vidro, elementos presentes nas amplas janelas do primeiro andar e nas portas do térreo que guiam até a piscina e o jardim.

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Linhas horizontais e verticais se conectam ao longo dos ambientes, amplos e arejados, aumentando a sensação de volume e ressaltando suas formas geométricas sutis. Já as extensões de gesso branco se intercalam com madeira, vidro e concreto, compondo o pano de fundo ideal para os móveis assinados e as obras de arte do proprietário.

Outra boa sacada de Matt Gibson foi brincar com diferentes alturas do pé-direito. A entrada compacta logo revela ao visitante a ampla área do living, cercada por uma parede de vidro de 16 metros que funciona como uma moldura para a paisagem do lado de fora. Quase todos os cômodos, aliás, têm conexão com a área externa – uma característica que, além de ventilação de sobra, garante charme extra à morada australiana.

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A Pissani Massas Gourmet, do chef uruguaio Carlos Pissani, tem mais de cem anos de tradição. A prática de fazer uma massa de ravióli muito leve e com recheios incríveis iniciou-se na cozinha de sua bisavó, na Itália. Além de serem preparadas em inúmeros sabores incríveis, como chocolate, vinho, queijo negro e brie com mel, elas são feitas de forma tradicional, sem corantes ou conservantes. Casa Vogue foi conferir a receita da flor de chocolate recheada com chocolate branco e frutas vermelhas. Clique no play e aprenda! 
 

Ingredientes para a massa

• 300 g de farinha de trigo
• 150 g de chocolate em pó
• 2 ovos
• 2 colheres cheias de açúcar
• Água

Ingredientes para o recheio

• 300 g de chocolate branco picado fino
• 70 g de amoras (podem ser congeladas)

Modo de preparo da massa

• Coloque a farinha de trigo e o chocolate em pó em um bowl
• Adicione os ovos, misture lentamente adicionando a quantidade de água necessária até dar o ponto
• Deixe a massa repousar por alguns minutos

Modo de preparo do recheio

• Pique o chocolate branco e as amoras. Misture e reserve

Montagem dos raviólis

• Coloque um pouco de farinha de trigo sobre a mesa
• Estique a massa com a ajuda de um cilindro ou rolo de macarrão
• Corte a massa em forma de flor com a ajuda de um cortador
• Coloque o recheio sobre a massa cortada. Coloque uma tampa de massa sobre cada ravióli recheado
• Por último, feche os raviólis com os dedos fazendo pressão nas bordas

Para cozinhar a massa

• Em uma frigideira grande, coloque um dedo de água e 2 colheres de açúcar
• Espere a água ferver, coloque a massa e cozinhe por alguns minutos. Escorra a massa
• Sirva com uma calda doce ou uma bola de sorvete de creme

A luz que incide nas fachadas modernistas mundo afora é tema de uma série de pinturas do artista plástico Hildebrando de Castro. O trabalho do pernambucano radicado na capital paulista poderá ser visto a partir desta quinta (3/9) na galeria Oscar Cruz, em São Paulo, e ficará em exposição até o dia 24 de outubro.

A fotografia foi o ponto de partida para as pinturas em tinta acrílica sobre tela que compõem a mostra Arquitetura da Luz. “As fotos funcionam como croquis. Elas são o estudo para se chegar até as obras”, conta Castro, que costuma, durante suas viagens pelo mundo, registrar com a câmera do celular as cenas que se tornarão arte.

Nas telas de Hildebrando de Castro estão retratadas fachadas de importantes edifícios modernistas de diversas cidades do mundo, como o Unité D'Habitation, projetado pelo arquiteto suíço Le Corbusier, em Berlim, ou uma visão interna do pavilhão da Bienal, de Oscar Niemeyer, em São Paulo.

“A pintura das janelas tem uma conversa com a geometria abstrata, o construtivismo e suas vertentes”, explica o artista plástico à Casa Vogue. “Algumas parecem composição geométrica, mas tudo vem da arquitetura.”

Muito além da representação figurativa das lâminas de brise-soleil e do jogo de luz e sombra provocado pelo sol ao incidir sobre elementos estruturais arquitetônicos, chamam atenção nas obras do artista as ricas variações cromáticas causadas pela iluminação.

Nos próximos meses, o foco do trabalho de Hildebrando de Castro vai ser o Oriente. “Estou bastante interessado na arquitetura moderna que está surgindo em Dubai, na China e no Japão”, diz o artista, que está de malas prontas para uma viagem à Ásia.

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Arquitetura da Luz, de Hildebrando de Castro
Data: até 24 de outubro
Local: Galeria Oscar Cruz
Endereço: Rua Clodomiro Amazonas, 526/528, Itaim Bibi, tel.: (11) 3167-0833. Ter. a sex., 11h/19h; sáb., 11h/17h

Para trabalhar com qualidade, é necessário um ambiente que contribua para a concentração e o foco – mas que não permita o escape da criatividade. O escritório da foto, criado pela Cremme, é o conjunto dessas virtudes e sumariza a frase "menos é mais". A mesa e a cadeira, ambas de madeira e com design clean, estão sobre o piso de parquet do mesmo tom. Os nichos do mesmo material, que podem ser vazados ou fechados, mantém a organização do espaço de forma alternativa, deixando de lado as tradicionais estantes e armários. Vasos e objetos decorativos, como o balde metalizado, as telas em branco apoiadas na parede e as câmeras fotográficas vintage, dão o toque artsy perfeito. Uma almofada alva contribui para o conforto da composição. Quem não quer trabalhar assim?

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Aviõezinhos de metal, balões de madeira, luminárias gigantes e até uma vaca em um balanço pendurado no teto compõem o décor propositalmente exagerado do La Cabrera, restaurante argentino que abriu recentemente sua primeira filial no Brasil. A nova casa de carnes, que fica no BarraShopping, no Rio de Janeiro, tem projeto assinado por Ricardo Campos, da Santa Irreverência Arquitetura e Construção. O arquiteto tem no portfólio outros projetos para grandes restaurantes, como os da rede Alessandro & Frederico e Camarada Camarão, além de lojas como Animale, Reserva e A.Brand.

A filial carioca, que ocupa uma área de 505 m² com pé-direito alto, foi desenhada para fazer com que o cliente se sinta na Argentina. No entanto, algumas adaptações foram feitas levando em conta o estilo de vida do carioca, que não dispensa um happy hour. A área do bar, por exemplo, recebeu atenção especial, assim como a varanda.

“O shopping tem um cenário muito agradável, com paisagismo, luz e brisa, por isso pensamos em aproveitar o espaço da melhor maneira”, diz Ricardo Campos.

“A varanda acabou se tornando um lugar de encontro no fim do dia, mas sem nenhuma pretensão. O desafio era unir a identidade do restaurante argentino com a pegada arrojada que é a nossa marca", completa o arquiteto.

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As peças de antiquário foram garimpadas pela equipe de arquitetos especialmente para compor os ambientes do restaurante. A filial carioca também importou a ideia de decorar as paredes com pratos desenhados pelos clientes. No restaurante do BarraShopping os pratos exibem pinturas de hotspots da cidade, como o Pão de Açucar e o Cristo Redentor.

O antigo piso de madeira foi aproveitado com aplicação de ladrilho hidráulico preto e branco na parte central da casa, e a parede de tijolos recebeu um tratamento para ficar ainda mais rústica. Já o teto de gesso foi pintado de preto. “Essa estrutura, a decoração e o mobiliário transformaram o La Cabrera Rio numa casa única. Ah, e ainda temos uma vaca num balanço no teto!”, diz Campos.

A adega, toda envidraçada, tem dois andares e ocupa o centro do ambiente principal, tornando-se uma das estrelas do local. “Foi a maior intervenção estrutural”, conta o arquiteto. “Nós entendemos que, além da carne, o vinho é o principal item da mesa e deveria ter um espaço de destaque. Mesmo porque são muitos rótulos para consumidores com muita litragem (risos).”

O arquiteto Ricardo Campos, do escritório Santa Irreverência

Pratos versáteis, fáceis de preparar e absolutamente deliciosos sempre fazem muito sucesso aqui no Vamos Receber. A Quiche Lorraine à Blumenau, cuja receita compartilharemos com vocês hoje, é exatamente assim e ainda vai além.

Ao adicionar massa folhada pronta a esta receita, nossa querida chef Bruna Leite, da Gourmandisme, simplificou – e muito – a vida de quem adora quiche, mas não tem tempo – ou disposição – para preparar a massa. Do cardápio do brunch ao jantar, a Quiche Lorraine à Blumenau cai muito bem, seja como prato principal, acompanhada de uma saladinha; seja como complemento de uma refeição mais elaborada.

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Além da massa folhada, nesta receita, Bruna Leite, formada pelo Le Cordon Bleu de Paris e com passagens pelo Noma de Copenhagen e D.O.M. de São Paulo, também introduz a linguiça Blumenau ao tradicional prato da cozinha francesa.

Para quem não conhece, a linguiça Blumenau é um tipo todo especial do embutido – que até já foi declarado patrimônio cultural imaterial do Município Catarinense de Blumenau – com composição e tempero bem característicos, trazidos para o Brasil pelos imigrantes alemães que se estabeleceram naquela região.

O resultado é um prato ainda mais saboroso e que costuma agradar a todos.
Vamos à receita?

Os ingredientes estão abaixo:

Modo de Preparo

1. Aqueça o forno a 180 graus
2. Doure a cebola na manteiga e, em seguida, acrescente a linguiça Blumenau
3. Bata os ovos, o creme de leite, a noz-moscada, o sal, a pimenta e o queijo com um batedor manual
4. Abra a massa em um refratário grande e preencha todos os lados
5. Acrescente a linguiça Blumenau sobre a massa e depois cubra com o líquido preparado no item 3 acima
6. Asse por cerca de 40 minutos

Vale testar a receita no final de semana, viu? Nós recomendamos!
Um beijo!

Esta seleção foca a cor que, no espectro solar, ocupa a área entre o verde e o violeta - ou, de forma mais direta, o amado azul! Um dos tons predominantes no nosso habitat natural – presente no infinito do céu e do mar – ele é requisitado também para decorar os mais variados tipos de ambientes. E, por transmitir tranquilidade, cai muito bem em dormitórios, onde descanso é palavra de ordem. Pensando nisso, listamos 20 quartos inspiradores, nos mais variados estilos, marcados pelo tom. Inspire-se!

E mais! Para ler a matéria completa sobre o projeto de cada um dos ambientes, basta clicar na imagem ou no título. 

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Nesta suíte do hotel 25 hours, em Zurique, na Suíça, a equipe do arquiteto Alfredo Häberli apostou na contraposição de tons marcantes e no efeito geométrico. Juntos, o azul, presente na parede da cabeceira, e o amarelo, usado nos tecidos e em detalhes dos móveis, resultam em uma composição improvável. O tapete e a cortina metade preta e metade amarela reforçam os ares contemporâneos. De acordo com os profissionais, a ideia era representar o sorriso da cidade.
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Com 20 m², o espaço projetado pela designer de interiores Andrezza Alencar foi pensado para um casal que ama o litoral e viaja todos os fins de semana para sua casa de praia, sem abrir mão do conforto. Basta cruzar a porta para sentir o clima praiano. O azul marinho aparece em diferentes versões: na forma de tecidos lisos, de estampas florais, no clássico navy (na parede atrás da cabeceira) e, por fim, no tapete geométrico.  “A ideia veio da vontade de realizar um projeto alegre, que remete aos tons do mar”, diz Andrezza Alencar.
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A pintura da parede é marcada por suave degradê em tons de azul, responsável por imprimir personalidade no espaço. Ela serve como base do restante das escolhas, que seguiram a atmosfera serena e elegante sugerida pelo pano de fundo. O mobiliário de madeira clara e linhas retas faz um jogo de tonalidades com o piso escuro em espinha de peixe. Por fim, os quadros são responsáveis por pontuar tons quentes.
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A reforma desta casa de campo equilibrou a arquitetura de estilo rústico e country com elementos contemporâneos. Entre as novidades, está o tom de azul acinzentado, requisitado para cobrir a antiga parede de madeira, e o ventilador e as luminárias de metal dourado envelhecido, que atualizam o estilo campestre sem obscurecer sua essência.  

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Quem entra na Casa Nicol, localizada no estado norte-americano do Missouri, se surpreende ao saber que tal construção, com arquitetura tão irreverente, foi idealizada no ano de 1964, pelo arquiteto Bruce Goff. O novo dono, encantado pelo clima hi-tech e pela geometria excêntrica da morada, decidiu adicionar ali um pouco de cor. No quarto do seu filho, a claraboia e os vidros triangulares, que cumprem a função de janelas, permitem que a luz natural ressalte ainda mais o tom de azul eleito para revestir todas as paredes.
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Nesta residência histórica, poucos elementos foram capazes de imprimir charme no dormitório. O morador, que já podia fitar um pouco do céu através da claraboia, optou por reproduzir ali dentro o que via. A solução prática e eficiente, capaz de transformar a atmosfera, foi cobrir, com um tom de azul escuro, a parede onde a cama está apoiada e, nela, distribuir pequenos pontos brancos, que fazem as vezes das estrelas.

CONFIRA: Berço mágico para o bebê
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No seu projeto para a cobertura de um casal latino-americano no Upper West Side, em Manhattan, o designer de interiores Christopher Coleman apostou em um esquema cromático ousado. A suíte principal é marcada pelo azul Klein, usado nos painéis de vidro que cobrem as paredes, na roupa de cama e na poltrona. O branco vem para suavizar a vibração do tom. 
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A designer de interiores Christina Karras assina o projeto do seu próprio lar, em Los Angeles. “A atmosfera mistura a boemia californiana com a alma do gênero glam rock”, declara ela, sobre o estilo impresso ali. No quarto da sua filha adolescente, o tom de turquesa é responsável por trazer leveza jovem ao ambiente. Protagonista, ele foi usado para cobrir paredes, armário e até mesmo as esquadrias da janela.
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Crianças estão sempre rodeadas de amigos e priminhos e, quando eles vêm visitar a casa e passar alguns dias, a festa é garantida. Por isso, na hora de criar um espaço infantil, vale apostar em espaços versáteis, capazes de se transformar para receber mais gente. Neste quarto, os quatro colchões foram revestidos com uma bela cadência de azuis, mesclados com tons neutros, no caso, bege e branco. A cor reaparece na parede escura, que recebe também o adesivo de dinossauro e as letras artesanais.
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A designer de interiores Fanny Abbes, do estúdio norte-americano The New Design Project, compôs uma paleta cromática inspiradora durante a reforma deste dúplex no bairro nova-iorquino de Chelsea. Sua intenção era que as cores imprimissem ali sofisticação e simplicidade. O estilo da suíte principal comprova que o desejo foi concretizado. O espaço equilibra, de forma intensa, diferentes versões de azul: na cortina, na roupa de cama, nas paredes, nos objetos e até mesmo na fotografia noturna exposta.
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A arquiteta Gorete Colaço criou este dormitório para a Mostra Casa Real, inspirada na forma de morar dos barões do café, na época do Brasil Imperial. O quarto foi pensado para um homem calmo, amável e conciliador. Com essa intenção, o uso do azul fez todo o sentido. Uma das estampas mais nobres da época, a Toile du Jouy, foi eleita para cobrir as paredes do ambiente, na versão azul. De acordo com a profissional, o papel de parede remete a cenas da charmosa e pacata vida no campo, enquanto o dourado de alguns itens reforça a sensação de opulência.
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O quarto criado pelo designer Jo Atkins Hughes, em sua casa londrina, resgata, através dos móveis, a estética vintage que reinou entre dos anos 1920 até 1960. Ali, duas poltronas e uma mesa, ambos de formas orgânicas, se unem à cama de linhas retas para reforçar tal estilo. A paleta de cores ousada, que mistura tons escuros a outros vibrantes, chega para dar um sopro de contemporaneidade ao espaço. A ousadia fica por conta dos estofados amarelos e do armário, coberto com um azul enérgico.  
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Inspirado pela atmosfera da Belle Époque e pelo antigo funcionamento do edifício, que na época abrigava um requisitado bordel, o designer de interiores Jacques Garcia projetou o hotel Maison Souquet, recém-inaugurado, em Paris. A suíte da foto, uma das mais exclusivas do local, esbanja um mix provocante de texturas e sensações, e comprova que o azul também pode ser usado para compor clima intenso.
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"Menos é mais" poderia ser o lema da decoração do quarto acima. Nele, todas as peças de elegantes linhas retas são feitas de madeira escura, combinando com o piso de tacos e contrastando com o branco das paredes. Para trazer um sopro de cor, um calmo tom de azul claro tinge os travesseiros e parte da roupa de cama. Na parede lateral, a mesma tonalidade aparece de forma um pouco mais vibrante, na pintura.
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O estúdio italiano Nomade Architettura recebeu a tarefa de renovar completamente uma cobertura, localizada na cidade de Cannes, e os clientes deixaram claro que nenhuma mudança estrutural deveria ser feita ali. A solução foi apostar em novos móveis, revestimentos e, claro, cores! A vista para o oceano inspirou a paleta do dormitório, que ganhou ares marítimos graças à elegante tapeçaria azul geométrica, aplicada em uma das paredes, que faz as vezes de uma elegante cabeceira.
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Contratado para reformar a casa de praia de uma família em Cha-Am, na Tailândia, o escritório de arquitetura Onion apostou em um novo layout contemporâneo. No quarto das crianças, a descontração está na pintura da parede, além do formato das camas. A marcenaria deu luz a uma espécie de casulo que abriga uma cama e serve também de base para outra, acessada por meio de duas pequenas escadas. Para deixar o ambiente alegre, a solução simples foi colorir a estrutura com turquesa.
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“Gosto de casas onde tudo é coordenado: com ambientes harmônicos e elementos estudados sob medida. O que me diverte são as intervenções específicas.” O ambiente da foto, assinado pelo designer de interiores Pietro Russo, é uma prova material da afirmação acima. Localizado em um edifício milanês dos anos 1920, o quarto foi elegantemente renovado por ele. Sua obra tratou de combinar o azul turquesa dos tecidos que revestem os armários com o cobre, presente nos detalhes do móvel em questão e na luminária escultórica.
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As paredes predominantemente brancas deste quarto infantil destacam ainda mais os elementos que marcam o perfil do morador. Pouco a pouco, foram eleitos os diferentes móveis, objetos e brinquedos que configuram a cartela de azuis e verdes, responsável por trazer vida ao ambiente. O azul reaparece em um revestimento usado de forma sutil: a faixa de papel de parede aplicada atrás do berço, e nas bandeirolas divertidas.
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Ao receber a missão de criar ambientes confortáveis e elegantes para essa casa localizada na Praia Rasa, em Búzios, o desafio da designer Solange Medina foi garantir, a cada canto da construção de 2 mil m² de área, uma atmosfera de aconchego e acolhimento. Na suíte máster, o azul esverdeado traz vida à paleta neutra e clara. Ele foi usado nos tecidos do dossel e na roupa de cama estampada com flores típicas havaianas. Uma solução prática e expressiva.
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Neste quarto, uma verdadeira revolução cromática transformou a rusticidade das paredes. A pintura azul marinho deu a elas um ar de sofisticação despojada que, em parceria com os elementos navy do décor e as plantas, remete imediatamente a destinos paradisíacos. Praia na selva de concreto? Sim, senhor!

Xavier Veilhan, no ateliê de Artur Lescher

Era uma manhã de domingo quando fui até a Vila Leopoldina para conversar com o artista francês Xavier Veilhan que trabalhava (intensamente), preparando sua primeira individual no Brasil: Horizonte verde, na galeria Nara Roesler. Um dos artistas mais cotados de seu país, Veilhan é simpático, generoso e – o mais importante – um homem apaixonado por arte, arquitetura e música. 

Principal instalação da mostra Horizonte verde, na galeria Nara Roesler

Ele é conhecido pelas formas facetadas e pela série de intervenções chamadas Architectones, que acaba de virar um belo livro lançado no MOCA (Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles). A ideia? Ocupar prédios modernistas com suas esculturas, móbiles e instalações radiais. Ou seja: estabelecer um diálogo com projetos e os ideais de nomes como Mies van der Rohe, Pierre Koenig, Richard Neutra, Le Corbusier, Konstantin Melnikov e John Lautner.

Vista do ateliê de Lescher, ocupado por Veilhan pouco antes da abertura de sua primeira individual no Brasil

Apesar de já ter feito esculturas de arquitetos famosos, como Jean Nouvel, Norman Foster e Tadao Ando e de personalidades do mundo musical como Brian Eno, Pharrell Williams e a dupla do Daft Punk, as figuras apresentadas em São Paulo foram criadas a partir de pessoas mais próximas: os atores do seu filme Vent Moderne ou os dançarinos da performance Systema Occam ou até um dos assistentes de Paris.  

Algumas obras expostas na Nara Roesler: Figure (Tony) e, ao fundo, Vent Moderne nº 1

Por aqui ele apresenta, ainda, uma bela instalação, com litografias em diferentes tons de verde, e seus famosos móbiles. Já na Trio Bienal, bienal de esculturas que abre este mês no Rio de Janeiro, ele montará mais uma versão de Les Rayon –  instalações compostas por fios radiais. 

Veja, a seguir, uma parte da nossa conversa, realizada no ateliê do Arthur Lescher, que gentilmente cedeu seu espaço para o colega de galeria preparar a individual da Nara Roesler.  

Veilhan disse que as toras de madeira usadas para a instalação de Horizonte verde são certificadas

Um dos seus trabalhos mais recentes é o filme Vent Moderne, feito em uma casa dos anos 1920. Ele seria uma espécie de evolução da série Architectones?
Sim. Acabamos de finalizá-lo e estou muito feliz, pois ele acaba de participar de um festival de cinema super popular e easygoing na França [Cinema en plein Air de la Villette] e é isso que eu busco: não quero que a minhas obras sejam inatingíveis para aqueles que não têm um background ou estudam artes plásticas.  É claro que existe uma complexidade no trabalho, mas ela está em camadas e não impede que pessoas tenham acesso às obras em diferentes níveis 

Posso dizer que é sim uma espécie continuação da série Architectones. Depois de fazer instalações em vários prédios modernistas pelo mundo, um amigo falou que estava no comando de uma bela casa dos anos 1920 assinada por Robert Mallet-Stevens. O espaço acabou de ser restaurado e aberto ao público e, por isso, ele me chamou para fazer uma exposição. Comecei a pesquisar sobre Mallet-Stevens e descobri que ele começou a carreira fazendo cenários de cinema. Então, resolvi gravar em três prédios assinados por ele. O filme é sobre mover-se de um lugar para o outro. Eu queria trazer uma experiência da juventude de volta: sabe quando você dirigia de uma festa para outra? A festa não era a parte mais especial e sim o próprio caminho! Eu diria que o filme é um “Road Movie arquitetônico”. 

O artista francês ficou conhecido pelas formas facetadas como as da escultura Tony, uma das obras da exposição Horizonte verde

E porque você se interessa tanto pela arquitetura modernista?
Acho que é o interesse pela arquitetura bastante natural. Você olha para os prédios ou uma revista como a Casa Vogue e se projeta nos espaços. E isso acontece desde criança: afinal, todos nós já construímos cabanas na sala. No final das contas, estamos todos pensando sobre qual seria o “lugar ideal para viver” e o modernismo é, nesse sentido, uma conquista que nós perdemos. Os prédios de hoje são influenciados pelos modernistas, mas não preservamos a boa parte deles! (risos)  

Apesar de fazer modelos e maquetes de suas peças, o artista não colocava “a mão na massa” há 15 anos. Para a exposição no Brasil, no entanto, resolveu fazer as bases para as esculturas que formam um horizonte na galeria

Estou mais interessado na qualidade de vida. Tive a sorte de viver na casa do Richard Neutra e é apenas fantástico. Ela foi construída há quase 100 anos e a qualidade de tudo é muito melhor do que a minha casa em Paris. Hoje temos tecnologias muito mais avançadas, mas elas são usadas apenas para a arquitetura espetacular... E no final as pessoas não vivem bem. Este galpão do Arthur Lescher, por exemplo, é muito bonito e simples. 

Cena do filme Vent Moderne, obra mais recente de Veilhan

Outra cena de Vent Moderne, que foi filmado em três espaços desenhados por Robert Mallet-Stevens

Você fez instalações em lugares maravilhosos para a série Architectones. Qual foi o mais especial?
Acho que foi Case Study House n°21 de Pierre Koenig, pois era o mais radical e minimalista. Fizemos uma espécie de performance, mas não para ser vista e sim fotografada. Primeiro passamos 24 horas limpando a casa e tirando todos os elementos colocados depois da construção. Foi como uma limpeza de pele... Ela ficou linda!  Joshua White, o fotógrafo com quem trabalhei, registrou a casa até de noite, quando tomamos vinho e recebemos cerca de 50 amigos.

E por falar em performance...Você pode me explicar o conceito de Systema Occam apresentado no Mamo [museu comandado por Ora Ito na cité radieuse de Le Corbusier]?
É uma obra muito radical e um pouco difícil de ser assimilada, mas surpreendentemente nós já a apresentamos 15 vezes! Gosto de Hip Hop e R&B, mas também gosto de música clássica e minimalista. Um dia descobri e me apaixonei pelas composições de Eliane Radigue, mas sua música é tão radical que você não pode apenas escutar um CD. É preciso vê-la ao vivo para entender sua beleza. Então, elaborei uma peça para apresentar sua música com pequenos gestos diários do ateliê. Foi uma das experiências na qual eu envolvi todas as minhas paixões: arte, arquitetura e música.

E este envolvimento com a música dela foi como um preview para a série de esculturas feitas a partir dos produtores musicais, certo? Aliás, quando estivemos em seu ateliê, você esperava a respostas de personagens do mundo musical que você queria escanear para fazer suas esculturas. Como foi esse processo?
Isso. Foi um começo para a série Producers apresentada na Galerie Perrotin em março deste ano. Pude conhecer o Brian Eno, Quincy Jones, Rick Rubin, entre outros grandes produtores e me diverti bastante. Fiquei impressionado, pois muitos aceitaram participar do projeto. Acho que eles ficaram lisonjeados porque geralmente ficam na sobra do mercado musical. Mas a verdade é que eles têm uma influência forte na cultura popular e muitos músicos não seriam nada sem eles.  É interessante pesquisar quem produziu o que e perceber que o estilo de cada produtor está bastante presente na musica daqueles que estão aparecendo para o público!  

Série Architectones: instalação no pavilhão alemão desenhado por Mies van der Rohe para a Feira Mundial de 1929 em Barcelona

Na série Les Architectes você fez estátuas de arquitetos contemporâneos com Jean Nouvel e Norman Foster e Tadao Ando. Você pretende continuar esta série? Já pensou em fazer algum brasileiro?
Eu adoraria fazer o Burle Marx, o Oscar Niemeyer e da Lina Bo Bardi. Mas o problema é que eu preciso de pessoas vivas para escanear! Esta limitação é também bastante interessante, pois eu preciso necessariamente conhecer os arquitetos da série. Por enquanto não vou fazer mais nenhum arquiteto, mas tenho outros projetos que envolvem arquitetura. Um será sobre o Luis Barragan, pois fiquei bastante fascinado com o seu estúdio na Cidade México. O outro será na Villa Malaparte, em Capri, idealizada por Adalberto Libera. 

E Brasília?
Eu adoraria fazer uma exposição lá. Gosto da relação dos prédios com a paisagem –você pode estar dentro e fora ao mesmo tempo – da ideia do privado que também pertence à rua: os restaurantes e lojas, por exemplo, são cubos fechados apenas por cortinas. 

Série Architectones: uma das obras que o francês expôs na casa do Richard Neutra em Los Angeles

E os móbiles? Fale um pouco sobre esta paixão?
O móbile é uma das poucas coisas que podem ser feitas em grande escala sem ficar opressivo. Eu sempre gosto de brincar: É impossível fazer um móbile fascista. 
Gosto da ideia de interação deles com o ambiente: você pode definir a estrutura do objeto, mas ele se transforma. Eles têm vida! Todo objeto de arte pertence a um contexto (parte dele é controlada pelo artista e a outra parte depende do que acontece no entorno), mas no caso dos móbiles a interação é física. 

Também acho interessante pensar no fato dele ser um objeto que já existia antes de ser colocado na história da arte. É claro que você pensa no Calder quando vê um móbile, mas ele já existia antes. O Calder só o introduziu ao mundo da arte transformando-o em objetos sublimes. Mas para mim o móbile é um gênero assim como o retrato ou a paisagem. 

Horizonte verde
Data: até 26 de setembro de 2015
Horário: De segunda a sexta 10h às 19h e sábados de 10h às 17h
Local: Galeria Nara Roesler
Endereço: Avenida Europa, 655 - São Paulo, SP  

Série Architectones: foto da performance feita na Case Study House n°21 idealizada por Pierre Koenig em Los Angeles

Série Architectones: uma das esculturas facetadas na Sheats Goldstein Residence, desenhada por John Edward Lautner, em Los Angeles

Série Architectones: outra instalação que dialoga com a arquitetura da Sheats Goldstein Residence

Performance Systema Occam feita em 2013 no Mamo – museu comandado por Ora Ito na cité radieuse de Le Corbusier

O poderoso acervo de design que dá vida a esta sala de estar pode ser explicado pelo nome de sua proprietária: Patrícia Moroso. Como se não bastasse viver em um lar cujos espaços foram criados por Patrícia Urquiola, a dona da marca Moroso usou peças cheias de personalidade no living de pé direito duplo. O segredo para comportar tal profusão visual está nos contrastes. Um mix de tapetes rapé de tons escuros servem como pano de fundo de um outro modelo geométrico, com degradês de azul e marrom. Tais desenhos se repetem, trazendo preto, amarelo e salmão às mesas laterais e de centro da coleção M.a.s.s.a.s. Os dois sofás Gentry aparecem em diferentes versões: com doçura do rosa-pastel e, o outro, revestido com um tecido texturizado negro. Como se tudo isso não fosse o suficiente, luz natural abundante entra pelas portas de vidro, deixando o ambiente ainda mais energético.

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Por volta de 1878, surgia, no Paraná, o saboroso pão no bafo. O preparo, que faz parte da tradição dos russos-alemães, consiste em um pão fermentado e cozido no vapor de um molho que leva carne de porco e repolho. Mais de um século depois, a receita acaba de ganhar o título de Patrimônio Imaterial da cidade de Palmeira.

A chef Rosane Radecki de Oliveira, do Restaurante Girassol, defende o preparo como um dos grandes símbolos da gastronomia paranaense e acredita em sua popularização após o reconhecimento. "Comida é cultura, e isso está cada vez mais evidente no Brasil. Com esse título, a cidade de Palmeira demonstra o carinho pelas suas raízes e pelas histórias de seu povo", conta ela. Confira o passo a passo ensinado por ela e mãos na massa! 

Tempo de preparo: 2h30
Rendimento: 8 porções

Ingredientes para o refogado

• 3 kg de costelinha de porco cortada em pedaços pequenos
• 1 kg de costelinha de porco defumada
• 150 g de bacon em cubos
• 1 cebola picada
• 3 dentes de alho picados
• 1 talo de salsão picado
• 1 cenoura picada
• 1 alho poró picado
• 1 pimenta dedo de moça picada
• 1 tomate maduro sem pele e sem sementes picado 
• Cerveja escura (o quanto for necessário para refogar)
• Sal a gosto
• 1 repolho cortado em tiras

Ingredientes para o pão

• 1 kg de farinha de trigo
• 1 colher (de sopa) de açúcar
• 1 colher (de sopa) de sal
• 2 ovos batidos
• ½ xícara de óleo de milho
• 1 colher de sopa de banha de porco
• ½ litro de água filtrada morna
• 60 g de fermento biológico

Modo de preparo do pão

• Misture o fermento com parte da água morna e o açúcar
• Coloque a farinha em uma bacia grande, acrescente os ovos, a banha e o restante da água
• Misture tudo com as mãos, acrescente o fermento preparado com a água e o açúcar, sove e só então adicione o sal
• Continue sovando até obter uma mistura lisa e homogênea. Junte mais farinha ou água, caso seja necessário para que a massa fique lisa, homogênea e que forme pequenas bolhas
• Deixe a massa crescer coberta com um pano úmido até dobrar de volume
• Torne a sovar e forme bolinhas do tamanho de bolas de tênis e deixe crescendo por mais meia hora

Modo de preparo do refogado

• Em uma panela de ferro, doure as carnes com o bacon, acrescente a cebola, alho, salsão, alho-poró, a cenoura, a pimenta e refogue por alguns minutos
• Acrescente a cerveja e deixe cozinhar por 5 minutos. Tempere com sal a gosto. Adicione água até cobrir a carne. Coloque o repolho por cima, sem misturar
• Arrume as bolinhas de massa de pão em toda a superfície. Feche a panela, abaixe o fogo e cozinhe por 40 minutos

Instalado em um arranha-céu recém-construído no Upper East Side de Nova York, este apartamento de 232 m² estava cru, como uma tela em branco, pronta para receber a arte do arquiteto e designer de interiores norte-americano Campion Platt. O briefing entregue pelo proprietário pedia um número considerável de armários, uma melhor integração entre a sala e a cozinha e um home office flexível, que pudesse ser transformado em quarto de hóspedes quando necessário. 

Para o cômodo abaixo, que serve como quarto e escritório, Campion desenhou uma mesa conectada à estante e elegeu também sofá e tecidos da sua linha Crystaline. A aposta foi em cores sóbrias, mais especificamente em tons de azul, cinza e marrom escuro.  

O espaço do home theater segue a mesma proposta. Ali, além dos painéis de ébano, os tecidos e o mobiliário criam a sensação de acolhimento. Destaque para a daybed, ao lado da janela, e para os tecidos da linha de Campion: ele cobriu toda a parede, à direita, com uma versão lisa, e, sobre ela, trabalhou um outro modelo com padronagem geométria de forma a dar luz a um quadro. 

Entre as mudanças no layout, o arquiteto destaca a remoção das antigas paredes. “Retiramos algumas divisórias pré-existentes e substituímos pelo novo projeto de marcenaria, feito principalmente com painéis de ébano no tom chocolate escuro”, revela Campion. No living (foto abaixo), o arquiteto usou sofás modulares customizáveis para ter mais liberdade. Ainda no mesmo ambiente, a extremidade esquerda do painel de madeira camufla a porta de acesso à cozinha. 

Eleita como o principal material da obra, nas palavras do próprio projetista, a madeira foi usada para criar uma base elegante e acolhedora, que recebe os outros elementos da decoração. A espécie escura aparece nos ambientes sociais, enquanto uma versão mais clara veste a suíte principal. Neste ambiente, o arquiteto criou um painel de cabeceira com tecidos da sua linha própria, combinados com a roupa de cama. A marcenaria suave e a ampla iluminação destacam elegantemente os tons de roxo eleitos. 

"A paleta de cores revela um forte contraste de texturas e acabamentos. Superfícies polidas se misturam, por exemplo, com outras cobertas com tecidos ou carpetes. Independentemente se o sol está brilhando ou se a noite chegou, o apartamento tem agora uma personalidade forte", conclui o arquiteto. 

Quando Sarah Stacey criou a sala de jantar da foto, sua missão era instaurar um clima praiano e contemporâneo ao mesmo tempo. Para atingir tal meta, a designer de interiores usou peças de pesos e materiais diferentes, em um sofisticado contraste visual. Enquanto a robusta mesa de madeira evoca o espírito rústico típico das casas de praia, cadeiras leves e coloridas – em sintonia com o lustre geométrico – trazem a estética dos tempos de hoje. Sobre o móvel principal, o arranjo de apenas uma folhagem e alguns vidros com líquidos coloridos finalizam o estilo da decoração: o mood é tropical, atual e corajoso! 

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Um apartamento no topo de um dos edifícios mais luxuosos de Dallas (EUA) - o Museum Tower, no famoso Arts District - foi totalmente remodelado para dar lugar aos desejos de sua única dona, uma mulher solteira com gosto pelo requinte.

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Acionada para dar nova vida à residência, a designer de interiores Laura Lee Clark não mediu esforços para transformar completamente o espaço e criar um projeto que refletisse a personalidade dócil e ao mesmo tempo cheia de energia da proprietária.

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Uma das primeiras providências foi substituir os tons neutros que reinavam em todos os ambientes por uma paleta de cores em que o branco serve como base para o rosa, o verde e o azul em variações delicadas, evocando uma aura feminina e acolhedora.

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A designer americana também cuidou para que houvesse uma redistribuição mais harmoniosa dos cômodos - uma sala de estar e jantar, duas suítes e uma cozinha –, já que as divisões originais, segundo Clark, eram “pouco interessantes”.

Com o novo layout, peças de design moderno, como as cadeiras de Jessica Charles e os arrojados lustres Nymph, da Koket, dão boas-vindas a quem entra no apartamento. O olhar do visitante também é logo atraído para as obras de arte adquiridas pela proprietária em suas viagens a Nova York.

A cozinha também recebeu o toque elegante da designer americana, que substituiu os tons escuros do antigo projeto pela luminosidade do branco laqueado e dos detalhes de inox.

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O Sálvia – Cozinha de Afeto, em São Paulo, da proprietária Gabriela Semeghini, tem como princípio oferecer comida descomplicada e feita com carinho. O cardápio da casa oferece a legítima comfort food saudável, feita com ingredientes sempre frescos. Instalado em um sobrado de Moema, o restaurante apresenta um ambiente acolhedor e recebe pets e bicicletas. Confira umas das receitas mais pedidas no endereço e mãos a massa! 

Risoto de Linguiça do Restaurante Sálvia

Ingredientes

• 200 g de arroz arbóreo
• 250 ml de caldo de legumes (de preferência caseiro)
• 130 g de lingüiça (de preferência artesanal e com pouca gordura)
• 60 g de queijo parmesão ralado
• 1 colher (de sopa) de manteiga
• ¼ de cebola média picada
• 6 folhas de rúcula
• 1 taça de vinho branco
• Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

• Refogar a cebola com a linguiça. A gordura do embutido já fará o papel da manteiga ou óleo
• Quando a cebola já estiver dourada, adicionar o arroz arbóreo e, em seguida, o vinho branco
• Deixar o arroz criar uma película transparente em volta do grão
• Adicionar uma concha do caldo de legumes e, com uma colher, fazer movimentos circulares pressionando um pouco o arroz. Ir adicionando o caldo conforme seca a mistura
• Ir provando até que o arroz esteja al dente
• Quando chegar neste ponto, adicione manteiga, queijo, sal e pimenta do reino e misture
• Servir imediatamente com o a rúcula. Bom apetite!